Wellington Silva
BNT111: pesquisa da vacina contra o câncer
Nestes tempos sombrios de pandemia do vírus covid-19, de negacionismos e negacionistas, assim como de extremismos de cunho político e religioso, uma grande luz surge no final do túnel, justamente vinda de pesquisadores da conhecida empresa alemã, a BioNTech, grande responsável pelo desenvolvimento de uma das principais vacinas contra o vírus covid-19.
A incrível descoberta, deriva de acurados estudos comparativos, apresentando no final um resultado excepcional de testes experimentais de uma vacina contra um tipo de câncer de pele:
A BNT111!
Na avaliação da cofundadora da BioNTech, Özlem Türeci, o objetivo da vacina “é aproveitar o poder do sistema imunológico contra o câncer e doenças infecciosas”.
Mas, o que é a vacina experimental BNT111?
É uma forte candidata como vacina intravenosa de combate contra o câncer, com capacidade de codificar um conjunto fixo de quatro antígenos específicos do câncer otimizado para a chamada imunogenicidade, entregando como formulação o RNA-lipoplexo. No caso de câncer em estágio avançado, a fórmula da vacina da BioNTech possui uma combinação fixa de antígenos associados a tumores que foram codificados por mRNA. A função da vacina experimental não é uma fórmula preventiva destinada a pessoas saudáveis mas sim um provável escudo protetor a pacientes portadores de melanoma (câncer de pele em estágio III ou IV).
Os ensaios preliminares da vacina já sofreram revisão e aprovação de autoridades regulatórias da Espanha, Alemanha, Itália e Polônia. Reino Unido, Estados Unidos e Austrália viram com bons olhos os resultados apresentados e já demonstraram interesse pela vacina.
Não resta dúvida que esta brilhante descoberta científica, resultante das pesquisas comparativas de combate ao coranavírus, é uma grande benção à humanidade, a todos os povos, as famílias que perderam seus entes queridos ou para o câncer ou para o vírus covid-19.
Que Deus e o Divino Mestre, Fonte Fecunda de Luz, de Felicidade e de Virtude, continue a iluminar a ciência, nossos cientistas, a pesquisa exaustiva, para finalmente chegarmos a resultados maiores em benefício de todos aqueles que realmente precisam.
Rare Paulo Coelho!
Agora tornou-se cultural, na Funarte, envolver Deus em simples questões administrativas!
E então, não mais que de repente, transformaram o tradicional Festival de Jazz do Capão, Chapada Diamantina, na Bahia, em cavalo de batalha de cunho eminentemente político e religioso, negando completamente o apoio financeiro para a realização do conhecido festival.
Motivo dos “capitães” da Funarte:
É que os organizadores do evento declararam que o mesmo será antifascista, pela democracia e contra o preconceito, atitude que desagradou “deveras” a diretoria da Fundação.
Daí eu pergunto:
Não seria o parecer da Funarte uma expressão ou uma declaração eminentemente extremista, ridícula e descabida?
Chega a ser espantoso o fato de cada vez mais o fanatismo político e religioso ampliar raízes para irracionalmente tentar minar a cultura, a boa música, como sempre foi o Festival de Jazz do Capão.
Sinceramente, fico me perguntando o que os tais agentes públicos da Funarte desejam manifestar com o tal ato?
Apenas patrocinar “hinos de louvor” ou “odes” ao materialismo, ao fanatismo, ao extremismo político e religioso, navegando em águas nada cristalinas, mergulhados no lodo da pura ignorância?
“Ah! Cegos guias de cegos”, diria o Divino Mestre!
Mas, o que realmente chamou a atenção da sociedade brasileira e do mundo artístico foi justamente a imediata reação do mundialmente conhecido escritor Paulo Coelho.
Indignado com a situação, Paulo Coelho, autor de vários best-sellers tais como O Alquimista e Diário de um Mago, manifestou nas redes sociais imediato apoio financeiro para a realização do citado Festival, cobrindo assim despesas que os organizadores do evento teriam solicitado a Funarte, tecnicamente embasados na Lei Rouanet.
E então, o escritor e esposa disponibilizaram, como aporte financeiro, através da fundação Coelho & Oiticica (Paulo Coelho & Christina Oiticica), a quantia de R$ 145 mil reais.
Porém, deixou claro uma exigência:
Que o Festival de Jazz do Capão “seja antifascista e pela democracia”.
Mas quem ou qual brasileiro, em sã consciência, discordaria ou não aplaudiria a notável atitude de Paulo Coelho, um grande brasileiro, a Luz que mundialmente enobrece a mentalidade humana, transforma vidas, abre e mostra notáveis caminhos, novas possibilidades, em busca das grandes verdades eternas?
Rare Paulo Coelho!
Parlamentarismo já!
Em 1961, o Brasil momentaneamente vive o sistema parlamentarista. Exatamente neste ano o presidente Jânio Quadros renuncia para dar posse ao seu vive, João Goulart, também popularmente chamado de Jango.
Antes da posse de Jango, por quarenta e oito votos contra seis, o Senado Federal aprova, em segunda rodada de discussão, o sistema parlamentarista, que por sinal durou muito pouco, apenas 17 meses, lamentavelmente sabotado pela radicalização da insensata polarização política da época.
Treze dias após a renúncia de Jânio, João Goulart toma posse no Palácio do Planalto em 7 de setembro de 1961, já em pleno vigor legal a emenda constitucional que instalava o sistema parlamentarista no Brasil.
Ocorre que a tal emenda também previa realização de plebiscito popular, em 1965, para votar sim ou não a respeito do sistema parlamentarista, cenário político antecipado pelo Congresso Nacional, em 1963, a pedido do já aclamado presidente João Goulart.
Com a população desinformada sobre o que realmente é o sistema parlamentarista, sua capacidade de representação política assim como de força majoritária da vontade popular, através de seus representantes legais eleitos, o plebiscito nacional ocorre, e lamentavelmente, o não ao parlamentarismo consegue obter 82% dos votos válidos, favoráveis ao sistema presidencialista.
Em abril de 1993, trinta anos após o plebiscito de 1963, novamente surge a pergunta aos brasileiros:
– Qual o regime político que deveria reger o Brasil?
Parlamentarismo, presidencialismo ou monarquia?
De novo, por desinformação e total falta de esclarecimento público, deu presidencialismo, com 55% dos votos válidos. O parlamentarismo obteve apenas 25% de preferência popular enquanto que o sistema monarquista, somente 10%.
A bem da verdade, e historicamente falando, como forte hipótese óbvia: Caso o sistema parlamentarista tivesse sido mantido, a partir de 1963, ou, mais tardar, a partir de 1993, e devidamente consolidado, muita coisa errada teria sido evitada no Brasil, cenários rapidamente resolvidos através de um simples plebiscito popular, como referendum legis.
Casos como o de Collor de Melo, Dilma Rousseff, Lula e agora, no presente, Bolsonaro, logo seriam resolvidos, e sem muitas “delongas”, isto pela força legal e histórica que o sistema parlamentarista apresenta no mundo, como na França, através de seu sistema bicameral (duas câmaras independentes), ou na Inglaterra, com sua tradicional monarquia parlamentarista, onde a Rainha Elizabeth II exerce a função de Chefe de Estado, sob controle e comunicação com o parlamento e o poder executivo (governo).
Portanto, nunca é tarde ou cedo demais para bradar:
Parlamentarismo já!
Em vias de impedimento
Uma sequência de fatos absurdos, e outros mais estarrecedores, expostos e recentemente comentados na CPI da Pandemia, no Senado Federal, vieram à tona na mídia após acuradas investigações da Polícia Federal e Ministério Público Federal, deixando muitos brasileiros com a velha pergunta, justamente aquela melodia do genial Renato Russo:
“ Que país é este!!!???
Primeiro, o Ministério Público Federal propõe na Justiça ação de improbidade administrativa contra o ex-ministro da Saúde, Eduardo Pazuello. A ação, assinada por oito procuradores da República, lista a gravidade dos atos praticados:
Omissão injustificada para efetivação da compra de vacinas para imunizar a população em 2020; adoção ilegal – e indevida – do chamado “tratamento precoce” como ação determinante de política pública do governo federal contra a pandemia; omissão na ampliação de testes para a população e na não entrega de milhares de kits de testes de PCR, com perda de validade; deflagração de ação deliberada para dificultar o acesso da sociedade a informações vitais sobre a pandemia.
Nesta quinta-feira, a ministra Rosa Weber, do Supremo Tribunal Federal, cobrou posicionamento da Procuradoria Geral da República sobre notícia-crime contra Bolsonaro, enviada por senadores, a respeito das negociações da vacina indiana Covaxin. As denúncias sobre a Covaxin surgiram através do deputado Luis Miranda e de seu irmão, Luis Ricardo Miranda, em depoimento na CPI da Pandemia, no Senado Federal. Ambos relataram que avisaram Bolsonaro em uma reunião ocorrida no dia 20 de março de 2021, informando suspeitas de irregularidades na compra do imunizante. O referido inquérito tem o objetivo de esclarecer do porque o Presidente não ter tomado as medidas cabíveis que o caso requer.
E continuando os fatos estapafúrdios, absurdos, inadmissíveis, o Ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, decidiu abrir novas investigações para tentar “desnudar” suposta organização criminosa, de muito já observada pela Polícia Federal. A tal organização teria uma forte atuação digital, com núcleos de produção, grande capacidade de publicação, e suporte de financiamento político.
Na avaliação do ministro, “são absolutamente semelhantes àqueles identificados no Inquérito 4781 (o que apura ataques e ameaças a integrantes do STF)”, enfatiza.
E diz mais:
“As investigações da Polícia Federal, portanto, trouxeram fortes indícios de que Allan dos Santos atua na condição de um dos organizadores dos diversos ataques à Constituição Federal, aos Poderes de Estado e à Democracia, principalmente, por meios digitais, pregando deliberadamente o fim das instituições democráticas”.
Atualmente, oposição e movimentos sociais já protocolaram um superpedido de impeachment contra o presidente. Ele reúne cerca de 120 ações em um só processo, apontando mais de 20 tipos de acusações. Um total de 1.556 pessoas e mais de 550 organizações já assinaram pedidos de impeachment de Jair Bolsonaro. Foram enviados 125 documentos ao presidente da Câmara dos Deputados, sendo 72 pedidos originais, 7 aditamentos e 46 pedidos duplicados. Até agora, apenas 6 pedidos foram arquivados ou desconsiderados. Outros 119, aguardam análise!
Novamente perguntamos:
Que país é este!!!???
A grande indignação!
Em todo o Brasil, a grande indignação popular se fez e continua se fazendo presente nas ruas, com uma forte característica:
Ela ultimamente representa a lídima expressão de uma profunda indignação diante das absurdas posturas negacionistas em relação a pandemia covid-19, emanadas pelo Poder Central, de parte do Gabinete da Presidência da República Federativa do Brasil.
E não se trata mais de questão ideológica, do contra ou a favor, do vermelho ou falsamente verde e amarelo, mas sim e de sobremaneira, de humanidade, de respeito a ciência, a vida das pessoas, respeito as vítimas. Se trata, sobretudo, de respeito as famílias que perderam seus entes queridos para a covid-19.
Inicialmente, a absurda tentativa, do governo federal, por via judicial, em tentar a todo custo impedir que governadores decretassem rigorosas medidas sanitárias contra o avanço do coronavírus, em cada estado, levou o Supremo Tribunal Federal a imediatamente apoiar cada necessária medida sanitária, nas referidas unidades federadas, seguindo e cumprindo assim, rigorosamente, o que estabelece e preceitua as bases e diretrizes fundamentais da Organização Mundial da Saúde, em relação a maldita pandemia.
Mas, para piorar ainda mais a situação, os negacionistas do Planalto Central do Brasil continuam ferozmente insistindo, abertamente, em não usar máscaras, assim como insistindo na maldita, cruel e louca teoria da “imunização de rebanho”, isso, como se o povo brasileiro, as pessoas, fossem animais, gado, experimentos, ratos de laboratório, tal qual ocorreu em Manaus.
A última e grande pergunta que muitos se fazem é:
Quantas vidas não poderiam ser salvas se questões infantis, meramente ideológicas, fossem deixadas de lado para priorizar imediatamente a compra e uso de vacinas da China e Rússia, por exemplo, em benefício do povo brasileiro, mais tardar final do último trimestre de 2020?
Nesse sentido, o Art. 84, Seção II, das atribuições do Presidente, VIII, diz textualmente:
“ Celebrar tratados, convenções e atos internacionais, sujeitos a referendo do Congresso Nacional”.
Portanto, as atribuições de um presidente da República, em qualquer nação democrática, é o de justamente proteger e defender o seu povo, sua gente. Assim sendo, ele deve ativamente atuar em prol do progresso de sua nação, da educação, da saúde, da qualidade de vida da população que nele confiou seu voto e o elegeu, e não o contrário, em declaradas inversões de valores.
Qualquer ato que atente contra a Constituição da República Federativa do Brasil, qualquer ato que atente contra o livre exercício dos direitos políticos, individuais e sociais, assim como, qualquer ato que atente contra o livre exercício dos poderes legislativo, judiciário, Ministério Público, entes federados, que são os estados, constituem, sobremaneira, CRIMES DE RESPONSABILIDADE!
Mar abaixo…
Como diria o grande e genial Tim Maia:
“ Vamos falar de amor, vamos falar de amor, vamos falar de amor…”
Sim, vamos falar de amor, de amor a nossa terra, nosso povo, nossa gente, nosso Marabaixo, nossa rica identidade cultural.
Marabaixo, palavra de origem afro brasileira que quer dizer mar abaixo, ir mar abaixo…
Inicialmente, lembra tempos outrora do período colonial quando nossos ancestrais foram brutalmente arrancados da Mãe África para logo depois sofrerem as piores humilhações e brutais torturas, acorrentados nos porões de navios escravos, navios comandados por mercenários regiamente pagos pela coroa portuguesa.
A palavra em si, Marabaixo, traduz a lídima expressão de um sentimento, de uma memória oral, quando estes desciam mares e rios em cantorias, mesmo sob açoites, cantando, para tentar esquecer as agruras sofridas…
Arrancados de sua terra, extraídos do solo sagrado de seus pais, avós, bisavós, inesperadamente passam a ser tratados e vendidos pelo homem branco português como animais, quer seja nas feiras livres de comércio, fazendas, engenhos, ou nos canaviais. E, tal qual os índios, nativos de cada região brasileira, são irracionalmente vistos e tratados como seres sem alma, vítimas de zombarias, criaturas desprovidas de inteligência, seres primitivos, de uma cultura primitiva anticristã. Tudo era de comum acordo entre a visão da igreja católica e do poder constituído, da época.
A cruel tentativa, de desconstrução de uma cultura milenar histórica, através da imposição da cultura dominante, resultou na chamada cultura de resistência do povo escravizado. Essa histórica resistência, com toda a sua poética e musicalidade, de culto ao Sagrado, foi passada de geração a geração pelo povo escravizado e acabou gerando o samba, por exemplo, filho pródigo ancestral dos tradicionais batuques tribais dos povos da Mãe África.
De acordo com pesquisas históricas, toda essa rica herança cultural, trazida a nossa região, pode nos levar a época do Governo do Grão-Pará e ao projeto do marquês de Pombal de colonizar (povoar) a Amazônia após dura derrota sofrida na região do Marrocos, de parte das comunidades tribais mouras. Isso nos remete a 1.770 com a chegada a Belém de 340 famílias, vindas da Mazagão marroquina, possessão portuguesa localizada no norte da África.
Em 1773 foi inicialmente providenciada a construção de 56 casas, aqui, na Nova Mazagão, e realizada a transferência de 176 famílias de Belém para o local. Estas famílias trouxeram consigo a tradição do batuque e toda uma tradição de culto ao Divino Espírito Santo, a Nossa Senhora da Piedade e a São Tiago, por exemplo, herança cultural influenciada pela Igreja Católica, na derrotada Mazagão marroquina.
A magia encantadora do Marabaixo, seu ritmo, toques, poética popular, é a edificação histórica de um rico processo ritualístico permeado de rimas, ou versos “ladrões” entoados pelo cantador (a) e acompanhado pelos foliões. Geralmente, eles falam de atos, fatos históricos, acontecimentos sociais, por vezes alegres, e por vezes, tristes, melancólicos…
Em Macapá foi Ladislau, Julião Ramos, João Barcas e depois Gertrudes que fomentaram esta rica manifestação cultural em nossa região.
Salves Mestres Ladislau e Julião Ramos!
Salve Mestre João Barcas!
Salve Tia Gertrudes e Tia Venina!
Salve Tia Biló, Laura do Marabaixo e Verônica do Marabaixo!
Salve, todos os marabaixeiros e marabaixeiras do Amapá!
Viva o nosso Marabaixo!
Carta aberta aos brasileiros
Nunca na história deste país se falou tanta besteira como agora, e hilariante mente, é bom que se diga, tal qual comédias de mal gosto.
O grande perigo, nisto tudo, é onde ronda e mora o perigo disto tudo, com sede e foro privilegiado no planalto central do Brasil.
Em verdade, os incendiários totalitaristas ultimamente planejam atos e fatos na maior cara de pau e os disseminam absurdamente, contaminando e minando pequena parte da linda mente ou fanatizada mente linda brasileira. E então, a pequena “divina comédia humana brasil” vai as ruas, nas principais capitais deste rincão varonil, pedir a intervenção militar, o fechamento do Congresso Nacional e do STF e por fim o controle total e absoluto sobre tudo e sobre todos, como uma espécie de febre alucinante paranoica. Invocam a teoria totalitária da imagem do líder absoluto, do líder máximo, tal qual Hitler, na Alemanha nazista, Mussoline, na Itália fascista, ou Fidel, em sua Cuba socialista.
O mais hilário, nisto tudo, é que seus ardorosos defensores, ferozes críticos do dito e titulado totalitarismo comunista, defendem a intervenção militar, o fechamento do Congresso, fechamento do STF, e etc. E, muito pior e mais hilário que toda loucura junta, ainda se auto intitulam “patriotas”, vestem-se de verde e amarelo e ostentam a bandeira nacional.
A luz da nossa jurisprudência, deveriam ser presos por descaradamente atentarem contra as liberdades individuais e coletivas, contra a democracia, nosso estado democrático de direito.
Estes, em verdade, cospem e vomitam na profunda simbologia de nossa bandeira nacional e em todos os artigos constitucionais que falam dos direitos de cada cidadão brasileiro. Agridem e vomitam na função legal dos poderes constituídos, explícitos na Constituição da República Federativa do Brasil. Fundamentalmente, eles também cospem e vomitam na história de lutas de nosso povo.
Os senhores cospem e vomitam na história de lutas dos Inconfidentes e de Tiradentes (1789), cospem e vomitam na história e no sangue derramado dos revolucionários pernambucanos de 1.817 e principalmente cospem e vomitam na memória de todos aqueles que lutaram pela liberdade e pela independência do Brasil, em 1.822.
Após a queda da monarquia e do clero o homem criou o estado democrático de direito a fim de que a liberdade, a igualdade e a fraternidade entre homens e mulheres enfim e por fim triunfe no Brasil e no mundo, nunca e jamais a tirania, a barbárie, o absolutismo, o totalitarismo, a centralização de poder nas mãos de um só! Isso seria uma desgraça, retrocesso histórico e caos moral e institucional para qualquer país democrático.
Os senhores, auto intitulados “patriotas”, ao descaradamente defenderem o “fecha tudo”, simplesmente rasgam a Bandeira Nacional do Brasil e ignoram, completamente, seu conteúdo, mensagem, simbologia…
Não percebem que o losango e a esfera são o Olho que Tudo Vê, o Eterno, o Infinito, a vislumbrar um grande valor humano como meta para o Brasil:
ORDEM E PROGRESSO!
Como pode haver Ordem e Progresso neste país com históricos atos de corrupção e defesa de ideias totalitárias emanadas pelo planalto central do Brasil?
Defendam o lema ORDEM E PROGRESSO, senhores, pois isto sim é ser patriota, na mais profunda acepção da expressão contida!
Portanto, ser progressista é defender as liberdades individuais e coletivas, a livre iniciativa, a liberdade de expressão e de pensamento, nosso povo, nossa gente, nossa cultura, nossa identidade cultural.
ISTO, SIM, É SER UM VERDADEIRO PATRIOTA BRASILEIRO!
João Lourenço da Silva
Ele aqui chegou, em Macapá, em 1943, aos nove anos, vindo de Campina Grande, Paraíba, em busca de oportunidades com a família.
Inicialmente, enfrentou muitas dificuldades, ao lado de sua mãe, Maria Severina, para o sustento de seus irmãos. Mente aguçada e curiosa, espírito irrequieto, cursou o primário no Grupo Escolar Barão do Rio Branco (1950) e fez o curso ginasial no Colégio Amapaense, em 1954. Em 1957, com muito esforço e dedicação, completa o chamado Curso Científico, no Colégio Amapaense, histórico espaço de saber no qual viria a ser pouco depois um dos seus melhores diretores.
Nesta mesma época, ainda jovem, aprende o ofício de alfaiataria com o conhecido atleta de futebol e mestre da alfaiataria tucuju, “Vadoca”, com ateliê localizado atrás da Igreja Matriz de São José de Macapá. Até 1964, após processo seletivo, passa a trabalhar como Contador no Banco da Lavoura de Minas Gerais S/A, depois denominado Banco Real S/A. Seguidamente, neste mesmo ano, agarra-se a mais uma boa oportunidade para o exercício da função contábil dentro do setor financeiro da empresa Indústria e Comércio de Minérios S/A, Icomi, Chapa 6835.
Em 1965, em Macapá, realiza o Curso de Cades, História e Administração Escolar, registro 2.842/MEC. Ano seguinte, 1966, na Universidade Federal de São Paulo, Centro Professor Queiroz Filho, faz o Curso de Preparação de Pessoal Técnico, curso que lhe proporciona vasto cabedal de conhecimentos como um dos melhores e um dos mais aplicados acadêmicos. É nesta época, na função de diretor do Colégio Amapaense, que o Professor João Lourenço é convidado pelo governo de Lisboa Freire a contribuir para a educação amapaense, tempo em que tudo estava por fazer. Na qualidade de diretor do CA, logo sua capacidade intelectual e de liderança se faz notar e é convidado a compor chapa com o saudoso Cabo Alfredo para o cargo de suplente de deputado federal. Perdem a eleição para Janary Nunes após apuração das urnas.
Em 1969, ano histórico do pouso do módulo Águia na Lua, com o astronauta Neil Armstrong caminhando em solo lunar, João Lourenço conquista o primeiro lugar no tradicional concurso de desfile cívico de 7 de setembro. A engenhosa maquete do módulo Águia, por ele criada em tamanho natural, desperta efusivos aplausos de populares ao longo da avenida Fab. Em meados dos anos 70, foi o responsável pelo processo de implantação e organização do chamado curso ginasial nos municípios de Oiapoque e Amapá, grande desafio por ele executado, e com pleno êxito, fato que o guindou ao cargo de Chefe da Equipe de Orçamento e Finanças, Coordenadoria Setorial de Planejamento, da Secretaria de Educação e Cultura, até 1985. Neste mesmo ano, na Secretaria de Administração/Sead, na qualidade de presidente, organiza a Comissão Permanente de Licitação do governo amapaense e depois assume a chefia da Coordenadoria Setorial de Planejamento da mesma secretaria. Em 1990, é aposentado através da Portaria 0104 de 22 de janeiro de 1990, devidamente publicada no Diário Oficial da União. Em 1991, é convidado a assumir a Divisão de Orçamento e Planejamento do Tribunal de Justiça do Estado do Amapá, e depois a Secretaria de Controle Interno do referido tribunal, dando considerável contribuição para organizar sua estrutura organizacional.
Na Maçonaria, foi iniciado em 1991 na Augusta e Respeitável Loja Maçônica Tiradentes 2599, filiada ao Grande Oriente do Brasil, logo notabilizando-se como profundo conhecedor dos augustos mistérios da Arte Real. Na Grande Loja Maçônica do Amapá exerceu diversos cargos, tendo assumido o cargo de Venerável Mestre da Loja Maçônica Duque de Caxias nº 01, em 1996. Em 2008, junto com outros irmãos, funda a Academia Amapaense Maçônica de Letras, projeto idealizado pela Cruz da Perfeição Maçônica do Amapá, Raimundo dos Santos Lopes, deixando assim um grande legado de conhecimento e retidão para as gerações vindouras.
Como um viajante das estrelas, João Lourenço da Silva, um eterno buscador, agora buscará o infinito…
Viajará, e conhecerá mundos inimagináveis…
8º BEC em socorro a BR-156
Finalmente, após décadas de espera, a BR-156, estrada mais longeva a pavimentar no território nacional brasileiro, desta vez terá uma atenção especial do governo federal através de nosso glorioso Exército Brasileiro que já mobilizou máquinas e equipamentos diversos do 8º Batalhão de Engenharia e Construção, o 8º BEC, com sede em Santarém, estado do Pará, para o nosso estado do Amapá.
A articulação, feita pelo senador amapaense e ex-presidente do Congresso Nacional, Davi Alcolumbre, obteve imediato atendimento do novo comandante da corporação, general Paulo Sérgio Oliveira, sensível aos problemas de acessibilidade dos amapaenses ao longo da estrada.
A operação de engenharia, batizada de OPERAÇÃO MATAPI, em homenagem ao rio Matapi, culminou em uma grande mobilização logística dos mais variados tipos de máquinas, equipamentos, e de especialistas em serviços de terraplenagem, drenagem de águas pluviais, e principalmente, de compactação asfáltica para trabalhar o trecho Macapá/Laranjal do Jari, percurso que se torna difícil para motoristas principalmente no inverno, situação de risco e com ocorrências de acidentes, por várias décadas.
Geograficamente, a BR-156 é considerada a grande espinha dorsal do Amapá pois corta a região de um ponto a outro, de norte a sul e de sul a norte, apresentando ramificações de estradas vicinais para municípios e comunidades circunvizinhas.
O início dos trabalhos deverá ocorrer no comecinho de junho com prazo de encerramento previsto para antes do final de 2021.
O comandante do 8º BEC, Coronel Gil Valadão Fortes, em informação a imprensa, detalhou o seguinte:
“Todos os meios seguem de Santarém, por via fluvial, para concentração em Macapá. Após a mobilização, os trabalhos do 8º BEC na Operação Matapi terão a finalidade de realizar a terraplanagem e pavimentação asfáltica correspondente ao Lote 4 da BR 156, entre Macapá e Laranjal do Jari, no estado do Amapá”, enfatizou o militar.
Notícia melhor não poderia ocorrer para os amapaenses, principalmente para a população de Laranjal do Jari e Vitória do Jari, moradores que por décadas sofrem diversos transtornos de dificuldades de acesso para chegar com segurança, e em menor tempo, ao seu destino.
A Sudam e nossos projetos essenciais
Extremamente louvável a iniciativa do estado amapaense em buscar apoio, formar parcerias, e finalmente aprovar bons projetos sustentáveis para o Amapá na Superintendência de Desenvolvimento da Amazônia – Sudam, braço legal de apoio a nossa Amazônia Legal.
Somente o projeto de Zoneamento Ecológico Econômico do Amapá, por exemplo, é uma velha luta e uma velha aspiração que advém desde o governo de João Alberto Capiberibe. Já a questão da regularização das terras amapaenses, com o aval legal da União, é uma luta que teve seu início e depois desenvolvimento no segundo e agora terceiro mandato de Waldez Góes. Evidentemente, em se tratando das lutas do Amapá no planalto central do Brasil, e em especial, na Sudam, nada cai de repente do céu e muito menos se consegue finalizar projetos, justamente propostas de tamanha envergadura, em curto espaço de tempo.
Ao que tudo indica, o grande foco para o Amapá é o turismo de negócio, ecológico e gastronômico, considerados por especialistas como vetores econômicos de desenvolvimento da região.
A grande proposta ou grande sacada da Sudam é exatamente ofertar incentivos fiscais a pessoas jurídicas que mantém empreendimentos em operações na Amazônia Legal. Portanto, a ideia da Sudam é reduzir a carga tributária para atrair investidores.
Financiamento para investimentos em infraestrutura, serviços públicos e empreendimentos produtivos de grande capacidade germinativa de novos negócios podem ser feitos por intermédio do Fundo de Desenvolvimento da Amazônia. Existe, disponível, para este ano, através do Fundo Constitucional de Financiamento, R$ 7,5 bilhões em recursos para financiar produtores rurais, recurso que poderia muito bem ser empregado em apoio as Escolas Família Agrícolas, por exemplo, experiência de projeto comprovadamente positiva nos meios rurais.
Mister lembrar, como fator essencial, principal e fundamental, para o turismo cultural ecológico e histórico do Amapá, o seguinte:
O Sítio Arqueológico do Calçoene, Sítio Arqueológico do Maracá e Base Aérea do Amapá.
O Sítio Arqueológico do Calçoene é uma grande joia diamante histórica para o Brasil e para o mundo muito em função de suas comprovadas características, observadas por pesquisadores, pois trata-se de espaço cultural cuidadosamente organizado por inteligente civilização, com posicionamento de rochas, a fim de definir os solstícios de inverno e verão, quem sabe para colheitas, etc…
O Sítio Arqueológico do Maracá, com suas cavernas, apresenta incríveis desenhos rupestres. Dentro delas, foram encontradas diversas urnas funerárias, atualmente guardadas no Museu Joaquim Caetano da Silva, em Macapá, Estado do Amapá.
A Base Aérea do Amapá, para historiadores, é considerada como ponto estratégico de apoio e resistência dos Aliados contra o nazifascismo, durante a Segunda Grande Guerra Mundial (1938/1945), planejada e construída por americanos.
Portanto senhores, os sítios arqueológicos do Calçoene e Maracá e a Base Aérea do Amapá merecem e devem ser lembrados na mesa de discussão da Sudam como necessários espaços vitais de valorização e de divulgação do turismo cultural ecológico e histórico desta região setentrional.