Wellington Silva
O novo Hospital de Urgência e Emergência
Finalmente o Diário Oficial da União publicou nesta quinta-feira (13) Portaria da Secretaria de Patrimônio da União 5518/2021 definitivamente tratando da doação do terreno do Exército para a construção do novo Hospital de Urgência e Emergência, em Macapá.
O Senador amapaense, Davi Alcolumbre, é o responsável por essa articulação e de muito já vinha fazendo solicitações aos setores competentes do Exército a fazer a doação do terreno ao Estado do Amapá. A informação, dada ao Senador, foi diretamente feita pelo secretário de Patrimônio da União, Mauro Santana.
O grande objetivo do projeto é possibilitar amplitude na capacidade de atendimento hospitalar do estado assim garantindo melhor qualidade aos seus usuários.
Serviços de saúde que serão ofertados:
Atenção especializada em média e alta complexidade, com unidades funcionais de atendimento de urgência e emergência, incluindo trauma, ortopedia, cardiologia, tratamento de queimados, atendimento de clínica médica com internação pediátrica e adulta, e serviços de apoio ao diagnóstico e terapia.
A ideia do importante empreendimento já conta com a cessão definitiva de um projeto técnico de unidade hospitalar construído em Salvador, Bahia, o Hospital Municipal de Salvador, projeto gentilmente entregue por ACM Neto ao Senador Davi, em 2019, e tecnicamente visto como coerente com as nossas necessidades.
Sem dúvida alguma são duas novidades históricas que devem ser consideradas pelos amapaenses como altamente positivas para a melhoria estrutural da saúde no Amapá. A cessão definitiva de área da União Federal para a construção do que pode ser o Hospital de Urgência e Emergência, em Macapá, somada a doação de projeto técnico, condizente com nossas necessidades, inegavelmente veio em boa hora para suprir demandas crescentes na saúde.
Idealizado e edificado nos anos 70, na gestão do governador Ivanhoé Martins, ainda na fase do ex-território federal do Amapá, o Pronto Socorro Osvaldo Cruz atualmente não suporta mais a crescente demanda da população que procura seus serviços de saúde. E de pensar que ainda não chegamos a uma população de um milhão de habitantes!
Atualmente, o Estado do Amapá possui uma população que já ultrapassa a casa dos 845 mil habitantes, isso de acordo com levantamento realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, IBGE, em julho de 2019. A capital, Macapá, possui a maior concentração populacional, com 503.327 habitantes. Seguidamente, Santana: 121.364 habitantes, e Laranjal do Jari, 50.410 habitantes. Ano passado, eram 829.494 mil pessoas residentes no Estado do Amapá.
Percebam como gradualmente a população cresce e consequentemente cresce também as demandas por saúde, a começar pela necessidade dos serviços de pediatria a recém-nascidos, serviços de ginecologia às mães e logicamente os tão necessários serviços de atenção básica à saúde, isso, se não levarmos em consideração a pandemia de covid-19 que aterroriza a todos!
Parabéns pela efetivação de tão necessário projeto para a saúde dos amapaenses!
A CPI da Pandemia e as vidas perdidas…
Muitas famílias Brasil afora já não tem lágrimas para chorar com tantas perdas de vidas humanas, filhos, pais, irmãos, parentes, vizinhos e velhos amigos…
São vivências e convivências que se foram das nossas vidas, pessoas tão queridas, histórias por muitos contadas em meio a tanta dor e sofrimento…
A pandemia, a Era das Máscaras, marcará para sempre as nossas vidas, e nunca mais seremos os mesmos!
Mas, a grande pergunta que muitos se fazem ultimamente é:
No Brasil, muitas vidas certamente poderiam ser salvas se as medidas protocolares de higiene sanitária e de vacinas tivessem sido urgentemente e emergencialmente providenciadas e antecipadas, em todo o território nacional, a contar e mais tardar a partir de novembro ou dezembro, final do ano de 2020?
Quem responde é o ex-ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, em seu depoimento à CPI da Pandemia, no Senado Federal:
“Se o Brasil tivesse comprado vacinas contra a Covid-19 em agosto, não haveria uma segunda onda. Agora, como cidadão, eu posso, sim, criticar, porque eu não vi, mesmo após eu ter saído, mesmo após eu ter visto negar uso de máscara, negar uso de higiene das mãos, negar compra de vacina, negar a questão da testagem, uma série de negações, negações, negações… Eu, como cidadão, hoje, 410 mil vidas me separam do presidente.”
Segundo o ex-ministro, o Brasil não fez nenhum lockdown e apenas tomou algumas medidas “depois do leite derramado”, isso dito por ele mesmo!
Mandetta enfatizou que o país sempre esteve muito atrás em relação a outros países assim como passos atrás do vírus.
Já Nelson Teich, sucessor de Mandetta no ministério da Saúde, declarou que pediu demissão por divergir com Bolsonaro com relação ao uso nada recomendável da cloroquina, isso logo após a Organização Mundial da Saúde decidir que o medicamento não deveria jamais ser utilizado no tratamento da covid-19. O ex-ministro falou também da falta de autonomia que não lhe fora dada para tecnicamente bem conduzir a pasta. Teich acusou o presidente de ignorar diversos alertas científicos com o seu “tradicional” negacionismo.
Durante este espaço de tempo, entre abusos e absurdos, negacionismos e negacionistas, vidas humanas se foram deixando só saudade e solidão…
Quantas vidas não poderiam ser salvas?
Vamos falar de Educação?
Nunca é demais dizer que educação superior é formação de conhecimento com construção de base acadêmica para o futuro. Portanto, o uso do bom conhecimento, sem radicalismos, extremismos, e mais ismos e ismos, obviamente conduz o bom acadêmico, em qualquer área do conhecimento humano, a boa evolução intelectual com certificação de grandes chances no mercado de trabalho.
Também nunca é demais lembrar aos míopes radicais de plantão que a liberdade de pensamento, de expressão, no campo das ideias, da pesquisa e da extensão é e sempre será o grande motor gerador do desenvolvimento intelectual do estudante acadêmico, isso em qualquer canto do chamado mundo livre. Necessário é reaprender com Sócrates, Platão e Confúcio e formatar um bom redirecionamento mental.
Numa democracia, aprender a conviver com os contrários, sem radicalismos, e respeitar as liberdades individuais e coletivas é altamente pop, bom e salutar para todos. Isso não representa fraqueza e sim bom senso e sabedoria. Saber ouvir, com sensibilidade, e se esforçar para falar usando a razão e não a desenfreada emoção ideológica, já tão ultrapassada, deve ser a pauta neste momento tão delicado que o país atravessa.
Desejam combater ideologias totalitárias?
Não mintam, não exagerem, NÃO RADICALIZEM e falem a VERDADE!
Historicamente, extremos de esquerda e direita nunca caíram bem e jamais se saíram bem em nenhum canto do planeta!
Pela educação e para a educação e fundamentalmente, geração de empregos e renda, a hora, agora, é de diálogo, bom senso e prudência, porque ESTE É O ÚNICO E MELHOR CAMINHO para o Brasil e porque não dizer para o mundo, após esta maldita pandemia passar.
Falar nisso, especialistas em educação comentam aquilo que vem ultimamente observando, ou seja, o quão distante estamos no quesito ensino aprendizagem em relação a outros países, isso quando falamos e debatemos sobre a precária situação do ensino superior no Brasil.
Segundo a pesquisadora do IBGE, Betina Fresneda, “ a entrada dos jovens no ensino superior não está compatível com os padrões internacionais. A gente tem um residual da população jovem com ensino superior relativamente baixo. Não temos um padrão compatível com o padrão internacional, apesar de já ter garantido o acesso universal na educação básica”, argumenta.
Betina enfatiza que as metas do Plano Nacional de Educação estabelecem para 2024 a proporção de 33% dos jovens cursando a faculdade na idade correta.
Nosso Brasil está entre os cinco países evidenciados com as piores taxas de pessoas com ensino superior, isso entre 45 nações analisadas. O estudo foi divulgado pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), no final de 2019, antes da pandemia.
Refletindo a Inconfidência (1789/1792) e a Revolução Pernambucana (1817)
Num país onde o cansado coração do povo anseia de esperanças por dias melhores através do surgimento de verdadeiros líderes, com espírito cívico e patriótico; num país onde a inversão e a aversão aos valores legais e morais escancaram indecentes cenas da mais clara agressão a retidão, ao direito, a justiça, envolvendo sujas mãos na conivência com o crime, refletir a vida e luta de Tiradentes, a contar do ano de 1.789 a data de seu enforcamento, sentenciada no dia 18 e ocorrida em abril de 1792, assim como dos revolucionários pernambucanos do dia 6 março 1817, verdadeiramente simbolizam, de sobremaneira, a retidão, o civismo, o verdadeiro patriotismo. Eles o são, justamente, o oposto de tudo o que estamos atualmente vivendo, do avesso, do avesso, do avesso…
Do nada, inesperadamente, criam aberrações jurídicas para facilitar delitos, blindando criminosos e menosprezando vítimas, provas, filmagens, documentos, descaradamente favorecendo delituosos e a obviedade do crime. Este, tristemente e lamentavelmente, é o Brasil de hoje…
Mas, a cultura da ganância, da perfídia, dos pérfidos, dos traidores da Mãe Pátria, ah! senhores, certamente, não vem de hoje. Ela advém de tempos idos…
Porque a Inconfidência Mineira não vingou?
Como hoje, o direito e a retidão claramente estão no cadafalso do fracasso, a Inconfidência Mineira fracassou no dia 10 de maio de 1789 muito em função das mãos sujas de perfídia do traidor Joaquim Silvério dos Reis.
E os Silvério dos Reis da vida, da atualidade, estão lá, por lá mesmo, no planalto central do Brasil, alojados e de mãos dadas com a perfídia, renegando nossos históricos valores.
Numa época em que ser inconfidente ou revolucionário contra a coroa e o clero significava morte certa, por enforcamento ou fuzilamento, caso descoberto, hoje, tudo forçosamente faz refletir, se nós, enquanto nação livre, soberana e democrática, aqui e agora, não estaríamos deveras estáticos, desmobilizados, politicamente cercados por extremos e vícios das mais variadas matizes e nuances?
Percepção óbvia:
Porque mobilizações de movimentos de extrema direita e de extrema esquerda absurdamente defendem claros atentados ao estado democrático de direito, as liberdades individuais e coletivas, a livre iniciativa e ao direito de propriedade?
Logicamente, o controle totalitário sobre tudo e sobre todos historicamente sempre foi o grande objetivo final destas pérfidas correntes de pensamento.
Se a esquecida Revolução Pernambucana vingou, em 1817, contra a coroa portuguesa, embora temporariamente, inspirada nos Inconfidentes e em Tiradentes, muito se deve ao notável ideário patriótico de bravos maçons, negros e nativos. Bravos pernambucanos que não arredaram o pé e não traíram o ideal de tão significativa revolução registrada na História do Brasil.
Tiradentes, os Inconfidentes e os revolucionários pernambucanos de 1817 é e sempre serão exemplos vivos às gerações atuais e futuras. O sonho de um Brasil melhor, mais justo e solidário entre todos, com todos e para todos.
Ivo Canutti
Era um belo dia de sol, manhãs de setembro, meados dos anos 80, e lá estávamos nós, ainda muito jovens, para organizar e realizar a I Ginkana Comunitária e Filantrópica na histórica e memorável sede do Trem Desportivo Clube, local de grandes acontecimentos sociais. Lá estava também o “maduro” e irreverente jovem Gilvan Borges, em seu tradicional Jeep, papeando com a rapaziada na Praça Floriano Peixoto. Era uma turma bacana, sonhadora, cheia de ideias… Gente que sonhava transformar o mundo, e para melhor, em plena guerra fria entre Estados Unidos e a extinta União Soviética e seus satélites, como Cuba.
Penso, atualmente, que lembrar alguém querido não é necessariamente repetir sua biografia, nascimento, vida e morte, mas sim externar para a posteridade os bons e grandes momentos vividos, criados e participados por pessoas queridas.
Radialista Everaldo Dias, cantor e compositor Rambolde Campos, o Professor e desportista Marcelo Gurjão, Professor, poeta e escritor Luís Alberto Guedes, R.Peixe e ele, nosso genial Ivo Canutti, estavam lá, neste memorável e histórico momento de cultura, de fraternidade, de grande solidariedade tucuju. Foi ali que tive a honra e o prazer de conhecer o ainda jovem e já excelente intérprete, Ivo Canutti, amante de um bom samba, fã de Vinicius e Toquinho, Pixinguinha e Noel Rosa, e de todos os bambas da boa Música Popular Brasileira.
Radialista Everaldo Dias comandava o evento, com seu nato talento natural de animador, enquanto que o grande salão da sede do Trem Desportivo Clube estava muito animado, lotado de alunos de diversos estabelecimentos de ensino, professores, artistas, intelectuais da cidade. Foi o melhor evento cultural filantrópico que já tive notícia, dado o grande número voluntário de participantes, e principalmente de resultados em termos de doações de alimentos a famílias carentes. Depois, veio o MOAP, o Movimento Artístico Popular do Amapá, em 1984, sob a liderança de Raimundo Braga de Almeida/R.Peixe, anualmente realizado na Praça da Bandeira. Após a Ginkana, toda a turma abraçou o MOAP, palco revelador de grandes talentos para o jornalismo, rádio, poesia, música, teatro, artes plásticas, escultura, artesanato, dança. No MOAP, Ivo mais uma vez mostra no palco, para o público, todo o seu inegável talento. Estava então em ebulição uma química internalizada dentro de uma grande estrela nascida para brilhar, quer seja na música, no jornalismo ou no rádio.
E brilhou muito!
Em dezembro de 2001, ainda persistentes na filantropia, na solidariedade humana, novamente, nossos caminhos se cruzam, desta vez para solidificar e colocar em prática o projeto intitulado Natal Solidário, Faça Uma Família Feliz, tudo formatado na cabeça do Ivo!
E não mais que de repente, surgiu um nome, inspirado no bom, velho e saudoso MOAP:
MOVIMENTO CULTURAL POPULAR!
E lá fomos nós, percorrer o comércio e ruas de Macapá para recolhimento de donativos diversos tais como roupas, brinquedos e alimentos. Houve momentos em que as caminhadas eram longas, longas horas, e em certo dia, no bairro do Congós, não apareceu ninguém, justamente os voluntários, somente eu e Ivo e o motorista do caminhão de som. Ele, chateado, após muito esperar, falou:
– Cadê o povo!? Falta de solidariedade porra!
Olhei para ele e disse:
– Cara, estamos aqui! Não vou te abandonar!
O Homem lá em cima tudo vê!
Ele olhou, sorriu, olhou para o alto e disse:
– Vamos lá! Nós começamos e temos de terminar!
No final, manhã do dia 19 de dezembro, a rua Mário Cruz, frente a Igreja Matriz de São José de Macapá (1761), foi fechada para a entrega dos donativos que ficaram sob a responsabilidade do Lions e do Rotary Club. Houve show artístico com a participação de músicos amapaenses, poetas, marabaixo, carnaval, etc.
ESSE, ERA O IVO CANUTTI!
Entre a razão e a “pregação”
Alguns líderes políticos e religiosos forçaram a barra, apelaram para o presidente e até para o Supremo Tribunal Federal, o STF, a fim de liberar geral a reunião de cultos em templos e igrejas, em plena pandemia, nosso Brasil como o grande epicentro mundial do maldito coronavírus!
Somente nesta sexta-feira, dia 09 de abril de 2021, no momento em que escrevia este artigo, foram contabilizadas, no país, 4.190 mortes, e isso em apenas 24 horas!
Sinceramente, não sei se os tais líderes religiosos, persistentes no “ofertório”, sabem ou tem clara ciência da gravidade dos riscos, isto é, do gravíssimo perigo em reunir pessoas em templos justamente no momento do grande pico disseminador da nova mutação do covid-19!
Ele, o vírus circulante, não escolhe espaços, seja em templos suntuosos ou em boites vip! Basta apenas algumas gotículas de suor, espirros ou gritos, na “euforia” das pregações, para contaminar fiéis desavisados…
Não sabemos se os proponentes e os persistentes em tal proposta absurda vem acompanhando as estatísticas do país, o drama das famílias e principalmente o que vem ocorrendo no mundo inteiro em termos de legislação e urgentíssimas medidas sanitárias contra o covid-19.
Ainda bem que entre a razão e a “pregação”, prevaleceu a razão!
Por nove votos a 2, contra a liberação de reuniões em espaços religiosos, o Supremo Tribunal Federal usou a razão, o bom senso, e juridicamente fez coro aos diversos apelos da ciência, dos médicos e principalmente da Organização Mundial da Saúde, a OMS. Apenas Dias Toffoli e Kassio Marques Nunes votaram favoráveis a aglomerações em espaços religiosos.
Na avaliação da maioria dos ministros do STF a grave situação sanitária em que se encontra o Brasil torna sobremaneira imperativo que igrejas e templos religiosos sejam fechados, temporariamente, a fim de evitar aglomerações em lugares fechados. Com a nova decisão do STF estados e municípios continuam tendo poder legal de decisão para proibir, por decreto, reunião de pessoas em igrejas e templos pelo período que um parecer científico achar necessário.
Ao mesmo tempo, o ministro Luís Roberto Barroso, do STF, ordenou que o Senado Federal institua a CPI da Pandemia, ou, como outros a denominam, CPI da Covid.
Objetivo:
Apurar causas e efeitos da grave crise sanitária em que o Brasil se encontra, como epicentro mundial da pandemia de covid-19, e o papel do estado brasileiro.
Sobre a grave situação sanitária nacional, e a proposta defendida por líderes religiosos, assim se manifestou Luís Roberto Barroso:
“Trata-se, portanto, de ciência e não de ideologia. De medicina e não de metafísica. Ciência e medicina são, nesse caso particular, a salvação”.
Os sete pontos do triste estado do estado brasileiro
- O NEGACIONISMO E OS NEGACIONISTAS
O negacionismo e negacionistas, em relação a pandemia do coronavírus, vem se mostrando verdadeiros atentados à vida, a família, a sobrevivência humana. Além do negacionismo e dos negacionistas, em relação a pandemia, lamentavelmente também existem os negacionistas de si mesmos, da sua e da nossa identidade cultural, nossos costumes e tradições.
- A CORRUPÇÃO
A corrupção no Brasil vem sendo alvo de observação desde o governo Lula, passando por Dilma e estacionando o observatório no presente. Se algo não for sensivelmente feito a corrupção aos poucos fincará raízes e dilapidará a moral, a ética e a legalidade.
- DESEMPREGO
De acordo com o IBGE, desde o governo Lula, passando por Dilma e estacionando no presente, que o preocupante índice de desemprego oscila entre 12 a mais de 14 milhões de desempregados. Não existe e nunca foi pensado e seriamente executado um pacto federativo com os estados, municípios, comércio, empresas, indústrias, para tentar reduzir drasticamente este vergonhoso índice ao menos para 8 ou 7 milhões de desempregados, logicamente oferecendo incentivos fiscais ao comércio, empresas, indústrias, para a geração de empregos, como inteligentemente se faz nos EUA e Europa. Dispensável dizer que o grande motor gerador da violência é o desemprego, justamente a falta de oportunidade para que a grande massa populacional esquecida possa sobreviver dignamente.
- INSEGURANÇA JURÍDICA
A insegurança jurídica no Brasil vem gerando grandes preocupações nos estados, municípios e principalmente no comércio e nas empresas, assim como no mundo. O sepultamento da prisão em segunda instância, no Brasil, é algo inédito no planeta. Tanto à questão da insegurança jurídica, no geral, assim como o sepultamento da prisão em segunda instância, no particular, já estão sendo vistas por renomados juristas como grandes aberrações e bons prêmios à impunidade. A figura do tal “Juiz de Garantias” também já foi juridicamente muito falada nos meios jurídicos e acadêmicos. Mas, qual o seu propósito?
A melhor definição para essa cria seria a de juiz da impunidade!
E por que?
Evidentemente, o juiz de garantias terá de desenvolver o papel jurídico de defensor do direito de defesa de réu exaustivamente julgado e condenado, mesmo que isso vá de encontro aos princípios éticos da magistratura.
E qual o objetivo?
Com as benesses da nova legislação, protelar, postergar, enfim, enrolar ao máximo possível a condenação do réu, oportunizando um final feliz para todos.
- EXTREMISMOS DE ESQUERDA E DIREITA
A preocupante radicalização do fazer político no Brasil operacionalizado por grupos de extrema esquerda ou extrema direita somente vem gerando ondas de fanatismo, violência e graves atentados a vida das pessoas, manifestações agressivas ao estado democrático de direito, sérias agressões as liberdades individuais e coletivas e ao direito de propriedade.
- ENTREGUISMO
Embora um pouco adormecido, o entreguismo ou a chamada política entreguista das nossas riquezas minerais, aquáticas, vegetais, grande patrimônio natural de nossa biodiversidade, lamentavelmente ainda é algo um pouco cultural na história da política brasileira, salvo algumas exceções. Uma cultura vergonhosa que precisa ser drasticamente reduzida, e porque não dizer, eliminada.
- FALTA DE DIPLOMACIA INTERNACIONAL
A má conduta e/ou postura radical do ex-ministro das Relações Exteriores e assessoria, em relação a alguns países, certamente já colocou o Brasil em situação de gol contra. A bola já está na rede e a contabilidade encontra-se altamente negativa a respeito de nossas delicadas relações internacionais.
Que país é este?
Aplaudido de pé por populares no Estádio Mané Garrincha, em Brasília, no dia 12 de junho de 2019, durante o jogo Flamengo e CSA, o grande protagonista da Lava Jato, Juiz Sérgio Moro, hoje é alvo de ataques de parte daqueles que obrigatoriamente tem o dever moral e legal em defender o que é reto, correto, e não, o que é torto, comprovadamente imoral, indecente e incorreto!
Como muitos já sabem, o Juiz Sérgio Moro foi acusado, julgado e condenado por ter sido considerado “parcial” no julgamento do ex-presidente Lula.
Especialistas em jurisprudência, muito bem informados por sinal, afirmam que na verdade foi Moro que recebeu diversas mensagens dos procuradores da Lava Jato, e não o contrário, e que isso é absolutamente normal em qualquer país do mundo quando valores monetários assombrosos são comprovadamente objeto de gravíssimo crime contra uma nação.
Mas, a grande questão que já está juridicamente sendo levantada por grandes juristas deste país, principalmente pela Professora Doutora Janaína Pascoal, é:
Quem realmente foi e no presente é, no grau superlativo absoluto analítico, excepcionalmente parcial?
O Juiz Sérgio Moro ou seus julgadores?
O porque, e quais razões implicativas, legais, morais, jurídicas, de somente agora, os julgadores de Moro, “hilariantemente” mudarem de opinião, justamente após Lula passar tanto tempo na prisão?
A “abertura da porteira” desta insuportável insegurança jurídica, uma verdadeira aberração aos olhos da comunidade internacional, certamente colocará à inteira disposição de outros condenados, e seus graves crimes corporativos, uma lona “zerada” e as estacas de um circo, um grande circo jurídico, onde reinará, absoluta, a impunidade!
Falar em império da impunidade, nunca é demais lembrar que a prisão em segunda instância foi sepultada no Brasil. A decretação de prisão após julgamento do réu em segunda instância de muito é regra jurídica sagrada em países como Inglaterra, Estados Unidos, Canadá, Alemanha, França, Portugal, Espanha e vizinha Argentina.
O cenário atual, brasileiro, faz lembrar um trecho da canção de Belchior, Brasileiramente Linda:
Lindamente brasileira, mente linda, linda mente…
Tal aberração, as “mudanças periódicas” ao sabor dos acordos políticos, grande motor gerador da insegurança jurídica, já está causando, de tabela, com bola na rede gol contra, uma grande insegurança em diversos investidores, em diversas nações, e em capitais aqui investidos.
Já comentam por aí, giro no zap-zap e na tv, que isso tudo não passa de uma “grande estratégia política”, um “grande teatro de operações” para Lula derrubar Bolsonaro nas próximas eleições de 2022, comentários inclusive feitos pelo ex-presidente da República Federativa do Brasil, Fernando Henrique Cardoso.
Desgraça pouca é bobagem e loucura perde!
Muitos cidadãos já me disseram que se pudessem escrever o voto, como protesto escreveriam o nome de Sérgio Moro, ou de Luiz Henrique Mandetta, ou mesmo de João Dória, Brizola, Tancredo Neves, Ulisses Guimarães, Juscelino, Teotônio Vilela, Rui Barbosa, Castro Alves…
Sinceramente, não merecemos tanto!
Parlamento brasileiro faz justiça aos heroicos profissionais da saúde
Como disse justamente e anteriormente, eles não usam pistolas e não contam bravatas, entretanto e inegavelmente, de muito já são considerados, heróis nacionais.
Falo dos profissionais de saúde, valorosos heróis anônimos, dos quatro cantos do Brasil, os salvadores de vidas, e por vezes, desesperados lutadores, para salvar vidas…
A estes, incansáveis guerreiros e heróis, que não são o Super-Man e muito menos a Mulher Maravilha, mas, é como se o fossem, o eterno agradecimento, gratidão e reconhecimento do povo brasileiro.
Felizmente, esta semana o parlamento brasileiro definitivamente fez justiça a estes grandes heróis nacionais, fundamentalmente aos que morreram em plena atividade profissional e aos que ficaram com sérias sequelas do vírus maldito, o covid-19.
Após o Presidente ter integralmente vetado proposta de indenização a estes valorosos profissionais da saúde, a Câmara e o Senado Federal, por fim, decidiram derrubar o veto presidencial. Na Câmara, o placar foi de 439 votos pela rejeição do veto e 19 favoráveis a manutenção do veto presidencial. O Senado Federal deu a justa martelada final com um placar de 73 votos pela rejeição ao veto presidencial e apenas um favorável a manutenção do veto do Presidente.
A decisão legal, em grande maioria, da Câmara e Senado Federal, deve seguir agora para promulgação presidencial.
Terão direito a indenização de R$ 50 mil reais os profissionais de saúde que tenham ficado incapacitados após contrair Covid-19 em plena atividade laboral na linha de frente de combate à pandemia. Também terão direito a indenização de R$ 50 mil reais dependentes dos profissionais de saúde que tenham sido vítimas da doença, em plena atividade profissional.
Categorias que certamente serão beneficiadas:
Agentes Comunitários de Saúde ou de Combate a Endemias, justamente os que tenham feito visitas domiciliares a pacientes ou suspeitos de contaminação, durante a pandemia; profissionais de nível superior reconhecidos pelo Conselho Nacional de Saúde (CNS); profissionais de nível técnico vinculados à área de saúde; e aqueles que, mesmo não exercendo atividades-fim de saúde, ajudam a operacionalizar o atendimento de pessoas diariamente.
O senador Otto Alencar (PSD-BA), Relatorda matéria no Senado, declarou que “nós estamos no pior momento da pandemia e esses profissionais continuam trabalhando. Foram vários óbitos queaconteceram e várias sequelas ficarão”, enfatizou, ao rejeitar o veto.
Justiça feita, aos valorosos guerreiros sobreviventes, da área de saúde, bem como às famílias enlutadas, dos bravos heróis que se foram…
O circo do horror!
Nestes últimos anos o Brasil vem tristemente figurando como um dos grandes protagonistas de lamentáveis indicadores no ranking mundial de desagradáveis cenários.
Além da corrupção, agora somos os campeões da maldita pandemia, e tudo por conta de um péssimo gerenciamento administrativo, “burrocracias”, “protocolos”, negacionistas, e a própria irresponsabilidade humana do brasileiro.
Já estamos liderando o ranking de pessoas que mais morrem de covid no mundo! E logo nós, uma das maiores economias do planeta e a segunda maior do quadro econômico das américas, perdendo apenas para os Estados Unidos da América!
E como se não bastasse a pandemia, o negacionismo e os negacionistas, somados aos preocupantes gráficos diários mostrando as vítimas da covid-19, nós, cidadãos brasileiros, ainda temos de aturar o senhor “Luizinho” na telinha do plim-plim alegando e vociferando uma inocência celestial após “ministros” condenarem e depois parcialmente “perdoarem” seus “pequeninos deslizes”, deslizes que quase implodiram a Petrobrás, BNDES e no geral a nossa delicada economia. Atacou promotores, adjetivando os membros da Lava-Jato de “quadrilha”!
Estaremos vivendo um sanatório institucionalizado?
Sinceramente, não merecemos tanto!
Pois bem!
Para refletir:
O Brasil é o país que mais gasta no mundo com o poder judiciário. Em 2019 foram gastos 1,5% do PIB, o nosso Produto Interno Bruto, justamente a soma de todas as riquezas produzidas por uma nação. Última fonte revela uma despesa de 1,4% do PIB nacional com a justiça brasileira. Os Estados Unidos gastam 0,14% e a Itália 0,19%. Muito, mas muito mais abaixo do que aqui se gasta!
Levantamento da Transparência Brasil, em doze países, sobre gasto com parlamento, entre desenvolvidos e emergentes, evidencia que nenhum pesa tanto no bolso do contribuinte como no do cidadão brasileiro.
Fontes do próprio Ministério da Fazenda revelam que entre janeiro de 2001 a dezembro de 2015 os gastos do governo saltaram de R$ 205 bilhões para R$ 1,1 trilhão. Isso representa um aumento de 463% em um período de 14 anos dos governos Lula e Dilma.
A título de comparação, se levarmos em consideração o IPCA, o Índice de Preços ao Consumidor, indicador responsável por medir a inflação brasileira, chegaremos à conclusão de uma alta de 166,9% no período Lula/Dilma.
Estes são apenas pequenos e históricos exemplos do quanto a máquina pública pesa no orçamento da União para custear mordomias, polpudas gratificações, cargos fantasmas e desnecessárias estruturas administrativas para acomodações políticas.
Evidentemente que não podemos generalizar, pois todos sabem que existem diversas, históricas e boas exceções não só no Poder Judiciário como no Legislativo e Executivo, quer seja no Planalto Central do Brasil, sede do poder nacional, ou em outros estados da unidade federativa.