Wellington Silva

Cassilda Barreto

Maria Cassilda Barreto de Souza nasceu no dia 20 de dezembro de 1937, no município de Amapá. Faleceu no dia 13 de fevereiro deste ano, aos 83 anos, na capital do Estado, Macapá, moradora que era do bucólico bairro Jesus de Nazaré.Filha de Genésio Vicente de Souza e Maria Barreto de Souza, era dotada de um intelecto notável. Ainda muito jovem, em 1964 já lecionava no Grupo Escolar Barão do Rio Branco, em Macapá. Sempre apaixonada por livros e grandes autores, em sala de aula tinha um jeito todo especial ao repassar conhecimento a seus alunos, observadora que era do nível de rendimento de cada um após bate-papo bem descontraído para simplesmente observar o que tinham armazenado como informação.

Sua dedicação a educação amapaense, durante a fase do extinto território federal do Amapá, a faz merecidamente figurar como uma das melhores educadoras deste rico torrão do Amapá numa época em que tudo estava por fazer. No campo histórico, suas pesquisas destacam-na justamente por imprimir resultados de grandes registros documentais como legado para nossa região. Na Zona Rural do município de Amapá, como jovem educadora, se “virava nos trinta”, como se dizia tempos atrás e ela mesmo falava.

Entre 1957 e 1958 foi a primeira professora da Escola Santo Antônio, interior do município de Amapá. Missão: alfabetizar crianças, jovens, adolescentes e adultos assim como fazer com que seus alunos aprendessem a somar, diminuir, multiplicar e dividir. Em 1959 passa a lecionar no Grupo Escolar Veiga Cabral e em meados dos anos 60 atua no Ginásio do Amapá.

Ainda nos anos 60, após cumprir de forma exitosa a missão de educadora no município de Amapá, Cassilda passa a dar aulas na capital do extinto território, Macapá, na Escola Getúlio Vargas, e depois, em 1964, no Grupo Escolar Barão do Rio Branco. Em meados dos anos 70 leciona no Colégio Amapaense (C.A.) e depois no Colégio Comercial do Amapá (C.C.A.) atualmente denominado Escola Comercial Professor Gabriel de Almeida Café.

A partir de 1977 em diante, na capital federal, presta relevantes serviços na Representação do Amapá em Brasília procurando sempre defender bandeiras em prol do interesse público amapaense. Em 1980, com muito esforço e dedicação, consegue completar o curso de Licenciatura Plena e Bacharelado em Geografia na Universidade de Brasília-UNB. Seguidamente faz Pós-Graduação Relações Internacionais na América Latina tendo como monografia temática O Mar Territorial, sob a orientação de Antônio Carlos C. Trindade. Em 1986, em seu Curso de Mestrado de Ciências Sociais na UNB destaca-se na metodologia científica sobre políticas públicas através do trabalho de conclusão de curso intitulado Governo/Icomi, Dois Grandes Investimentos no Amapá.

Em 1992 dá entrada no seu processo de aposentadoria e se aposenta definitivamente do serviço público como Professora do Ensino do Segundo Grau Classe E-2. É justamente a partir daí que se torna uma pesquisadora incansável como coletora de informações para a produção de importantes obras sobre a história do Amapá. São elas:

A Rebelião Rural do Amapá, lançado em 1999; o antológico Pássaros Máquinas no Céu do Amapá, lançado em 2000, e a necessária e aprofundada pesquisa sobre o Contestado: A Boca Escancarada de Ouro das Guianas, lançado em 2014.

Em 2010 resolve lançar candidatura a deputada federal pelo Partido Verde (PV). Incomoda pela sua popularidade e irreverência muito em função de suas expressões de verdade. Logo é aconselhada por caciques do partido a abandonar a ideia e tentar a próxima para a edilidade mirim (vereança macapaense).

Já imaginaram nossa querida Mestra na Câmara Federal?

Lições do carnaval

Muito feliz na escolha e desenvolvimento de seu enredo, a Viradouro dessa vez conquistou o título do carnaval carioca após realizar uma apresentação perfeita na apoteose do samba. Pediu passagem à memória ancestral de nossas mulheres negras, que viviam às margens do Abaeté, e fez justa homenagem as que já estão inseridas na História e Cultura do Brasil tais como Dercy Gonçalves, Tereza de Benguela, Anita Garibaldi e Bibi Ferreira. Com um enredo intitulado Viradouro de Alma Lavada, criação dos carnavalescos Tarcísio Zanon e Marcus Ferreira, ela conquistou não só o público presente na Marquês de Sapucaí como também os jurados. A Escola de Niterói apresentou sabiamente seis artes: Devoção à Orixá da doçura, deusa das águas doces. Segunda, a cor da comida, onde a pimenta é a base típica na feitura da comida dessas mulheres quituteiras. Depois, os seus amuletos, artefatos e peças que balançam ao vento ao quarar a roupa. A quarta arte é o atabaque! Ele que dá o ritmo às danças e festejos religiosos. A quinta são as flores que perfumam, purificam e sacramentam seus filhos. A sexta imagem é a visualização da irmandade emoldurada. A escola foi simplesmente show de bola no início, meio e fim. Mas, por falar em início, meio e fim, diga-se, bem construídos ou desenvolvidos, a Beija-Flor, apesar de belíssima na Marques de Sapucaí, se perdeu no desenvolvimento e se perdeu no “carteado” temático, por assim dizer. Quis dizer muita coisa, ao mesmo tempo, e se perdeu no meio do caminho…

Mas o desfile das Escolas de Samba, tanto do Rio de Janeiro como de São Paulo, deixaram profundas reflexões, principalmente quando falamos da Águia de Ouro, de São Paulo, com desenvolvimento NOTA 10 em seu enredo intitulado “ O Poder do Saber”, sacada genial do carnavalesco Sidnei França. Mostrou com muita propriedade o lado bom e ruim do conhecimento e o quanto ele pode ser ao mesmo tempo útil e evolutivo para a humanidade ou como belicamente pode se tornar uma grande desgraça para o mundo. Com início, meio e fim muito bem enfocados, inicialmente a escola fez uma viagem ao começo do começo da história da humanidade, a pré-história, para depois passar as primeiras indagações do homem, a descoberta da roda, do fogo, a Idade Antiga e a era do aço, o período medieval, as viagens marítimas, as caravelas, o poder da escrita, grandes pensadores e escritores, as grandes invenções, Santos Dumont (Pai da Aviação) até chegar na grande questão do poder destrutivo que a tecnologia pode causar quando ela é usada para fins destrutivos tais como as funestas bombas de Hiroshima e Nagasaki, por exemplo. Agora, o grande ponto comovente do desfile foi o perfeito enfileiramento de crianças em um carro alegórico, muito bem elaborado, do ponto de vista criativo, todo cercado por lápis de cor, e a ala dos formandos, criações de cenários de profunda significação, sem apelação ideológica, mostrando que a capacidade do conhecimento pode evidentemente mudar e transformar uma comunidade, uma cidade, estado, país, o mundo inteiro…

O belíssimo samba enredo da campeã do carnaval paulista é assinado por Marcelo Casa Nossa, Armênio Poesia, Darlan Alves, Fredy Viana, Xandinho Nocera e Chanel. Uma verdadeira louvação ao conhecimento e aos mestres, com todo o carinho:

“Águia em suas asas vou voar e no caminho da sabedoria páginas da história desvendar! Sou eu? No elo perdido um desbravador! O tempo é meu senhor, em busca da evolução. Criar e superar limites da imaginação, a mente dominar, jamais deixar de acreditar! Brincar de Deus? Recriar a vida, desafiar, surpreender! Na explosão a dor, uma lição ficou. Sou aprendiz do Criador! Em cada traço que rabisco, no papel vou desenhando meu destino. No horizonte vejo um novo alvorecer, ao mestre meu respeito e carinho. É a nova era, o futuro começou. É tempo de paz, resgatar o valor! Águia, razão do meu viver”!

Por tudo isso, a Águia de Ouro é digna de Nota Mil, já se equiparando ao nível de qualidade do carnaval carioca.

Nossos heroicos e valorosos servidores

Não é de hoje que o funcionalismo público é alvo de ataques do Planalto Central do Brasil apenas para servir de pretexto como instrumento de sacrifício para cobrir rombos financeiros de governos passados. Cada região tem suas típicas peculiaridades, e muitos desconhecem como foi no passado e como é no presente a luta diária desses servidores na Amazônia, aqui no Amapá, por exemplo, no exercício de servir o público, honrosamente, cumprir a missão e lutar dignamente por seus direitos. Eis alguns exemplos:

 

EPISÓDIO 1: A EDUCADORA

O dia já estava amanhecendo e ela, no trapiche, contemplava o horizonte até onde a vista podia alcançar. Homens acostumados a navegar nas águas caudalosas do rio Amazonas desenrolavam as velas, esperando um bom vento. Logo a jovem e elegante professora Vitória Chagas é convidada a embarcar, pois suas malas e livros já estavam devidamente agasalhados na embarcação para o destino da viagem:

Arquipélago do Bailique!

O velho marítimo exclama:

– A senhora tem coragem professora!

Ela responde:

– É a minha missão! Tenho de cumprir essa missão!

A viagem segue seu ritmo, velas ao vento, com a jovem professora Vitória Chagas por vezes sentindo medo, em vários momentos, ao sabor da forte maresia do rio, até chegar seguramente ao seu destino, tudo graças a maestria do navegador como profundo conhecedor da área de navegação. Quando chega, é recebida com festa pelos moradores. Curiosos aglomeram-se na beira do cais. Dias depois, já tem uma boa plateia de alunos, todos interessados em aprender.Cansada, nas suas orações agradece a Deus por ter valido a pena ser um instrumento, em local tão distante.

 

EPISÓDIO 2: O MÉDICO DOS POBRES

Doutor Iacy Alcântara era conhecido como o médico dos pobres, pois o que ele mais gostava de fazer, como grande profissional de sua área, era visitar e clinicar nas comunidades ribeirinhas, agrícolas, etc. Percorria as mais distantes terras do interior do Amapá, fosse de puc-puc (“rabetinha”, pequena embarcação), a cavalo ou mesmo a pé para examinar, diagnosticar e medicar as pessoas mais humildes deste rico torrão do Amapá. Foi eleito vereador numa época em que o cargo não tinha remuneração alguma. Histórico exemplo que fica para os mais novos.

 

EPISÓDIO 3: OS DESAFIOS DA COMUNICAÇÃO

Nuvens carregadas formavam-se no horizonte enquanto que eu, cinegrafista Leonai Sampaio e fotógrafo Ita Nascimento nos organizávamos para embarcar nas voadeiras dos bombeiros, ancoradas próximas a Rampa do Santa Inês.

Destino: Bailique!

Um bombeiro olhou para mim cautelosamente e perguntou:

– Sabes nadar?

Respondi que sim e perguntei:

– Tem colete salva-vidas?

Ele me entregou o colete e logo embarcaram eu, cinegrafista Leonai Sampaio e o bombeiro navegador da embarcação uma vez que o governador já havia partido noutra embarcação. Fotógrafo Ita Nascimento já havia se adiantado, partido noutra voadeira do bombeiro. Não demorou, “arriou pancadão” de chuva após perdermos de vista à frente da cidade. Foi assim até o final da viagem, com muita chuva pela “cara” e no “lombo”. Eis que não mais que de repente o potente motor Yamaha “engasga”, e logo no meio da viagem! O bombeiro, trêmulo, fica nervoso pela responsabilidade que tinha com duas vidas. Aí eu falo:

– Fica calmo, tranquilo, sabemos nadar, estamos de colete, tem remo, é dia e tem uma ilha ali próximo. Estamos aqui para te ajudar!

Procuramos um banco de areia para averiguar o que houve, onde a água dava no joelho para saltar. Após várias e diversas tentativas o motor finalmente começa a dar sinal de vida, fumaça e pega. Seguimos viagem e chegamos no Arquipélago do Bailique espirrando que nem pintos “goguentos” para simplesmente cumprir mais uma missão.

 

EPISÓDIO 4: UMA LUTA FEDERAL

A partir de 2014 nossa luta começa em Brasília, sob a liderança da advogada Raimunda Barral da Luz, provocados juridicamente a lutar pelo colega Economista Manoel Álvaro Santos da Silva. Dias e noites mal dormidas dominam a cena de nossa luta na capital federal.Visitamos gabinetes parlamentares na Câmara Federal e Senado.Entregamos pleitos não só do Grupo Planejamento Amapá como também das diversas categorias que solicitavam transposição definitiva para o Quadro da União. Junto com sindicalistas do Amapá e servidores de Roraima e Rondônia éramos fortes e persistentes em uma caravana que paulatinamente conquistou apoios não só das bancadas federais do Amapá, Roraima e Rondônia como também de outros estados. Nesta valorosa e necessária luta alguns colegas nos deixam e vão para o “andar de cima”. A eles nossa sincera homenagem, principalmente a saudosa colega Áurea, do Grupo Planejamento Amapá, responsável pela coleta de dados do IPC. Ela que quase sempre estava lado a lado conosco, lutando incansavelmente por nossos direitos.

The End!

Quem quiser que conte outra ou outras neste espaço de livre pensar…

Quem são os parasitas?

Pegou muito mal no seio da opinião pública nacional, principalmente para os barnabés, a fala do Ministro da Economia, Paulo Guedes, contra os servidores públicos, generalizando “geral” a situação e chamando os funcionários públicos de parasitas.

No calor da emoção e na empolgação de sua fala acabou sendo extremamente deselegante na sua generalização,misturando todos num grande balaio de gatos e ratos.

Mas, o que disse o ministro?

Disse, na Fundação Getúlio Vargas, “que o funcionalismo teve aumento de 50% acima da inflação. Tem estabilidade de emprego, tem aposentadoria generosa, tem tudo. O hospedeiro está morrendo, o cara virou um parasita. Não dá mais”.

Aconselhável seria ouvir a área jurídica e conhecer a legislação nacional (Lei 8.112/90, direito administrativo) para chegar a óbvia conclusão do que é direito legal e adquirido, tempo de serviço, conceito de estabilidade e como em verdade funciona todo este universo jurídico não só no Brasil como no mundo.

Mas, quem são e onde estariam estes tais parasitas?

Já que falou e “generalizou geral”seria de bom tom indicar ao menos aonde eles se encontram e em que órbitas ou poderes tais “figuras parasitas” gravitam.

Seriam eles, os parasitas, vários fantasmas encastelados principalmente no planalto central do Brasil, os “ilustres” que nem sequer assinam ponto diário? Estariam eles em alguns sindicatos ou em gabinetes parlamentares, no Executivo, Judiciário e na área de segurança pública e militar não só em BSB como em alguns estados da federação?

Diversas reportagens já foram feitas mostrando estas “ilustres figuras”, muitas no exterior recebendo polpudos salários que variam de R$ 17 mil a mais de R$ 20 ou R$ 30 mil reais, por exemplo, ou bem mais que isto.

Indignado com toda esta situação o Fórum Nacional Permanente de Carreiras Típicas de Estado comunicou que fará representação ao Conselho de Ética da Presidência da República contra a “agressão gratuita” e “verdadeiro assédio institucional” proferidos pelo ministro.

Perguntinha básica:

Quem movimenta os três poderes na capital federal e nos estados e municípios deste país senão o nosso heroico e valoroso funcionalismo público, servidores de carreira que já prestaram e continuam prestando relevantes serviços a nação e a sua região?

Não é de hoje que o funcionalismo público é alvo de ataques. No passado tivemos a ilusão ou “canto da sereia” do Programa de Demissão Voluntária e tempos depois novas ameaças aos direitos e garantias legais tão duramente conquistados via luta jurídica.

O funcionalismo público jamais pode ser responsabilizado pelos problemas do país e pelos desmandos irresponsáveis de governos passados.

Por favor, separem o joio do trigo, identifiquem os parasitas, identifiquem os fantasmas!

O que é o Coronavírus?

A pandemia que vem ocorrendo no mundo, por conta do Coronavírus, já preocupa governos e a população mundial em função do potencial infecioso e epidemiológico que ele pode rapidamente causar em uma comunidade.

Mas, o que é o coronavírus?

Ele deriva de uma família de vírus que causam infecção respiratória grave, podendo levar a morte se não cuidado a tempo. Com um período de incubação de 2 a 14 dias, os sintomas observados são:

Febre, tosse, falta de ar,dores musculares, dor de cabeça,confusão mental, irritação na garganta e pneumonia aguda que chega a afetar os pulmões.

Quais são as formas de transmissão do coronavírus?

A transmissão do coronavírus pode se dar por meio de contato com a pessoa que tosse ou espirra, por contato pessoal próximo, toque ou aperto de mão e contato com objetos ou superfícies contaminadas, seguido de contato com a boca, nariz ou olhos. Os chamados grupos de risco são quaisquer pessoas que tenham cuidado de um paciente sem as precauções devidas de higiene (lavar sempre as mãos e usar constantemente o álcool, luvas, máscara) quer sejam profissionais de saúde ou familiares que tenham mantido contato físico com o paciente e principalmente permanecido no local de tratamento do doente.

O novo coronavírus,o nCoV-2019, foi descoberto no dia 31 de dezembro de 2019 após casos diagnosticados e tratados na China. Atualmente, são 563 mortes registradas e o país já tem mais de 28 mil infecções confirmadas.Houve também casos no Japão, Tailândia, Coréia do Sul, França e Estados Unidos, todos relacionados a pessoas que estiveram recentemente na China.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS) já são 14,5 mil casos identificados em 18 países. A pandemia do coronavírus vem mobilizando organismos internacionais e comunidade científica em busca de formas efetivas de prevenção e combate a esse novo tipo de vírus potencialmente nocivo à saúde humana. No Brasil, até o dia 03 de fevereiro de 2020, já foram identificados 15 casos suspeitos, em sete estados, entretanto, nenhum caso foi confirmado. São Paulo é o estado que vem apresentando mais casos suspeitos. No Amapá, seria prudente e necessário os governos federal e estadual ficarem de olho e controlar a linha de fronteira do município de Oiapoque com a Guiana Francesa. Falo da ponte binacional que em muito facilita acesso de franceses a nosso território.

Tendo sua origem epidemiológica surgido na China, ano passado, estudos recentes sugerem que “ o vírus tenha divergido da versão que parasita morcegos e transmitido aos humanos por um animal”.

Antes, um estudo genético inicial sugeriu “que o 2019-nCoV tenha divergido do coronavírus de cobras”. Vários cientistas divergiram e questionaram esta primeira hipótese.Ultimamente, cientistasnorte-americanosvem trabalhando no desenvolvimento de uma vacina que pode conter o coronavírus. Se tudo ocorrer como programado, dentro de poucos meses a vacina finalmente poderá ser testada.Quem está responsável pela pesquisa é o laboratório da farmacêutica Inovio, localizado na cidade de San Diego, Califórnia. Os cientistas esperam ter o produto pronto para teste no início do verão, e já com um nome: “INO-4800”.

Agora, uma coisa é certa:

Em pleno século XXI, globalização, avanços tecnológicos, pesquisas espaciais, etc, ainda é inadmissível que o mundo, a humanidade, as pessoas, ainda tenham de ver e conviver em cenários primitivos de pobreza extrema e se alimentar de tudo para sobreviver e não morrer de fome, hipótese maior de causa e efeito do coronavírus, no corpo humano.

Sobre as enchentes e a pandemia do coronavírus

Somos causa e efeito de tudo o que pensamos e fazemos e também causa primeira, segunda e terceira de tudo aquilo que já fizemos de errado contra a Mãe Terra. Ou será Mãe Terra Atômica?

E para piorar ainda mais as coisas, sempre aparece, nestes momentos críticos, os ditos “profetas de fim de mundo”para criar um ambiente de alarmismo de “sinais de fim dos tempos”, citando e interpretando emocionalmente a Bíblia Sagrada ao pé da letra, com passagens apocalípticas exageradas, sem pé e nem cabeça.

A bem da verdade, somos causa e efeito de tudo o que já fizemos contra a Terra porque sem nenhum estudo científico sério altera-se cursos d’água de rios, sem avaliar seus impactos. Constrói-se gigantescas, péssimas e baratas barragens para contenção de rejeitos, bem acima de vilas e bairros, e simplesmente vira-se as costas para vidas humanas e o meio ambiente, mesmo sabendo do sério risco que uma porcaria de um projeto deste tipo pode causar, como realmente causou. Polui-se praias, rios e igarapés, e não se vê a necessidade da boa prática cultural da higiene,da boa educação ambiental. Habita-se em morros onde o tipo de solo é inadequado para suportar sucessivas e improvisadas intervenções de construção de moradia. E tem mais! Vez por outra ocorrem testes em oceanos para avaliar o potencial da desgraça que pode causar uma perversa bomba atômica.

Nas áreas urbanas, pessoas não tem o devido cuidado com o lixo, daí entupindo canais, bueiros, sujando vias públicas e poluindo áreas de ressaca. O poder público, por seu turno, em grandes capitais como Espírito Santo, Minas Gerais e Rio de Janeiro, governo após governo, não tem o devido cuidado de investir em grandes obras de prevenção para escoar todo este grande volume d’água, proveniente das enchentes,que evidentemente traz consigo volumes de lama e muito lixo. Quem mais tem sofrido com a situação das enchentes, em função de sua geografia diferenciada, são os mineiros. Todos sabem que a capital mineira foi construída ao redor de morros e no pé dos morros, por assim dizer. Observem que os castelos, fortificações e construções da Idade Antiga, Média e dos séculos XVI, XVII e XVIII estão no mesmo lugar, imponentes e resistentes ao tempo. Projetos inteligentes, muito bem pensados, feitos por gente inteligente que pensava no futuro e conhecia geografia e solo.

A pergunta desafiante é:

Para onde escoar tanta água, lama e lixo com uma enchente da proporção que ocorreu em Minas, Espírito Santo e Rio?

A questão central a ser discutida, como prevenção para o futuro, é de sobremaneira a educação ambiental e a imediata construção de projetos bem pensados para escoamento de grandes volumes d’água. Estes são o grande X da questão.

E ainda temos o coronavírus!

E porque estas coisas aparecem?

Imaginem que as grandes metrópoles, como as cidades chinesas, são habitadas por milhares de pessoas, e comem de tudo. As áreas periféricas de lá são como as daqui. Muita gente vivendo em espaços insalubres, em palafitas, com esgoto a céu aberto, vivendo na pobreza e abaixo da linha de pobreza. Estes cenários periféricos, muito insalubres, nada mais são do que reproduções, no tempo e no espaço, de como viviam algumas comunidades na Idade Antiga e Média. E alguém tem conhecimento de grandes epidemias nas civilizações asteca, maia, grega e romana?Suas cidades possuíam inteligentes canais de saneamento básico, canais de coleta de água da chuva para irrigação da lavoura e uma agricultura avançada para a época.

Hoje fala-se muito no carro elétrico como alternativa sustentável para diminuir a emissão de gases poluentes na camada atmosférica.

E por que?

Em muitos países, como na China e Estados Unidos, já não se consegue respirar direito. Para quem não sabe, o carro elétrico foi patenteado por Thomas Edison, em Cleveland, Ohio, em 1.899. A fabricante foi a Baker Motor Vehicle Company. Outros apontam Nykola Tesla como mentor intelectual da invenção, pois Tesla e Edison trabalhavam juntos, tendo Edison se apropriado da ideia.

E alguns historiadores dizem o seguinte:

“Na verdade, foi o húngaro Ányos Jedlik que inventou o motor elétrico, cerca de 50 anos antes de Tesla”.

O certo é que é muito tempo de espera para finalmente o homem chegar a feliz conclusão de que o carro elétrico é uma boa, é sustentável e não polui o meio ambiente. Falta tão somente ele se tornar um produto popular, barato e acessível!

Portanto, vamos juntos pensar e cuidar direito da Mãe Terra, do nosso meio ambiente, antes que seja tarde demais para todos nós!

 

 

 

 

Mourão e a Amazônia Legal

Nesta terça-feira, 21, o presidente da República Federativa do Brasil, Jair Bolsonaro, anunciou em Davos, Suíça, durante a realização do Fórum Econômico Mundial, a necessária criação do Conselho da Amazônia e da Força Nacional Ambiental. Quem ficará diretamente responsável pela coordenação dos trabalhos de planejamento e funcionalidade do Conselho e da Força Nacional Ambiental será o Vice-Presidente da República, general Hamilton Mourão, idealizador da proposta.

Baseado numa visão de sustentabilidade ambiental, Mourão prevê para março o início das atividades do Conselho com foco na conservação do meio ambiente, defesa e desenvolvimento. O conselho deverá ser composto por representantes de alguns ministérios tais como do meio ambiente, infraestrutura e desenvolvimento regional.Sob a guarda do Conselho ficará a questão da regularização fundiária e a agenda da bioeconomia.

 

Qual o objetivo do Conselho da Amazônia?

Ajudar na economia e atrair investimentos para o Brasil de acordo com o que preconiza os princípios da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico-OCDE, ou seja, a democracia representativa e as regras da economia de mercado.

De acordo com o Vice-Presidente, Hamilton Mourão“faltam hoje ao governo comando, controle e coordenação de políticas públicas voltadas para a região amazônica. O problema do meio ambiente é transversal – saúde, defesa, educação. Ele não pertence só ao ministério do meio ambiente, infraestrutura ou desenvolvimento regional. Tem que ter um organismo que controle isso e coordene as atividades. Temos de dar respostas corretas ao que está ocorrendo no mundo”!

A Força Nacional Ambiental poderá ser acionada, sempre que necessário,para ações de segurança pública mediante solicitação de governadores ou ainda em atividades operacionais de apoio à Polícia Federal ea outros órgãos federais. A estrutura da Força Nacional Ambiental será semelhante à Força Nacional de Segurança Pública, apenas com um diferencial específico voltado à proteção da Amazônia.Poderá ser usado parte dos R$ 430 milhões resultantes da Operação Lava-Jato, para criação da Força Nacional Ambiental. Os nove estados que compõe a Amazônia Legal (Acre, Amapá, Amazonas, Mato Grosso, Maranhão, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins) deverão obrigatoriamente utilizar o recurso para a preservação da região.

Na avaliação do cientista político Rodrigo Prando, “ Mourão conhece bem a região amazônica e será capaz de fazer um bom trabalho no cargo. É um militar de alta patente. Tem capacidade intelectual diferenciada e consegue administrar e organizar um grupo de conselho interdisciplinar”, enfatiza.

A Amazônia Legal foi criada através da Lei 1.806, de 06 de janeiro de 1953.

Infelizmente, a teoria preservacionista, que defende na Amazônia a intocabilidade da floresta e nega a miséria humana e o atraso econômico das comunidades ribeirinhas, agrícolas, afrodescendentes e indígenas, historicamente só deixou um legado perverso de atraso e o aumento no índice de pessoas abaixo da linha de pobreza.

Conservar de forma sustentável, a Amazônia Legal, através de projetos sustentáveis, com selo de qualidade, gerando emprego e renda para as comunidades tradicionais, agrícolas e ribeirinhas, com certeza é o caminho mais inteligente para um salutar desenvolvimento regional amazônico.

Deste grande território nacional amazônico, solo fértil, e de imensos tesouros, bravos guerreiros brasileiros já expulsaram franceses, holandeses, ingleses, aventureiros e traidores. A Amazônia jamais será internacionalizada! Ele continuará sendo, através de gerações e gerações, um espaço territorial de domínio público brasileiro e de total soberania nacional.

O Brasil e a OCDE

O Brasil já é considerado prioridade da fila para integrar a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico, a OCDE, isso se depender do apoio governamental dos Estados Unidos da América que já não vê com bons olhos o governo recentemente eleito,da Argentina, antes considerada uma séria concorrente ao estado brasileiro.

A promessa americana de que a nação brasileira entraria na OCDE ocorreu em março do ano passado, na Casa Branca, dita pelo próprio presidente americano, Donald Trump, ao presidente da República Federativa do Brasil, Jair Bolsonaro. A consolidação dessa promessa vem ultimamente ocorrendo após vários entendimentos mantidos entre o Itamaraty e a diplomacia americana.

De acordo com o secretário especial de Comércio Exterior e Assuntos Internacionais, Marcos Troyjo, “ a inflexão política na Argentina ajudou a acelerar o processo de apoio dos americanos à candidatura brasileira.Todas as suas sinalizações de política pública parecem se afastar dos princípios que são preconizados pela OCDE. É natural que a maior economia da OCDE tenha que priorizar outro candidato, que no caso é o Brasil.

Marcos Troyjo avalia três grandes vantagens na adesão:

“ Acelera as reformas ao fortalecer as instituições, vira a chave do cofre de fontes de liquidez que hoje enfrentam restrições para aplicar o dinheiro no Brasil e permite a participação em acordos em outras esferas além de tarifas e cotas”.

Mas a pergunta que não quer calar é:

Porque o Brasil, um país de dimensão continental, rico em riquezas naturais, somente agora pleiteia e com sucesso conquista apoio para seu ingresso na OCDE?

Essa pergunta, caros leitores, deve ser feita ao Luizinho, dona Dilma e antecedentes que não tiveram a competência para entrar neste bonde. E perdemos esse bonde, durante muito tempo. O mais hilário nessa história toda é justamente nós, residentes de um país rico e de dimensão continental, concorrermos com o Peru, Romênia, Colômbia, Cazaquistão e Costa Rica, por exemplo. Mas, ao que tudo indica, pelo andar da carruagem, estamos dentro!

A Organização para a Cooperação Econômica Europeia – OECE foi criada em 1948, três anos após o fim da Segunda Grande Guerra Mundial (1938/1945). Financiada pelos Estados Unidos, seu objetivo inicial era reconstruir o continente destruído pela guerra. Devido ao sucesso da organização em promover ações de resultados, Estados Unidos e Canadá uniram-se aos membros pertencentes a OECE e criaram a OCDE no dia 30 de setembro de 1961.

Atualmente, a organização conta com 36 membros, que economicamente se ajudam após identificar, discutir e analisar problemas, promovendo assim políticas capazes, com bons resultados.  São eles: Alemanha, Austrália, Áustria, Bélgica, Canadá, Chile, Coreia do Sul, Dinamarca, Eslováquia, Eslovênia, Espanha, Estados Unidos, Estônia, Finlândia, França, Grécia, Holanda, Hungria, Islândia, Irlanda, Israel, Itália, Japão, Letônia, Lituânia, Luxemburgo, México, Nova Zelândia, Noruega, Polônia, Portugal, Reino Unido, República Checa, Suécia, Suíça e Turquia.

 

Objetivo principal da OCDE:

Discutir políticas públicas e econômicas que os orientem.

 

Princípios da OCDE:

Os países integrantes da OCDE apoiam os princípios da democracia representativa e as regras da economia de mercado.

Sua sede, até hoje, é localizada em Paris, França, no Château de laMuette, epossui um histórico de relevantes serviços prestados a diversos países.

 

O Divino Mestre, Madalena e o Porta dos Fundos

Não bastassem as maluquices do senhor Olavo, Sérgio Camargo e Mantovani, eis que inesperadamente e não mais que de repente resolve aparecer um grupo de malucos sensacionalistas com a intenção de chamar a atenção pública e tentar ganhar fama e dinheiro com um festival de bobagens intitulado “ A Primeira Tentação de Cristo”, um especial de Natal do grupo Porta dos Fundos, com apoio da Netflix, que pegou muito mal perante a opinião pública.

Independentemente da liminar expedida nesta quarta-feira (08/01) pela 6ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, assinada pelo desembargador Benedicto Abicair, proibindo a exibição do especial, e dos diversos protestos populares também contrários a exibição do tal especial, ela, a produção dita especial, por si só, já é um atestado de ignorância explícita e burrice histórica contra as últimas pesquisas históricas, antropológicas e arqueológicas sobre Jesus e Maria Madalena. Portanto, tudo não passa de um produto altamente apelativo!

Estamos ultimamente cercados de malucos! E por favor, não me venham chamar de homofóbico!

Sou membro dos Grupos Liberdade Religiosa e Diversidade Amapá e idealizador do I e II Encontro da Diversidade Cultural e Religiosa no Estado do Amapá, eventos realizados no Museu Sacaca em 2016 e 2017. A questão aqui é bem outra, pois trata-se de uma puta desinformação e aberração que depõe contra a pesquisa científica sobre estas duas Grandes Luzes idealizadores e propagadores do cristianismo primitivo: Jesus e Maria Madalena!

Não bastasse a aberração histórica mantida por séculos, de que Maria Madalena era prostituta, e as últimas descobertas ou pesquisas científicas apontam que não, aparece mais esta aberração:

Jesus não gostava de mulher!

Olhem e observem a Santa Ceia, de Leonardo da Vinci, obra negada pela Igreja Católica, e verão que quem realmente está do lado direito do Divino Mestre é nada mais e nada menos que Maria Madalena, que exercia forte influência cultural em sua época, também negado pela Igreja. E basta observar os traços finos no desenho do rosto, que obviamente não são masculinos. Da Vinci, além de gênio, sabia perfeitamente o que fazia.

Leiam e interpretem a Carta de Públio Lentulus, Legado na Galileia, intitulada atualmente como O Retrato de Jesus. É um documento histórico, cientificamente incontestável, pela sua própria natureza, que realmente remete à época de Jesus. O documento desmascara mais uma mentira mantida por séculos, através das imagens de barro, de que Jesus tinha olhos azuis e era branco. E o que fez Jesus Cristo dos treze aos trinta anos? Foi iniciado em doutrinas esotéricas? Teve dotes paranormais como evidentemente a Bíblia mostra através de figuras de linguagem? Viveu na Índia até a velhice, com mulher e filhos?

Estas e outras respostas você pode encontrar pesquisando no History Channel, National Geographic Society, Wikipédia, etc. São documentários sérios e bem elaborados que mostram claramente quão avançadas estão as pesquisas quando a apaixonante temática é Jesus e Maria Madalena.

O nome Jesus também significa Sol da Justiça e ele não nasceu no dia 25 de dezembro. Simplesmente a data coincide com o Solstício de Inverno do Hemisfério Norte, quando uma série de festas pagãs, muito anteriores ao nascimento de Cristo, já aconteciam em homenagem a divindades ligadas ao Sol e a outros astros. Ao que tudo indica, o dia foi adotado pelos católicos primitivos na esperança de cristianizar uma festa pagã.Portanto, todo este acervo de pesquisa, por si só, já daria um excelente roteiro de filme.

Em que fonte vocês acham que Dan Brown (Daniel Gerhard Brown) bebeu para produzir o grande e premiadíssimo sucesso de bilheteria, O Código da Vinci?

Então senhores, parem de produzir merda!

Procurem combater de forma inteligente e criativa a intolerância cultural, religiosa e de gênero evidenciando as formas brutais de violência que vem ultimamente ocorrendo no Brasil e no mundo, principalmente contra a cultura e religiões de matriz africana.Querer forçosamente e graciosamente impor uma falsa imagem de Jesus, de forma irresponsável e desrespeitosa, a séria pesquisa histórica atual, é o mesmo que querer brincar com a história de um homem que revolucionou e mudou a história da humanidade.

E por favor, saiam de mansinho pela porta dos fundos!

Reflexões sobre o Projeto Anticrime

Na avaliação de muitos especialistas no assunto o Projeto Anticrime aprovado pela Câmara e Senado Federal e recentemente sancionado pelo presidente Jair Bolsonaro não é 100% ideal mas apresenta alguns avanços no combate a corrupção e ao crime organizado, tais como a necessária proibição de progressão de regime ao membro de crime organizado, a execução imediata dos veredictos do Júri e a tão necessária aplicação de regras mais duras de cumprimento de penas para condenados por crimes hediondos com resultado de morte.

Em seu twitter, o Ministro da Justiça, Sérgio Moro, assim se manifestou:

“ Não é o projeto dos sonhos, mas contém avanços. Sempre me posicionei contra algumas inserções feitas na Câmara no texto originário, como o juiz de garantias. Apesar disso, vamos em frente”.

Mas, afinal de contas, o que é esse tal Juiz de Garantias repentinamente e inesperadamente criado, e com que propósito?

A melhor definição para essa cria seria a de juiz da impunidade!

E por que?

Evidentemente porque no frigir dos ovos o juiz de garantias terá de desenvolver o papel jurídico de defensor bem ampliado ou amplificado do pleno direito de defesa do réu já julgado e condenado, mesmo que isso vá de encontro aos seus princípios.

E qual o objetivo final disso tudo:

Com as benesses da nova legislação fatalmente será protelar, postergar, enfim, enrolar ao máximo possível a condenação final do réu que bem poderia resultar em prisão, manutenção da prisão ou ampliação de pena, mas, caso o condenado tenha “docinhos” nos bolsos e uma boa banca de advogados, o final feliz para ele todos já sabem ou imaginam.

É por essas e por outras que já estamos vendo na mídia figurinhas carimbadas e fichadas livres, leves e soltas, para aprontarem novamente, rindo na telinha. É o começo do começo da negação da condenação da prisão em segunda instância, recentemente aprovado, somada a absurda criação da figura do tal “ juiz de garantias”.

O que particularmente me impressiona é o lobby de advogados favoráveis a figura do juiz de garantias e outros mais contrários a condenação ou manutenção da prisão em segunda instância, evidentemente mais preocupados com clientes ricos ou endinheirados corruptos, e conveniências pessoais, do que com o bem-estar público e da sociedade brasileira, no geral.

A grande preocupação de vários magistrados reside no simples fato da nova legislação aprovada acabar culminando no retardamento do andamento de casos que tramitam na Justiça, abrindo assim brechas para a anulação de processos por conta de uma regra jurídica criada denominada “cadeia de custódia”.

E o que é isso?

São ações para manter e documentar vestígios jurídicos coletados no local da ocorrência do crime.

Para um ministro o capítulo relativo à cadeia de custódia é algo “inacreditável” e apresenta uma sucessão de formalidades e exigências que “permitirão a anulação de quase todos os processos nos quais tenha havido prova documental ou pericial”.

E durma-se num barulho desses!

Uma confusão dos diabos!