Wellington Silva
Como fazer uma boa reportagem ?
Não faz tempo ouvi uma reportagem/entrevista com uma autoridade, secretário de governo, mais ou menos com a seguinte pergunta “genérica”:
– Secretário, mais uma ação desenvolvida pelo governo para a sociedade…
Daí a autoridade ficou “soltona” para falar, “arrodilhou lonjuras”, com prolongados comentários, sem ir direto ao cerne da questão!
Longe de querer ser o Mestre dos mestres da redação penso que é sempre bom ter em mente que tipo de cenário se tem, qual o foco da entrevista, da reportagem, assunto, objetivo, a que se propõe, qual é a fonte de recurso, valores, parcerias, e o principal:
Quais são os benefícios e/ou resultados esperados para o público alvo?
Se o assunto é obra ou algum tipo de convênio com assinaturas, e que por ventura envolva parceria de recursos do estado e do governo federal, é de bom tom logo perguntar ou depois citar no texto os atores envolvidos, o autor da emenda parlamentar, qual o objetivo da obra, finalidades, quanto custou ou quanto custará aos cofres públicos, quais são as fontes de recursos e finalmente quais benefícios resultará para a comunidade. Aí sim, você terá um bom panorama de dados, com informações consistentes, para produzir um texto bem legal!
Mas, como conseguir tais informações quando do momento da entrevista o entrevistado estiver correndo contra o relógio, com a agenda apertada?
Obviamente, antecipadamente procure a assessoria técnica da autoridade a ser entrevistada, e isso bem antes do “cerca, cerca” de repórteres em cima do “cara”.
Se por acaso você estiver em um importante evento sobre ciência, tecnologia, inovação e meio ambiente onde lá estejam presentes autoridades estaduais e federais, governadores e autoridades de outros países, jamais fique perdido!
Veja a pauta do evento, foque nos assuntos principais, o cerne da questão, quais são os principais assuntos em discussão, quais são as principais propostas, e o fundamental, quais foram os encaminhamentos finais para a melhoria da qualidade de vida do planeta e por conseguinte da humanidade? Houve assinatura de algum documento, termo de compromisso? Qual o seu conteúdo?
Novamente, procure a área técnica para melhores e consistentes informações!
Isso não é ser “inxirido” pois obviamente são questões que dizem respeito a toda a humanidade, a Mãe Natureza e a todo ser vivente do planeta Terra.
Do alto de sua experiência, William Bonner, por exemplo, soube como arrancar uma boa informação dos entrevistados nesta eleição passada para a presidência da República embora Bolsonaro insistentemente tivesse tentado chamar a atenção com seus absurdos!
Esperamos, com este artigo, termos dado a nossa humilde e singela contribuição, sem querermos ser o “Papa” da questão!
Somos apenas um eterno aprendiz que aprecia uma boa informação consistente sem muito blá-blá-blá!
Historiador entrega acervo de Acylino de Leão à Biblioteca
Nesta quarta-feira fizemos uma produtiva visita a velhos amigos na Biblioteca Pública Elcy Lacerda e batemos um papo legal com o seu diretor José Pastana e com os escritores e poetas Paulo de Tarso, Ricardo Pontes e Luiz Alberto, membros da Academia Amapaense de Letras. Na ocasião realizamos a entrega/doação do acervo do Doutor Acylino de Leão contendo cartas de sua autoria, jornais, documentos diversos, etc…
Mas, quem foi Acylino de Leão?
O médico Acylino de Leão Rodrigues nasceu no interior do município de Macapá no dia 17 de julho de 1.882, na ilha Cotia, nesta época, ainda pertencente e sob jurisdição de Macapá. Filho de Leão Gregório Rodrigues e de Maria Gil de Leão Rodrigues, comerciantes bem sucedidos, que dispunham de bons recursos.
Aos dez anos, Acylino de Leão inicia o estudo fundamental. Seu curso secundário foi realizado em Belém, no Liceu Paraense, atual Colégio Paes de Carvalho. Em 1902, matricula-se na Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro, diplomando-se em 1909, com grande distinção. Depois, retorna a Belém para rever familiares, despede-se e segue viagem para Paris/França, onde permanece por um ano fazendo especialização. No dia 31 de janeiro de 1.916, com 28 anos, casa-se com Amelia Ribeiro, filha do desembargador Tomaz Ribeiro, chefe de Polícia. Na época, o Governador do Pará era Augusto Montenegro.
Filiado ao Partido Liberal, foi eleito várias vezes a Assembleia Estadual Paraense. Em 1935 é eleito para a Câmara Federal e ali permanece até o golpe do Estado Novo quando Getúlio Vargas assume a presidência da República Federativa do Brasil no dia 10 de novembro de 1.937.
Médico clínico, Acylino de Leão exercia a sua profissão como um verdadeiro sacerdócio e sempre atendia pessoas muito carentes sem preocupar-se com dinheiro. Participou ativamente da fundação da Faculdade de Medicina e Cirurgia do Pará e lecionou na Escola de Agronomia e Veterinária. Foi simplesmente brilhante como professor universitário na Faculdade de Medicina e Cirurgia do Pará e como catedrático de Clínica Medica e Medicina Legal na Faculdade de Direito. Também foi dirigente dos dois cursos. Na Academia Paraense de Letras ocupou a cadeira 29, criada pelo macapaense Joaquim Francisco de Mendonça Júnior, cognominado de Mucio Javrot. Em Macapá, uma das principais vias da cidade, localizada no bairro do Trem, contém o seu nome.
No dia 27 de setembro de 1950, às 14 horas, falecia na Santa Casa de Misericórdia, em Belémdo Pará, o ilustre médico, professor e político macapaense, Doutor Acylino de Leão Rodrigues. Sua morte causou profunda comoção tanto em Belém como no Território Federal do Amapá.
Morreu pobre, sem grandes patrimônios ou fortuna!
Exemplo que fica para a posteridade, de uma dedicação extrema aos mais pobres e desafortunados pela sorte!
A importância do Sítio Arqueológico do Calçoene
Mais uma vez voltamos à baila com o assunto para que o Sítio Arqueológico do Calçoene seja devidamente visto e valorizado.
É imperativo, hoje, valorizarmos o que é nosso, a prata ou os diamantes da casa, os historiadores, escritores, nosso riquíssimo patrimônio histórico e arqueológico, por exemplo, a fim de preservar a nossa memória.
Lá fora, do outro lado do mundo, o pesquisador e ufólogo Giorgio Tsoukalos já vem mundialmente divulgando o Sítio Arqueológico do Calçoene no History Channel.
Para quem não sabe o pesquisador e ufólogo Giorgio Tsoukalos é uma celebridade mundial quando o assunto ufologia e descobertas arqueológicas são cientificamente levados a sério. Foi ele que com muita propriedade comentou na mídia mundial o que denominou de “Stonehenge da Amazônia”, justamente, o nosso Sítio Arqueológico do Calçoene, um círculo de rochas composto por 127 blocos de granito, com cerca de três metros de altura cada um.
Pesquisas levam a crer que estes blocos de granito foram colocados por uma inteligente civilização com a intenção de observar os solstícios de inverno e de verão. Tal conclusão, não é minha, ela é científica!
Segundo cientistas, essa construção data de, no mínimo, mil anos atrás.
Diria mais:
Diversos pesquisadores consideram o Sítio Arqueológico do Calçoene bem mais importante do que o Stonehenge da Inglaterra uma vez que até hoje não se sabe, comprovadamente, o que realmente é ou o que representa o Sítio Arqueológico de Stonehenge. Enquanto isso, o turismo inglês inteligente – mente continua a alimentar fantasias na mente de curiosos com suas “estórias” de druidas.
Aqui, em nosso Estado do Amapá, já está mais do que cientificamente comprovado por sérios pesquisadores o fato de que o complexo de 127 blocos de granito terem sido intencionalmente posicionados em Calçoene, muito bem calculados, quem sabe para observar o tempo, as estações, as colheitas…
O que impressiona é a exatidão do raio do sol penetrar o centro de um perfeito círculo vazio aberto em um dos 127 blocos de granito, como se fosse um relógio temporal.
O renomado pesquisador e ufólogo Giorgio Tsoukalos acredita que o Brasil é um importantíssimo lugar para pesquisa, e afirma:
“As pessoas religiosas dizem que somos os únicos no universo e que Deus nos criou e que somos os melhores. Fantástico! Mas, o que é tão grande quanto Deus para ter apenas uma espécie e um planeta com vida na vastidão do universo?”
E continua:
“Astrônomos e cientistas que estão trabalhando nisso, há muito mais tempo que eu, afirmam que existem mais galáxias no universo do que grãos de areia. Imagine que cada grão não é um planeta, mas sim uma galáxia, com bilhões de planetas. Para mim, explorar a teoria dos Ets não muda minha crença em Deus. Pelo contrário, acho que faz de Deus ainda mais magnífico se não estivermos sozinhos.”
Professores Tostes e Savino
O Amapá lamentavelmente perde nesta semana duas grandes referências da educação e da cultura amapaense:
Professor Edgar Tadeu de Matos Tostes, mais conhecido como Professor Tostes, e José Figueiredo de Souza, popularmente conhecido como Savino.
O primeiro, Professor Tostes, foi um grande edificador da educação amapaense e a ela muito se dedicou durante toda a sua vida pública numa época em que tudo ou quase tudo estava por fazer no Território Federal do Amapá.
Nossa capital, Macapá, ainda era uma bucólica e provinciana cidade durante os anos 70 e 80 e a educação ainda estava em seu processo de desenvolvimento, com muito a se pensar, planejar e executar.
Integrando uma equipe de primeira linha na Secretaria de Educação, Cultura e Esporte o Professor Tostes ajudou a pensar, planejar e a desenvolver planos, programas, projetos, ações que certamente moldaram o corpo e a forma do que hoje chamamos de ensino fundamental, ensino médio e educação profissionalizante, dando uma significativa e histórica contribuição intelectual, por décadas seguidas.
Ao lado de grandes e notáveis educadores tais como os professores Nilson Montoril, Carlos Nilson, João Lourenço, Geraldo Leite, Paulo Guerra, Annie Viana, Maria Alves de Sá, Albertina Guedes e Madalena, juntos construíram o corpo do planejamento da educação do Amapá.
Em 2007 a Assembleia Legislativa do Estado do Amapá outorga o título de Cidadão Amapaense ao Ilustre Professor Edgar Tadeu de Matos Tostes pelos relevantes serviços prestados ao povo amapaense como educador, diretor, chefe, assessor, Secretário de Estado de Educação e empreendedor de atividades culturais no Estado do Amapá.
Falar de José Figueiredo de Souza, popularmente conhecido como Savino, é também viajar no tempo e relembrar a fase pioneira da educação, da cultura popular e da Fundação de um dos maiores blocos de sujos do país:
A Banda!
Me lembro perfeitamente que em meados dos anos 70 o Savino já era “o cara”, no melhor dos sentidos!
Eu, ainda “garotão”, fui levado até o SESI por papai, Professor João Lourenço da Silva, para praticar natação com o saudoso radialista e Professor de Educação Física, Osmar Melo, e Judô, com o Professor Barata.
O diretor do SESI era o Savino e na época já se divulgava nos quatro cantos da cidade de Macapá que ele estava fazendo um verdadeiro trabalho revolucionário e popular no Serviço Social da Indústria, o SESI, com apoio do comércio e empresariado.
Seu popular projeto consistia em usar ao máximo toda a estrutura do SESI para ministração gratuita de aulas de natação, vôlei, judô, basquete, futebol, atletismo, ginástica rítmica, balet, tênis de mesa, etc, com o objetivo de proporcionar melhor qualidade de vida às crianças, jovens e adolescentes, e despertar novos talentos.
Não demorou o SESI “pinhô” (encheu) de gente! Eram “moleques” pra todo lado com seus familiares, querendo usufruir das novidades!
Como liderança natural que era Savino sempre tinha um toque de Midas em tudo o que fazia, com muita determinação e eficiência.
Creio sinceramente que é por isso a sua histórica e merecida consagração pública, em Macapá, como Presidente de Honra de um dos maiores blocos de sujos do carnaval brasileiro:
A Banda, fundada em 1.965 por ele e por outros históricos e abnegados brincantes tais como Amujacy, Jarbas Gato e Zequinha do Cartório, na fase do território federal do Amapá, em meados do regime militar recém instituído.
E todos cantavam, uníssonos, a antológica canção carnavalesca A Banda, de autoria de Chico Buarque, escrita e composta em 1.966, e vencedora do II Festival de Música Popular Brasileira:
“Estava à toa na vida, o meu amor me chamou, pra ver a Banda passar, cantando coisas de amor. A minha gente sofrida, despediu-se da dor, pra ver a Banda passar, cantando coisas de amor…”
O túmulo perdido de Jesus
O que teria na verdade acontecido ao Divino Mestre, após a crucificação?
Achados arqueológicos antigos, encontrados em meados dos anos 80 no bairro de Talpiot, na Jerusalém Oriental, vem desencadeando acirrado debate arqueológico e teológico, nestes últimos tempos.
O centro da discussão reside no fato da descoberta de artefatos com antigas inscrições. Tais inscrições levam pesquisadores a sugerir que Jesus de Nazaré casou-se provavelmente com Maria Madalena e teve um filho, descartando assim a sua ressureição. O assunto é polêmico, divide opiniões, mas tem caráter eminentemente científico para descortinar brumas do tempo de um passado bem interessante a humanidade.
Trata-se do mais atual e significativo estudo com base nas mais significativas relíquias cristãs da época de Jesus. O estudo pode até ser negado por teólogos e céticos radicais, acusando pesquisadores de interpretação errônea e precipitada especulação, contudo, jamais pode ser ignorado pela comunidade científica e por livres pensadores.
Mas, o que são na verdade esses achados arqueológicos?
Caixas de ossos, com uma série de inscrições. Em seu interior, restos mortais, pura matéria óssea. As pesquisas dizem provavelmente ser de Jesus de Nazaré. Outra caixa de ossos, também encontrada em Talpiot, pode ter pertencido a Maria Madalena, enquanto que a seguinte, traz a inscrição:
“Judá, filho de Jesus”
Em 1980, dez ossários são descobertos e desenterrados em Talpiot, mas, apenas nove permaneceram intactos. Na época, arqueólogos argumentaram que o décimo era apenas uma caixa simples e quebrada, e por não ter nenhum valor científico de estudo, jogaram-na fora. Isso provocou perguntas e teorias da conspiração, tais como o ossário de Tiago era o décimo, e teria propositalmente desaparecido.
De pensar que tudo começou em 1980 após a descoberta de um antigo túmulo localizado em um canteiro de obras no bairro de Talpiot. Após as pesquisas surge um documentário visto em boa parte do mundo intitulado The Lost Tombo of Jesus (O Túmulo Perdido de Jesus), produzido por James Cameron (Titanic) e roteirizado por Simcha Jacobovici, e exibido no Discovery Channel.
O incrível nesta história toda é as entranhas da terra Santa continuar a revelar ao mundo segredos escondidos de antiguidades bem controversas. O conhecido geólogo de Jerusalém, Aryeh Shimron, afirma:
“Pode ser um túmulo da família de Jesus de Nazaré, sua esposa Maria Madalena e seu filho Judá, além de Maria e Tiago, irmão de Cristo e filho de José.”
Aryeh Shimron acredita ter estabelecido uma relação entre os achados como resultado de uma pesquisa séria. Para ele, todo este acervo somente reforça argumentos para sua tese científica.
Particularmente, eu creio que o gênio Leonardo da Vinci não inseriu Maria Madalena na Santa Ceia à toa, bem ao lado esquerdo do Divino Mestre, o lado do coração, formando um V ao contrário, simbolizando o EU feminino.
Dizem estudiosos que Da Vinci, além de gênio, tinha forte ligação com uma sociedade esotérica.
Daí pergunto: Em que isso diminui a minha, a sua e a nossa fé no Divino Mestre?
Para mim, em nada, absolutamente nada!
E que venham novas revelações no campo da pesquisa arqueológica!
O eminente mente “mito” bozé
E agora bozé?
A festa acabou!
A luz apagou!
Sua incoerência, seu ódio – e agora?
Desde o grande pico da pandemia de Covid-19 com as absurdas falas de Bolsonaro, “eu não sou coveiro”, “gripezinha”, e por aí vai “baboseiras” ladeira abaixo, que eu já vinha cantando a pedra do destino dele e de seus mais séquitos colaboradores:
– Serão vítimas de si mesmos!
Não é a justiça, políticos e muito menos a imprensa os seus grandes algozes!
Quem é, então, o algoz de cada?
São eles mesmos, causa e efeito, com os seus egos ávidos de dominação total sobre tudo e sobre todos, a grande onda de aculturação das massas com o descarado movimento golpista, inclusive, com atentado a bomba no Aeroporto Internacional de Brasília, graças a Deus, fracassado pela Providencia Divina, o Grandioso Plano Superior!
Conheceis a mentira, e a mentira vos condenará! Pratiqueis a iniquidade, e a iniquidade será a vossa desgraça!
“A cada um, segundo suas obras…”
E as obras são as piores possíveis à luz do direito brasileiro e internacional, e principalmente, aos olhos de Deus!
A denúncia e o depoimento prestado pelo General de Exército Freire Gomes e pelo ex-comandante da Aeronáutica Carlos de Almeida Batista Jr. revelam um plano absurdo de tentativa de golpe de estado no Brasil insistentemente pressionado por Jair Bolsonaro sobre seus subordinados, a última cartada, a última “jogada” ilegal, de “caso pensado”, para se manter perene no poder!
O general Freire Gomes, em advertência ao mandatário do país, disse que poderia prendê-lo caso insistisse no ato, seguido pelo comandante da Aeronáutica, Carlos de Almeida Batista Júnior.
Historicamente, a democracia brasileira muito deve e ainda muito deverá a três importantes brasileiros:
Ministro do STF Alexandre de Moraes, General de Exército Freire Gomes e ao Tenente-Brigadeiro do Ar Carlos de Almeida Batista Júnior.
O tempo, o dirá…
E agora, falsos senhores da ordem, idólatras do absurdo, o que dizer, o que fazer?
Bozé, bozé, bozé, uníssonos, em lágrimas de crocodilo!?
E a gente fica pensando na forte mensagem do Divino Mestre, Casa Sobre Rochedo e Areia:
“Sopraram os ventos, vieram os vendavais, e deram de rijo contra esta casa, e foi grande a sua queda”!
Uma anistia muito além do absurdo
Já dizia meu saudoso pai, Professor João Lourenço da Silva, que “uma cousa é uma cousa e outra coisa é outra coisa”.
Não tem como você comparar a anistia concedida a exilados políticos em 1.979 com a absurda tentativa atual de concessão de anistia a um bando de malucos fanáticos!
Logo eles, que quase destruíram o Congresso Nacional, o prédio do STF e o Palácio do Planalto, navegando numa louca onda de golpe de estado!
Próximo da Anistia completar 45 anos, os anistiados de 1.979 pelo presidente João Figueiredo simplesmente lutaram contra um estado eminentemente “absolutista” onde as liberdades individuais e coletivas foram castradas, a produção cultural e a imprensa foram rigorosamente policiadas ou por vezes censuradas e a atividade sindical praticamente inexistia. O Congresso Nacional foi praticamente silenciado, amordaçado, e a Justiça servia apenas para atender interesses do poder centralizador, entenda-se, a chamada “Junta Militar”. Esse duro regime se deu a partir de 1.964 em nosso “país tropical abençoado por Deus e bonito por natureza”, “pra frente Brasil”!
Com a chamada Abertura Democrática vem a Anistia a presos e exilados políticos e logo depois ocorre o Movimento Diretas Já, entre maio de 1.983 a 1.984, conclamando populares, artistas, políticos e intelectuais a pedirem eleições livres e diretas para presidente.
Contando com a participação de diversos artistas, intelectuais e políticos de renome tais como Milton Nascimento, Fafá de Belém, Gilberto Gil, Caetano Veloso, Chico Buarque, Tancredo Neves, Ulisses Guimarães, Brizola, Teotônio Vilela, José Sarney, Lula, Fernando Henrique Cardoso, Miguel Arraes, e tantos outros, o Movimento acaba culminando na promulgação da nossa histórica Constituição Cidadã, em 1.988.
Mas, a pergunta que não quer calar é:
Como historicamente comparar os anistiados de 1.979 com um bando de malucos fanáticos, vândalos predadores destruidores do patrimônio histórico nacional e mundial, o Congresso Nacional, o prédio do Supremo Tribunal Federal e o Palácio do Planalto?
Não senhores, tempo passará, eu “passarinho”, e todo este rico patrimônio histórico continuará lá em Brasília, perene, para as próximas gerações…
Os anistiados de 1.979 lutavam no Brasil contra um regime centralizador absolutista e defendiam o restabelecimento do estado democrático de direito com eleições livres e diretas e ainda eram chamados de agitadores e subversivos!
Os de hoje, lamentavelmente e tristemente não só defendem o golpe de estado como também quase destruíram as instalações da sede do parlamento brasileiro, do Palácio do Planalto e do Supremo Tribunal Federal, fatos gravíssimos legalmente considerados como crime não só no Brasil como em qualquer outra nação livre.
Quem são hoje, na verdade, os verdadeiros agitadores do terrorismo político doméstico tupiniquim?
Essequibo
Ultimamente, muito se fala da questão de Essequibo, território pertencente a vizinha Guiana que a Venezuela agora quer por que quer anexar como seu território, entenda-se, o Senhor Nicolás Maduro.
Fôssemos racionar como o Senhor Maduro para questionar o inquestionável e o que é muito pior, tentar colocar no lixo tratados, laudos e acordos internacionais, o mundo com toda certeza iria à loucura!
E então, seria uma confusão dos diabos com tudo, com todos e entre todos!
Já imaginaram Portugal desejar que o Brasil volte a ser seu território ultramarino ou a França questionar o Laudo Suíço?
Que tal esta outra:
A Inglaterra questionar a independência dos Estados Unidos da América?
Não meus camaradas, loucura perde!
Bendito Sócrates, o Sábio Confúcio e Jean Jacques-Rousseau que em sua época pensaram e discutiram o estado, regras de conduta, a ética moral e legal, as leis, o parlamento e a justiça…
Em 1.814 a Grã-Bretanha toma posse dos territórios coloniais neerlandeses de Demerara, Berbice e Essequibo, uma área com abrangência de cerca de 51.700 quilômetros quadrados. Em 1.831, esta rica região passa a se chamar Guiana Britânica. Daí em diante o império britânico estabelece colonos em terras situadas a oeste do rio Essequibo. É neste momento que a Venezuela começa a ganhar corpo como organização institucional.
Nesta época, como grande potência hegemônica do século XIX a Grã-Bretanha já gozava de significativo respaldo internacional e militar com sua política colonial expansionista.
Em 1.834, Robert Hermann Schomb Daíurgk define uma linha fronteiriça entre a Venezuela e a Guiana Britânica, desde o rio Moruca até o Essequibo, com uma extensão de 4.200 km². Esta linha ficou historicamente conhecida como a “Linha de Schomburgk”.
Em fevereiro de 1.897 Venezuela e Reino Unido firmam o Tratado de Washington para resolver de vez as questões fronteiriças através de uma arbitragem internacional. O histórico Laudo de Paris, estabelecido em 1.899, dá ganho de causa favorável à Grã-Bretanha.
A área territorial da colônia britânica, a Guiana Britânica, tem como limite ocidental o rio Essequibo, cartografado politicamente a seu favor em 1.838.
Diante dos fatos históricos, documentos, acordos, tratados, laudos, cartografia, questionar o que Senhor Maduro?
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Museu Histórico do Amapá Joaquim Caetano da Silva
Estive recentemente visitando o nosso histórico Museu do Amapá Joaquim Caetano da Silva. E lá estava a indumentária de Cabralzinho, o herói do Amapá, sua espada, a bandeira do Triunvirato e a bandeira francesa que Cabralzinho tomou de Lunier.
A gente volta no tempo e ainda vejo aquele “moleque” de olhos arregalados, admirado de tudo! Era eu, acompanhado de papai, Professor João Lourenço da Silva…
Mas, qual a importância do espaço físico do museu, para nós, amapaenses?
Sua importância é grandiosa, porque ele é nada mais e nada menos do que o grande guardião de nosso patrimônio arqueológico, antropológico, memória, patrimônio histórico. Em seu espaço interior estão expostos vasos e urnas funerárias e utensílios domésticos das civilizações maracá e cunani, uma das primeiras a habitar esta região setentrional brasileira, banhada pelo rio Amazonas e cortada pela linha imaginária do Equador. São preciosidades arqueológicas que determinam uma época, isto é, o “modus vivendi” de uma cultura ancestral e todo seu legado de ritos, costumes e tradições.
As pesquisas arqueológicas no Amapá tiveram início na segunda metade do século XIX. Foi justamente nesta época pioneira que surgiram os trabalhos de Ferreira Pena, Lima Guedes e Emílio Goeldi, descobridor das belas peças do poço Cunani, encontrado em 1895.
O visitante pode também notar objetos pessoais do herói do Amapá, Francisco Xavier da Veiga Cabral, o Cabralzinho, tais como sua espada e uniforme, bem como o histórico do governo do Triunvirato e todo o drama do massacre perpetrado por tropas invasoras da França em solo brasileiro, tudo por pura cobiça do ouro do Calçoene.
Há também fotos, histórico e documentos raros da época do primeiro governador do Amapá, Janary Gentil Nunes, nomeado em 1943 para governar a insulada região, bem como documentos impressos, manuscritos e moedas raras.
E quem foi Joaquim Caetano da Silva?
Um notável pesquisador e geógrafo, autor da obra L’Oyapoc et L’Amazone, lançada em 1861, obra considerada de importância estratégica vital para as teses argumentativas do grande jurista, Barão do Rio Branco, advogado vitorioso na defesa territorial do Brasil no histórico Laudo Suíço, em 1.900. Os restos mortais do geógrafo, historiador e diplomata Joaquim Caetano da Silva encontra-se numa urna funerária, parte integrante da memória do museu.
O Museu Histórico do Amapá, Joaquim Caetano da Silva, foi criado através do Decreto nº 112, datado do dia 16 de novembro de 1990, ficando definido como sua sede o prédio secular da antiga Intendência de Macapá.
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Gaza, Lula, e a bestialidade dos bombardeios israelenses
Atualmente, a imagem do estado de Israel perante a imprensa internacional e a comunidade internacional tem sido a pior possível!
E quando falo do estado de Israel, me refiro ao presidente Benjamin Netanyahu, seu governo, comandantes militares, sua força aérea e seu exército, pois historicamente o povo judeu sempre foi um povo sofrido, muito fraterno entre si, afável e acolhedor!
Mas nem os judeus mais tradicionais ou ortodoxos olham com bons olhos sua Excelência o Sr. “Benjamin”, e muito menos, os mais moderados, ou progressistas, defensores de um estado palestino como solução lógica para o fim de um conflito que já dura décadas!
Sem dúvida alguma, nestes últimos anos a imagem do governo israelense tem sido péssima!
Motivo:
Além de Netanyahu ter sido envolvido em processos de corrupção, pesa sobremaneira sobre ele, seus comandantes, força aérea e exército, a morte brutal de milhares de civis palestinos inocentes, crianças, mulheres e idosos. Em Gaza, por onde se olha, é sangue espalhado, cheiro de cadáveres, corpos em decomposição, pedaços de restos humanos, corpos queimados, pessoas gritando sem pernas ou braços…
Estes, senhoras e senhores, são os relatos diários dos sobreviventes em Gaza, muitos vítimas da bestialidade dos bombardeios da força aérea israelense, um bombardeio que quase sempre visa em seu objetivo atingir um ou dois líderes terroristas do Hamas.
A grande dívida que Netanyahu, seus comandantes, força aérea e exército terão de pagar perante a justiça do Deus de Israel ou Supremo Arquiteto do Universo, ou Alá, como queiram denominar, por tantas vidas inocentes perdidas, só o tempo e o Firmamento dirão…
Como as bombas não tem sentimentos e são máquinas de destruição enviadas pela bestialidade da ação humana elas impiedosamente são caos e morte dentro de seu raio de ação!
Creio, com toda certeza, que estes relatos, com imagens tão brutais, devem ter chegado ao presidente Lula, fatos que naturalmente devem ter lhe gerado uma profunda indignação e revolta interior como ocorreu a mim e a muitos no mundo, inclusive com autoridades e funcionários da ONU.
Mas, porque estrategicamente a força aérea de Israel despeja tantas bombas sobre Gaza sem muito se importar com danos à população civil?
A resposta, para qualquer pesquisador, está muito clara:
Israel parece querer evitar ao máximo que seus soldados tenham contato direto com terroristas por causa das emboscadas. E então senhores, isto não é guerra e não é uma guerra convencional entre infantarias, luta de blindados, briga entre caças no ar ou entre destroieres e corvetas no mar. É pura covardia, inicialmente do Hamas, com o seu ato terrorista, e agora, das bestiais bombas de Israel!
Em 1.943, em plena Segunda Guerra Mundial, houve um acordo de cavalheiros entre o Vaticano e os Aliados para que os bombardeiros americanos B-17 respeitassem a população civil em Roma e evitassem o uso de bombas próximo a área do Vaticano muito embora a inteligência Aliada soubesse que alguns nazistas ali se abrigavam. E assim foi feito!
Um pouco antes, em outubro de 1.942, na batalha de El Alamein, em Alexandria, no Egito, ocorreu uma grande luta de tanques. De um lado o marechal Rommel, do exército nazista alemão, e de outro o general Montgomery, do VIII Exército britânico. Houve um acordo de cavalheiros entre ambos para evitar lutas e muito menos disparos de artilharia ou de tanques próximos às pirâmides e as demais obras históricas do Egito antigo. E assim foi feito!
Nos parece, sinceramente, que os “senhores da guerra” em Gaza perderam o respeito e a compaixão por vidas inocentes e se tornaram monstros para alcançar seus objetivos!