Cleber Barbosa

A bancada do Amapá foi dividida para a histórica votação do impeachment de Dilma, no domingo, na Câmara. Foram contra os deputados Roberto, Janete, Marcivânia e Jozy; Vinícius se absteve; a favor, Cabuçu, André Abdon e Marcos Reátegui. 

Foi interessante ver como cada um definiu um posicionamento. Uns chegaram a dar declarações antecipadas, mas outros fizeram mistério e deixaram o veredito para a véspera ou até para a hora H.

Chamou a atenção também a falta de espírito público ou republicano de alguns parlamentares do país na votação de domingo. Abobrinhas, futilidades e vaidades marcaram as declarações antes dos votos. 

E teve excessos entre gente da direita e da esquerda: Jean Wyllys e Jair Bolsonaro. O primeiro, demonstrou ira na retórica; o outro, mau gosto; aí, para fechar Jean cuspiu no rosto de Bolsonaro. Lamentável.

Parlamentares do Amapá rechaçaram que foram assediados com a assinatura do decreto das terras da União, como moeda de troca no impeachment. Então, que fosse feita a ‘bondade’ mais cedo. Só acho.

A televisão mostrou ontem a bela história da cadela G13. Esse mesmo éo nome dela. A vira lata chegou chegando ao Iapen e logo conquistou os agentes penitenciários. Ela inclusive já evitou fugas de presos com seu faro aguçado e prontidão permanente. Foi uma bela reportagem. Diferente.

Vai aqui uma dica para a administração da Estação Rodoviária de Macapá. O local está muito, mais muito feio mesmo. Uma boa faxina e umas latas de tinta já iriam amenizar a aparência do imóvel estadual. No mais, é melhorar a iluminação e treinar o pessoal para tratar proativamente quem passa lá. 

Uma professora recém contratada para atuar numa aldeia indígena da área Waiãpi ficou surpresa com o nível de “modernização” dos nossos primeiros habitantes do Brasil. “Eles tem tablet, celular e tênis de marca, e são muito bem informados”, diz a educadora. Boa sorte por lá!

O deputado Cabuçu Borges anunciou seu voto no processo de impeachment da presidente Dilma Roussef. Vai pela abertura do processo que poderá resultar na cassação do mandato dela. “Vou seguir a orientação partidária”, disse o parlamentar amapaense.

Quem também pôs fim ao mistério sobre como será seu voto neste domingo foi o deputado federal André Abdon (PP). Já estava liberado pela legenda a exercer o voto livre mas não dava pista. Ontem disse ser a favor.