Cleber Barbosa

Dúvida

Por falar em Itaipu, muita gente fala nela como sendo a maior hidrelétrica nacional, não é? Mas não é. A maior usina genuinamente brasileira é Tucuruí, no Pará. Itaipu é binacional (Brasil e Argentina). Correndo por fora, digamos assim, estará a de Belo Monte, no Rio Xingu, que será a segunda maior do país.

Tucuju

E a hidrelétrica do Paredão (Icoaracy Nunes)? Pois é, com tantas gigantes no setor pode parecer que a primeira usina do Amapá ficará renegada a segundo plano. Só que não. A interligação com o sistema elétrico nacional a deixa competitiva, podendo entrar no mercado de vez.

Mal

As denúncias de corrupção na República, que estão queimando o filme do país lá fora, também têm efeitos dentro do país. Ontem, dois amigos discutiam sobre colocar ou não um ‘gato’ no medidor da CEA. “Se eles podem lá em Brasília, porque nós não?” (…)

Regra

Essa questão demonstra que a corrupção é algo endêmico no país, não é? O fato é que é uma triste constatação, mas que não se pode generalizar, senão tudo estaria perdido. Vamos resistir, gente, pra sair dessa!

Paradoxo

Olha, honestidade é algo que nos dias atuais faz muita gente virar herói da noite pro dia. Desde um zelador que acha U$ 250 mil no banheiro do aeroporto até a devolução de uma máquina fotográfica na praia.

Cerne

Não era pra ser assim, não é mesmo? O problema é que muitos casos como esses acima não ganham a visibilidade da mídia, mas felizmente ocorrem aos milhares, graças a Deus. Honestidade vem de berço!

Prática

Um exercício deve ser feito diariamente, é preciso praticar a honestidade, de forma definitiva. “Eu não”, deve ser a autoafirmação. Sabe aquele troco errado no marcantil? Não aceite, devolva. Faz um bem danado!

Espaço

O Parque de Exposições da Fazendinha poderá abrigar um centro de convenções. Um dos entusiastas da ideia é o secretário das cidades, Alcyr Matos. Isso incrementaria o segmento do turismo de eventos, como também garantiria o movimento naquele lugar o ano inteiro. Digno de apoio o projeto.

Era hora

Trabalho de doutorado da pesquisadora paraense Laíssa Régia Sarmento Baltazar poderá se transformar, literalmente, num divisor de águas na história da navegação no Amapá. Ela defende um novo estudo de viabilidade para o setor, a partir de prospecção náutica pela Marinha na Barra Norte do rio Amazonas.

Know-how

A respeito da nota ao lado, o coluna ouviu ontem um dos maiores interessados no assunto, o presidente da Companhia Docas de Santana, Eider Pena. Ele diz que o Instituto Hidrográfico Nacional e a Marinha do Brasil possui autoridade para encampar um estudo desse porte.