Heraldo Almeida

Flimac 2024 acontece de 3 a 7 de dezembro

 

Em sua programação, o Festival recebe a Periferia Brasileira de Letras e realiza as entregas do Prêmio Flimac de Poesia e do Troféu Juremas de Literatura; Confira a programação

 

Na próxima terça-feira, 3, inicia a segunda etapa do Festival Literário de Macapá 2024. Serão 5 dias de programação voltadas à literatura, arte e cultura amapaense na capital do Meio do Mundo. As atividades vão acontecer em diversos lugares da cidade, como o Centro Cultural Franco Amapaense, escolas estaduais e o Barracão da Tia Gertudres.

 

Esta segunda etapa do Festival é marcada pela entrega do Prêmio Flimac de Poesia aos vencedores das categorias Poema Escrito, Interpretação e Poema Mais Popular, dentre os 30 selecionados ao Prêmio, que ocorreu entre setembro e outubro deste ano.

 

Outro evento muito esperado é a entrega do Troféu Juremas de Literatura, que tem o intuito de reconhecer, premiar e registrar pessoas do segmento literário ou não, que se destacam por feitos extraordinários que contribuem em diversos setores. Este ano os homenageados são: Fernando Canto (em memória), Charles Chelala, Bruno Muniz, Wedson Castro, Piedade Videira, Diemeson Sfair, Lara Utzig, Eliane Duarte, Tia Zezé Libório, Joãozinho Gomes, Felipe Eugênio, Mariane Martins, Clícia Di Miceli, Marina Beckman e Clécio Luís.

 

Durante o Flimac também, acontece, pela primeira vez no estado do Amapá, o Círculo Metropolitano presencial da Periferia Brasileira de Letras – Vozes e Versos da Periferia, que é composta por 14 coletivos literários de 10 estados brasileiros, tendo representatividade no Amapá com o Coletivo Juremas. Uma iniciativa fruto da parceria da Cooperação da Fiocruz com Secretaria da Formação, Livro e Leitura do Ministério da Cultura. A PBL tem como foco a promoção de políticas públicas saudáveis para o campo do livro, leitura, escrita, literatura e bibliotecas em territórios periféricos e é uma iniciativa da área de cultura da Cooperação Social da Fiocruz. O encontro celebra a inclusão do Coletivo Juremas na rede da PBL – região Norte.

“Estamos muito felizes por receber a Periferia Brasileira de Letras no Amapá e promover aos escritores, leitores e políticos do nosso estado e capital, essa chance de um diálogo único que a gente tem certeza que vai ser muito especial para o cenário da leitura e literatura daqui”, disse Carla Nobre, idealizadora do Festival Literário de Macapá e uma das fundadoras do Coletivo Juremas de Literatura.

 

Mesas de diálogos, exposições de artes visuais, poesia livre, apresentações musicais, contação de histórias e o circuito do Pedal Literário, compõem também a programação desta segunda etapa. Para as mesas de diálogo e para o Pedal Literário, haverá inscrição prévia online. Essas e outras informações você pode acompanhar pelo perfil oficial do Flimac no instagram @flimac_

 

O Festival Literário de Macapá é uma realização do Coletivo Juremas e da Produtora Cultural ÓI Noiz Akí e conta com a parceria do Amapá Garden Shopping e patrocínio do Governo do Amapá – Secretaria de Cultura, do senador Randolfe Rodrigues, da Caixa e do Governo Federal.

 

Dia 03/12 – Terça-feira, 09h: Flimac Na Escola Estadual Profª Maria Cavalcante de Azevedo Picanço; 18h às 22h: Abertura oficial da programação, entrega do Prêmio Flimac de Poesia e do Troféu Juremas de Literatura, no Centro Cultural Franco Amapaense.

 

Dia 04/12 – Quarta-feira, 09h: Flimac Na Escola Estadual Rivanda Nazaré da SIlva Guimarães; 14h: Exposições de Artes Visuais e Círculo Metropolitano PBL – Vozes e Versos da Periferia, na Bibliogarden.

 

Dia 05/12 – Quinta-feira, 14h: Flimac na Escola Estadual Maria do Carmo Viana dos Anjos; 14h: Flimac na Bibliogarden com apresentações artísticas, mesas de diálogo e Cine Juremas.

 

Dia 06/12 – Sexta-feira, 14h: Flimac na Escola Estadual Nancy Nina da Costa; 14h: Mesas de Diálogo na Bibliogarden; 18h: Apresentações artísticas e mesa de diálogo no Barracão da Tia Gertrudes.

 

Dia 07/12 – Sábado, 16h: Pedal Literário com saída do Residencial Vila das Oliveiras e chegada na Casa do Artesão com sarau Piritos Comem Manga na Avenida – em homenagem ao Fernando Canto. Show de enceramento com Poetas Azuis e Pegada de Gorila. (Texto e imprensa: Tiago Soeiro – (96) 98140-4994/ Bárbara Ribeiro – (96) 98116-5953).

 

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Sim, eu tenho a cara do Saci
O sabor do tucumã
Tenho as asas do Curió
E namoro cunhantã

Nilson Chaves

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Inauguração

Loja do Piratão já tem data para ser inaugurada. Dia 6 de dezembro, às 17h. Na Rua Eliezer Levy, m2846 – Trem. A loja vai comercializar os produtos que a escola vai utilizar no carnaval 2025.

 

Terreiro

Neste sábado (30) vai acontecer o 1º Encontro de Terreiros do Amapá, no Centro de Cultura Negra Raimundinha Ramos – Laguinho, a partir das 17h. Vamos prestigiar.

 

De Popopô

Título da nova música de trabalho de Judas Sacaca, já disponível nas plataformas digitais. A autoria é de Helder Brandão.

 

Despedida

Neguinho da Beija Flor anunciou que em 2025 será sua última apresentação como intérprete oficial da Beija-Flor de Nilópolis. “Chegou a hora de parar, mas a carreira de cantor, fora da Sapucaí, vai continuar”.

 

Poder da Criação

Não, ninguém faz samba só porque prefere, coisas nenhum no mundo interfere sobre o poder da criação (Paulo Cézar Pinheiro e João Nogueira).

 

‘AMA’

Título do novo álbum da cantora e compositora amapaense, Deize Pinheiro, já em estúdio sendo gravado. Ainda sem prazo para lançamento.

 

Harmonia

O canto do samba de enredo, na avenida, pela maioria dos componentes das escolas, é fundamental para cumprir o quesito Harmonia. #Dica.

 

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Maurício Maciel volta aos palcos com espetáculo SHIRRA

 

Qual o lugar que uma pessoa LGBTQIA+ ocupa em nossa sociedade? Foi deste questionamento que o ator, coreografo e arte educador Mauricio Maciel partiu para a construção do monólogo SHIRRA, que volta aos palcos de Macapá em duas apresentações gratuitas nos dias 27 e 28 de novembro, a partir das 20h no Cine Territorial, na Escola Estadual Barão do Rio Branco.

 

Um espetáculo que retrata como uma pessoa homossexual se desdobra para sobreviver e resistir em uma sociedade que a coloca à margem e a excluí. Um trabalho cru, violento e visceral. “A construção dramatúrgica desse espetáculo passa pela total entrega em cena, com a projeção de uma realidade que insistimos em colocar debaixo do tapete. SHIRRA nos convida a rever nossas perdas e ganhos”, conta Maurício.

 

Este trabalho nasceu em 2016, quando Maurício ainda estava cursando Teatro e realizou este experimento cênico que este ano completa 8 anos e já foi apresentado em Mostras e Festivais da capital.

 

“SHIRRA é uma personagem distante da minha realidade, o que torna desafiador e, ao mesmo tempo, prazeroso poder usar meu corpo e minha voz para dar vida a essa história, que reflete a história de muitas pessoas marginalizadas”, ressalta o ator.

 

O solo, que tem duração de 45 minutos, se passa no bar Farmacinha, o refúgio da personagem, onde encontra ali seu lugar no mundo, onde ela pode ser ela mesma e refletir sobre a sua vida.

 

Este trabalho faz parte da Cia. Teatro de Buteco, criada em 2016 e conta com a direção de Mayco Sá e a assistência de direção de Jayne Alves e foi contemplado no edital 02/2024 – FOMENTO – MULTILINGUAGENS – MESTRE GUIGA MELO (IN MEMORIAM), Categoria: TEATRO – Módulo: Produção ou Circulação, com recurso da Lei Paulo Gustavo, geridos pela FUNDAÇÃO Municipal de Cultura -FUMCULT/AP.

 

Ficha técnica: Cia. Teatro de Buteco, atuação: Maurício Maciel, direção: Mayco Sá, assistente de direção: Jayne Alves, dramaturgia: Maurício Maciel e Mayco Sá, foto: Nascimento, design Gráfico: Pedro Stkls, assessoria de Comunicação: Thiago Soeiro.

 

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Luau

Na sexta (29) tem a segunda edição do Luau na Samaúma, no Complexo Marlindo Serrano (Araxá), na Praça da Samaúma (em frente ao Ministério Público, a partir das 17h.

Shows, exposições, literatura, teatro, contação de histórias, oficina Mini Chefs e espetáculo infantil são algumas das atrações confirmadas no evento realizado pelo Ministério Público do Amapá (MP-AP), Governo do Estado do Amapá (GEA) e Sebrae/AP).

Atrações: Patrícia Bastos, DJ Alme, Tamires Souza e Grupo Marabaixo Jovens Afro. Festa para todos.

 

Surpresas

Piratas da Batucada está preparando muitas surpresas para o seu desfile na Ivaldo Veras. A tetra campeã (2015/2020/2023/2024) já está com as equipes ensaiando e promete surpreender.

 

Alegorias

A Cidade do Samba já está com seus barracões abertos e com trabalho acelerado nas confecções de alegorias.

 

Marabaixo

Durante o 29º Encontro dos Tambores, que aconteceu de 14 a 26 de novembro, no Centro de Cultura Negra – Laguinho destacou a nova geração fazendo parte dos grupos de Marabaixo.

 

Loja Piratão

Na próxima semana vai inaugurar a Loja Piratão, de Piratas da Batucada. Vendas de fantasias para o carnaval 2025 e de todos os produtos que a escola vai comercializar.

Endereço: Rua Eliezer Levy, 2846, entre as Avs. Desidério Antônio Coelho e Acelino de Leão – Trem.

 

‘Esquinas’

Mestre Djavan tem nos emocionado com suas muitas e belas canções. ‘Esquinas’ é uma delas. “Só eu sei as esquinas por que passei, só eu sei. Sabe lá o que é não ter e ter que ter pra dar…”.

 

‘Acordei’

Título da nova música de Zé Miguel, com participação especial de Letícia Adriani. Disponível nas plataformas digitais. A obra faz parte do projeto Gerações, que o artista criou. Parabéns.

 

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Errei Por Amor

 

Viajei uma légua em busca da minha vida. Pois a que eu levava em casa com fartura na mesa, obediência, escola, solidão de mim, roupa nova, igreja, parentes sorrindo, comida e cama macia, essa não era minha. Era a que minha familia me oferecia. Eu queria a minha. Foi aí que resolvi abrir a janela e olhar na direção do sol.

 

Eu não conhecia o mundo lá de fora, mas tinha certeza que ele era diferente daquele que eu tinha e concordava. Gratidão a tudo, pois sempre fui bem acolhida e cuidada, mas faltava algo que eu não sabia dizer o que era, mas faltava.

 

Andei dois passos fora de casa e logo avistei uma rua de chão batido. Foi nela que pisei pela primeira vez com os pés descalços. Senti um alívio na alma e um sorriso da vida me chamando para seguir caminhando sem parar. Juro que pensei em olhar para trás, mas tinha medo de desistir. Levantei a cabeça e segui a voz do meu coração.

 

Caminhei dezesseis horas sem parar. Meus pés sentiram os primeiros calos da nova vida, mas isso não me impediu de seguir, jamais. Bebi um gole d’água pra molhar a sede e continuei a jornada.

 

Durante os passos, lembrava de tudo e de todos. Minha família fez o que foi possível, mas eu queria encontrar a minha vida e construir a minha história. É assim. Todos passam por isso. Eu que nasci pra mim.

 

De repente olhei firme para o sol e vi suas lágrimas de felicidade por me ver caminhando sozinha em busca de um mundo que somente ele testemunha aqueles que conseguem passar por ele com vida. Isso foi um novo ar que eu precisava respirar. A mão de quem vive no alto e de lá protege. Sua luz me guiou e me fez enxergar um amor que jamais tinha conhecimento de sua existência. O amor da vida.

 

Voltei pra casa feliz, com um novo sorriso. Fui indagado por ter saído sozinha. “Isso está errado”, disse o meu passado. Falei em voz alta: “Errei por amor”. (Livro: Contos Para Anaul).

 

 

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O meu amor…
Tem um jeito manso que é só seu
E que me deixa louca
Quando me beija a boca

Chico Buarque

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Encerrou

Encerrou a programação do 29º Encontro dos Tambores, que aconteceu no Centro de Cultura Negra Raimundinha Ramos – Laguinho, de 14 a 26 de novembro. A coordenação geral foi da UNA.

 

Terreiro

No sábado (30) vai acontecer o 1º Encontro de Terreiros, no Centro de Cultura Negra – Laguinho, a partir das 20h. Essa programação marca o encerramento do mês da Consciência Negra.

 

Capoeira

O segmento da capoeira no Amapá está crescendo a cada dia. Muitos grupos realizando projetos e recebendo novos alunos (crianças/adolescentes e jovens), em todo o Estado. Parabéns.

 

Hip Hop

Muitos grupos amapaenses de Hip Hop estão participando de festivais nacionais, levando a “garotada” para trocar experiência em outros estados brasileiros.

 

Geandra

Título da música de Joãozinho Gomes e Enrico Di Miceli, cantada por Ariel Moura, conquistou o 2º lugar no Festival Nacional de Música de São José do Rio Preto (SP). Mais um prêmio para a música amapaense. Parabéns.

 

Mudou

Cantor Carioquinha é o novo intérprete da escola de samba Império do Povo. Durante anos ele estava na Maracatu da Favela. Boa sorte.

 

‘Gratidão’

Título da música gravada pelo cantor amapaense, Elson Samer. Ele pertence à Banda Gospel Renovação. O louvor é de autoria de Heraldo Almeida e Aureliano Neck.

 

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“Pororocas Parawaras: As Águas dos Meus Encantos nas Contas dos Curimbós”

 

Enredo da Grande Rio para o carnaval 2025, no Rio de janeiro.

Guiados por uma música de Dona Onete, vamos navegar pelos Carimbós para contar o encontro das Princesas Turcas Ajuremadas com as Encantarias da Amazônia!

De autoria dos carnavalescos Gabriel Haddad e Leonardo Bora, em parceria com a pesquisadora convidada Rafa Bqueer, o enredo propõe um mergulho nas águas amazônicas e uma jornada mística que mistura palácios, pajelanças, incensos, igarapés, Encantarias e terreiros de Tambor de Mina. Tudo isso perfumado com ervas e conduzido pelo ritmo e pelas letras do Carimbó!

As Belas Turcas são as mais queridas entidades da Mina paraense. Os tambores do Carimbó são os Curimbós, que possuem nomes próprios e expressam a voz dos Encantados. Saudando as “Quatro Contas” da sua vida, Dona Onete homenageia as suas protetoras: Mariana, Jarina e Herondina, as Belas Turcas; e a Cabocla Jurema, que personifica a própria floresta.

O título evoca a ancestralidade indígena. As Princesas se confundem com o fenômeno da pororoca e são saudadas dessa forma, nas doutrinas (modo como são chamados os “pontos” do Tambor de Mina). Já a palavra “Parawara”, numa tradução livre, quer dizer “habitante do rio” ou “oriundo do rio”. Se “pororoca” é “estrondo”, algo que arrebenta, falamos da voz de quem mora nos rios, dessa voz que vem do fundo.

 

 

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Su devota dé São José
Lá da bêra du rio-mar
Onde Cristo lavú os pé
Quando veio mé batizá

Dante Ozzetti/Joãozinho Gomes

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Negritude

Continua a programação do 29º Encontro dos Tambores, no Centro de Cultura Negra – Laguinho, a partir das 18h30. Muita ancestralidade e cultura em destaque.

 

Força

Piratas da Batucada vem com força para o carnaval de 2024. Equipe de profissionais toda contratada e alinhada para os trabalhos que já iniciaram. A tetra campeão (2015/2020/2023/2024) está trabalhando sem propaganda, seguindo a estratégia adotada. Vem novidade aí.

 

Prazo

Escolas de samba do Amapá têm até 30 de setembro para entregarem os demos dos sambas de enredo para a Liesap. Essa exigência está no regulamento, esse aprovado pelo Conselho de Representantes da Liga.

 

Reggae

Nova banda amapaense, Sou Reggae Brasil, já em estúdio gravando o primeiro disco com músicas autorais. Alguns clipes já estão disponíveis no canal @sou.reggae, no Instagram.

 

Destaque

O intérprete oficial de Piratas Estilizados, o jovem Catatau, vem se destacando no cenário do carnaval das escolas de samba com sua voz forte, timbre único e estilo próprio. 2025 será o seu segundo ano como cantor número 1 de uma escola de samba. Parabéns.

 

Sambódromo

O primeiro carnaval no sambódromo acontecer em 1997, tendo o empresário Rodolfo Juarez como presidente da Lida das Escolas de Samba. Piratas da Batucada sagrou-se campeão naquele ano, do grupo especial. #História.

 

Harmonia

Em desfile de escola de samba, Harmonia é o canto. Sendo um dos quesitos mais complicados do carnaval, a Harmonia está relacionado a ingredientes mágicos das escolas de samba.

Os jurados avaliam o canto dos componentes e como ele se entrosa com o ritmo da bateria, acompanhados pelos intérpretes da agremiação.

 

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Conheça o que é o Marabaixo

 

O Marabaixo é uma manifestação folclórica afro-amapaense, que consiste em homenagear o Divino Espírito Santo e a Santíssima Trindade em duas partes: a sagrada (missas, novenas, ladainhas) e a profana (dança do Marabaixo, bailes). Essas homenagens ocorrem durante o ciclo do Marabaixo, que começa sempre na Páscoa e termina no Domingo do Senhor (primeiro domingo após Corpus Christi). Durante os festejos, misturam-se rituais africanos (corte dos mastros, quebra da murta, danças) e europeus-católicos (missas, novenas, procissões). A origem do nome é incerta: alguns afirmam que vem do árabe marabut (louvar); outros afirmam que vem do fato dos escravos serem trazidos mar abaixo nos navios negreiros (ou seja, da África para o Brasil).

 

Na dança do Marabaixo, as mulheres vestem-se com anáguas, saias rodadas floridas, camisa branca, colares, lenço no ombro e flor atrás da orelha, uma versão estilizada das roupas das escravas. Os homens usam roupas brancas e tocam com duas baquetas grandes tambores chamados caixas ou caixa de Marabaixo. Tanto os tocadores quanto as mulheres cantam os versos improvisados chamados ladrões; muitos desses versos têm teor religioso. Todos dançam em círculo, sentido anti-horário e ao redor de si mesmos.

 

Está presente principalmente nos bairros do Laguinho e Santa Rita, na zona urbana de Macapá; mas também em outras comunidades negras do Amapá, como Mazagão Velho, Campina Grande, Lagoa dos Índios, Coração, Curiaú, Maruanum, entre outras. O Marabaixo é a maior e mais autêntica expressão cultural do povo amapaense.

 

Em novembro de 2018, o Marabaixo foi reconhecido como Patrimônio Cultural e Imaterial do Brasil, pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artistico Nacional – Iphan.

 

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Consciência

Pela primeira vez, começando esse ano, o dia 20 de novembro será feriado em todo o Brasil. Dia Nacional da Consciência Negra, em homenagem a Zumbi dos Palmares.

O projeto que torna esse dia feriado é de autoria do senador amapaense, Randolfe Rodrigues.

 

Nas plataformas

A partir desta quarta (20) os sambas de enredo das 10 escolas de samba do Amapá, estarão disponíveis em todas as plataformas digitais. O anúncio é da Liesap.

 

Literatura preta

A literatura de escritores/poetas negros amapaenses, está contemplada na programação do 29º Encontro dos Tambores, que está acontecendo no Centro de Cultura Negra Raimundinha Ramos – Laguinho.

Professor, poeta e historiador, Ivaldo Souza afirma com orgulho: “Estamos nos sentindo mais valorizados, pois a literatura preta, de autores amapaenses ganhou espaço e visibilidade nessa programação, pela primeira vez”.

 

Mizura

Inscrições abertas para a 4ª Mostra Mizura Performance, agendada para acontecer de 11 a 14 de dezembro, na área central de Macapá e nas comunidades Torrão do Matapi e Quilombo do Curiaú.

É um projeto independente, que acontece na Amazônia amapaense desde 2020, destinado à produção, pesquisa e realização de trabalhos em performance e intervenção urbana. As inscrições estão abertas de forma online. Informações: (96) 99179-4950.

 

Agenda

Prefeitura de Macapá anunciou o show da Banda Calcinha Preta, como uma das atrações para as festas de final do ano em Macapá.

 

Decoração

Quem visita o Mercado Central, em Macapá, se delicia com as belas obras do artista plástico amapaense, Ralfe Braga, decorando o ambiente. Com o nosso jeito de ser.

 

Filme

Em breve o filme Meu Nome é Gal – a maior voz da música brasileira. Uma bela e justa homenagem à cantora brasileira Gal Costa (falecida recentemente). Na expectativa.

 

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Mestre Vieira: o criador da Guitarrada

 

A Guitarrada é um gênero musical paraense instrumental surgido da fusão do choro com carimbó, cúmbia e jovem guarda, entre outros. É também chamado de lambada instrumental. O seu criador é o Mestre Vieira. Neste estilo a guitarra elétrica é solista. Os principais representantes da atualidade são os grupos: Mestres da Guitarrada, Cravo Carbono e La pupuña.

 

Joaquim de Lima Vieira, o Mestre Vieira, nasceu em 29/10 de 1934, é um músico brasileiro, tem 20 discos solo gravados. A música “Lambada Jamaicana” (lançada em 82, vinil “Melô da Cabra”) é seu maior sucesso. Desde 2003 integra também o grupo Mestres da Guitarrada, tendo 2 cds lançados: Mestres da Guitarrada (2004, selo Funtelpa) e Música Magneta (2008, Selo Candeeiro Records). Em 2008 recebeu do Ministério da Cultura a medalha de Ordem ao Mérito Cultural pelo seu relevante serviço prestado à cultura brasileira.

 

É um gênero musical único no mundo. Criado por Mestre Vieira, natural de Barcarena, o ritmo musical surgiu em Belém (PA), a guitarra faz sempre o solo em ritmos como cúmbia, carimbó e merengue. A guitarrada tem como marco o lançamento do disco “Lambadas das Quebradas” (1978). A inovação do disco foi apresentar temas instrumentais para guitarra, sempre valorizando os ritmos amazônicos e caribenhos. Mestre Vieira, tem seu trabalho fortemente influenciado pelo choro e revelou-se virtuose ainda criança. Depois de ter tocado bandolim, banjo, cavaquinho, violão e instrumentos de sopro, ele só teve contato com a guitarra elétrica na década de 70.

 

Mestre Curica, também está ligado à tradição musical paraense. Ao lado de Verequete e Pinduca, é um dos importantes artistas que tocam carimbó. Ele foi o principal arranjador dos discos de Verequete e participou do primeiro registro de carimbó em disco, no ano de 1971. Curica também fabrica seus instrumentos e é considerado um dos responsáveis pela popular utilização do banjo nos arranjos de carimbó.

 

Aldo Sena, conta que se apaixonou pela guitarrada quando ouviu o disco “Lambadas das Quebradas”, de Mestre Vieira. No mesmo ano, Aldo Sena já estava apresentando ao público o seu trabalho autoral, feito com a banda “O Popular de Igarapé Mirim”.

Mestre Vieira morreu, aos 83 anos, vítima de câncer, no dia 2 de fevereiro de 2018, em Barcarena, região metropolitana de Belém.

 

 

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Quando eu te vi chegando, monera
Tão bonito que era
Eu vi o sol e a lua trazendo
As cores da primavera

Nilson Chaves

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Tambores

Nesta terça (19) segue a programação do 29º Encontro dos Tambores, no Centro de Cultura Negra – Laguinho, a partir das 18h. Exposição, gastronomia, palestras, shows, Marabaixo, batuque, etc.

 

Sambas

Na quarta (20) a Liesap vai lançar os sambas de enredo 2025, em todas as plataformas digitais. Se prepare para aprender o samba de sua escola e cantar na avenida.

 

Qualidade

Intérprete oficial de Piratas da Batucada, Fábio Moreno tem uma qualidade técnica vocal no cantar, que impressionante e agrada os ouvidos de quem tem bom gosto musical. Além de uma simplicidade e humildade que lhe é peculiar. É “um cara gente boa”.

 

‘Maninha do Céu’

Título da música de Paulinho Bastos que faz parte do repertório do álbum Voz da Taba, de Patrícia Bastos. Disco disponível nas plataformas digitais.

 

Esquecimento

Muitas músicas brasileiras, consideradas clássicas, estão no esquecimento pela nova geração, dando lugar para o modismo. Letra e melodia espetaculares. Lamentável.

 

Inédita

Nova música (inédita) da banda The Beatles, composta por John Lennon há 40 anos. A obra foi recuperada e gravada. Está disponível nas plataformas digitais.

 

‘Tarumã das Estrelas’

Título de uma bela obra musical assinada pelo poetinha, Osmar Júnior, gravada por Amadeu Cavalcante e cantada em vários festivais pelo Brasil. “Ei madame, ei maninha, o meu tarumã foi pras estrelas, podendo vê-las lá do espaço sideral…”.

 

Zé Miguel

É um cantor e compositor amapaense com vários discos gravados, mas sua marca foi o projeto “Vida Boa”, o primeiro do artista.

 

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Influência da cultura angolana no Brasil

 

A influência africana no Brasil aparece em uma série de traços culturais e pode ser vista no idioma, na comida, na música, nas manifestações religiosas e no próprio jeito de se comportar do brasileiro. De tradição bantu, Angola foi um dos países que mais contribuíram para essas influências.

 

O povo bantu é originário de várias regiões do Continente Africano, como o Sul da África e a África Central, onde fica a Angola. As várias etnias desse povo se misturaram nos navios negreiros a caminho do Brasil e, mesmo perdendo muito de sua individualidade no processo de escravização, traços fortes se mantêm até hoje. Palavras como “quitanda”, “cafuné”, “chamego” e “moleque” são derivadas do vocabulário de povos da região onde hoje está Angola.

 

“São termos relacionados a práticas de relações domésticas, familiares, de festividades. A gente não percebe a profundidade da influência desses costumes. As palavras, sozinhas, aparecem como curiosidades, mas “quitanda”, por exemplo, vem das práticas comerciais, “chamego” e “cafuné”, dos modos de cuidar, educar, criar os filhos, analisa a professora de antropologia da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRJ) Luena Nunes Pereira. Ela considera que uma das principais heranças culturais dos povos que vieram da África para o Brasil é o jeito de se comportar. Segundo ela, os brasileiros incorporaram vários maneirismos dos africanos. “A maneira como a gente se conduz corporalmente, o jeito de andar, gesticular, se comportar com os outros, com abraços e tapinhas nas costas. Isso tudo tem uma influência africana muito forte. É como dizia Gilberto Freyre, até no jeito de andar dos brancos, você encontra um pouco de África”.

 

O país também deve a Angola uma expressão artística alçada a ícone tipicamente brasileiro. O conhecido samba nasceu do semba, angolano. O semba é dançado como se fosse um sapateado em ritmo mais acelerado. “A matriz do samba é angolana. O toque do samba, a percussão, a rítmica, isso é bantu. Todas as formas musicais reconhecidas como afro-brasileiras são bantu”, explicou Luena, citando o samba, o maracatu, o jongo e o batuque. (Fonte: https://agenciabrasil.ebc.com.br/).

 

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Seu boto dono das águas
Ensine-me a remar
Cortar essas marés de léguas
Cavalgar feito égua

Annie Carvalho – poeta

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Aprovados

Sambas de enredo gravados pela Liesap foram ouvidos pelos diretores das escolas, que aprovaram o produto. O próximo passo é ajustar e aguardar a festa de lançamento que a Liga está preparando.

 

MCN

Nesta quinta (14) tem show do Movimento Costa Norte no Centro de Cultura Negra – Laguinho, encerrando a 1ª noite de programação do 29º encontro dos Tambores.

Osmar Júnior, Amadeu Cavalcante, Zé Miguel, Val Milhomem e Joãozinho Gomes. Voltando a cantar juntos no mesmo palco

 

Tambores

A União dos Negros do Amapá está na reta final dos preparativos para a 29ª edição do Encontro dos Tambores, marcado para acontecer de 14 a 29 de novembro, no Centro de Cultura Negra Raimundinha Ramos – Laguinho.

 

‘Pegada de Gorila’

Nome do mais novo grupo de samba do Amapá, sob coordenação do sambista Zeca Mazagão. Só músicos da pesada compõem o projeto. #MeteACara.

 

‘Luz do Mundo’

Título de bela música do maestro Manoel Cordeiro com o cantor Ronery gravada pela Banda Warilou e pela cantora Gaby Amarantos, no primeiro disco solo de Manoel Cordeiro, ‘Sonora Amazônia’.

 

Negritude

Um agrado especial e merecido à professora e poeta Maria Áurea. A ‘Negra Áurea’, como gosta de ser chamada.

Com sua voz forte e poderosa ela declama seus belos poemas e ilustra com amor os temas sobre a negritude. Parabéns.

 

Referência

Músico instrumentista, compositor e produtor amapaense, Taronga é um dos criadores da Banda Negro de Nós, e uma referência no quesito profissionalismo. Parabéns, Amigo.

 

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Kassav: melhor banda de Zouk do mundo

 

Kassav, palavra em crioulo antilhano que significa mandioca é uma banda de zouk de Martinica e de Guadalupe formada em 1979. Os membros originais da banda eram Jocelyne Béroard, Jacob Desyarieux, Jean-Philippe Marthély,1 Patrick St. Éloi (falecido), Jean-Claude Naïmro, e Georges Décimus (que atualmente não mais faz parte do grupo) juntamente com alguns outros componentes, que permanecem pouco tempo no grupo.

 

O total de álbuns (em forma de LP e/ou CD) lançados pela banda é aproximadamente 30.

 

Kassav foi criado em 1979 por Pierre-Édouard Décimus, músico profissional que, juntamente com Freddy Marshall, decidiu transformar a música de carnaval de Martinica e Guadalupe em um estilo mais moderno.

 

A banda foi a primeira a despontar como pioneira do zouk. Seu som se tornou pan-caribenho, englobando elementos do reggae e da salsa. Seu primeiro álbum, Love and Ka Dance (1980), estabeleceu aquilo que seria conhecido como o zouk. O grupo se tornou cada vez mais popular, atingindo seu auge em 1985 com o álbum Yélélé, onde se destacava o sucesso “Zouk la sé sèl médickaman nou ni”. Com esta música, o grupo espalhou sua música pela América Latina e também pela Europa e até mesmo em países da Ásia, popularizando também a dança zouk. (www.bwevip.com).

 

 

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Sim, eu tenho a cara do Saci
O sabor do tucumã
Tenho as asas do Curió
E namoro cunhantã

Nilson Chaves

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‘Banco de Areia’

Titulo da nova música da banda amapaense, Mano Hoots, lançada no programa O canto da Amazônia (Diário FM 90,9). Um projeto musical no ritmo do Reggae. Parabéns.

 

Música

Saudoso cantor e compositor, Mauro Guilherme será homenageado com um disco contendo obras inéditas de sua autoria. Lançamento em breve.

 

‘Tarumã’

A gravadora Tarumã é administrada pelo competente engenheiro de som Jorge Luiz, onde muitos artistas amapaenses e fora do Estado, gravam seus discos. É uma grande referência.

 

Referência

Músico instrumentista, compositor e produtor amapaense, Taronga á um dos criadores da Banda Negro de Nós e uma referência no quesito profissionalismo. Parabéns, Amigo.

 

‘Flor Morena’

Cantora e compositora carioca, Aline Calixto divulga mais uma música do DVD de seus 10 anos de carreira. A música ‘Flor Morena’ é um presente de Arlindo Cruz e Zeca Pagodinho para a cantora. Confira em todas as plataformas digitais.

 

Coisas de Osmar

Poetinha da Amazônia, Osmar júnior postou em sua página, no Facebook: “Não se preocupe. O Deus conhece seus desejos e pensamentos. Vê você fazendo sexo ou nú, desejando o mau ou bem. Mas para um criador isso não interessa né? O que interessa é a sua sabedoria e amor, não se sinta paranóico. O que é da carne é da carne, o que é do espírito é do espírito”.

 

‘Vem Me Namorar’

Título da música de trabalho de Lia Sophia que está em seu novo disco, ‘Eletrocarimbó, lançado recentemente. Já em todas as plataformas digitais.

 

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Ivam Amanajás: “Eu pinto o meu mundo”

 

Augusto Ivam Amoras Amanajás é filho de Augusto Amoras Amanajás e Deuzuith Amoras Amanajás. Nasceu no dia 06 de outubro de 1956, na cidade de Macapá, capital do Estado do Amapá, onde cresceu e vive até hoje. Ivam Amanajás começou suas atividades artísticas precocemente. Em 1969, com apenas 13 anos de idade, participou de uma exposição coletiva no extinto Ginásio de Macapá (GM), que reuniu na ocasião artistas plásticos renomados como R. Peixe, Antônio Homobono, Olivar Cunha, Abenor Amanajás, entre outros. Em sua juventude, o artista já possuía uma forte tendência para o surrealismo, o qual aderiu por muito tempo. Mas Ivam Amanajás foi além, dominando outros estilos, incrementando-os em suas obras,

 

No ano de 1977, Ivam Amanajás levou pela primeira vez a sua arte para fora do seu Estado. Suas obras foram expostas na Galeria Angelos e Teodoro Braga (1978), no Teatro da Paz, em Belém-PA. Na década de 80, o Artista participou de diversas exposições em vários estados brasileiros, como Distrito Federal, Belo Horizonte, Pará e Rio de Janeiro, tornando a sua arte conhecida nacionalmente.

 

Apesar de ser nortista, ele não retratou em suas pinturas apenas o regionalismo, preocupou-se também em conscientizar e criticar através de sua arte os homens robóticos, a natureza mecanizada e a vida artificial. Hoje, o artista plástico sendo pesquisador e conhecedor de outras escolas, tem a segurança de afirmar que se caracteriza com o Realismo fantástico. Suas obras são mundialmente conhecida desde EUA à Europa.

 

“Tive sempre um compromisso com a arte, viajo através dela levando minha cara limpa, minha raça o grito preso na garganta pronto para protestar aos homens que destroem a natureza. Em sintonia transcendental, decodifico o impensável, viajo na exótica Amazônia, no cosmo da imaginação, nas cores, pois elas falam! Diz-se que, pintando é que se conhece de fato as coisas, como eu disse em “Mundo Estranho”, crio mundos e se você não os vé, infelizmente passará pela vida sem conhecê-los. Sou da Amazônia, caboclo universal e pinto com o barro da minha terra, mas as minhas imagens são para o mundo”, disse o artista.

 

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Circulo

Já está no ar o Edital Circuito das Artes, que vai promover, difundir e incentivar o intercâmbio cultural (artistas, profissionais da arte e cultura), através da circulação do artista amapaense pelos municípios, estados e países em programações como: festivais, circuitos, feiras, workshops, vivências, etc. (www.secult.portal.ap.gov.br.)

 

‘Geofobia’

Título da música que originou o nome do Grupo Pilão, em 1975. A autoria é de Fernando Canto, um dos fundadores, junto com seu irmão Juvenal Canto e Bi Trindade.

 

Costa Norte

O Movimento Costa Norte está de volta aos palcos, iniciando na quinta (14), na abertura da programação do 29º Encontro dos Tambores, no Centro de Cultura Negra Raimundinha Ramos – Laguinho.

 

Aprovados

Sambas de enredo gravados pela Liesap foram ouvidos pelos diretores das escolas, que aprovaram o produto. O próximo passo é ajustar e aguardar a festa de lançamento que a Liga está preparando.

 

Tambores

A União dos Negros do Amapá está na reta final dos preparativos para a 29ª edição do Encontro dos Tambores, marcado para acontecer de 14 a 29 de novembro, no Centro de Cultura Negra Raimundinha Ramos – Laguinho.

 

‘Pegada de Gorila’

Nome do mais novo grupo de samba do Amapá, sob coordenação do sambista Zeca Mazagão. Só músicos da pesada compõem o projeto. #MeteACara.

 

‘Luz do Mundo’

Título de bela música do maestro Manoel Cordeiro com o cantor Ronery gravada pela Banda Warilou e pela cantora Gaby Amarantos, no primeiro disco solo de Manoel Cordeiro, ‘Sonora Amazônia’.

 

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Felipe Cordeiro: um artista pop da Amazônia

 

Felipe Cordeiro é um artista paraense, um dos principais expoentes da nova geração da sempre efervescente cena musical do Pará. Cantor, compositor e instrumentista, a sonoridade do músico é permeada por ritmos amazônicos que vão da lambada ao carimbó, da guitarrada ao atualíssimo tecnomelody.

 

Filho e parceiro musical do guitarrista e produtor, Manoel Cordeiro, um dos pioneiros da lambada no Pará, e de quem diz ter herdado o gosto radical pela diversidade. Entrou na Escola de Música da Universidade Federal do Pará aos onze anos e lá estudou piano, teoria musical e bandolim. Participou nesse período de vários grupos relacionados à sua atividade de estudante de música, se apresentando em concertos (solo e em grupo) por diversas salas de Belém do Pará.

 

Aos quinze anos, pouco antes de ingressar na faculdade de Filosofia da Universidade Federal do Pará, curso no qual é graduado em Bacharelado e Licenciatura, influenciado pela MPB tradicional, começou a mostrar suas primeiras composições nos festivais de canções, sendo premiado em diversos deles pelo Brasil. Até então sua carreira era voltada exclusivamente para a composição, várias canções e parceiros foram feitos, disso resultou um disco (de compositor) chamado “Banquete”, no qual vários intérpretes e arranjadores foram convidados. Mas depois do contato com o teatro surgiu o interesse de assumir a interpretação das suas músicas, e juntamente com suas reflexões acerca da música brasileira, seu som foi ganhando uma assinatura muito específica e criativa.

 

Desde então, um humor, por vezes ácido, e uma necessidade aguda de experimentar sonoridades, além de poéticas, em torno da música popular, tornou-se um imperativo.

 

Felipe Cordeiro lançou, em 2011, o CD ‘Kitsch Pop Cult’, e agora está finalizando sua próxima obra musical, com sons e ritmos da Amazônia, mas com estilo popular, identidade assumida pelo autor.

 

 

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Quando eu te vi chegando, monera
Tão bonito que era
Eu vi o sol e a lua trazendo
As cores da primavera

Nilson Chaves

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Feira

Nesta sexta (8) é o segundo dia da Feira Literária Internacional do Amapá, na Cidade Literária, ao lado da Fortaleza de São José (Parque do Forte). É a valorização dos artistas amapaense, de outros estados brasileiros e internacionais.

 

Bingão

Maracatu da Favela vai realizar o seu Bingão Aqui é Favela, dia 1º de dezembro, a partir das 11h. Na quadra da escola (Av. Pe. Júlio – Santa Rita). Informações: 96 98401-8637/99156-0277.

 

Quilombo Groove

De 7 a 10 de novembro tem Quilombo Groove, no CCBB, em Brasília/DF. É a presença da cultura e tradição do Quilombo do Curiaú/AP. Oficinas, redás de conversa e intercâmbio cultural do Marabaix e do Batuque.

 

Escuta

De 6 a 8 de novembro a Liesap está com a agenda de escuta dos sambas de enredo gravados. As escolas de samba poderão conferir e garantir que está tudo pronto.

 

‘Planeta Arrepiado’

Título da 6ª música do novo álbum de Patrícia Bastos, composição de Joãozinho Gomes e Dante Ozzetti. O disco está disponível nas plataformas digitais. “ Terra quer ver a gente fazer a mão de couro, então vai ver a sua pele azul transpirar…”.

 

‘Maninha do Céu’

Título da música de Paulinho Bastos que faz parte do repertório do álbum Voz da Taba, de Patrícia Bastos. Disco disponível nas plataformas digitais.

 

Referência

O sambista Francisco Lino da Silva é a grande referência do samba amapaense. O maior compositor de Boêmios do Laguinho.

Fundador, carnavalesco, presidente, diretor, cantor, conselheiro, presidente de honra, etc.. Merece o nosso respeito e reconhecimento. #SalveOLino.

 

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