
Heraldo Almeida

O que é música instrumental
A expressão música instrumental distingue toda música produzida exclusivamente por instrumentos musicais. Porém, ao contrário do que parece, a música instrumental não é necessariamente desprovida da voz e do canto. Em alguns casos, como “Taiane”, do brasileiro Hermeto Pascoal, ou “The Great Gig in the S ky”, da banda inglesa de rock progressivo Pink Floyd, a voz é usada como instrumento musical.
Até o início do século XVI, os instrumentos musicais eram usados apenas para acompanhar os cantos ou marcar ocompasso das músicas. A partir disso, as composições instrumentais foram ficando cada vez mais frequentes até que, durante o período barroco, a música instrumental passou a ter importância igual à vocal. Foi durante o período clássico (da música), porém, compreendido entre os anos de 1750 e 1810, que a música instrumental passou a ter importância maior do que a vocal, devido ao aperfeiçoamento dos instrumentos e ao surgimento das orquestras.
Como não podia deixar de ser, a música popular brasileira moldou-se a partir de todas estas fontes, bem como das influências vindas da música africana, trazida por negros de vários lugares, e também da música indígena de diversas regiões. Historiadores da música afirmam que a modinha (da Europa) e o lundu (da África) são as grandes influências da música popular brasileira e, juntamente com o schottish, a valsa, o tango e a polca, são grandes influências também para o choro, que é essencialmente instrumental, e considerado primeiro gênero popular urbano do Brasil. Os principais instrumentos utilizados no choro são o violão de 7 cordas, violão, bandolim, flauta, cavaquinho e pandeiro, embora diversos outros instrumentos tenham sido utilizados.
Agenda
É neste sábado, 13, o show do cantor e compositor Nilson Chaves, no Bar Vitruviano, a partir das 23:30h.
Av: Machado de Assis, entre as Ruas Leopoldo Machado e Hamilton Silva – Centro. Informações: 99118-9108.
“Canta Brasil”
Hoje (13) é dia de ouvir a boa música popular brasileira, no programa “Canta Brasil”, na Diário FM 90,9.
Das 6 às 8 da noite. Sintonize.
Exposição
“Momentos” é o nome da exposição coletiva que está acontecendo na Galeria de Artes Trokkal, na Praça Veiga Cabral, das 16h às 21h. Até o dia 19 de agosto.
Artistas: Ronaldo Picanço, Sebastian Campos, Jeriel, Miguel Arcanjo, Célio Souza, M. Silva, Grimualdo, Derlon Santana, Márcia Braga, Ecinildo e Marconi.
Legado
Não é apenas na capital carioca que os jogos olímpicos e paralímpicos deixarão legado.
Entre maio e agosto, a tocha olímpica passou por 328 cidades brasileiras, de todas as regiões do Brasil.
Em 22 delas, até setembro, serão erguidas manifestações em artes visuais permanentes, como monumentos e instalações, em homenagem ao período dos jogos e à passagem da chama olímpica. (www.cultura.gov.br).
Valorização
A cultura amapaense estará presente 100% nas escolas municipais de Macapá, valorizando a maior identidade cultural amapaense que é o Marabaixo.
Além do Marabaixo o Batuque, também passa a ter papel de destaque no ensino-aprendizagem.
A partir deste sábado, 13, os professores da rede participarão de capacitação para transmitir às crianças a historicidade dessas manifestações, de forma lúdica e prazerosa.
A Escola Josafá Aires será o primeiro polo da capacitação, que abrangerá professores de outras 11 unidades de ensino, totalizando cerca de 200 educadores por oficina. (Rita Torrinha).
“Batom Bacaba”
Novo CD da cantora amapaense Patricia Bastos, “Batom Bacaba” já tem data de lançamento em Macapá. Dia 11 de novembro, no Teatro das Bacabeiras.
Dia 29 de setembro – Rio de Janeiro (Solar do Botafogo), dia 2 de outubro – Campinas, São Paulo (Concha Acústica do Parque Taquaral) e dia 6 no Centro Cultural Rio Verde, capital.
Amapá Jazz
A 8ª edição do Amapá Jazz Festival já tem data definida para acontecer. Dias 20, 21 e 22 de outubro no Norte das Águas – Complexo Marlindo Serrano (Araxá), em Macapá – AP.
É o maior festival de música instrumental da Amazônia. Produção de Finéias Nelluty.

O sabor do cancioneiro tucuju
São muitos os estilos e sabores das composições musicais, produzidas no Amapá, que retratam em seus sons e ritmos o que de mais belo existe nesse estado ao norte do Brasil, que faz fronteira com a Guiana Francesa e às margens do maior rio do mundo, o Amazonas. Mas a temática é a mesma, o Amapá.
A linguagem da musicalidade tucuju, nas letras e melodias, são características verdadeiras de quem vive em um lugar com riquezas regionais espetaculares e verdadeiras, no meio da floresta amazônica e com uma matéria prima abundante e satisfatória.
O sabor das canções que cantam as coisas existentes no Amapá é degustado e aprovado pelos maiores e mais exigentes críticos da música brasileira, que já ouviram a beleza do cancioneiro tucuju. Produtores, músicos, compositores letristas, cantores e diretores brasileiros (de bom gosto), já provaram desse tempero musical regional, de um povo privilegiado que tem o seu lugar destacado em belas canções.
Os rios, povo, costumes, tradição, cultura, floresta e lugares existentes no Amapá são exaltados com sensibilidade por quem olha para cada peculiaridade e vê o que há de mais valor na alma e no coração do povo que mora nesse caldeirão cultural. Cada uma das pessoas é parte fundamental desse belo e natural cenário cultural amazônico. Bem no meio do mundo.
Temperar as canções amapaenses com boa letra, melodia, ritmo forte, poesia, ouvir os sons das caixas de mar-a-baixo, batucar os tambores de um lugar e de um povo, é privilégio de poucos que conseguem provar do sabor do cancioneiro tucuju. Pra completar o cardápio, uma boa pitada da voz dos cantadores que fazem ecoar pelo mundo o som que o Amapá produz.
Festival
Festival de Música da Juventude da Amazônia, uma bela iniciativa da Unifap, que aconteceu no auditório da UEAP na quarta, 10.
O festival foi específico para jovens que são dos municípios e áreas rurais do estado.
Classificação: 1° lugar: Thalia – Meu Aconchego, 2° lugar: Paulo Adllei – Menino Moleque,
3° lugar: Sou do Rio, Sou do Mato – Adaize e Zenaide.
Showzaço
Sábado, 13, o cantor e compositor Nilson Chaves, faz show no Bar Vitruviano, a partir das 23:30h.
Av: Machado de Assis, entre as Ruas Leopoldo Machado e Hamilton Silva – Centro.
Novidade
Banda “Macacos Pelados” “já gravou sua primeira música e logo será lançada no programa “O Canto da Amazônia” (Diário FM 909).
É a nova geração da música amapaense chegando forte. Aguardem.
Música
Sábado, 13, tem show musical no projeto Sesc Amazônia das Artes, às genda desta quinta, 11, da 9ª edição do projeto Sesc Amazônia das Artes.
Com Irineu de Palmira e Banda” (TO), “Traduções”, às 20h, no Salão de eventos do Sesc Araxá (Beira Rio). Entrada franca.
Exposição
“Momentos” é o nome da exposição coletiva que está acontecendo na Galeria de Artes Trokkal, na Praça Veiga Cabral, das 16h às 21h. Até o dia 19 de agosto.
Artistas: Ronaldo Picanço, Sebastian Campos, Jeriel, Miguel Arcanjo, Célio Souza, M. Silva, Grimualdo, Derlon Santana, Márcia Braga, Ecinildo e Marconi.
Agenda
Nesta sexta, 12, será a vez da cantora Brenda Melo soltar a voz na Tenda Cultural do Rod’s Bar, no Complexo Marlindo Serrano (Araxá), às 10 da noite.
“Batom Bacaba”
Novo CD da cantora amapaense Patricia Bastos, “Batom Bacaba” já tem data de lançamento em Macapá. Dia 11 de novembro, no Teatro das Bacabeiras.
Dia 29 de setembro – Rio de Janeiro (Solar do Botafogo), dia 2 de outubro – Campinas, São Paulo (Concha Acústica do Parque Taquaral) e dia 6 no Centro Cultural Rio Verde, capital.
Amapá Jazz
A 8ª edição do Amapá Jazz Festival já tem data definida para acontecer. Dias 20, 21 e 22 de outubro no Norte das Águas – Complexo Marlindo Serrano (Araxá), em Macapá – AP.
É o maior festival de música instrumental da Amazônia. Produção de Finéias Nelluty.

Mestre Vieira: o criador da “Guitarrada”
A Guitarrada é um gênero musical paraense instrumental surgido da fusão do choro com carimbó, cúmbia e jovem guarda, entre outros. É também chamado de lambada instrumental. O seu criador é o Mestre Vieira. Neste estilo a guitarra elétrica é solista. Os principais representantes da atualidade são os grupos: Mestres da Guitarrada, Cravo Carbono e La pupuña.
Joaquim de Lima Vieira, o Mestre Vieira, nasceu em 29/10 de 1934, é um músico brasileiro, tem 20 discos solo gravados. A música “Lambada Jamaicana” (lançada em 82, vinil “Melô da Cabra”) é seu maior sucesso. Desde 2003 integra também o grupo Mestres da Guitarrada, tendo 2 cds lançados: Mestres da Guitarrada (2004, selo Funtelpa) e Música Magneta (2008, Selo Candeeiro Records). Em 2008 recebeu do Ministério da Cultura a medalha de Ordem ao Mérito Cultural pelo seu relevante serviço prestado à cultura brasileira.
É um gênero musical único no mundo. Criado por Mestre Vieira, natural de Barcarena, o ritmo musical surgiu em Belém (PA), a guitarra faz sempre o solo em ritmos como cúmbia, carimbó e merengue. A guitarrada tem como marco o lançamento do disco “Lambadas das Quebradas” (1978). A inovação do disco foi apresentar temas instrumentais para guitarra, sempre valorizando os ritmos amazônicos e caribenhos. Mestre Vieira, tem seu trabalho fortemente influenciado pelo choro e revelou-se virtuose ainda criança. Depois de ter tocado bandolim, banjo, cavaquinho, violão e instrumentos de sopro, ele só teve contato com a guitarra elétrica na década de 70.
Mestre Curica, também está ligado à tradição musical paraense. Ao lado de Verequete e Pinduca, é um dos importantes artistas que tocam carimbó. Ele foi o principal arranjador dos discos de Verequete e participou do primeiro registro de carimbó em disco, no ano de 1971. Curica também fabrica seus instrumentos e é considerado um dos responsáveis pela popular utilização do banjo nos arranjos de carimbó.
Aldo Sena, conta que se apaixonou pela guitarrada quando ouviu o disco “Lambadas das Quebradas”, de Mestre Vieira. No mesmo ano, Aldo Sena já estava apresentando ao público o seu trabalho autoral, feito com a banda “O Popular de Igarapé Mirim”.
São Benedito
Dia 11 de setembro é comemorado o dia de São Benedito, mas a peregrinação e novenário já iniciaram nas casas das famílias do bairro do Laguinho.
O tema deste ano é: “São Benedito, ensina-nos a ser misericordiosos amando a eucaristia”.
Showzaço
Sábado, 13, o cantor e compositor Nilson Chaves, faz show no Bar Vitruviano, a partir das 23:30h.
Av: Machado de Assis, entre as Ruas Leopoldo Machado e Hamilton Silva – Centro.
Poesia
Movimento Poesia na Boca da Noite e a Associação Literária do Amapá, vão comemorar o Dia Estadual da Poesia (8 de agosto).
No sábado, 13, na Praça Veiga Cabral, das 9h às 11h. Café da manhã, brindes poéticos, varal de poesia, venda de livros, sessão de autógrafos e declamação de poemas, pra celebrar a data
Teatro
Agenda desta quinta, 11, da 9ª edição do projeto Sesc Amazônia das Artes.
Espetáculo teatral “Fiu, Fiu: Um Encontro Entre Pássaros” – MT. Sesc Araxá, 20h. classificação livre.
Exposição
“Momentos” é o nome da exposição coletiva que está acontecendo na Galeria de Artes Trokkal, na Praça Veiga Cabral, das 16h às 21h. Até o dia 19 de agosto.
Artistas: Ronaldo Picanço, Sebastian Campos, Jeriel, Miguel Arcanjo, Célio Souza, M. Silva, Grimualdo, Derlon Santana, Márcia Braga, Ecinildo e Marconi.
Tenda cultural
Na sexta, 12, será a vez da cantora Brenda Melo soltar a voz na Tenda Cultural do Rod’s Bar, no Complexo Marlindo Serrano (Araxá), às 10 da noite.
Osmar Júnior e Zé Miguel abriram a temporada, ontem (5). Toda sexta tem.
“Batom Bacaba”
Novo CD da cantora amapaense Patricia Bastos, “Batom Bacaba” já tem data de lançamento em Macapá. Dia 11 de novembro, no Teatro das Bacabeiras.
Dia 29 de setembro – Rio de Janeiro (Solar do Botafogo), dia 2 de outubro – Campinas, São Paulo (Concha Acústica do Parque Taquaral) e dia 6 no Centro Cultural Rio Verde, capital.
Amapá Jazz
A 8ª edição do Amapá Jazz Festival já tem data definida para acontecer. Dias 20, 21 e 22 de outubro no Norte das Águas – Complexo Marlindo Serrano (Araxá), em Macapá – AP.
É o maior festival de música instrumental da Amazônia. Produção de Finéias Nelluty.

Leila Pinheiro: uma artista que canta o Brasil
Ela é uma cantora que canta o Brasil. Nasceu em Belém (PA) e começou seus estudos de piano em 1970, no Instituto de Iniciação Musical, em sua cidade natal, prosseguindo-os, a partir de 1974, com o músico paraense Guilherme Coutinho. Estreou como cantora em 1970, no show Sinal de partida, no Teatro da Paz, de Belém.
Em 1981 mudou-se para o Rio de Janeiro RJ e gravou de forma independente seu primeiro disco, “Leila Pinheiro”, lançado em 1983. Dois anos depois, defendeu a canção “Verde” (Eduardo Gudin e José Carlos Costa Neto) no Festival dos Festivais da TV Globo, garantindo o terceiro lugar e o prêmio de cantora revelação.
Em 1986 foi contratada pela Polygram e gravou o disco “Olho Nú”, com participação do guitarrista norte-americano Pat Metheny. Representou o Brasil no Festival Mundial Yamaha, no Japão, sendo premiada como melhor intérprete. Em 1987 recebeu da Associação Brasileira de Produtores de Disco o Troféu Villa-Lobos, como revelação feminina do ano. Lançou seu terceiro disco em 1988, “Alma”, pela Polygram.
Em 1989 foi convidada por Roberto Menescal para ser a intérprete de um disco em comemoração aos 30 anos da bossa nova, para o mercado japonês. Com produção e arranjos do próprio Menescal, o disco, “Bênção, Bossa Nova”, tornou-se grande sucesso tanto no Japão como no Brasil.
Em 1991 participou do I Rio Show Festival, com Roberto Menescal e banda. Lançou o disco “Outras Caras”, também com produção de Menescal. Gravou em 1993 0 CD Coisas do Brasil, produzido e arranjado por César Camargo Mariano, e excursionou pela Europa. Em 1994 transferiu-se para a EMI, pela qual gravou Isso é bossa nova. Em 1996 gravou e produziu “Catavento e Girassol”, trabalho dedicado à obra de Guinga e Aldir Blanc. Em 1997 participou do show em homenagem a Vinicius de Moraes, no Metropolitan (RJ) e fez turnê pelos E.U.A, com Ivan Lins.
Depois de 30 anos de carreira, Leila Pinheiro gravou o CD “Raiz”, em homenagem ao seu estado do Pará.
Showzaço
Sábado, 13, o cantor e compositor Nilson Chaves, faz show no Bar Vitruviano, a partir das 23:30h.
Av: Machado de Assis, entre as Ruas Leopoldo Machado e Hamilton Silva – Centro.
Absurdo
As grades de proteção do Sambódromo, que separam a pista da área vip, foram todas serradas para a realização de um show musical que aconteceu no local, domingo, 7.
Mais um patrimônio público sendo desrespeitado.
Poesia
Movimento Poesia na Boca da Noite e a Associação Literária do Amapá, vão comemorar o Dia Estadual da Poesia (8 de agosto).
No sábado, 13, na Praça Veiga Cabral, das 9h às 11h. Café da manhã, brindes poéticos, varal de poesia, venda de livros, sessão de autógrafos e declamação de poemas, pra celebrar a data
Agenda
Nesta quarta 10, tem show do grupo “Marreco’s Land Instrumental”, no Bar O Barril, na esquina da Av: Procópio Rola com a Rua Hamilton Silva – Centro, 22h.
Alan Gomes (baixo), Jeffrei Redig (teclados), Hian Moreira (bateria), Fabinho Costa (guitarra), Neto (sopro).
Exposição
“Momentos” é o nome da exposição coletiva que está acontecendo na Galeria de Artes Trokkal, na Praça Veiga Cabral, das 16h às 21h. Até o dia 19 de agosto.
Artistas: Ronaldo Picanço, Sebastian Campos, Jeriel, Miguel Arcanjo, Célio Souza, M. Silva, Grimualdo, Derlon Santana, Márcia Braga, Ecinildo e Marconi.
Tenda cultural
Na sexta, 12, será a vez da cantora Brenda Melo soltar a voz na Tenda Cultural do Rod’s Bar, no Complexo Marlindo Serrano (Araxá), às 10 da noite.
Osmar Júnior e Zé Miguel abriram a temporada, ontem (5). Toda sexta tem.
“Batom Bacaba”
Novo CD da cantora amapaense Patricia Bastos, “Batom Bacaba” já tem data de lançamento em Macapá. Dia 11 de novembro, no Teatro das Bacabeiras.
Dia 29 de setembro – Rio de Janeiro (Solar do Botafogo), dia 2 de outubro – Campinas, São Paulo (Concha Acústica do Parque Taquaral) e dia 6 no Centro Cultural Rio Verde, capital.
Amapá Jazz
A 8ª edição do Amapá Jazz Festival já tem data definida para acontecer. Dias 20, 21 e 22 de outubro no Norte das Águas – Complexo Marlindo Serrano (Araxá), em Macapá – AP.
É o maior festival de música instrumental da Amazônia. Produção de Finéias Nelluty.

Começou o Sesc Amapá Amazônia das Artes
Com a presença de 10 grupos de vários estados brasileiros, o Circuito traz ao Amapá apresentações de dança, teatro e música. Desde ontem, 8, o Sesc – AP realiza a 9ª edição do circuito Sesc Amazônia das Artes.
O Sesc Amazônia das Artes é um programa desenvolvido para a circulação e intercâmbio das artes, que desconstrói a ideia de que não é possível fazer arte fora dos grandes eixos. Trazendo trabalhos com potência criativa, inquietações e provocações de artistas de 10 estados brasileiros, que geograficamente e politicamente estão identificados como Amazônia Legal. Ao mesmo tempo em que as questões naturais os aproximam, os interesses estéticos se mostram diversos e intensos.
Fazem parte deste programa as administrações regionais do Sesc nos estados Acre, Amapá, Amazonas, Pará, Roraima, Rondônia, Mato Grosso, Maranhão, Piauí, e o Tocantins, com o apoio técnico e financeiro do Departamento Nacional do Sesc. Juntos já potencializaram o trabalho de mais de 570 artistas, que se conectaram e conheceram públicos diversos.
O Sesc Amazônia das Artes é uma importante rede de intercâmbio das artes e da cultura, que pretende ultrapassar a indispensável ação de divulgar os trabalhos, mas se desafia também a criar laços, fortalecer a criação artística, dar visibilidade para as potencialidades estéticas que aparecem “do lado de cá” do país, encontrar respostas criativas e alternativas para as dificuldades encontradas, como o custo amazônico (custos onerosos de produção, devido as grandes distâncias) e a escassez de políticas públicas para a cultura. As apresentações seguem de 8 a 18 de agosto, no Salão de Eventos na unidade Sesc Araxá. A entrada é franca, com classificação etária variada de acordo com a apresentação ou espetáculo, a partir das 19h. (Comunicação Sesc – AP).
Instrumental
Na quarta 10, tem show do grupo “Marreco’s Land Instrumental” no Bar O Barril, na esquina da Av: Procópio Rola com a Rua Hamilton Silva – Centro, 22h.
Alan Gomes (baixo), Jeffrei Redig (teclados), Hian Moreira (bateria), Fabinho Costa (guitarra), Neto (sopro).
Destaque
Jovem cantor e compositor amapaense, João Amorim, vem se destacando com seu estilo musical moderno e valorizador da cultura tucuju.
Merece o destaque e o registro da coluna.
Exposição
“Momentos” é o nome da exposição coletiva que está acontecendo na Galeria de Artes Trokkal, na Praça Veiga Cabral, das 16h às 21h. Até o dia 19 de agosto.
Artistas: Ronaldo Picanço, Sebastian Campos, Jeriel, Miguel Arcanjo, Célio Souza, M. Silva, Grimualdo, Derlon Santana, Márcia Braga, Ecinildo e Marconi.
Tenda Cultural
Na sexta, 12, será a vez da cantora Brenda Melo soltar a voz na Tenda Cultural do Rod’s Bar, no Complexo Marlindo Serrano (Araxá), às 10 da noite.
Osmar Júnior e Zé Miguel abriram a temporada, ontem (5).
Toda sexta tem.
“Batom Bacaba”
Novo CD da cantora amapaense Patricia Bastos, “Batom Bacaba” já tem data de lançamento em Macapá. Dia 11 de novembro, no Teatro das Bacabeiras.
Dia 29 de setembro – Rio de Janeiro (Solar do Botafogo), dia 2 de outubro – Campinas, São Paulo (Concha Acústica do Parque Taquaral) e dia 6 no Centro Cultural Rio Verde, capital.
Amapá Jazz
A 8ª edição do Amapá Jazz Festival já tem data definida para acontecer. Dias 20, 21 e 22 de outubro no Norte das Águas – Complexo Marlindo Serrano (Araxá), em Macapá – AP.
É o maior festival de música instrumental da Amazônia. Produção de Finéias Nelluty.
“Quaquarela”
Ministério da Cultura e Petrobras estão apresentando pelas capitais brasileiras o espetáculo teatral e oficinas “Quaquarela”.
Em Macapá o espetáculo será exibido no Teatro das Bacabeiras e na Fortaleza de São José, de 16 a 19 de agosto, a partir das 14h.
Artesão
Amigo Pedro Bolão está confeccionando e comercializando miniaturas de caixa de Marabaixo e tambor de Batuque.
Na Maloca da Tia Chiquinha, no Curiaú. Vá lá.

Casa Fora do Eixo realiza oficina de percussão
Conexão Pará Amapá, Casa Preta com o Projeto Bloco Firme de Belém do Pará estará neste domingo, 7, na Casa Fora do Eixo – AP realizando a Oficina de Percussão Agbês/Alfaias/Gongues. Na A: Clodóvio Coelho, 711 – Trem, às 15h.
O projeto é um laboratório artístico político musical fundamentado no afrobeat, reunindo um conjunto de linguagens a partir dos tambores, com um conjunto de práticas que envolve produção artesanal dos instrumentos, aulas de percussão, rodas de conversa e intercâmbios com mestres e mestras do tambores.
O Coletivo Casa Preta é uma entidade social que produz oficinas, interferências, debates e discussões para produção Ideológica e cultural de ideias Pan-africanistas com foco na mobilização de coletivos urbanos como o Movimento Hip-Hop, Cultura Ancestral Africana, Cultura Digital e suporte. (Comunicação DFE-AP).
Ecologia
Foi fantástica a temática da solenidade de abertura das Olimpíadas Rio 2016.
Um alerta ao ser humano, principal responsável pela destruição do planeta, para manter viva as vidas na terra.
Os atletas de todos os países, participantes dos jogos, representaram os plantadores do mundo, pois a ideia é replantar o planeta.
Percussão
Projeto Bloco Firme (PA) realiza Oficina de Percussão Agbês/Alfaias//Gongues. Na Casa Fora do Eixo Amapá, neste domingo (7), às 15h.
Av: Clodóvio Coelho, 711 – Trem.
Exposição
“Momentos” é o nome da exposição coletiva marcada para acontecer de 6 a 19 de agosto, na Galeria de Artes Trokkal, na Praça Veiga Cabral, das 16h às 21h.
Artistas: Ronaldo Picanço, Sebastian Campos, Jeriel, Miguel Arcanjo, Célio Souza, M. Silva, Grimualdo, Derlon Santana, Márcia Braga, Ecinildo e Marconi.
Tenda cultural
Na sexta, 12, será a vez da cantora Brenda Melo soltar a voz na Tenda Cultural do Rod’s Bar, no Complexo Marlindo Serrano (Araxá), às 10 da noite.
Osmar Júnior e Zé Miguel abriram a temporada, ontem (5). Toda sexta tem.
“Batom Bacaba”
Novo CD da cantora amapaense Patricia Bastos, “Batom Bacaba” já tem data de lançamento em Macapá. Dia 11 de novembro, no Teatro das Bacabeiras.
Dia 29 de setembro – Rio de Janeiro (Solar do Botafogo), dia 2 de outubro – Campinas, São Paulo (Concha Acústica do Parque Taquaral) e dia 6 no Centro Cultural Rio Verde, capital.
Amapá Jazz
A 8ª edição do Amapá Jazz Festival já tem data definida para acontecer. Dias 20, 21 e 22 de outubro no Norte das Águas – Complexo Marlindo Serrano (Araxá), em Macapá – AP.
É o maior festival de música instrumental da Amazônia. Produção de Finéias Nelluty.
“Quaquarela”
Ministério da Cultura e Petrobras estão apresentando pelas capitais brasileiras o espetáculo teatral e oficinas “Quaquarela”.
Em Macapá o espetáculo será exibido no Teatro das Bacabeiras e na Fortaleza de São José, de 16 a 19 de agosto, a partir das 14h.
Valorização
Muito bom ver Paulinho da Viola, Caetano Veloso e Gilberto Gil, participando da solenidade de abertura das Olimpíadas Rio 2016.
É a valorização da arte musical brasileira.

O que é música popular?
Música popular é qualquer gênero musical acessível ao público em geral. Distingue-se da música folclórica por ser escrita e comercializada como uma comodidade, sendo a evolução natural da música folclórica, que seria a música de um povo transmitida ao longo das gerações.
São muitos numerosos os gêneros inerentes à música popular tais como: o samba, chorinho, frevo, baião, maracatu, música caipira, música nativista gaúcha, as cantilenas, rock, blues, jazz. Em geral estão associados ao ritmo, a cultura e a construção de uma sociedade. Assim, pessoas nascidas durante os anos 60 tendem a apreciar as músicas dos anos 70, tais como os Beatles, Gal Costa, Caetano Veloso, Gilberto Gil, Maria Bethânia, Chico Buarque de Hollanda e Quarteto em Cy ou os Rolling Stones, Mutantes, Os Novos Baianos e a Tropicália.
Evidentemente que é grande a variedade de gêneros apreciados e muitas vezes os que apreciam um gênero podem não apreciar outro. Como por exemplo brasileiro, um apreciador de Samba na grande maioria das vezes não aprecia a música sertanejo universitário, e vice-versa por motivos óbvios a sertanejo universitário utilizada cultura de massa e uma música de entretenimento utilizada pela mídia e o samba é cultura do povo brasileiro.
Muito da música popular provém de negócios disseminados com fins lucrativos. Executivos e empregados de negócios vinculados à música popular tentam selecionar e cultivar a música que teria um grande sucesso com o público, e assim maximizar os negócios da empresa. Nessa acepção, a música popular é distinta da música folclórica, criada pelo povo em geral para sua própria apreciação, e a música clássica, originalmente escrita para a igreja ou para a nobreza, e atualmente subsidiada pelos governos e universidades.
Apesar de os negócios controlarem os pilares da música popular, nem sempre os jovens aspirantes a se tornarem músicos populares são impulsionados pelo dinheiro. Em geral, eles aspiram a encontrar uma forma para sua expressão ou criatividade, ou simplesmente por diversão. Historicamente, os motivos de conflito de executivos e músicos se tornaram motivo de tensão na indústria da música popular pelo mundo.
“Canta Brasil”
Hoje tem o melhor repertório da boa música popular brasileira, na Diário FM 90,9.
Programa “Canta Brasil” das 6 às 8 da noite. Bom de ouvir.
Show
Dia 29 de setembro, no Ceta Ecotel, tem show com Fafá de Belém e o Padre Fábio de Melo, às 22h.
Exposição
“Momentos” é o nome da exposição coletiva marcada para acontecer de 6 a 19 de agosto, na Galeria de Artes Trokkal, na Praça Veiga Cabral, das 16h às 21h.
Artistas: Ronaldo Picanço, Sebastian Campos, Jeriel, Miguel Arcanjo, Célio Souza, M. Silva, Grimualdo, Derlon Santana, Márcia Braga, Ecinildo e Marconi.
Tenda cultural
Na sexta, 12, será a vez da cantora Brenda Melo soltar a voz na Tenda Cultural do Rod’s Bar, no Complexo Marlindo Serrano (Araxá), às 10 da noite.
Osmar Júnior e Zé Miguel abriram a temporada, ontem (5). Toda sexta tem.
“Batom Bacaba”
Novo CD da cantora amapaense Patricia Bastos, “Batom Bacaba” já tem data de lançamento em Macapá. Dia 11 de novembro, no Teatro das Bacabeiras.
Dia 29 de setembro – Rio de Janeiro (Solar do Botafogo), dia 2 de outubro – Campinas, São Paulo (Concha Acústica do Parque Taquaral) e dia 6 no Centro Cultural Rio Verde, capital.
Amapá Jazz
A 8ª edição do Amapá Jazz Festival já tem data definida para acontecer. Dias 20, 21 e 22 de outubro no Norte das Águas – Complexo Marlindo Serrano (Araxá), em Macapá – AP.
É o maior festival de música instrumental da Amazônia. Produção de Finéias Nelluty.
“Quaquarela”
Ministério da Cultura e Petrobras estão apresentando pelas capitais brasileiras o espetáculo teatral e oficinas “Quaquarela”.
Em Macapá o espetáculo será exibido no Teatro das Bacabeiras e na Fortaleza de São José, de 16 a 19 de agosto, a partir das 14h.
Micsul
Encerraram as inscrições para o edital que selecionará representantes brasileiros para a 2ª edição do Mercado de Indústrias Culturais do Sul (Micsul).
Será realizada em Bogotá (Colômbia), de 17 e 20 de outubro. O evento é voltado para mercados culturais e criativos da América do Sul.
O Micsul é promovido por ministérios da Cultura de 10 países sul-americanos, entre eles o Brasil. Espera-se que neste ano o evento reúna mais de 3 mil pessoas dos países participantes.
Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Colômbia, Equador, Peru, Paraguai, Uruguai e Venezuela, além de compradores da América do Norte, Europa, Ásia e África. (www.cultura.gov.br).

O Curiaú está dentro de mim e do meu negro olhar
Conhecido com o endereço e a inspiração dos poetas e compositores tucujus. Curiaú ou cri-a-ú, uma criação de bois.Distante a 8 km da capital Macapá, é formada por dois pequenos núcleos populacionais “Curiaú de Dentro e Curiaú de Fora”. Constitui-se em uma das raras comunidades negras existentes no País. O Curiaú é também uma área de preservação ambiental (APA), que tem como objetivo a proteção e conservação dos recursos naturais e ambientais da região. Embora muitos espaços de sua área já tenha sido invadidos pelos homens da cidade. Mesmo assim os moradores da APA do Rio Curiaú lutam para preservar além da beleza natural da região, que ali habita, da memória dos antigos escravos trazidos no séc. XVIII para a construção da Fortaleza de São José. Foram eles os formadores dos pequenos núcleos familiares que originaram a Vila do Curiaú (antigo quilombo) e as demais comunidades existentes na área.
Residem atualmente na Área de Proteção Ambiental no Rio Curiaú, cerca de 1.500 pessoas divididas em quatro comunidades – Curiaú de Dentro, Curiaú de Fora, Casa Grande e Curralinho. Para essas pessoas a preservação da beleza local é uma questão de sobrevivência: é preciso manter os peixes, as garças e a graça do lugar.
O negro está presente na história do Amapá desde o começo da ocupação em meados do século XVIII. Os primeiros chegaram à região em 1751, trazidos como escravos por famílias do Rio de Janeiro, Pernambuco, Bahia e Maranhão, que vinham povoar Macapá. Em seguida começaram a ser importados da Guiné Portuguesa, principalmente para a cultura do arroz. O maior contingente veio a partir de 1965 para a construção da Fortaleza São José de Macapá. Em abril desse mesmo ano, o governo do Grão-Pará mantinha 177 negros escravos trabalhando no forte. Alguns morreram de doenças como o sarampo e a malária e por acidente do trabalho. Outros conseguiram fugir aventurando-se pelo Lado do Curiaú.
Nessa região o português Manoel Antônio Miranda, mantinha propriedade, na chamada Lagoa de Fora e não se importou de acolher os escravos. Também os franceses que procuravam fixar-se na margem direita do Rio Araguari estimularam a formação de quilombos. Em 1862, quando a população de Macapá era de 2.780 habitantes, os negros escravos somavam 722, cerca de 25%. A comunidade negra sempre contribuiu para a formação cultural, econômica, social e política do Amapá. O Curiaú é um exemplo dessa contribuição.
Agora falando da poesia do lugar, lá no chamado “quilombo”, moram pessoas maravilhosas, e as que visitam o lugar se encantam com tanta beleza, capaz de dizer que ali é um paraíso, e é mesmo. Nossos letristas-compositores chegam a dizer que o velho Curiaú serve de fonte inspiradora para suas obras musicais e literárias. Como o cantor e compositor amapaense, Val Milhomem, que destacou em uma de suas canções, “Pras Minhas Paixões”, que “O Curiaú não é no sul, está dentro de mim, do meu negro olhar e da minha solidão”. Emoção profunda pelo orgulho de assumir sua identidade e reconhecer a importância daquele lugar diante do mundo e dizer que esse canto do Brasil é no Amapá e não do lado de lá.
Agenda
Nesta sexta, 5, tem show musical em Santana, no Espaço Red, esquina da Av: Ubaldo Figueira com a Rua Coelho Neto.
“Cley Lunna e Max Viana Cantam Djavan”. Informações: 99142-2061.
Teatro
Dias 6, 7 e 8 deste mês, tem o espetáculo Bar Caboclo – “Você Continua na Pindaíba”, no Teatro das Bacabeiras, às 9 da noite.
Realização do Grupo Língua de Trapo.
Exposição
“Momentos” é o nome da exposição coletiva marcada para acontecer de 6 a 19 de agosto, na Galeria de Artes Trokkal, na Praça Veiga Cabral, das 16h às 21h.
Artistas: Ronaldo Picanço, Sebastian Campos, Jeriel, Miguel Arcanjo, Célio Souza, M. Silva, Grimualdo, Derlon Santana, Márcia Braga, Ecinildo e Marconi.
Tenda cultural
Inicia nesta sexta, 5, o Projeto Tenda Cultural do mês de agosto, no Complexo Marlindo Serrano (Araxá), a partir das 22h, no quiosque Rod’s Bar.
Osmar Júnior e Zé Miguel abrem a temporada com músicas autorais que valorizam os costumes e tradição do povo da Amazônia.
“Batom Bacaba”
Novo CD da cantora amapaense Patricia Bastos, “Batom Bacaba” já tem data de lançamento em Macapá. Dia 11 de novembro, no Teatro das Bacabeiras.
Dia 29 de setembro – Rio de Janeiro (Solar do Botafogo), dia 2 de outubro – Campinas, São Paulo (Concha Acústica do Parque Taquaral) e dia 6 no Centro Cultural Rio Verde, capital.
Amapá Jazz
A 8ª edição do Amapá Jazz Festival já tem data definida para acontecer. Dias 20, 21 e 22 de outubro no Norte das Águas – Complexo Marlindo Serrano (Araxá), em Macapá – AP.
É o maior festival de música instrumental da Amazônia. Produção de Finéias Nelluty.
“Quaquarela”
Ministério da Cultura e Petrobras estão apresentando pelas capitais brasileiras o espetáculo teatral e oficinas “Quaquarela”.
Em Macapá o espetáculo será exibido no Teatro das Bacabeiras e na Fortaleza de São José, de 16 a 19 de agosto, a partir das 14h.
Micsul
Encerraram as inscrições para o edital que selecionará representantes brasileiros para a 2ª edição do Mercado de Indústrias Culturais do Sul (Micsul).
Será realizada em Bogotá (Colômbia), de 17 e 20 de outubro. O evento é voltado para mercados culturais e criativos da América do Sul.
O Micsul é promovido por ministérios da Cultura de 10 países sul-americanos, entre eles o Brasil. Espera-se que neste ano o evento reúna mais de 3 mil pessoas dos países participantes.
Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Colômbia, Equador, Peru, Paraguai, Uruguai e Venezuela, além de compradores da América do Norte, Europa, Ásia e África. (www.cultura.gov.br).

Joinville é a capital nacional da dança
Agora é oficial e a cidade catarinense de Joinville é a Capital Nacional da Dança. O título, sancionado pelo presidente da República, Michel Temer, e pelo ministro da Cultura, Marcelo Calero, só confirma a vocação da região que promove, há mais de 30 anos, o Festival de Dança considerado pelo Guiness Book como o maior no mundo em número de participantes – em torno de 4,5 mil bailarinos. A cidade ainda abriga a única Escola do Balé Bolshoi fora da Rússia.
A entrega simbólica do título ocorreu na noite de abertura do 34ª Festival de Dança de Joinville, na quarta-feira (20), e o título foi publicado no Diário Oficial da União desta quinta (21). Há mais de 30 anos, Joinville promove o evento e, em paralelo, acontecem também a Mostra de Dança Contemporânea, o Festival Meia Ponta – voltado para crianças –, a Feira da Sapatilha, o Encontro das Ruas, a Rua da Dança, além do Palcos Abertos e da Passarela da Dança. O festival segue até sábado (30), com diversas companhias nacionais de dança.
Para o presidente do Instituto Festival de Dança de Joinville, Ely Diniz da Silva Pinto, o título concedido oficialmente à cidade já tem o reconhecimento dos participantes. “A diferença é que agora é oficial, é lei. Culturalmente é inquestionável, pois sediamos um festival considerado o maior do mundo em número de participantes e abrigamos a única escola do Balé Boshoi fora da Rússia”, salientou. O ministro da Cultura, Marcelo Calero, reforçou que a dança conferiu um outro status à cidade: “O título de capital da dança concedido a Joinville reflete a riqueza da produção artística brasileira e a importância econômica da atividade cultural”.
A edição deste ano do Festival reúne mais de 400 grupos de escolas de dança do país. Segundo ele, a maioria dos estados está representada. “Joinville é um “brasileirão da dança”, diz, ao acrescentar que a média de público nos espetáculos é de 4,2 mil pessoas, entre turistas e a comunidade local, apenas no palco principal. Mas mais 230 mil pessoas circulam pelos palcos espalhados pela cidade. A realização do evento só é possível porque o Festival está na lista dos beneficiados com incentivo fiscal da Lei Rouanet. “O mecanismo é de extrema importância para a produção cultural no país e por isso é muito importante entender que o que se faz em cultura não seria possível sem essa fonte de financiamento. (www.cultura.gov.br).
Luto
Faleceu em Barretos (SP), na noite de terça, 2, o amigo radialista Valdemir Tavares, com quem trabalhei durante 15 anos na Rádio Difusora de Macapá.
A viagem para a eternidade é garantida. Vai fazer falta por aqui.
Teatro
Dias 6, 7 e 8 deste mês, tem o espetáculo Bar Caboclo – “Você Continua na Pindaíba”, no Teatro das Bacabeiras, às 9 da noite.
Realização do Grupo Língua de Trapo.
Ampliação
Ministério da Cultura quer ampliar a presença do livro brasileiro no exterior e para isso vai realizar várias ações, que incluem a participação de autores e ilustradores brasileiros em eventos e feiras internacionais de literatura.
Investimentos em bolsas de tradução, edição de obras brasileiras em outros idiomas, exportação de livros nacionais e a indicação de autores do país para prêmios internacionais, entre outras. (www.cultura.gov.br).
Premiação
A Fundação Nacional de Artes abriu inscrições para o edital do Prêmio Funarte Conexão Circulação Artes Visuais.
Serão selecionados dez projetos de exposições de pequeno porte a serem realizadas nos espaços da Funarte em Brasília, São Paulo e Minas Gerais, inicialmente.
As premiações variam de R$ 180 mil a R$ 250 mil e as inscrições estarão abertas até 15 de setembro. (www.cultura.gov.br).
“Batom Bacaba”
Novo CD da cantora amapaense Patricia Bastos, “Batom Bacaba” já tem data de lançamento em Macapá. Dia 11 de novembro, no Teatro das Bacabeiras.
Dia 29 de setembro – Rio de Janeiro (Solar do Botafogo), dia 2 de outubro – Campinas, São Paulo (Concha Acústica do Parque Taquaral) e dia 6 no Centro Cultural Rio Verde, capital.
Amapá Jazz
A 8ª edição do Amapá Jazz Festival já tem data definida para acontecer. Dias 20, 21 e 22 de outubro no Norte das Águas – Complexo Marlindo Serrano (Araxá), em Macapá – AP.
É o maior festival de música instrumental da Amazônia. Produção de Finéias Nelluty.
Oficina
Na sexta, 5, tem Oficina de Turbantes na Praça Veiga Cabral, 17h, com inscrições a R$ 10,00.
Informações: 99137-8028.
Essa não
Com respeito a quem curte, mas o Brasil tem outras forças culturais mais fortes e importantes para mostrar pro mundo, através das Olimpíadas.
Escolher Wesley Safadão pra cantar na cerimônia de abertura da competição, como atração nacional, é desrespeitar a boa música popular brasileira, conhecida e respeitada em todo o planeta terra.

Jorge Amado e o seu “Cemitério” Particular
Poesia é um gênero literário caracterizado pela composição em versos estruturados de forma harmoniosa. É uma manifestação de beleza e estética retratada pelo poeta em forma de palavras. No sentido figurado, poesia é tudo aquilo que comove, que sensibiliza e desperta sentimentos. É qualquer forma de arte que inspira, encanta e que é sublime e bela.
O escritor e poeta brasileiro, Jorge Amado, nos presenteou com muitas escritas como esse “Cemitério”. Guarde-o pra você.
“Tenho horror a hospitais, os frios corredores, as salas de espera, ante-salas da morte, mais ainda a cemitérios onde as flores perdem o viço, não há flor bonita em campo santo. Possuo, no entanto, um cemitério meu, pessoal, eu o construí e inaugurei há alguns anos quando a vida me amadureceu o sentimento. Nele enterro aqueles que matei, ou seja, aqueles que para mim deixaram de existir, morreram: os que um dia tiveram a minha estima e perderam.
Quando um tipo vai além de todas as medidas e de fato me ofende, já com ele não me aborreço, não fico enojado ou furioso, não brigo, não corto relações, não lhe nego o cumprimento. Enterro-o na vala comum de meu cemitério – nele não existe jazigo de família, túmulos individuais, os mortos jazem em cova rasa, na promiscuidade da salafrarice, do mau caráter. Para mim o fulano morreu, foi enterrado, faça o que faça já não pode me magoar.
Raros enterros – ainda bem! – de um pérfido, de um perjuro, de um desleal, de alguém que faltou à amizade, traiu o amor, foi por demais interesseiro, falso, hipócrita, arrogante – a impostura e a presunção me ofendem fácil. No pequeno e feio cemitério, sem flores, sem lágrimas, sem um pingo de saudade, apodrecem uns tantos sujeitos, umas poucas mulheres, uns e outras varri da memória, retirei da vida.
Encontro na rua um desses fantasmas, paro a conversar, escuto, correspondo às frases, às saudações, aos elogios, aceito o abraço, o beijo fraterno de Judas. “Sigo adiante e o tipo pensa que mais uma vez me enganou, mal sabe ele que está morto e enterrado”.
Agenda
Nesta quarta, 3, tem música instrumental, no Bar O Barril, na esquina da Av: Procópio Rola com a Rua Hamilton Silva – Centro, às 9 da noite.
Com o quinteto Marreco’s Land, formado por Alan Gomes (baixo), Fabinho Costa (guitarra), Jeffrei Redig (teclados), Hian Moreira (bateria) e Beto (sopro).
Teatro
Dias 6, 7 e 8 deste mês, tem o espetáculo Bar Caboclo – “Você Continua na Pindaíba”, no Teatro das Bacabeiras, às 9 da noite.
Realização do Grupo Língua de Trapo.
Lançamento
Paulinho Bastos está lançando sua mais nova música, “Não, Zé!”. Já selecionando repertório para a gravação de seu primeiro CD.
MPA
‘Tenda cultural do Rod’s Bar, no Araxá, inicia seu calendário de agosto com agenda fechada até o final do mês.
Dia 5 (sexta) tem show de Zé Miguel e Osmar Júnior, abrindo a temporada.
“Batom Bacaba”
Novo CD da cantora amapaense Patricia Bastos, “Batom Bacaba” já tem data de lançamento em Macapá. Dia 11 de novembro, no Teatro das Bacabeiras.
Dia 29 de setembro – Rio de Janeiro (Solar do Botafogo), dia 2 de outubro – Campinas, São Paulo (Concha Acústica do Parque Taquaral) e dia 6 no Centro Cultural Rio Verde, capital.
Amapá Jazz
A 8ª edição do Amapá Jazz Festival já tem data definida para acontecer. Dias 20, 21 e 22 de outubro no Norte das Águas – Complexo Marlindo Serrano (Araxá), em Macapá – AP.
É o maior festival de música instrumental da Amazônia. Produção de Finéias Nelluty.
Oficina
Na sexta, 5, tem Oficina de Turbantes na Praça Veiga Cabral, 17h, com inscrições a R$ 10,00.
Informações: 99137-8028.
Festividade
Vigienses radicados no Amapá estão realizando a semana de festividade em honra à sua padroeira, Nossa Senhora das Neves (1 a 5).
Novenário acontecendo na sede da Avra (esquina da Rua Odilardo Silva com a Av: Ataíde Teive – Trem), até quinta, 4, e a procissão e confraternização, na sexta, 5, às 17h.
São 71 anos de tradição e fé (1945-2016).