Heraldo Almeida

“Curupira Club” reúne quatro artistas do meio do mundo

Enrico Di Miceli, Osmar Júnior, Val Milhomem e Zé Miguel, artistas apaixonados pela vida musical e pela causa do povo que habita as terras amapaenses. Sempre defenderam suas origens, através de cada canção que nasce de um simples gesto, de um olhar diferente, de amar o que existe dentro de cada cidadão comum no projeto de Deus.

Todos eles, com mais de 30 anos de carreira, escolheram o seu povo para defender em suas poesias musicais. Já são muitas andanças pelo Brasil e exterior, levando na bagagem a voz, ritmo, estilos e linguagens com temática amazônica.

Osmar Júnior, Val Milhomem e Zé Miguel são amapaenses com muitos projetos coletivos e solos, registrados em discos, e Enrico Di Miceli, paraense, reside em Macapá há mais de 30 anos, onde fincou o seu coração de compositor cantador, também com inúmeras composições em parceria e individual registradas em discos. Todos com um único objetivo, que é valorizar e expandir para o mundo o que existe de mais belo na Amazônia, através da música, aquilo o que nem todos conseguem enxergar. A riqueza artística cultural de um lugar e de um povo.

O espetáculo musical “Curupira Club” é um coletivo formado pelos quatro compositores amazônicos do estado do Amapá, com notório conhecimento no cenário musical amapaense, repertório totalmente autoral, e com gêneros musicais representativos do Amapá e de toda a região amazônica. Além dos cantadores Enrico Di Miceli, Val Milhomem, Zé Miguel e Osmar Júnior, compõem o projeto os músicos Alan Gomes (direção musical e baixo); Fabinho Costa (guitarra e violão); Jeffrei Redig (teclado) e Hian Moreira (percuteria).

Curupira é uma figura do folclore brasileiro, uma entidade das matas, o guardião da fauna e da flora. Inspirado nesse simbolismo, surgiu o espetáculo com essa denominação. Uma vez que os compositores enveredam suas obras por questões ambientais e proteção da cultura popular, proporcionando uma grande festa na floresta amazônica.

Projeto Botequim

O Sesc/AP anunciou que esse tradicional Projeto vai sofrer mudança. Passará a acontecer somente nas duas primeiras semanas de cada mês.

Trilogia

Dias 3 e 4/10, no Teatro Margarida Schivasappa, em Belém (PA). Esse é um projeto fantástico em defesa das coisas da Amazônia, através da música, principalmente do Pará.

40 anos

Com três discos gravados: Quando o Pau Quebrar; Na Maré dos Tempos e Trevelê, o  grupo foi criado pelos irmãos Fernando Canto e Juvenal Canto e por Bi Trindade (falecido), hoje, também  fazem parte da tribo Leonardo Trindade, Orivaldo Azevedo e Eduardo Canto. Parabéns.

Lançamento

Batizado de “Do Tamanho Certo Para o Meu Sorriso”, vai comemorar os 40 anos de carreira da artista. Tem música amapaense no projeto, “Os Passa Vida” (Osmar Júnior/Rambolde Campos).

Projeto Botequim

A cantora descobriu seus talentos com 8 anos de idade, aos 12 anos participou do Macapá Verão como convidada da Banda Placa e com 14 anos foi campeã do Festival de Novas Interpretações do Sesc. Já participou da Banda Negro de Nós e Suíte Popular, além do Festival do Meio do Mundo em 2006.

No mês de setembro o artista plástico Dekko, realizará durante o Projeto a exposição ‘Pintura Dinâmica’ que apresenta um trabalho de pintura acrílica em painel, que será produzido em tempo real, exclusivo para o público do Botequim. As obras confeccionadas ficarão em exposição até o dia 29 de setembro.

O Projeto Botequim vem apresentando um repertório variado da música amapaense. Tendo como objetivo oportunizar e divulgar o trabalho dos artistas locais. Há 20 anos, também apresenta o melhor da MPB, Pop Rock e instrumental. Ganhando notoriedade e credibilidade pela excelência com que apresenta os músicos amapaenses. (Maria Vaz).

Instrumental

É o maior Festival de música instrumental da Amazônia. Tem a assinatura do produtor Finéias Nelluty.

Sonora Amazônia

No Sesc Belenzinho. Seu convidado especial é o Rei Carimbó, Pinduca.

Literatura

Os editais, que somam um investimento total de R$ 3,6 milhões, foram publicados no Diário Oficial da União e podem ser consultados nos links ao lado (www.cultura.gov.br). 

Caboclo e Caboco

E assim chamamos tracuá (para taraquá, espécie de formiga), traíra (taraíra, peixe de água doce). Os portugueses colocaram um “L” no meio da palavra caboclo, que ficou meio feinha, mesmo assim ela não perdeu o significado original.