Heraldo Almeida

A intolerância é o próprio desamor

Uma coisa eu observei na tal da sofrência. Ela brinda as relações ditas casos de amor, casamento, namoro, amizade sexual e o escambal, com tolerância e a velha e boa fossa, elemento que nos proporciona chorar, esquecer e partir pra outra sem violência. Ou mesmo engolir seco e dizer: eu amo e pronto.

É que a sociedade transformou em um adjetivo chamado “corno”, até isso operou em uma mentalidade machista ou femini machista (*criei isso agora ).

O problema é que o tal do “chifre” carrega milênios de cultura machista e muitos terminam em morte.

Ora chifre! Isso só dói, só é um porre, esse negócio de lavar a honra com sangue é coisa de Coronel.

Então, viva Marília Mendonça e Reginaldo Rossi, e vamos parar de se matar.

Bora beber. (Osmar Júnior).

 

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A face do meu amor
Tem a cútis da leveza
É mais fina que o esplendor
Que o glamour da natureza

Rambolde Campos/Joãozinho Gomes

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Conselheiro

O ativista cultural, João de Barros, é o Conselheiro Estadual de Cultura da cadeira Quilombola e Festas Tradicionais, eleito no dia 22 de maio. Ele é descendente das comunidades do Ambé e Curiaú.

 

Organização

Os coordenadores dos grupos de Marabaixo da Favela estão de parabéns, pela organização dos eventos realizados na programação do Ciclo do Marabaixo e em outros projetos.

 

Posse

Novos conselheiros de cultura, eleitos no dia 22 de maio, aguardam agenda do governador Waldez Góes, para empossar todo o Conselho.

 

Exposição

Tá acontecendo, até quarta (8), a exposição ‘Crescêntia Cujete-Natcultura’, do artista Francelino Mesquita, no Sesc Centro (esquina da av: Mendonça Furtado com a rua Tiradentes – Centro), das 8h às 20, entrada franca. Esse evento faz parte do projeto ‘Entre Aspas’, do Sesc.

 

Baile

Sábado (11) está agendado para acontecer o Baile dos Namorados, em Mazagão Velho, no Centro Mocito Ayres, a partir das 22h.

 

Atrações: Tiago Natan, DJ Wagner Digital Lucélia Torres. Informações: 99142-1115 e 99133-3492. A realização é da Comissão de São Gonçalo.

 

No Youtube

Programa ‘O Canto da Amazônia’ (Diário FM 90,9) apresentado de segunda à sexta, às 16h, está com uma página no YouTube.

Se inscreva e curta os vídeos (clipes) e fotos de artistas da Amazônia. Assista também, diariamente.

 

‘Virou Macapá’

Título da música do cantor e compositor, Mauro Guilherme (falecido), que retrata a chega da sexta-feira em Macapá. Uma bela homenagem à cidade morena.

A Região: uma rede de relações

O tema da região me persegue. Talvez pela circunstância de viver num Estado, o Rio Grande do Sul, cuja cultura, e especialmente cuja literatura, tradicionalmente vêm sendo apodadas de regionalistas. Em função disso, escrevi um ensaio (Pozenato, 1974), tentando separar as ideias de regionalismo e de regionalidade na literatura gaúcha, confrontando-as com o possível ideal da universalidade literária. Mas vivo também num espaço, o da colonização italiana, que reivindica de longa data ser classificada como região com identidade própria. Mais ainda, trabalho numa Universidade que tem um projeto de regionalização, sobre o qual também tentei refletir num novo ensaio (Pozenato, 1995) em que a ideia de região é mais uma vez posta em cena e, mais uma vez, em confronto com o ideal universitário da universalidade do conhecimento.

Agora, para cúmulo das circunstâncias, estou envolvido num projeto de estudos regionais. Não há como negar, portanto, que sou perseguido pela ideia de região. Mas desde o início dos meus estudos sobre o tema até agora, num período de vinte anos, mudou sensivelmente a inflexão com que a ideia de região é abordada. Talvez seja possível simplificar essa mudança dizendo que ela transitou de uma visão negativa para uma visão positiva. Quer dizer: antes era preciso demonstrar que o regionalismo não consistia numa visão estreita do processo social, em qualquer de suas dimensões; hoje, a percepção das relações regionais é vista como um modo adequado de entender como funciona, ou pode funcionar, o processo de mundialização de todas as relações humanas.

Mas não adiantemos a discussão. A ideia de região é antiga. Buscando a sua etimologia, Emile Benveniste (citado por Bordieu, 1989, p. 118) mostra que a palavra regio deriva de rex, a autoridade que, por decreto, podia circunscrever as fronteiras: regere fines. A região não é pois, na sua origem, uma realidade natural, mas uma divisão do mundo social estabelecida por um ato de vontade. Tal divisão só não é totalmente arbitrária porque, por trás do ato de delimitar um território, há certamente critérios, entre os quais o mais importante é o do alcance e da eficácia do poder de que se reveste o autor da região. Enquanto esse poder é reconhecido, a região por ele regida existe. Em suma, a região, sem deixar de ser em algum grau um espaço natural, com fronteiras naturais, é antes de tudo um espaço construído por decisão, seja política, seja da ordem das representações, entre as quais as de diferentes ciências. A idéia de região como um espaço natural talvez tenha surgido a partir de sua utilização pela geografia. A Geografia Física circunscreve territórios em função da paisagem, como se dizia antigamente, ou seja, da Meteorologia, da Hidrologia, da Topografia, da vegetação etc. A Geografia Humana define os espaços regionais também com critérios objetivos, fornecidos pela História, pela Etnografia, pela Lingüística, pela Economia, pela Sociologia. Como nem sempre esses critérios coincidem, é possível falar de região histórica, região cultural, região econômica e assim por diante, com fronteiras distintas no mesmo território físico. (José Clemente Pozenato – https://www.ucs.br)

 

 

CURUPIRA: Curupira é uma figura do folclore brasileiro. Ele é uma entidade das matas, um moleque de cabelos compridos e vermelhos, cuja característica principal é os pés virados para trás.

 

 

Seu boto dono das águas
Ensine-me a remar
Cortar essas marés de léguas
Cavalgar feito égua
Annie Carvalho/poeta

 

 

É hoje
Neste sábado (4) vai acontecer o tradicional concurso garota junina, a partir das 20h, na quadra do super Fácil, bairro Beirol. São sete candidatas concorrendo ao título. A realização é da quadrilha junina Reino de São João.

 

Festivais
Artistas sentem falta dos festivais de músicas que descobriam novos talentos para a música (compositores, músicos, cantores, produtores, etc. #BonsTempos.

 

Museu
Governo Federal anuncia que em setembro entregará o Novo Museu do Ipiranga. O projeto custou 84 milhões de reais captados e 76 milhões autorizados a captar. Um total de 160 milhões de reais, em parceria com a iniciativa privada.

 

‘Pegada de Gorila’
Nome do mais novo grupo de samba do Amapá, sob coordenação do sambista Zeca Mazagão. Só músicos da pesada compõem o projeto. #MeteACara.

 

Samba
Sambista Nonato Soledade está com um novo disco pra ser lançado, em breve. A música ‘Canto de Lamento’ faz parte do projeto. É composição dele com Darlan Ribeiro. Essa toca no programa O Canto da Amazônia (Diário FM 90,9).

 

Homenagem
Neste sábado (4), a partir das 21h, tem show da banda Roupa Nova Cover, no Enceada (Garden Shopping). Informações: 98117-1889. Abertura com a cantora Taty Taylor.

 

‘Luz do Mundo’
Título de uma bela música do maestro, Manoel Cordeiro com o cantor, Ronery, gravada pela Banda Warilou e pela cantora, Gaby Amarantos, no primeiro disco solo de Manoel Cordeiro, ‘Sonora Amazônia’.

 

 

 

Projeto Sextou Poesia apresenta literatura, oficinas, música e poesia

Nesta sexta-feira (3), acontece mais uma edição do projeto Sextou Poesia no Sesc Centro, com a participação de músicos e poetas. Durante o evento acontece também uma Oficina de roteiro para quadrinhos e lançamento de livros do professor Ivan Carlo. O Sextou aglutina artistas e amantes da arte, em ambiente propício para os bons encontros.

 

O Sextou Poesia é uma realização do Coletivo Juremas e do SESC Amapá, com apoio do Quarta de Artes da Pleta, Secult Amapá e do O Charme da Poesia. O projeto vai além de um espaço de arte e cultura, é mais uma oportunidade de dialogar sobre a cadeia produtiva da cultura, bem como criar laços para fortalecer o setor no Amapá.

 

Programação

18h – Oficina Roteiro para quadrinhos com o professor Ivan Carlo (2º piso), 19h Lançamento dos livros “Jornalismo em Quadrinhos”; “O roteiro nas histórias em quadrinhos”; “Cabanagem”; “A bíblia do roteiro de quadrinhos” do professor Ivan Carlo/Gian Danton, 19h20 – Show Musical com Roni Moraes, 20h – Recital poético Fogo com Hayam Chandra, 20h30 – Show Musical Mambembeando com Jota Mambembe

 

21h10 – Show Musical A Barca com Ricardo Iraguany e intervenções poéticas com o Coletivo juremas e convidados. No restaurante do Sesc Centro – R. Tiradentes, 920-1004 – Central, Macapá, entrada livre. (Mary Paes – Assessoria de Imprensa).

 

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No Curiaú tem tambor marabaixo
São José é minha fé na beira mar
Isso é o Amapá
Ver nossas tradições rio acima  e abaixo

Ivo Canuty

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Marabaixo

Domingo (5) tem programação do Ciclo do Marabaixo, com o Marabaixo da Murta da Santíssima Trindade. Cortejo da Murta, levantação do mastro e rodas de Marabaixo.

No Barracão Tia Gertrudes, na av: Duque de Caxias, 1203 – Santa Rita, a partir das 16h. A realização é do grupo Berço do Marabaixo.

 

‘Sextou Poesia’

Nome do projeto que o Sesc Amapá vai realizar, na sexta (3), no Sesc Centro (Esquina da av: Mendonça Júnior com a rua Tiradentes), a partir das 18h.

Terá a participação de músicos, poetas, oficina de roteiro para quadrinhos e lançamento de livros do professor Ivan Carlo. Entrada franca.

 

Junho

Chegou o mês de junho e com ele as tradicionais festas juninas. Os concursos de quadrilhas juninas já estão agendados para acontecer. Vamos curtir e comemorar as festanças de junho, sô!

 

‘Moh’

Título da nova música do cantor e compositor amapaense, Zé Miguel, em homenagem aos namorados, abrindo as portas para o romantismo explícito. A obra está no repertório do próximo disco do artista. Já disponível no Youtube.

 

No ar

Programa O Canto da Amazônia (Diário FM 90,9) está há 11 anos no ar sempre valorizando e divulgando obras de artistas da Amazônia.  De segunda à sexta, ás 16h. #BomDeOuvir.

 

‘Ilhas Que Bailam’

Título de uma das músicas de Osmar Júnior e Fernando Canto, que está no disco “Piratuba a Cantoria no Lago”, do poetinha Osmar Júnior.

 

‘Estrada de Mazagão’

Título do disco da Banda Mano Roots, que também é o nome da música carro-chefe do projeto.  “Tocamos o verdadeiro reggae tucuju”, disse Dylan Rocha, cantor do grupo.

Conheça a música instrumental

A expressão música instrumental distingue toda música produzida exclusivamente por instrumentos musicais. Porém, ao contrário do que parece, a música instrumental não é necessariamente desprovida da voz e do canto. Em alguns casos, como ‘Taiane’, do brasileiro Hermeto Pascoal, ou ‘The Great Gig in the Sky’, da banda inglesa de rock progressivo Pink Floyd, a voz é usada como instrumento musical.

 

Até o início do século XVI, os instrumentos musicais eram usados apenas para acompanhar os cantos ou marcar o compasso das músicas. A partir disso, as composições instrumentais foram ficando cada vez mais frequentes até que, durante o período barroco, a música instrumental passou a ter importância igual à vocal. Foi durante o período clássico (da música), porém, compreendido entre os anos de 1750 e 1810, que a música instrumental passou a ter importância maior do que a vocal, devido ao aperfeiçoamento dos instrumentos e ao surgimento das orquestras.

 

A música popular brasileira moldou-se a partir de todas estas fontes, bem como das influências vindas da música africana, trazida por negros de vários lugares, e também da música indígena de diversas regiões.

 

Historiadores da música afirmam que a modinha (da Europa) e o lundu (da África) são as grandes influências da música popular brasileira e, juntamente com o schottish, a valsa, o tango e a polca, são grandes influências também para o choro, que é essencialmente instrumental, e considerado primeiro gênero popular urbano do Brasil. Os principais instrumentos utilizados no choro são o violão de 7 cordas, violão, bandolim, flauta, cavaquinho e pandeiro, embora diversos outros instrumentos tenham sido utilizados.

 

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Olha meu amor
O que eu quero é te beijar
Seja onde for
Ou aqui ou acolá

Joãozinho Gomes/Amadeu Cavalcante

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‘Tocando em Frente’

Título da música de Almir Sater, que é uma das maiores referências da música popular brasileira, para o povo brasileiro que carrega o dom de ser capaz e ser feliz.

 

Premiado

Festivaleiro com alma de cantador, Chermont Júnior foi premiado no Festival OnLine da Canção e Artes de Barcelos (AM).

O artista conquistou o 3º lugar, com a música ‘Andarilho do Norte’, e  a melhor letra. Parabéns.

 

Resgate

Sábado (4) vai acontecer o tradicional concurso Garota Junina 2022, na quadra do Super Fácil (Beirol), a partir das 20h.

É um resgate desse evento que estava esquecido. A realização é da quadrilha junina Reino de São João. Informações: 99110-3883.

 

Flor Morena

Cantora e compositora carioca, Aline Calixto divulga mais uma música do DVD de seus 10 anos de carreira.

A música ‘Flor Morena’ é um presente de Arlindo Cruz e Zeca Pagodinho para a cantora. Confira em todas as plataformas digitais.

 

‘Abaladora’

Título de uma música de Thamires Tannous, Marina Peralta e Makely Ka, em homenagem a todas as mulheres. “Eu sou a matriarca mãe, gaia na fogueira pagã. Uma cunha tchucarramãe, mulher que cuspiu a maçã…”.

 

‘Depois dos 60’

Título da nova música da cantora e compositora, Rose Show, com arranjos de Delmir Nunes. “O amor se reinventa, inventa, depois dos 60. Sentimento voa fora como um pássaro na aurora…”.

 

‘Bento Banto’

Título de uma música de Zé Miguel e Joãozinho Gomes gravada pelo grupo Senzalas.

“A caixa, a murta, o mastro, o santo. A dança, a santa, a cor, o canto. Bento Banto, Bento Banto…”.

Banda Mano Hoots lança seu 1º disco, ‘Estrada de Mazagão’

A banda musical amapaense, ‘Mano Roots, lançou nas plataformas digitais o seu 1º disco denominado ‘Estrada do Mazagão’.

 

O cantor da banda, músico e compositor, Dylan Rocha, disse que por causa da pandemia, do novo coronavírus, o grupo ficou impossibilitado de realizar seus projetos, o que gerou crise geral com conseqüências nada boas na economia, na sociedade e na vida cotidiana.

 

Em 2003, um grupo de amigos se reuniu criando a banda que logo despontou no cenário amapaens. Eles transitaram pela MPB, choro, rock, carimbó, baião, mas se identificaram mesmo com o reggae, que foi mesclado com as batidas do Marabaixo, ritmo originalmente tucuju.

 

A banda apresenta um repertório inspirado na realidade da região, como identificado na música ‘Negrinha do Curiaú’, que retrata a beleza e cultura negra remanescente no quilombo do Curiaú, localizado na zona norte de Macapá. Também na canção ‘Estrada do Mazagão’ (título do disco), que aborda o conflito religioso entre mouros e cristãos durante a ocupação da região e a manutenção da tradição perpetuada na encenação na festa católica de São Tiago.

 

Na música ‘Gueto’, expressa os problemas sociais que atingem a cidade e o país, citando as drogas: “o crack se levanta/ te afasta da família, te escraviza e você cai/a precariedade do saneamento básico e a prioridade da preservação da natureza”. Nas letras ainda se vislumbra a declaração clara dos temas sociais que atingem humanidade: “O lixo enxotando as garças e a água declarando a falência da cadeia alimentar…”.

 

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Juro pela bênção de Deus, tentei fugir
Desse teu moreno amor
Tantas vezes eu tentei dormir
Mas o batuque do coração não deixou…

Osmar Júnior

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‘Ensaio Show’

Com esse título a quadrilha junina, Estrela Santanense, está realizando ensaios em pontos turísticos de Macapá e Santana, às sextas-feiras, a partir das 22h. #BoaSacada.

 

Compromisso

Os Conselheiros de Cultura, eleitos, além de assumirem as cadeiras dos segmentos representados, também precisam assumir o compromisso de estarem presentes nas atividades. #Compromisso.

 

Respeito

Os artistas precisam ser respeitados no projeto de cada pré-candidato ao governo do Amapá. É preciso ficar atento a quem tem a cultura desse chão e seus artistas, como prioridade necessária. #Respeito.

 

‘Rizoma da Mani’

Título da nova música de Naldo Maranhão em parceria com Afonso Sabão. A canção faz parte do próximo disco do artista e logo será lançado.

 

‘Ilhas Que Bailam’

Título de uma das músicas de Osmar Júnior e Fernando Canto, que está no disco “Piratuba a Cantoria no Lago”, do poetinha Osmar Júnior.

 

‘Estrada de Mazagão’

Título do disco da Banda Mano Roots, que também é o nome da música carro-chefe do projeto.  “Tocamos o verdadeiro reggae tucuju”, disse Dylan Rocha, cantor do grupo.

 

‘O Canto da Amazônia’

Um programa com a cara e o jeito da nossa gente, de segunda à sexta, às 16h, na Diário FM 90,9. É bom de ouvir. Ele valoriza o que é nosso. Sintonize.

Tacacá: iguaria típica da Amazônia

O tacacá é uma iguaria da região amazônica, em particular do Pará, Acre, Amazonas, Rondônia e Amapá. É preparado com um caldo fino de cor amarelada chamado tucupi, sobre o qual se coloca goma, camarão e jambu. Serve-se muito quente, temperado com sal e pimenta, em cuias. O tucupi vem da tapioca (da qual se prepara a goma), são resultados da massa ralada da mandioca que, depois de prensada, resulta num líquido leitoso-amarelado. Após deixá-lo em repouso, a tapioca fica depositada no fundo do recipiente e o tucupi, na sua parte superior.

 

Sua origem é dos indígenas paraenses e, segundo Câmara Cascudo, deriva de um tipo de sopa indígena denominada ‘mani poi’. Câmara Cascudo diz que “Esse mani poí fez nascer os atuais tacacás, com caldo de peixe ou carne, alho, pimenta, sal, às vezes camarões secos”.

 

O tacacá não é considerado uma refeição. É uma espécie de bebida ou sopa, servida em cuias e vendida pelas ‘tacacazeiras’, geralmente ao entardecer, na esquina das principais ruas das cidades nortistas. Na hora de servir são misturados, na cuia, tucupi, goma de tapioca cozida, jambu e camarão seco. Pimenta-de-cheiro a gosto.

 

O jambu é uma planta rasteira, companheira inseparável do tucupi na preparação dos pratos típicos da região norte, sobretudo do tacacá e do pato. Suas folhas, quando mastigadas, produzem leve tremor nos lábios e, talvez por isso, muitos o apontem como afrodisíaco. Antes de ser acrescentado nos diversos pratos em que é usado, o jambu deve ser ligeiramente aferventado em água com pouco sal.

 

O tacacá não pode faltar nos fins de tarde da população da Amazônia, e é tão significante, que os compositores da região incluem nos versos de suas canções, esse precioso alimento que já é cultural na vida do povo da região amazônica do Brasil.

 

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No Curiaú tem tambor marabaixo
São José é minha fé na beira mar
Isso é o Amapá
Ver nossas tradições rio acima  e abaixo

Ivo Canuty

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Carnaval

“Governador Waldez Góes e o senador Davi Alcolumbre, anunciaram que 3,5 milhões serão destinados as escolas de samba para o carnaval 2023”.

Assim disse o presidente da Liesap, Jocildo Lemos, ao programa O Canto da Amazônia (Diário FM 90,9), na terça (24).

 

‘Estrada de Mazagão’

Título do disco da Banda Mano Roots, que também é o nome da música carro-chefe do projeto.  “Tocamos o verdadeiro reggae tucuju”, disse Dylan Rocha, cantor do grupo.

 

‘A Pausa’

Título da música campeã do 1º Festival de Música realizado pela Assembleia Legislativa do Amapá, em 2011, quando aquela casa completou 20 anos de criação.

A canção vencedora é de composição de Serginho Salles, com bela interpretação de Ingrid Sato.

 

‘Belém’

Título da nova música do cantor e compositor paraense, Edilson Moreno, já no repertório do próximo disco. O artista tem muitos clássicos gravados por outros cantores.

 

Qualidade

Produtor musical amapaense, Alan Flexa, coordena o Studio de Produção Artística Zarolho Records, que oferece serviços de produção musical, gravação, edição e masterização. Confira em sua página, no Facebook.

 

‘Rizoma da Mani’

Título da nova música de Naldo Maranhão em parceria com Afonso Sabão. A canção faz parte do próximo disco do artista e logo será lançado.

 

‘O Canto da Amazônia’

Um programa com a cara e o jeito da nossa gente, de segunda à sexta, às 16h, na Diário FM 90,9. É bom de ouvir. Ele valoriza o que é nosso. Sintonize.

Festejo do Ciclo do Marabaixo celebra a “quarta-feira da murta”

Depois da programação do “sábado do mastro”, a comunidade marabaixeira de Macapá exalta mais uma atividade do Ciclo do Marabaixo 2022.
Acontece no dia 25 de maio, pelos “campos do Laguinho” a “Quarta-Feira da Murta” e o levante do Mastro em louvor ao Divino Espírito Santo.
O ritual de andamento pelo bairro do Laguinho começa a partir das 16h, e com ramos de murtas nas mãos, os festeiros saem do Barracão da Tia Biló, seguindo pela Eliezer Levy, Ana Nery, General Rondon, Mãe Luzia e retornando ao Barracão, dando início ao festejo do Marabaixo e o levante do mastro.
A programação do ciclo do marabaixo traz como tema “A Valorização do Patrimônio Imaterial do Amapá”. (Texto: Cláudio Rogério – Foto: Gabriel Penha).

 

 

CORRENTEZA: A correnteza de um curso de água é o trecho em que a sua corrente vai mais rápida (acima do fluxo médio), geralmente formando ondulações e pequenas ondas, e ocorre usualmente em um terreno raso e acidentado. Muitas vezes, consiste em um leito rochoso de cascalho e de seixos ou de outras pequenas pedras. Esta parte do curso de água é um importante hábitat para a pequena biota aquática, como pitus ou pequenos peixes.

 

Meu coração tropical
Amanheceu batucando por você
Eu não sou anormal
Aqui do outro lado do Brasil
Osmar Júnior

 

 

‘Catirina’
Título de uma bela música do poetinha, Osmar Júnior, gravada pela cantora Claudete Moreira. Linda interpretação. “Catirina meu desejo é teu beijo minha flor. Ê Catirina, Catirina meu amor…”.

 

Reeleito
Fábio Sacaca foi reconduzido ao cargo de Conselheiro de Cultura, na cadeira do Marabaixo. A eleição aconteceu no domingo (22), no colégio Gabriel de Almeida Café (antigo CCA). Parabéns.

 

Música
Cantor Clay Sam foi eleito Conselheiro de Cultura, na cadeira da música. A eleição aconteceu no domingo (22), no colégio Gabriel de Almeida Café (antigo CCA). Parabéns.

 

‘Pororoca’
Pororoca é o nome da bateria da Universidade de Samba Boêmios do Laguinho. Homenagem ao fenômeno da natureza, que acontece no rio Araguari, quase em extinção pela ganância do homem. Bela homenagem.

 

‘Me Leve’
Título da nova música de Alan Yared e Helder Brandão, com participação especial do paraense, Nilson Chaves. Parabéns.

 

Raízes da Favela
Grupo de Marabaixo Raízes da Favela é uma instituição com vários projetos sociais e culturais, defendendo a história do povo tucuju. A coordenação é da ativista cultural, Elisa Congó. Parabéns.

 

‘Lamento’
Título da obra musical do cantor e compositor, Ozy Rodrigues, em parceria com Dagoberto Paranhos. “Terra lavrada, irrigada e fertilizada, com sangue e suor dos negros que aqui aportaram…”. Bela canção.

 

A intolerância é o próprio desamor

Uma coisa eu observei na tal da sofrência. Ela brinda as relações ditas casos de amor, casamento, namoro, amizade sexual e o escambal, com tolerância e a velha e boa fossa, elemento que nos proporciona chorar, esquecer e partir pra outra sem violência. Ou mesmo engolir seco e dizer: eu amo e pronto.

 

É que a sociedade transformou em um adjetivo chamado “corno”, até isso operou em uma mentalidade machista ou femini machista (*criei isso agora ).

 

O problema é que o tal do “chifre” carrega milênios de cultura machista e muitos terminam em morte.

 

Ora chifre! Isso só dói, só é um porre, esse negócio de lavar a honra com sangue é coisa de Coronel.

 

Então, viva Marília Mendonça e Reginaldo Rossi, e vamos parar de se matar. Bora beber. (Osmar Júnior).

 

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Sim, eu tenho a cara do Saci
O sabor do tucumã
Tenho as asas do Curió
E namoro cunhantã

Nilson Chaves

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‘Puçangueira’

Título da música de Eudes Fraga e Joãozinho Gomes, gravada por Oneide Bastos em seu novo disco, disponível em todas as plataformas digitais.

 

Urgente

O sambódromo precisa urgentemente ser reformado para garantir que os desfiles das escolas de samba sejam realizados naquele espaço, em 2023.

 

Dança

Grupo de dança Âmago foi selecionado, com três coreografias, para o Festival de Dança de Joinvile (SC), de 19 a 30 de junho.

Para participar desse importante evento nacional, o grupo está precisando de apoio. Para contribuir, entre em contato pelo número 96 98137-3430.

 

‘Tarumã das Estrelas’

Título de uma bela obra musical assinada pelo poetinha, Osmar Júnior, gravada por Amadeu Cavalcante e cantada em vários festivais pelo Brasil. “Ei madame, ei maninha, o meu tarumã foi pras estrelas, podendo vê-las lá do espaço sideral…”.

 

Juventude

Projeto Marabaixo da Juventude é formado por um grupo de jovens de vários bairros, ligados às comunidades negras e famílias tradicionais do Amapá.

Essa ‘garotada’ continua fortalecendo e perpetuando a cultura do povo tucuju. O Marabaixo.

 

‘Todas as Luas’

Título de um dos discos (CD) do cantor e compositor amapaense Nivito Guedes.

Uma ótima pedida pra ouvir em casa e “São Jusa” é uma das canções de destaque desse projeto. Aconselho.

 

‘Choro Antigo’

Título da obra musical de Eudes Fraga em parceria com Gonzaga Blantez, gravada por Eudes. Mais uma bela canção para acalantar nossos ouvidos. Parabéns.

Ivam Amanajpas: “Eu pinto o meu mundo”

Augusto Ivam Amoras Amanajás é filho de Augusto Amoras Amanajás e Deuzuith Amoras Amanajás. Nasceu no dia 06 de outubro de 1956, na cidade de Macapá, capital do Estado do Amapá, onde cresceu e vive até hoje. Ivam Amanajás começou suas atividades artísticas precocemente. Em 1969, com apenas 13 anos de idade, participou de uma exposição coletiva no extinto Ginásio de Macapá (GM), que reuniu na ocasião artistas plásticos renomados como R. Peixe, Antônio Homobono, Olivar Cunha, Abenor Amanajás, entre outros. Em sua juventude, o artista já possuía uma forte tendência para o surrealismo, o qual aderiu por muito tempo. Mas Ivam Amanajás foi além, dominando outros estilos, incrementando-os em suas obras,

 

No ano de 1977, Ivam Amanajás levou pela primeira vez a sua arte para fora do seu Estado. Suas obras foram expostas na Galeria Angelos e Teodoro Braga (1978), no Teatro da Paz, em Belém-PA. Na década de 80, o Artista participou de diversas exposições em vários estados brasileiros, como Distrito Federal, Belo Horizonte, Pará e Rio de Janeiro, tornando a sua arte conhecida nacionalmente.

 

Apesar de ser nortista, ele não retratou em suas pinturas apenas o regionalismo, preocupou-se também em conscientizar e criticar através de sua arte os homens robóticos, a natureza mecanizada e a vida artificial. Hoje, o artista plástico sendo pesquisador e conhecedor de outras escolas, tem a segurança de afirmar que se caracteriza com o Realismo fantástico. Suas obras são mundialmente conhecida desde EUA à Europa.

 

“Tive sempre um compromisso com a arte, viajo através dela levando minha cara limpa, minha raça o grito preso na garganta pronto para protestar aos homens que destroem a natureza. Em sintonia transcendental, decodifico o impensável, viajo na exótica Amazônia, no cosmo da imaginação, nas cores, pois elas falam! Diz-se que, pintando é que se conhece de fato as coisas, como eu disse em “Mundo Estranho”, crio mundos e se você não os vé, infelizmente passará pela vida sem conhecê-los. Sou da Amazônia, caboclo universal e pinto com o barro da minha terra, mas as minhas imagens são para o mundo”, disse o artista.

 

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Eleição

Neste domingo (22) tem eleição para eleger o Conselheiro de Cultura de cada segmento: Artes Visuais, Artesanato, Áudio Visual, Capoeira, Cultura Gospel, Cultura Popular, Cultura Quilombola, Dança, Literatura, Marabaixo, Música e Teatro.

Das 8h às 17h, no colégio Gabriel de Almeida Café (antigo CCA), na esquina da avenida FAB com a rua Leopoldo Machado.

 

‘Tucupizeiro’

Título do novo disco do cantor e compositor amapaense, Nivito Guedes, lançado semana passada nas plataformas digitais. Parabéns.

 

Primaveras

O livro ‘Minhas Três Primaveras’ de Renata Christiny, publicada pela 3DEA Editora, mostra o árduo caminho que uma mulher passou desde sofrer a primeira agressão até seus últimos suspiros.

Um paradoxo com o nome da personagem principal, Luz, para mostrar que sua vida é uma profunda escuridão, em que a luminosidade mais próxima é a morte. À venda na Loja Virtual 3DEA.

 

‘Festa Temporã’

Título do novo projeto do cantor e compositor amapaense, João Amorim, também nome da música que fez em parceria com Zé Miguel. Lançamento em breve.

 

‘Corpo Fechado’

É o título da música do cantador da Amazônia, Nonato Santos, já no repertório do novo disco, ‘Desvairada Utopia’.

 

‘Serrado’

Título da música de Djavan, lançada em 1978, é uma das preferidas do artista por sua rica versatilidade melódica.

“Se o senhor me for louvado eu vou voltar pro meu serrado, por ali ficou quem temperou o meu amor e semeou em mim essa incrível saudade.”.

 

No Youtube

Programa ‘O Canto da Amazônia’ (Diário FM 90,9), de segunda à sexta, às 16h, está com uma página no YouTube. Se inscreva e curta os vídeos (clipes) e fotos de artistas da Amazônia.

Como vivem os índios da Amazônia?

É na Amazônia que se concentra a maior população indígena com cultura preservada, com cerca de 310 mil pessoas vivendo em tribos, sem contar as etnias que ainda são desconhecidas.
A Fundação Nacional do Índio (FUNAI) acredita que existam 77 grupos de índios totalmente isolados na floresta amazônica, destes, 32 já foram confirmados. Os maiores grupos de índios da Amazônia são os Guaranis, Xerentes, Amawákas, Anambés, Kambebas e os Aruá. No entanto, há mais de 200 diferentes etnias espalhadas por todo o Brasil.
Mesmo diante de muitos avanços tecnológicos, os índios da Amazônia procuram manter a sua cultura, vivendo em integração com a natureza e resguardando sua hierarquia e rotina. Suas crenças e seus ritos também são intimamente ligados aos elementos naturais.
Os indígenas que vivem na floresta amazônica, em sua maioria, dormem em redes dentro de enormes ocas comunitárias e, como seus antecedentes, caçam, pescam, cultivam seus próprios alimentos e falam suas línguas nativas. Mesmo escolhendo viver em aldeias na mata, boa parte dos índios conhecem outras culturas e são fluentes em português. Segundo o IBGE, os índios da Amazônia possuem melhor qualidade de vida do que as etnias indígenas que vivem em cidades ou em integração com o meio urbano. https://www.pensamentoverde.com.br/

 

CURIMBATA: O curimbatá, também chamado papa-terra, curibatá, curimatá, curimatã, curimataú, curimba, curumbatá, crumatá, grumatá, grumatã e sacurimba, é um peixe teleósteo caraciforme da família dos caracídeos, da subfamília dos proquilodontídeos, especialmente do gênero Prochilodus. Vive em todo o território brasileiro.

 

 

“Aqui distante de ti fica tudo esquisito
Feito café com sal
Leite com pimenta, andiroba no mingau
Eu preciso voltar pra perto deste olhar bonito…”
Zé Miguel

 

Lançado
Novo disco da cantora amapaense, Oneide Bastos, batizado com o próprio nome da artista, ‘Oneide Bastos’, foi lançado nesta sexta (20) em todas as plataformas digitais.

São 10 músicas que compõem o álbum, com assinaturas de compositores consagrados da música popular brasileira, que são eles: Pedra de Rio (Luhli e Lucina); Jurupari (Oneide Bastos); Taemã (Enrico Di Miceli e Antônio Messias); Voo (Paulinho Bastos e Osmar Júnior); Alto Mar (Dante Ozzetti e Luiz Tatit); Congá (Paulinho Bastos); Batuqueiros (Paulinho Bastos); Suprema (Joãozinho Gomes e Lula Barbosa); Puçangueira (Joãozinho Gomes e Eudes Graga); Sereia do Rio-Mar (Joãozinho Gomes, Eudes Grafa e Paulo Oliveira).

 

Eleição
Conselho de Política Cultural elege seus Conselheiros e Cultura e de Pauta, no domingo (22), no colégio Gabriel de Almeida Café (antigo CCA), na esquina da av: FAB com a rua Leopoldo Machado – Centro). A eleição vai acontecer das 8h às 17h.

 

‘Cabaré’
O guitarrista paraense Chimbinha, ex Banda Calypso, criou um belo projeto musical com artistas cantores do Pará, valorizando o brega nortista.
O ‘Cabaré do Brega’ reúne diversos artistas da música e já gravaram alguns discos e DVD’s. Parabéns.

 

Essência
Cantor e compositor amapaense, Zé Miguel gravou e já lançou seu disco ‘Quilombola’, valorizando sua raiz e sua essência. As músicas estão disponíveis em todas as plataformas digitais.

 

Passa Tchonha’
Título da música do cantor e commpositor amapaense, João Amorim, gravada pela Banda Negro de Nós, em seu novo álbum, ‘Negro De Todos Nós’.

 

‘Voei Além’
Título da nova música de Joel Elias em parceria com Naldo Maranhão, que gravou a canção. “Montado no meu poema eu revirei céus e terras, banhei-me em águas e nuvens, enfim…”.

 

‘Canto de Atravessar’
Música que está no repertório do disco ‘Raiz’ da cantora paraense, Leila Pinheiro. Uma louvação à Amazônia.
“O pescador quer beber, vai beber no Guajará. Vento no bote, força no remo, canto de atravessar…”.