Heraldo Almeida

Mestres do Samba amapaense fazem show histórico

No dia 16 de abril, às 18h, na União dos Negros do Amapá (UNA), os mestres de bateria das 10 agremiações carnavalescas do Amapá irão se reunir para realizar um festival de sambas.
Com a não realização dos desfiles oficiais das escalas de samba este ano, aqueles que dão o ritmo e cadência das escolas na avenida sentiram a necessidade de não deixar a chama do Carnaval de 2022 se apagar. Foi então que surgiu a ideia de realizar esse encontro histórico chamado “Os Mestres do Samba”.
Os Mestres do Samba é um evento que visa dar visibilidade ao trabalho que os mestres de bateria desenvolvem nas escolas de samba.
No festival não haverá disputa, cada bateria fará uma apresentação de até 30 minutos, juntamente com os intérpretes e rainha de bateria de cada agremiação. O repertório ficará a critério de cada bateria.
No dia do evento, antes do espetáculo das baterias, haverá show de: Marcelinho do Cavaco; Meio Dia da Imperatriz; Shory; Cafu Rota Samba e Mira Santos.
No sábado, 9, às 12h, no auditório do Museu Sacaca (Avenida Feliciano Coelho, 1509, Trem ) haverá sorteio da ordem de apresentação das baterias. As mesas e ingressos individuais podem sem adquiridos no dia do evento ou antecipados por meio dos telefones (96) 98121-6381 / (96) 99156-9155 / (96) 98101-5814. (Drika Magalhães – Comunicação/Contato: (96) 99144-5442)

 

 

CORRENTEZA: A correnteza de um curso de água é o trecho em que a sua corrente vai mais rápida (acima do fluxo médio), geralmente formando ondulações e pequenas ondas, e ocorre usualmente em um terreno raso e acidentado. Muitas vezes, consiste em um leito rochoso de cascalho e de seixos ou de outras pequenas pedras. Esta parte do curso de água é um importante hábitat para a pequena biota aquática, como pitus ou pequenos peixes.

 

 

Meu coração tropical
Amanheceu batucando por você
Eu não sou anormal
Aqui do outro lado do Brasil
Osmar Júnior

 

 

Preparado
Novo secretário da Secult, Cléverson Baia está preparado para ocupar o cargo, pois conhece bem a política cultural do estado e as dores de cada segmento. Ele tem bom relacionamento com os artistas.

 

Da música
Cléverson Baia, novo gestor da Secult, vem do segmento da música, mas conhece todas as artes e seus representantes. Tá em casa.

 

Carreira
O novo gestor da Secult, Cléverson Baia é cantor, compositor (1 disco gravado), produtor e já presidiu a Amcap (Associação dos Músicos/AP) e o Conselho de Cultura/AP, recentemente. Preenche todos os requisitos para o cargo. Boa sorte.

 

Expectativa
Artistas vivem boas expectativas com o novo gestor da Secult, Cléverson Baia. Ele deve seguir os bons projetos realizados por Milhomem (ex-secretário) e colocar em prática os seus. #Expectativa.

 

Positiva
Podemos afirmar que Evandro Milhomem teve uma administração positiva na Secult. Como conhecedor da pasta e das políticas dos segmentos, soube conduzir os projetos e manteve bom relacionamento com os artistas. Saldo positivo.

 

Lançamento
Cantora Mayara Braga já tem data definida para o lançamento de seu primeiro disco, ‘Negra da Luz’. Dia 16 de abril (sábado), às 19h, com transmissão pelas páginas da Pororoca Sound (Facebook e Youtube). A realização é da Musical, CIA ÓiNóizAki e Pororoca Sound.
O álbum Negra da Luz possui oitos músicas: ‘Cheirando a Sorte’ (Edilson Moreno/Zé Miguel/João Batera/Walber Silva); ‘Toque de Midas’ (Joãozinho Gomes/Sérgio Souto); ‘Versos Que a Manhã Me Deu’ (Aldo Gatinho/Harinãma Shkhi Das); ‘Deus Dos Orixás’ (Jorge Maia/Cássio Pontes); ‘Amor de Iansã’ (Pai Oju Maurício Guiã); ‘Ginga de Amor’ (Rita Beneditto); ‘Ainda Laguinho’ (Osmar Júnior/Heraldo Almeida); ‘Negra da Luz’ (Wilson Cardoso/Mayara Braga/Zé Maria Cruz).

 

Site da cultura
Visite o site da cultura ocantodaamazonia.com e conheça os artistas e suas artes, e o que a Amazônia produz.

 

A cultura da música

A música é a mais universal das artes. Sua presença se dá não apenas ao longo da história, mas também nas mais variadas formas e culturas. Não há civilização, grande ou pequena, que não possua sua própria expressão musical. A apreciação dessa arte não depende de língua ou nível cultural. É o prazer proporcionado por essa mistura de harmonia, ritmo, melodia e timbre o que realmente importa. Pois a música está diretamente ligada ao encadeamento de emoções.
As composições podem nos suscitar alegria ou tristeza, euforia ou paz de espírito. O espectro emocional é vasto e pode unir diversas pessoas em um contexto social através de um mesmo sentimento. Do tropicalismo brasileiro, ao punk londrino. Do samba carioca de Noel e Cartola ao blues americano de B.B. King e Muddy Waters. Alguns desses movimentos ganharam amplitude mundial. Nada mais natural já que a música é capaz de unir diferentes culturas. Afinal, os ritmos contagiam. A corda de violino que reproduz Beethoven fala à alma do ouvinte hoje, como falava ao compositor alemão 200 anos atrás.
Para melhor apreciar essa criação humana é importante adquirir cultura musical. Hoje, graças à tecnologia, as pessoas ouvem música com mais frequência. Quase o tempo todo. Mas poucas entendem de verdade essa arte. É importante lembrar que a música não se resume à sua função de entretenimento. É preciso, em primeiro lugar, abrir o nosso leque para além daqueles sons que nos parecem imediatamente agradáveis. Pois respeitar e entender a expressão musical de diferentes culturas e grupos expande a nossa visão de mundo.
Isso é importante para estimular uma maior tolerância à diferença. Uma necessidade cada vez maior em nossa sociedade moderna. Outro benefício da cultura musical irá surgir na maior referência para as pessoas que se iniciam no mundo da composição. É a falta de referências que ocasionam um cenário de empobrecimento musical. Quanto mais vasta a sua cultura nesse campo, mais rico e criativo o resultado das suas composições. Mas nada disso é mais importante do que o aspecto lúdico e educacional da música.

 

 

CURICACA: É uma ave da ordem dos Pelecaniformes da família Threskiornithidae. Seu nome popular é onomatopéico, semelhante ao som do seu canto, composto de gritos fortes. Conhecida, também, como despertador (Pantanal), carucaca, curicaca-comum, curicaca-branca e curicaca-de-pescoço-branco.

 

Quando a terra pediu socorro
Eu estava no morro batendo tambor
E a levada do Marabaixo
Armou o meu braço a seu favor
Binho/Zé Miguel

 

 

Secretário
Cléverson Baia é o novo secretário de cultura do Amapá (Secult), nomeado nesta terça (5), pelo governador Waldez Góes.
Cléverson é cantor, compositor, músico, produtor e ex-presidente do Conselho de Cultura do Estado. Parabéns e boa sorte.

 

Empresa
Quadrilha junina Luar do Sertão já trabalha como uma empresa, um olhar a mais além da dança. Isso é profissionalismo e valoriza o segmento pra servir de exemplo. Parabéns.

 

Missa
Dia 12 de abril vai acontecer a missa de 1 ano de falecimento do cantor, compositor, produtor e radialista, Ivo Canuty, às 19h30, na igreja Jesus de Nazaré. Todos convidados.

 

Baile
Na sexta (8) o músico, compositor e produtor, Manoel Cordeiro vai realizar o Baile do Papai, na Quebrada Louge (Rua Hildemar Maia – 2340), a partir das 21h.
Artistas convidados: Silmara Lobato, Mauro Cotta, Ariel Moura, Rambolde Campos e e DJ Insane. A assinatura é da Duas Telas Produções.

 

Fundação
Secretaria do Afrodescendentes (Seafro) agora se chama Fundação Marabaixo. mais uma conquista do povo negro do Amapá. Parabéns.

 

‘Serrado’
Título da música de Djavan, lançada em 1978, é uma das preferidas do artista por sua rica versatilidade melódica.
“Se o senhor me for louvado eu vou voltar pro meu serrado, por ali ficou quem temperou o meu amor e semeou em mim essa incrível saudade..”.

 

‘Ainda Laguinho’
Título da música de Heraldo Almeida e Osmar Júnior, vencedora do 1º Festival de Samba e Pagode do Amapá, em 1991. Recentemente a obra foi gravada por Mayara Braga em seu primeiro disco, ‘Negra da Luz’.

 

O sabor da música tucuju

São muitos os estilos e sabores das composições musicais, produzidas no Amapá, que retratam em seus sons e ritmos o que de mais belo existe nesse estado ao norte do Brasil, que faz fronteira com a Guiana Francesa e às margens do maior rio do mundo, o Amazonas. Mas a temática é a mesma, as coisas do Amapá.
A linguagem da musicalidade tucuju, nas letras e melodias, são características verdadeiras de quem vive em um lugar com riquezas regionais espetaculares e verdadeiras, no meio da floresta amazônica e com uma matéria prima abundante e satisfatória.
O sabor das canções que cantam as coisas existentes no Amapá é degustado e aprovado pelos maiores e mais exigentes críticos da música brasileira, que já ouviram a beleza do cancioneiro tucuju. Produtores, músicos, compositores letristas, cantores e diretores brasileiros (de bom gosto), já provaram desse tempero musical regional, de um povo privilegiado que tem o seu lugar destacado em belas canções.
Os rios, povo, costumes, tradição, cultura, floresta e lugares existentes no Amapá, são exaltados com sensibilidade por quem olha para cada peculiaridade e vê o que há de mais valor na alma e no coração do povo que mora nesse caldeirão cultural. Cada uma das pessoas é parte fundamental desse belo e natural cenário cultural amazônico.
Temperar as canções amapaenses com boa letra, melodia, ritmo forte, poesia, ouvir os sons das caixas de mar-a-baixo, batucar os tambores de um lugar e de um povo, é privilégio de poucos que conseguem provar do sabor do cancioneiro tucuju. Pra completar o cardápio, uma boa pitada da voz dos cantadores que fazem ecoar pelo mundo o som que o Amapá produz.

 

 

AUTOR: É aquele que cria, causa ou dá origem a alguma coisa, especialmente obra literária, artística ou científica. É diferente de narrador. Na narratologia, o autor é uma das três entidades da história, sendo as outras o narrador e o leitor/espectador. O leitor e o autor habitam o mundo real. É função do ‘E’ desafia a ideia de que um texto pode ser atribuído a um único autor.

 

 

A face do meu amor
Tem a cútis da leveza
É mais fina que o esplendor
Que o glamour da natureza
Rambolde Campos/Joãozinho Gomes

 

 

Valorização
Olha que legal! O artista plástico amapaense, Ralfe Braga, foi convidado para assinar artisticamente um das peças em comemoração aos 100 anos do rádio no Brasil. Programação que acontece no Rio de Janeiro. Isso é valorização.

 

Saindo
Evandro Milhomem deixa a Secult, onde realizou muitos projetos e teve sua administração aprovada pelos artistas, para se candidatar a Deputado Federal pelo PDT.

 

Acelerado
Os trabalhos das quadrilhas juninas estão em ritmo acelerado para os festivais de 2022, em todo o estado. São grandes espetáculos apresentados.

 

Projeto MPA
Coordenadores do Projeto regional da Música Popular Amapaense já estão em discussão para o retorno aos palcos, em breve. É a valorização da música feita em casa com um temperinho bem amazônico. No aguardo.

 

No Youtube
Programa ‘O Canto da Amazônia’ (Diário FM 90,9), de segunda à sexta, às 16h, está com uma página no YouTube. Se inscreva e curta os vídeos (clipes) e fotos de artistas da Amazônia.

 

Nova geração
A jovem Lorrany Mendes é cantora da nova geração da música amapaense. Ela começou como cantadeira de marabaixo, mas ampliou a carreira e seu repertório é formado por outros ritmos. Parabéns.

 

Poesia
Jovem poeta amapaense Neto Romano, com belos textos deixa seu talento registrados em suas inúmeras poesias (Escritores AP – YouTube).
“Quero beijar o canto da sua boca e tocá-la com as pontas dos meus dedos/Silenciosamente para quê o mundo aplauda nossa forma de amor sem culpa…”.

 

Grande Rio mostra as diferentes facetas de Exu

“Quem sou eu? Quem sou eu?” O refrão principal do samba de enredo de 1994 do Acadêmicos do Grande Rio, “Os Santos Que a África Não Viu”, composto por Helinho 107, Rocco Filho, Roxidiê e Mais Velho, começava com uma saudação ao “Povo de Rua”, conjunto de entidades das religiões afro-brasileiras que expressam cruzamentos e hibridações culturais. Este universo tão complexo voltará a ser abordado pela escola, no próximo Carnaval, quando a comunidade de Duque de Caxias cantará, na Marquês de Sapucaí, diferentes facetas daquele que é popularmente considerado o “mais humano dos orixás”: Exu.

 

Mostrar ao público um pouco do “espírito do enredo” foi a ideia dos carnavalescos, Gabriel Haddad e Leonardo Bora, quando propuseram à agremiação caxiense a feitura de um ensaio fotográfico que ocupasse diferentes espaços do barracão, na Cidade do Samba, e, através das lentes da agência FotoLegenda / Joana Coimbra, captasse a “essência” do que será mostrado no Sambódromo. Leonardo Bora explica a proposta: “Depois do cancelamento do Carnaval de 2021 e diante da potência de um enredo que fala de corpos expansivos, livres, festivos, que brincam nas ruas e se manifestam nas encruzilhadas, pensamos que seria importante explorar espaços abertos, sem o compromisso de mostrar as fantasias com poses perfeitas e luz artificial. Nos interessava mais entender o espírito do enredo nas dobras e nos movimentos das roupas, nas expressões das pessoas, nos detalhes, nas sombras. Os olhares dos fotógrafos, muito sensíveis, captaram essas sutilezas.”

 

As fantasias selecionadas para o ensaio expressam um pequeno pedaço do que a Grande Rio mostrará na Avenida. Haddad destaca um ponto importante: “As pessoas que foram fotografadas efetivamente participam do Carnaval da Grande Rio, como o ator e dançarino Rodrigo Bahiano, que representou Joãozinho da Gomeia na Comissão de Frente do último desfile. Algumas, inclusive, participaram do processo de feitura das fantasias, caso do aderecista Lucas Corassa, que vestiu a roupa da Pomba-Gira Cigana, desenhada para a ala LGBTQIA+ da escola. Também é o caso das aderecistas Thuane Araújo e Wellington Szaniesky e do pintor de arte Cety Soledad, que tem uma produção artística incrível, na música e nas artes visuais”. (www.carnavalesco.com.br).

 

***************************************************************

Não, nunca mais
Eu vou querer uma paixão assim
A gente briga, a gente sofre, a gente cresce
Por amar, eu sei

Osmar Júnior

***************************************************************

 

Visita

Quadrilha Luar do Sertão visitou o programa O Canto da Amazônia (Diário FM 90,9), na sexta (1) e apresentou seu projeto para 2022. Parabéns.

 

Prêmios

Neste domingo (3) tem sorteio de prêmios da quadrilha junina Estrela do Norte, na quadra do Super Fácil Beirol, rua Jovino Dinoá – Buritizal, a partir das 13h. Prestigie.

 

Alto nível

Quadrilhas juninas proporcionando espetáculos ao público. Isso graças ao profissionalismo que obrigou elevar o nível das apresentações. Parabéns.

 

‘Mordaça’

Cantora e compositora, Samantha Mainine lançou seu novo single ‘Mordaça’, já nas plataformas digitais da artista e vídeo clipe, no YouTube.

A canção traz um lado mais denso da artista, uma letra que aborda as diversas amarras sociais e afetivas que uma pessoa carrega no seu íntimo. #ConfereLá.

 

‘Santa Paisagem’

Título da música de Eudes Fraga em parceria com o poeta Joãozinho Gomes, gravada pelo cantor Eduardo Dias.

“Os meus olhos são dois alagados/semelhantes a um braço de rio/e pra eles teu corpo é um brado/florescido em meados de abril…”.

 

Pelo mundo

O artista plástico amapaense, Jeriel Luz, nos disse em tom de empolgação e orgulho, que tem obras suas espalhadas pelo mundo. Parabéns.

 

‘Retrato de Abril’

Música de Helder Brandão e Zé Miguel composta em 95/96. A canção participou do 1º Festival da Canção Macapaense, realizado pela Prefeitura de Macapá, em outubro de 2021.

A alma carrega seu próprio peso

E cada grama foi conquistada pela ignorância do que seria o futuro. Tá valendo a responsabilidade pelo que se conquistou.
Isso não quer dizer que a alma tem que viver com o que já não suporta, mas suportar o peso do caminho de volta que é…porque eu vim até aqui ?
Mas engraçado, é a chave na mão, a chave pra ser feliz é o amor ao invés do ódio, é a paz ao invés da guerra.
Carregar pesos foi uma invenção da estupidez, carregar a chave é não morrer, é acreditar que sofremos de egoísmo, e isso tem solução. Pra onde formos sempre haverá um problema para ser solucionado.
O amor fraternal, só esse amor suporta nossas imperfeições. Pior é não usar a chave para abrir o próprio coração, é matar alguém em sua natureza com a incompreensão.
É imperdoável a estupidez encravada na ignorância.A gentileza gera gentileza. (Osmar Jr.).

 

 

CARIMBÓ: É um gênero musical de origem indígena, miscigenou-se recebendo outras influências, principalmente negra. Seu nome, em língua tupi, refere-se ao tambor com o qual se marca o ritmo, o curimbó. Surgida em torno de Belém (PA) na zona do Salgado (Marapanim, Curuçá, Algodoal) e na Ilha de Marajó, passou de uma dança tradicional para um ritmo moderno, influenciando a lambada e o zouk.

 

O mundo tá perdido
Com o sumiço do cupido
Que eu flechei num tiro certo
Pro gelo derreter
Fernando Canto/Nivito Guedes

 

 

Prontinho
Acaba de sair do forno o primeiro disco da cantora e compositora amapaense, Mayara Braga, batizado de ‘Negra da Luz’, música que dá nome ao disco, autoria de Mayara Braga, Zé Maria Cruz e Wilson Cardoso.
São 8 músicas que compõem o projeto e logo estarão disponíveis nas plataformas digitais. Parabéns.

 

‘Todas as Luas’
Título de um dos discos (CD) do cantor e compositor amapaense Nivito Guedes.
Uma ótima pedida pra ouvir em casa e “São Jusa” é uma das canções de destaque desse projeto. Aconselho.

 

Primaveras
O livro ‘Minhas Três Primaveras’ de Renata Christiny, publicada pela 3DEA Editora, mostra o árduo caminho que uma mulher passou desde sofrer a primeira agressão até seus últimos suspiros.
Um paradoxo com o nome da personagem principal, Luz, para mostrar que sua vida é uma profunda escuridão, em que a luminosidade mais próxima é a morte. À venda na Loja Virtual 3DEA.

 

Música
O compositor e multi-instrumentista pernambucano Zeca Cafofinho, reativa sua obra ‘Dança da Noite’. A primeira de uma trilogia com mais dois álbuns inéditos por vir. ; faixa-título foi criada em parceria com Arnaldo Antunes.
Tramas de amor e tramóias do cotidiano derramam-se sobre sonoridades dançantes, simultaneamente criativas e eruditas. Disponível nas plataformas digitais.

 

‘Pensando o Tempo’
Título do livro do escritor amapaense, Jean Carmo. Uma coletânea dos poemas e canções do artista, que vem trabalhando há anos. Você pode adquirir na Baiúca do Chico Terra. (baiuca.chicoterra.com).

 

‘Bandeira do Samba’
Nome do primeiro grupo de samba do Amapá criado na década de 1980 que iniciou a valorização dos sambas e pagodes feitos em casa.
O grupo era formado por Carlos Pirú, Pedro Ramos, Adelson Preto, Bibi, Espiga do Cavaco, Aureliano Neck, Nena Silva, Nonato Soledade, Lincolin Américo e Carlinhos Bababá. As rodas de samba rolavam no Bar do Tio Duca – Laguinho. #História.

 

‘Amor Negro’
Título da música de Enrico Di Miceli, gravada por Edilson Moreno em seu primeiro disco, em 1992. O tema é uma homenagem ao centenário da Abolição da Escravatura.

 

Brenda Zeni lança o disco Goma na Argentina

A artista amapaense Brenda Zeni está na Argentina para fazer o show de lançamento do disco Goma, que leva o selo Natura Musical, via projeto Pororoca Sound. O disco saiu em fevereiro de 2022, e a cantora está em turnê desde então. Passou por Belémna casa de cultura Gueto Hub, voltou para Macapá onde realizou um show no evento Virada Feminista do Coletivo Juremas e seguiu para La Plata, capital da província de Buenos Aires. Lá o show será no dia 08 de abril na casa de cultura Colibri.

O convite para apresentar-se na Argentina veio de Mayara Rodrigues, amapaense que reside em La Plata. Na ocasião, a produtora estava de férias em Macapá e conheceu Brenda Zeni e o seu trabalho.

No show na casa Colibri, Zeni fará músicas do disco novo – Goma – do disco anterior – Quebra do Feitiço – e também cantará singles lançados em 2020, como Minas Armadas. Também incluirá em seu show canções amapaenses populares das rodas de marabaixo, que fazem parte de seu novo disco.

Natura Musical é a plataforma de cultura da marca Natura. Desde seu lançamento, em 2005, o programa investiu cerca de R$ 174,5 milhões no patrocínio de mais de 518 projetos – entre trabalhos de grandes nomes da música brasileira, lançamento e consolidação de novos artistas e projetos de fomento à cenas e impacto social positivo.

Os trabalhos artísticos renovam o repertório musical do País e são reconhecidos em listas e premiações nacionais e internacionais. Em 2020, o edital do Natura Musical selecionou 43 projetos em todo o Brasil e promoveu mais de 300 produtos e experiências musicais, entre lançamentos de álbuns, clipes, festivais digitais, oficinas e conferências.

Em São Paulo, a Casa Natura Musical se tornou uma vitrine permanente da música brasileira, com uma programação digital contínua que inclui lives, performances, bate-papos e conteúdos exclusivos.

Cantora, compositora e instrumentista radicada no Amapá, a roqueira produz desde 2010.Em 2015 conheceu seu produtor, Alan Flexa, da Zarolho Records, que tornou possível a gravação do trabalho da artista. Começou a lançar músicas autorais em 2017 e seguiu produzindo e viajando para dentro e fora do Amapá. Além de apresentar seu trabalho em Belém no Pará e na Argentina, já esteve em Palmas no Tocantins. Acompanhe o trabalho da artista em suas redes sociais. Acesse www.brendazeni.com

(Texto: Ana Anspach e Brenda Zeni)

 

 

CAIPIRA: É um termo de origem tupi que designa, desde os tempos coloniais, o morador da roça, os mestiços de branco e índia que, no século XVIII. A designação alcançou, sobretudo, populações da antiga capitania de São Vicente, depois capitania de São Paulo, que abrangia extensa região que ia de Minas Gerais, Paraná até à região de Lajes, no estado de Santa Catarina.

 

 

 

Quando a mulher adentra na floresta
Para encontrar seus seres ancestrais
Os olhos de jaguar se cruzam em plena festa
Com os olhos encantados dos pássaros astrais
Zé Miguel/Fernando Canto

 

 

Balcão Cultural
Nesta sexta (1) o Balcão Cultural do programa O Canto da Amazônia (Diário FM 90,9) vai receber diretores e brincantes da quadrilha junina, Luar do Sertão, às 16h.

 

Literatura

Nesta sexta (01), tem lançamento do segundo box de livros da série “Amapá em Letras”, às 18h, no Museu Sacaca.

A coletânea reúne as obras literárias: ‘Mano Pedro’, ‘Confiança no Amapá’ e ‘Fortaleza de São José de Macapá’. O projeto foi editado pelo Conselho Editorial do Senado Federal, através do senador Randolfe Rodrigues (Rede).

 

Esperança
Os ativistas culturais vão depositar todas as esperanças nos próximos eleitos, em outubro. É preciso ter compromisso com o que é nosso. Nossos artistas estão nesse balaio.

 

A Barca
Domingo (3) tem A Barca do Iraguany na casa de show Farofa Tropical, na esquina da rua São José com a rua Antônio Siqueira, a partir das 20h.

Artistas convidados: Ricardo Iraguany, Assis Péterson, Neilton Pezão, Laura do Marabaixo, Enrico Di Miceli, Roni Moraes e a poesia do Coletivo Juremas.

 

Gravação
O amigo artista amapaense, Papa, está com seu novo projeto de arte. A Produtora Prisma que trabalha com gravações, lives, publicidade, aulas, etc. Contato: 96 98141-6901. Padrão de qualidade técnica.

 

Reconhecimento
Cantor amapaense, Amadeu Cavalcante é considerado um dos maiores intérpretes da Amazônia. Sua voz é privilegiada, respeitada e conhecida em todo o país. #Merecimento.

‘Jaçanã’
Título do livro que reúne grandes nomes da poesia da Amazônia, assim como a amapaense Annie de Carvalho, poeta tucuju. ‘Jaçanã – Poética Sobre as Águas’.

 

Saiba o que é poesia

Poesia é uma forma de se expressar e transmitir sentimentos, emoções e pensamentos. Antigamente, as poesias eram cantadas, acompanhadas pela lira, um instrumento musical muito comum na Grécia antiga. Por isto, diz-se que a poesia pertence ao gênero lírico.

 

O Dia Nacional da Poesia é comemorado em 14 de março, pois foi nesta data que nasceu o grande poeta brasileiro Castro Alves, em 1847. Foi conhecido como o poeta dos escravos por ter lutado arduamente pela abolição da escravatura no Brasil. Poeta romântico, Castro Alves morreu de tuberculose na capital baiana, Salvador, em 06 de julho de 1871, com apenas 24 anos. Ele escreveu obras clássicas como ‘Navio Negreiro’ e ‘Espumas Flutuantes’.

 

A poesia, ou gênero lírico, é uma das sete artes tradicionais, pela qual a linguagem humana é utilizada com fins estéticos, ou seja, ela retrata algo em que tudo pode acontecer dependendo da imaginação do autor como a do leitor.

 

Poesia, segundo o modo de falar comum, quer dizer duas coisas. A arte, que a ensina, e a obra feita com a arte; a arte é a poesia, a obra poema, o poeta o artífice. O sentido da mensagem poética também pode ser, ainda que seja a forma estética a definir um texto como poético. A poesia compreende aspectos metafísicos (no sentido de sua imaterialidade) e da possibilidade de esses elementos transcenderem ao mundo fático. Esse é o terreno que compete verdadeiramente ao poeta.

 

Num contexto mais alargado, a poesia aparece também identificada com a própria arte, o que tem razão de ser já que qualquer arte é, também, uma forma de linguagem, ainda que, não necessariamente, verbal.

 

*********************************************************

“Aqui distante de ti fica tudo esquisito
Feito café com sal
Leite com pimenta, andiroba no mingau
Eu preciso voltar pra perto deste olhar bonito…”

Zé Miguel

*********************************************************

 

Prêmios

Domingo (3) tem Festival de Prêmios da quadrilha junina Estrela do Norte, na quadra de esportes do Super Fácil Beirol (Rua Odilardo Sillva – Beirol) , a partir das 13h.

 

Show

Na sexta (1), a partir das 20h, tem show musical do cantor Amadeu Cavalcante no Projeto Ribeirinho, no Restaurante Amazonas (Orla Santa Inês – Macapá). Mais informações: 96 3225-2008.

 

‘Isso é o Amapá’

Título da música de Ivo Canuty, Amadeu Cavalcante e Walber Silva, gravada em 1996 por Ivo em um disco em homenagem ao Amapá. #Memória.

 

‘Coração Sonhador’

Título do novo disco de Amadeu Cavalcante. Também nome da música em parceria com o poeta Wilson Cardoso. Já em processo de gravação.

 

Imortal

Consagrado cantor e compositor brasileiro, Gilberto Gil se tornará um imortal da Academia Brasileira de Letras.

O eleito será empossado no dia 8 de abril e ocupará a cadeira de número 20. Parabéns.

 

Anunciar

Anuncie no site da cultura ocantodaamazonia.com e garanta a divulgação de seu produto com qualidade e arte. Maiores informações: 96 99141-8420.

 

Representante

Ativista cultural Vanilson Monteiro, popular Vavá, é o idealizador da Comunidade Paraense no Rio de Janeiro, onde mora há cerca de 30 anos. Acesse as redes sociais e conheça o projeto.

Tem realizado belos projetos artísticos pela valorização da cultura da região norte, sobretudo, do Pará. Acesse as redes sociais e conheça.

A importância do livro

A grande importância do livro, desde os antigos papiros, tábuas de argilas e outros suportes se estende até os dias de hoje, quando novas mídias digitais colocam ao alcance de qualquer pessoa com acesso a dispositivos eletrônicos (smartphones, tablets, PCs) bibliotecas imensas.

Vivenciamos, hoje, uma verdadeira avalanche de publicações, tanto impressas como digitais, o que requer dos leitores, bibliotecários, professores e demais leitores critérios para selecionar e filtrar o que realmente vale a pena ser lido e até ser arquivado. Por incrível que pareça, apesar dos avanços tecnológicos, da expansão das editoras e bibliotecas (estas fazem poucas aquisições), muita gente está excluída desse universo das letras.

Quando no mundo inteiro se faz esta reflexão sobre a importância do livro, nós brasileiros deveremos também questionar as políticas públicas para o livro e a leitura, que ao menor sinal de crise são imediatamente penalizadas. Os municípios brasileiros dão pouca ou nenhuma atenção ao livro. As informações que temos é de que em todo o Brasil as bibliotecas públicas, que deveriam ser o centro irradiador de cultura e conhecimento, estão sempre relegadas, sem aquisição de novos livros e publicações informativas, sem equipamentos modernos de informática e internet, mobiliários e espaços de convivência adequados para que se adaptem ao imenso fluxo de cultura e arte que existe por todas as cidades brasileiras.

O livro, seja impresso ou digital, é possivelmente a invenção mais genial do homem. Fico com o grande escritor argentino Jorge Luis Borges: “O livro é a grande memória dos séculos. Se os livros desaparecessem, desapareceria a história e, seguramente, o homem”. E, como Borges, sempre digo: tenho mais orgulho dos livros que li dos que dos livros que escrevi! (Texto: Paulo Tarso Barros – escritor, professor e editor. Autor, dentre outros livros, de ‘Poemas de Aço’, ‘O Benzedor de Espingardas’, ‘História de um Sino’ e ‘Os Silêncios da Eternidade’).

 

 

 

Destaque
Marabaixeira Eliza Congó é a diretora do grupo de Marabaixo Raízes da Favela, onde tem um belo trabalho de divulgação e massificação dessa nossa cultura- mãe. Merece o destaque. Parabéns.

 

‘Ainda Laguinho’
Título da música de Osmar Júnior e Heraldo Almeida gravada pela cantora, Mayara Braga, no disco ‘Negra da Luz’, o primeiro da artista. Lançamento em breve.

 

Preservar e respeitar
Precisamos preservar e respeitar a cultura de um povo, pois é ela quem dá sustentação a existência dos costumes característicos do modo de vida de uma sociedade, comunidade ou de um grupo.

 

Oi Nóiz
Cia de Teatro Oi Nóiz Aki comemora seus 23 anos de trabalhos prestados à cultura brasileira, principalmente a do Amapá. Diversos projetos artísticos fazem parte dessa jornada. Muito a comemorar. Parabéns.

 

Marabaixo
Quilombo de Campina Grande (Macapá-AP) se preparando para o Ciclo do Marabaixo 2022. Associação Folclórica de Campina Grande é a realizadora do festejo.

 

‘Jambú’
Título da música de Sabrina Zahara, Paulinho Bastos e Cléverson Baia, gravada por Sabrina em seu primeiro disco, ‘Eu Não Ando Só’, disponível nas plataformas digitais.

 

Em Sampa
Essa é pra quem mora e está em São Paulo e adora a música da Amazônia. Paraense Nilson Chaves tem show agendado para o dia 6 de abril, na capital paulista, na casa de cultura ‘No Ó do Borogodó’, a partir das 21h. No repertório, seus grandes sucessos, com participação de Allex Ribeiro.

 

 

Gratidão às Nossas Raízes

O livro ‘Gratidão às Nossas Raízes’ é uma obra com características do Movimento Afrologia Tucuju, projeto que valoriza as temáticas negras amapaenses, coordenado pelo escritor, poeta e doutor, Ivaldo Souza.
A obra foi escrita por alunos da escola Joaquim Caetano da Silva, do município de Oiapoque e pertence ao projeto ‘Jovens Escritores’, coordenado pela professora Iranilda da Silva Souza.
Professora Iranilda Sousa, com 29 anos de magistério, continua irrequieta e seu espírito literário está cada dia mais sedento de novos desafios. Após o sucesso da obra que teve sua coordenação e foi voltada para seu público favorito, seus alunos. Pois eles escreveram a obra ‘Histórias Que Ainda Não Foram Contadas’, e ela a lapidou e os alunos confessam.

A obra foi produzida em 2018 e seu lançamento aconteceu em 2019. E de repente o planeta parou com a pandemia, mas a professora Iranilda, não. ‘Gratidão às Nossas Raízes’ chegou e traz textos suaves às vezes, outras mais ‘encorpados’, mas sempre muito envolventes. Uma miscelânea de poemas que farão o leitor certamente tentar adivinhar a alma dos autores, enquanto se deleita nos textos. Com uma linguagem quase sempre refinada, há textos bilíngues, e o objetivo da obra, não passará desapercebido: despertar os talentos que embora adormecidos, eclodem repentinamente como as flores, na chegada da primavera.

Iranilda já trilhou quase todas as etapas da vida acadêmica e já levou a luz de seu conhecimento para os mais distantes rincões do Amapá quando exerceu o magistério no Sistema Modular. Mais uma vez ela nos surpreende com essa rica e tão bem elaborada obra, escrita por seus nobres alunos.

 

 

GURIJUBA: Peixe da região amazônica de coloração pardo-acinzentado, com cabeça grande e achatada. Pode alcançar até 30 Kg. Sua carne é comercializada, principalmente no estado do Amapá. O gurijuba pode ser encontrado em qualquer rio da Amazônia.

 

 

Na beira do rio
Me apareceu
Uma linda mulher
Que me enlouqueceu

Mauro Guilherme

 

 

Ilustrador
O Centro de Artes Cândido Portinari abre inscrições para cursos profissionalizantes de ilustração, pintura em tecido, serigrafia e cartonagem à mão.
As matrículas serão de 4 a 8 de abril, das 8h às 11h30 e das 14h às 17h30, na secretaria da instituição, na Avenida Cônego Domingo Maltês, nº 1.978, bairro Santa Rita, em Macapá. Mais informações: https://seed.portal.ap.gov.br

 

Dança
Na quinta (31) tem Aulão Solidário no Mercado central, a partir das 19h, com os professores de dança ensinando os ritmos: Bachata (Patrícia), Brega (Rogério), Arroucha (Márcio), Forró (Rafael). Valor R$ 10,00.
O objetivo é arrecadar recurso para o tratamento de saúde de Paulo Barbosa dos Santos. Maiores informações: 99112-7094/99170-8337. Realização da Cia. Manos da Dança.

 

‘Eletrocarimbó’
Título do novo disco da cantora Lia Sophia, já disponível em todas as plataformas digitais. Um repertório refinado e uma rítmica que só a Amazônia sabe oferecer.

 

‘Poesia de Rio’
Título de um dos livros do poeta, escritor, compositor e cantor, Mauro Guilherme.
É um artista que tem respeito e reconhecimento pelas inúmeras obras literárias. Parabéns.

 

Pirataria
Pirataria, também chamada de ‘Pirataria Moderna’, é a prática de reproduzir, distribuir, ou mesmo vender produtos sem autorização de seus autores. Pela legislação vigente no país, a pirataria é crime e a pena pode chegar a quatro anos de reclusão ou multa. (www.cultura.gov.br)

 

Guarás
Poetinha Osmar Júnior é autor da música ‘Quando Voltam os Guarás’, do disco que tem o mesmo nome. “Olha meu bem, os guarás que voltaram do sul esvoaçam e dançam alegres, porque o céu do norte ainda é azul…”.

 

‘Açaí Fruta Mãe’
Título da poesia cantada de Negra Áurea, já disponível em seu canal no YouTube. “Uma referência ao açaí, dando a ele a importância de fruta mãe, por ser responsável pela base alimentar da população nortista”, disse a artista.

 

Joãozinho Gomes: poeta orgulho da Amazônia

Música, canto, poesia, literatura, pássaros, rios, viagens, sons, ritmos e gente se juntam num grande caldeirão cultural pra saudar um dos maiores letristas do Brasil, Joãozinho Gomes.

 

Poeta, compositor, escritor e cantor Joãozinho Gomes é filho da Amazônia paraense, nascido na capital Belém em 20 de outubro de 1957. Bem cedo, aos 12 anos de idade já escreveu algo que “imaginei ser um poema”. Diz. E logo descobriu sua vocação para a poesia. Seu caminho foi guiado para a Música popular Brasileira, e hoje é autor de mais de quinhentas músicas compostas ao lado de parceiros, muitos deles já consagrados no cenário musical brasileiro, como: Chico Cézar, Lecy Brandão, Nilson Chaves, Jean Garfunkel, Jane Dubc, Enrico Di Miceli, Val Milhomem, Amadeu Cavalcante, Jane Duboc, Eudes Fraga, Walter Freitas e tantos outros artistas da nossa região amazônica. Assim como parceiros de letra, muitos intérpretes consagrados, também cantaram suas obras.

 

Joãozinho Gomes assinou muitos CD’s com parceiros filhos dessa imensa Amazônia musical, diferente de outras partes do país, com um tempero vindo da floresta, capaz de encantar a quem por aqui pisa e prova desse sabor da terra santa da arte.

 

De tantas canções espalhadas no leito musical do cancineiro brasileiro, o poeta Joãozinho Gomes assina, pelo menos duas, como suas expressões mais próximas do coração, Jeito Tucuju, em parceria com o amigo Val Milhomem, que declara amor e sentimento eterno com o rio Amazonas, “Quem avistar o Amazonas nesse momento e souber transbordar de tanto amor, esse terá entendido o jeito de ser do povo daqui”, e Pérola Azulada, com Zé Miguel, com expressiva declaração de amor a terra, como nação e como morada, “eu amor você, terra minha amada, minha oca meu iglu, minha casa, à bênção minha mãe”.

 

*******************************************************************

Meu coração menino
Trás no peito um beija flor
A procura de ninho
Voando atrás do teu amor

Beto Oscar e Helder Brandão

*******************************************************************

 

Finalizando

Cantora amapaense, Mayara Braga está finalizando as gravações de seu primeiro disco solo, batizado de ‘Negra da Luz’. Logo teremos mais um belo trabalho musical tocando pelo mundo.

 

Noite Cultural

Dia 2 de abril tem o projeto Noite Cultural no Cantinho da Nêga, no Curiaú ( próximo a Maloca da Tia Chiquinha), com vários artistas confirmados.

Mayara Braga, Silmara Lobato, Enrico Di Miceli, João Amorim, Brenda Melo, Alan Gomes, Mário Neylton, Laura do Marabaixo, Valdinete Costa, Oneide Bastos, Paulinho Bastos, Zaqueu Oliveira, Lorrany Mendes, Neck, Adelson Preto, Carlos Pirú e outras atrações. A partir das 19h.

 

Quadrilhando

Programa O Canto da Amazônia (Diário FM 90,9) está contribuindo com os projetos das quadrilhas juninas do Amapá. Obrigado aos artistas desse segmento da cultura popular pelo reconhecimento. De segunda à sexta, às 16h. sintonize.

 

Pintura

Artista plástico amapaense, Jeriel Luz está com suas obras em exposição nas esquinas das ruas de Curitiba (PR). Ele foi convidado parceiro de profissão Andrebrik, que também faz parte do projeto. Parabéns.

 

‘Tocando em Frente’

Título de um dos maiores clássicos da boa música popular brasileira, autoria de Almir Sater. “É preciso amor pra poder pulsar, é preciso paz pra poder sorrir, é preciso a chuva para florir…”.

 

‘Monte Dourado’

O talentoso cantor e compositor paraense, Jerry Santos, é autor da música ‘Monte Dourado’. Ele gravou com participação especial de Ronys Vale. “Hoje trago marcado no peito um monte dourado, um monte cravado no meio da floresta…”.

 

‘Mordaça’

Cantora e compositora, Samantha Mainine lançou seu novo single ‘Mordaça’, já nas plataformas digitais da artista e vídeo clipe, no YouTube.

A canção traz um lado mais denso da artista, uma letra que aborda as diversas amarras sociais e afetivas que uma pessoa carrega no seu íntimo. #ConfereLá.