Heraldo Almeida

Grande Rio mostra as diferentes facetas de Exu

“Quem sou eu? Quem sou eu?” O refrão principal do samba de enredo de 1994 do Acadêmicos do Grande Rio, “Os Santos Que a África Não Viu”, composto por Helinho 107, Rocco Filho, Roxidiê e Mais Velho, começava com uma saudação ao “Povo de Rua”, conjunto de entidades das religiões afro-brasileiras que expressam cruzamentos e hibridações culturais. Este universo tão complexo voltará a ser abordado pela escola, no próximo Carnaval, quando a comunidade de Duque de Caxias cantará, na Marquês de Sapucaí, diferentes facetas daquele que é popularmente considerado o “mais humano dos orixás”: Exu.
Mostrar ao público um pouco do “espírito do enredo” foi a ideia dos carnavalescos, Gabriel Haddad e Leonardo Bora, quando propuseram à agremiação caxiense a feitura de um ensaio fotográfico que ocupasse diferentes espaços do barracão, na Cidade do Samba, e, através das lentes da agência FotoLegenda / Joana Coimbra, captasse a “essência” do que será mostrado no Sambódromo. Leonardo Bora explica a proposta: “Depois do cancelamento do Carnaval de 2021 e diante da potência de um enredo que fala de corpos expansivos, livres, festivos, que brincam nas ruas e se manifestam nas encruzilhadas, pensamos que seria importante explorar espaços abertos, sem o compromisso de mostrar as fantasias com poses perfeitas e luz artificial. Nos interessava mais entender o espírito do enredo nas dobras e nos movimentos das roupas, nas expressões das pessoas, nos detalhes, nas sombras. Os olhares dos fotógrafos, muito sensíveis, captaram essas sutilezas.”
As fantasias selecionadas para o ensaio expressam um pequeno pedaço do que a Grande Rio mostrará na Avenida. Haddad destaca um ponto importante: “As pessoas que foram fotografadas efetivamente participam do Carnaval da Grande Rio, como o ator e dançarino Rodrigo Bahiano, que representou Joãozinho da Gomeia na Comissão de Frente do último desfile. Algumas, inclusive, participaram do processo de feitura das fantasias, caso do aderecista Lucas Corassa, que vestiu a roupa da Pomba-Gira Cigana, desenhada para a ala LGBTQIA+ da escola. Também é o caso das aderecistas Thuane Araújo e Wellington Szaniesky e do pintor de arte Cety Soledad, que tem uma produção artística incrível, na música e nas artes visuais”.

 

 

CARAVANA: uma caravana é um comboio de mercadores, viajantes, peregrinos, torcedores ou qualquer tipo de pessoa, que agrupam-se para percorrer grandes distâncias, muitas vezes por motivo de segurança. Nos desertos, como o do Saara, são movidas por camelos ou dromedários.

 

 

Sim, eu tenho a cara do Saci
O sabor do tucumã
Tenho as asas do Curió
E namoro cunhantã

Nilson Chaves

 

 

Bom papo
Nesta segunda (20) bati um bom papo com o bailarino Pablo Sena. Na pauta, a cultura e arte como assuntos principais. O ‘moleque’ cresceu e está mandando muito bem.
Pablo é mestre sala e vice-presidente de Boêmios do Laguinho, Conselheiro de Pauta do Teatro das Bacabeiras, tem vários projetos para o segmento da dança, através da Casa de Dança Âmago, onde ele é idealizador do especo. Parabéns.

 

‘Desvairada Utopia’
Título do novo disco do cantador da Amazônia, Nonato Santos, já em processo de divulgação na Diário FM 90,9, no programa O Canto da Amazônia. Também é o nome da música carro-chefe do álbum.

 

Homenagem
Império da Zona Norte vai homenagear o poeta compositor amapaense, Ilan do Laguinho, no próximo carnaval, com o enredo ‘Ilan Poeta, Ilan Menino, Ilan do Laguinho’.
Vários artistas já confirmaram participação, como prova de carinho, respeito e às obras de Ilan.

 

‘Empretecer’
Diretoria da Beija-Flor diz que a mensagem do samba para o carnaval 2022 é empretecer o pensamento, valorizando as contribuições do negro e enaltecendo seu lugar de fala.

 

Economia criativa
Secretaria Nacional da Cultura lançou Edital para selecionar até 270 empreendedores culturais e criativos.
O objetivo é a participação nas rodadas de negócios e demais atividades do Mercado das Indústrias Criativas do Brasil. Na modalidade virtual, entre os dias 26 e 29 de outubro deste ano. (www.gov.br).

 

‘Jardim Infame’
Título de uma bela música de Val Milhomem e Amadeu Cavalcante, gravada por Amadeu. “Um beija flor voou deixando eu meu jardim uma açucena chorosa, que era viçosa e hoje é fim…”.

 

‘Quilombola’
Título do novo disco do cantor e compositor amapaense, Zé Miguel, com lançamento agendado para o próximo dia 22 (quarta), em todas as plataformas digitais.

 

O que é cultura, afinal?

É comum dizermos que uma pessoa não possui cultura quando ela não tem contato com a leitura, artes, história, música, etc. Se compararmos um professor universitário com um indivíduo que não sabe ler nem escrever, a maior parte das pessoas chegaria à conclusão de que o professor é “cheio de cultura” e o outro, desprovido dela. Mas, afinal, o que é cultura?
A cultura é do povo e vem do povo para o povo. Ela não tem nome dono e nem sobrenome, é popular e é uma manifestação de um todo reunido em prol de mantê-la sempre viva e presente entre todos. É uma manifestação voluntária sem regras de comportamento, livre e capaz de envolver o mundo.
Para o senso comum, cultura possui um sentido de erudição, uma instrução vasta e variada adquirida por meio de diversos mecanismos, principalmente o estudo. Quantas vezes já ouvimos os jargões “O povo não tem cultura”, “O povo não sabe o que é boa música”, “O povo não tem educação”, etc.? De fato, esta é uma concepção arbitrária e equivocada a respeito do que realmente significa o termo “cultura”.
Não podemos dizer que um índio que não tem contato com livros, nem com música clássica, por exemplo, não possui cultura. Onde ficam seus costumes, tradições, sua língua?
O conceito de cultura é bastante complexo. Em uma visão antropológica, podemos o definir como a rede de significados que dão sentido ao mundo que cerca um indivíduo, ou seja, a sociedade. Essa rede engloba um conjunto de diversos aspectos, como crenças, valores, costumes, leis, moral, línguas, etc.
Nesse sentido, podemos chegar à conclusão de que é impossível que um indivíduo não tenha cultura, afinal, ninguém nasce e permanece fora de um contexto social, seja ele qual for. Também podemos dizer que considerar uma determinada cultura (a cultura ocidental, por exemplo) como um modelo a ser seguido por todos é uma visão extremamente etnocêntrica.

 

 

CORRENTEZA: A correnteza de um curso de água é o trecho em que a sua corrente vai mais rápida (acima do fluxo médio), geralmente formando ondulações e pequenas ondas, e ocorre usualmente em um terreno raso e acidentado. Muitas vezes, consiste em um leito rochoso de cascalho e de seixos ou de outras pequenas pedras. Esta parte do curso de água é um importante hábitat para a pequena biota aquática, como pitus ou pequenos peixes.

 

 

Meu coração tropical
Amanheceu batucando por você
Eu não sou anormal
Aqui do outro lado do Brasil
Osmar Júnior

 

 

Festa na Favela
Maracatu da Favela comemora seus 69 anos no domingo (19), na Arena Verde Rosa, na av: Padre Júlio – Santa Rita, a partir das 16h. Artistas da escola e outras atrações vão fazer a festa.

 

Nas redes
Novo disco com sambas regionais do grupo Gente de Casa, ‘Cultura Em Sintonia’, já está disponível nas plataformas digitais. O repertório é de clássicos da música da Amazônia. Vale a pena ouvir.

 

Música
Novo disco do cantador da Amazônia, Nonato Santos, ‘Desvairada Utopia’, ainda sem data para o lançamento.
A música ‘Festa No Meio Do Mundo’ é uma das belas canções do álbum. Parabéns.

 

O melhor
O samba da Grande Rio foi considerado, por 39,58 pontos, o melhor do grupo especial das escolas de samba do Rio de Janeiro para o carnaval 2022. A pesquisa foi do conceituado site www.carnavalesco.com.br.
O enredo da escola de Caxias para o ano que vem é ‘Fala, Majeté! Sete Chaves de Exú”. O samba é de autoria de Gustavo Clarão, Thiago Meiners, Arlindinho, Igor Leal, J.R. Fragga e Cláudio Mattos.

 

Teatro
Neste sábado (18) e domingo (19) tem estreia do espetáculo amapaense, ‘A Descoberta Dos Rios Das Amazonas’, no Teatro Marco Zero – Perpétuo Socorro, a partir das 20h (sábado) e 19h (domingo). A realização é do grupo Frêmito Teatro.

 

‘Mordaça’
Cantora e compositora, Samantha Mainine lançou seu novo single ‘Mordaça’, já nas plataformas digitais da artista e vídeo clipe, no YouTube.
A canção traz um lado mais denso da artista, uma letra que aborda as diversas amarras sociais e afetivas que uma pessoa carrega no seu íntimo. #ConfereLá.

 

‘Santa Paisagem’
Título da música de Eudes Fraga em parceria com o poeta Joãozinho Gomes, gravada pelo cantor Eduardo Dias.
“Os meus olhos são dois alagados/semelhantes a um braço de rio/e pra eles teu corpo é um brado/florescido em meados de abril…”.

 

A alma carrega seu próprio peso

E cada grama foi conquistada pela ignorância do que seria o futuro. Tá valendo a responsabilidade pelo que se conquistou.
Isso não quer dizer que a alma tem que viver com o que já não suporta, mas suportar o peso do caminho de volta que é…porque eu vim até aqui ?
Mas engraçado, é a chave na mão, a chave pra ser feliz é o amor ao invés do ódio, é a paz ao invés da guerra.
Carregar pesos foi uma invenção da estupidez, carregar a chave é não morrer, é acreditar que sofremos de egoísmo, e isso tem solução. Pra onde formos sempre haverá um problema para ser solucionado.
O amor fraternal, só esse amor suporta nossas imperfeições. Pior é não usar a chave para abrir o próprio coração, é matar alguém em sua natureza com a incompreensão.
É imperdoável a estupidez encravada na ignorância.A gentileza gera gentileza. (Osmar Jr.).

 

 

COMPOSITOR: É um profissional que escreve música. Normalmente o termo se refere a alguém que utiliza um sistema de notação musical que permita a sua execução por outros músicos. Em culturas ou gêneros musicais que não utilizem um sistema de notação, o termo compositor pode-se referir ao criador original da música.

 

 

Quem avistar o Amazonas nesse momento
E souber transbordar de tanto amor
Este terá entendido
O jeito de ser do povo daqui
Val Milhomem/Joãozinho Gomes

 

 

‘Findando’
Ano de 2021 ‘findando’ e os artistas avaliando seus projetos em mais um ano difícil por causa da pandemia do novo Coronavírus. Que em 2022 seja bem melhor.

 

Rolando
Gravação oficial do samba de Maracatu da Favela já rolando nas redes sociais e com elogio de quem conhece uma bela obra. ‘Resistência é Favelar’, parabéns.

 

Salvador
Avaliando 2021, artistas reconhecem os Editais culturais (estadual /federal) como o salvador para seus projetos continuarem vivos, nos dois anos de pandemia (2020/2021).

 

Presente
A música feita no Amapá, com nossa linguagem regional amazônica, é um presente para os ouvidos daqueles que carregam com orgulho o jeito de ser do povo daqui.

 

Igarapé das Mulheres
Título da primeira música do poetinha Osmar Júnior, composta aos seus 14 anos de idade. “Na verdade, eu demorei uns dois anos pra concluir a obra”, disse o poeta.
“E lavavam a minha esperança perdida/As mulheres do igarapé/As Joanas, Marias, Deusas, Margaridas/ Lavarão o que ainda vier…”.

 

‘Aqui no Quintal’
Título da nova música do poetinha Osmar Júnior, parte do novo projeto desse artista tucuju. Com participação especial de Nilson Chaves, a interpretação ficou lindona.

 

‘Último Enredo’
Os compositores Joel Elias e Aroldo Pedrosa nos deram de presente mais uma bela música, o ‘Último Enredo’. Um samba para aumentar nossas saudades do carnaval.

 

Paes garante a realização dos desfiles na Sapucaí

O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, utilizou o Twitter, no início da tarde desta quarta-feira (15), para falar da situação do Carnaval 2022 no município. Paes garantiu a realização dos desfiles das escolas de samba na Marquês de Sapucaí.
“Havendo a possibilidade, como há nesse momento e acontece semanalmente, de realização de jogos de futebol com os controles já previstos nas normas estabelecidas pela prefeitura, não há qualquer motivo para não garantimos que o carnaval da Marquês de Sapucaí será realizado. Essa informação é importante para diminuir as especulações acerca dessa festa. O carnaval na Marquês de Sapucaí exige uma preparação com muita antecedência, inclusive com repasse de recursos públicos as escolas de samba. Portanto, a não ser que haja uma mudança completa em todas as regras hoje existentes e no quadro da epidemia, o carnaval da Sapucaí é algo garantido. Já estamos discutindo com a Liesa regras muito restritas que serão apresentadas a nosso comitê científico. Estamos inclusive nos utilizando do belo exemplo estabelecido pela direção do Flamengo que consideramos um caso de sucesso. Ou seja, não teremos necessariamente uma decisão uniforme sobre todas as formas de celebração da maior manifestação cultural de nosso país”, comentou o prefeito do Rio de Janeiro.
O prefeito também explicou que existem diferentes tipos de eventos.
“Ainda é muito cedo para tomarmos uma decisão em definitivo. No entanto, é importante entender que quando falamos de carnaval estamos nos referindo a, pelo menos, três tipos de eventos. Primeiro temos os bailes que acontecem em espaços fechados. Segundo as regras desse momento a realização dessas festividades é possível em razão da possibilidade de cobrança do passaporte de vacinação e/ou testes. Depois temos o carnaval de rua. Esse obviamente requer uma análise ainda mais detalhada uma vez que não há qualquer possibilidade de controle daqueles que estarão participando das celebrações. E finalmente, temos a grande celebração que acontece na Marquês de Sapucaí. Gostaria de estabelecer nesse caso uma comparação com estádios de futebol. A Marquês de Sapucaí nada mais é do que o estádio do samba”, disse.

 

 

CORRENTEZA: A correnteza de um curso de água é o trecho em que a sua corrente vai mais rápida (acima do fluxo médio), geralmente formando ondulações e pequenas ondas, e ocorre usualmente em um terreno raso e acidentado. Muitas vezes, consiste em um leito rochoso de cascalho e de seixos ou de outras pequenas pedras. Esta parte do curso de água é um importante hábitat para a pequena biota aquática, como pitus ou pequenos peixes.

 

 

Meu coração tropical
Amanheceu batucando por você
Eu não sou anormal
Aqui do outro lado do Brasil
Osmar Júnior

 

 

‘Tá na Hora’
Título do samba que o grupo Gente de Casa vai lançar, nesta quinta (16), no programa O Canto da Amazônia (Diário FM 90,9). A mú do grupo. A música faz parte do disco autoral do grupo.

 

Diversidade cultural
Nesta quinta (16), às 19h, tem lançamento do Projeto Diversidade Cultural que vai beneficiar mais de 15 mil artistas de todos os segmentos. Transmissão pela página da FUNCTEL, no Facebook.

 

Participação
A leitura do projeto de Lei, que aconteceu na terça (14) na Câmara de Vereadores de Santana, que institui a Semana da Consciência Negra de Santana e o Centro de Cultura Negra do município, contou com a participação de diversos representantes do movimento negro do Amapá. A autoria é do vereador Bruno Souza (PSD). Parabéns.

 

Favela
Nesta quinta (16) tem a live do grupo de marabaixo ‘Raízes da Favela’, a partir das 20h, com transmissão pela página da Associação Raízes da Favela, no Facebook.

 

‘Amor Negro’
Título da música de Enrico Di Miceli, gravada por Edilson Moreno em seu primeiro disco, em 1992. O tema é uma homenagem ao centenário da Abolição da Escravatura.

 

‘Viva o Rádio’
Todo sábado tem o programa ‘Viva o Rádio’, a partir das 11h, na Diário FM 90,9, abordando diversos assuntos de interesse público. A apresentação é do jornalista Luiz Melo. Bom de ouvir.

 

‘Serrado’
Título da música de Djavan, lançada em 1978, é uma das preferidas do artista por sua rica versatilidade melódica.
“Se o senhor me for louvado eu vou voltar pro meu serrado, por ali ficou quem temperou o meu amor e semeou em mim essa incrível saudade…”.

 

Gaby Amarantos: Uma fábrica de novidades

Nascida e criada na periferia de Belém, bairro do Jurunas, Gabriela Amaral dos Santos já cresceu com a música. Suas origens são de uma família de sambistas, onde desde pequena já cantava e dançava nas rodas de samba da família. Antes de cantora profissional, a Gabriela foi coreógrafa de quadrilha junina, fez cursos de teatro e chegou a fazer pequenas apresentações na comunidade.

Canta desde os 15 anos, na paróquia de Santa Terezinha do Menino Jesus (Jurunas), mas apenas quando completou 18 anos, teve permissão para cantar nos bares da cidade, e assim começou a se apresentar cantando clássicos da MPB.

A rainha do Tecnobrega foi influenciada por cantoras como Clara Nunes, Ella Fitzgerald e Billie Holiday e pelos bregas Francis Dalva e Reginaldo Rossi, mas deixa claro que a sua maior influência está no bairro em que nasceu, onde tudo toca ao mesmo tempo.

Gaby Amarantos se autodefine como uma ‘fábrica de novidades ambulante’. Mesmo egressa de uma cena regional inserida em um contexto alternativo. A melhor parte desse sucesso é o fato de sua originalidade permanecer intacta, sem interferência do mercado.

Ela avança sem desviar um milímetro de seu som, batizado de tecnobrega.

A ‘Beyoncé do Pará’ é a rainha dos terreiros high-tech de Belém, onde tudo começa com a guitarrada, gênero que, por si só, concentra boa parte da soma de sonoridades que caracterizam o tecnobrega, que inclui ritmos latinos como a cúmbia, e africanos como o zouk, além do tradicional carimbó, de ecos da Jovem Guarda e das batidas eletrônicas.

 

 

 

CANDIRÚ: Também chamado de “canero” ou “peixe-vampiro”, é um peixe de água doce que pertence ao grupo comumente chamado de peixe-gato. Ele é encontrado no Rio Amazonas, no Rio Madeira e nos seus afluentes e tem uma reputação entre os nativos de ser o peixe mais temido naquelas águas, até mais que a piranha. A espécie cresce até dezoito centímetros e tem forma de enguia, tornando-o quase invisível na água.

 

Não, nunca mais
Eu vou querer uma paixão assim
A gente briga, a gente sofre, a gente cresce
Por amar, eu sei
Osmar Júnior

 

 

Negritude Santana
Projeto do vereador Bruno Souza (PSD), lido nesta terça (14), na sessão da Câmara de Vereadores de Santana, cria a Semana da Consciência Negra e o Centro de Cultura Negra do município. Mais uma conquista do movimento negro no Amapá. Parabéns.

 

Garantido
Desfiles das escolas de samba do Rio de Janeiro e São Paulo, em 2022, estão garantidos pelas Ligas e pelo poder público dos dois Estados. Escolas estão na fase final dos trabalhos.

 

Verde e Rosa
Maracatu da Favela vai festejar seus 69 anos de história e preparou uma grande programação para comemorar a data.
No domingo (19), a partir das 16, na Arena Maracatu (av: Padre Júlio – Santa Rita), com várias atrações, principalmente apresentação dos pontos técnicos da verde e rosa.

 

‘Estilizado Eu Sou’
Escola de samba Piratas Estilizados está pronta para comemorar seus 48 anos de criação, no dia 8 de janeiro, a partir das 17h, na Arena Alaranjada, em frente ao colégio Azevedo Costa – Laguinho.
Com várias atrações locais, artistas da escola e nacionais (Tinga, Kuana bandeira, Bakaninha, Marcos Bandeira, Larissa Bandeira, Thais Ferreira, Roberta Fragoso, Cristofer Oliveira e outros. Mesas e ingressos limitados. Ligue: 96 98111-2374. #VaiSerOBicho.

 

‘Senhora Inspiração’
Título da nova música do cantor e compositor, Naldo Maranhão, já no repertório do mais recente disco do artista.
“Te quero de manhã cheia de manha. Saindo à francesa ou chegando da Espanha…”.

 

União
Poeta Joãozinho Gomes e o cantor e compositor, Amadeu Cavalcante, são os autores da bela música ‘União’. Visite o canal de Amadeu (YouTube). “Um homem só faz verão, imaginai um milhão…”.

 

Música
O pianista, compositor e arranjador brasileiro Ricardo Bacelar, lançou o single ‘Nada Será Como Antes’ (música de Milton Nascimento/Ronaldo Bastos).
Participação especial da pianista, cantora e compositora, Delia Fischer. Baixe o álbum e ouça pelo: http://ricardobacelar.com.br/discografia/ao-vivo-no-rio.

 

Conheça a canção ‘Saga da Amazônia’

O cantador e compositor brasileiro, Vital Farias, que nasceu no sítio Pedra D’Água, município de Taperoá, estado da Paraíba, expressa na canção Saga da Amazônia, todo seu sentimento de amor à Amazônia e conta para o mundo, através de música, o sofrimento daquele povo com o crime causado pelo homem sobre a natureza.
Era uma vez na Amazônia a mais bonita floresta, mata verde, céu azul, a mais imensa floresta, no fundo d’água as Iaras, caboclo lendas e mágoas e os rios puxando as águas.
Papagaios, periquitos, cuidavam de suas cores, os peixes singrando os rios, curumins cheios de amores, sorria o jurupari, uirapuru, seu porvir era: fauna, flora, frutos e flores. Toda mata tem caipora para a mata vigiar, veio caipora de fora para a mata definhar e trouxe dragão-de-ferro, prá comer muita madeira e trouxe em estilo gigante, prá acabar com a capoeira.
Fizeram logo o projeto sem ninguém testemunhar, prá o dragão cortar madeira e toda mata derrubar: se a floresta meu amigo, tivesse pé prá andar eu garanto, meu amigo, com o perigo não tinha ficado lá. O que se corta em segundos gasta tempo prá vingar e o fruto que dá no cacho prá gente se alimentar? Depois tem o passarinho, tem o ninho, tem o ar, igarapé, rio abaixo, tem riacho e esse rio que é um mar.
Mas o dragão continua a floresta devorar e quem habita essa mata, prá onde vai se mudar? Corre índio, seringueiro, preguiça, tamanduá, tartaruga: pé ligeiro, corre-corre tribo dos Kamaiura. No lugar que havia mata, hoje há perseguição. Grileiro mata posseiro só prá lhe roubar seu chão, castanheiro, seringueiro já viraram até peão, afora os que já morreram como ave-de-arribação. Zé de Nata tá de prova, naquele lugar tem cova, gente enterrada no chão: Pois mataram índio que matou grileiro que matou posseiro, disse um castanheiro para um seringueiro que um estrangeiro roubou seu lugar
Foi então que um violeiro chegando na região ficou tão penalizado que escreveu essa canção e talvez, desesperado com tanta devastação, pegou a primeira estrada, sem rumo, sem direção, com os olhos cheios de água, sumiu levando essa mágoa dentro do seu coração.
Aqui termina essa história para gente de valor, pra gente que tem memória, muita crença, muito amor, pra defender o que ainda resta, sem rodeio, sem aresta, era uma vez uma floresta na linha do equador.

 

 

COMPOSITOR: É um profissional que escreve música. Normalmente o termo se refere a alguém que utiliza um sistema de notação musical que permita a sua execução por outros músicos. Em culturas ou gêneros musicais que não utilizem um sistema de notação, o termo compositor pode-se referir ao criador original da música.

 

Quem avistar o Amazonas nesse momento
E souber transbordar de tanto amor
Este terá entendido
O jeito de ser do povo daqui
Val Milhomem/Joãozinho Gomes

 

 

Melhor Pajé
Paulo Santos foi eleito o Melhor Pajé do Festival Oficial de Toada, realizado no final de semana, na quadra do Super Fácil – Beirol. Ele representou o grupo Troup Tribal e defendeu o tema ‘O Sangue Que Mancha o Verde’, uma referência aos violentos rituais da tribo Tupinambá.
Paulo Santos é coreógrafo premiado nos segmentos da toada, carnaval, quadra junina, etc. Dançarino campeão em diversos festivais (dupla e solo), dono de uma técnica refinada e admirada. Parabéns.

 

Destaque
Cantora amapaense, Patrícia Bastos tem participação na gravação do samba de enredo de Piratas da Batucada, onde ela é o enredo do próximo carnaval, ‘Patrícia da Pátria Caboca’. Sua bela voz é destaque no início do samba.

‘Festejo’
Título de uma bela música composta por Rambolde Campos e Joel Elias, no ritmo do marabaixo, a cultura mãe do Amapá.
“Corre menina, chama o Munjuca, hoje é dia do senhor. É tanto devoto levando a bandeira que a Trindade abençoou…”.

 

Mestre do voo
Poeta Joãozinho Gomes e o cantor e compositor Eudes Fraga, assinam a bela obra musical ‘Urubu Mestre do Voo’, gravada por vários artistas.

“Perdoa a mão que te apedreja, perdoa quem não te perdoa. Perdoa a pedra que te alveja, perdoa o preconceito e voa…”.

 

‘Flor Morena’
Cantora e compositora carioca, Aline Calixto divulga mais uma música do DVD dos seus 10 anos de carreira, que sai em novembro.
A música ‘Flor Morena’ foi um presente de Arlindo Cruz e Zeca Pagodinho para a cantora. Confira nas redes sociais da artista e plataformas digitais.

 

Tambor
Cantor e compositor amapaense, Zé Miguel nos deu de presente mais uma bela obra musical, ‘Tam Tam do Tambor’.
“O Tam Tam do Tambor que não se cala, é testemunho vivo da história…”.

 

‘A Pausa’
Título da música campeã do 1º Festival de Música realizado pela Assembleia Legislativa do Amapá, em 2011, quando aquela casa completou 20 anos de criação.
A canção vencedora é de composição de Serginho Salles, com bela interpretação de Ingrid Sato.

A cultura da música

A música é a mais universal das artes. Sua presença se dá não apenas ao longo da história, mas também nas mais variadas formas e culturas. Não há civilização, grande ou pequena, que não possua sua própria expressão musical. A apreciação dessa arte não depende de língua ou nível cultural. É o prazer proporcionado por essa mistura de harmonia, ritmo, melodia e timbre o que realmente importa. Pois a música está diretamente ligada ao encadeamento de emoções.
As composições podem nos suscitar alegria ou tristeza, euforia ou paz de espírito. O espectro emocional é vasto e pode unir diversas pessoas em um contexto social através de um mesmo sentimento. Do tropicalismo brasileiro, ao punk londrino. Do samba carioca de Noel e Cartola ao blues americano de B.B. King e Muddy Waters. Alguns desses movimentos ganharam amplitude mundial. Nada mais natural já que a música é capaz de unir diferentes culturas. Afinal, os ritmos contagiam. A corda de violino que reproduz Beethoven fala à alma do ouvinte hoje, como falava ao compositor alemão 200 anos atrás.
Para melhor apreciar essa criação humana é importante adquirir cultura musical. Hoje, graças à tecnologia, as pessoas ouvem música com mais frequência. Quase o tempo todo. Mas poucas entendem de verdade essa arte. É importante lembrar que a música não se resume à sua função de entretenimento. É preciso, em primeiro lugar, abrir o nosso leque para além daqueles sons que nos parecem imediatamente agradáveis. Pois respeitar e entender a expressão musical de diferentes culturas e grupos expande a nossa visão de mundo.
Isso é importante para estimular uma maior tolerância à diferença. Uma necessidade cada vez maior em nossa sociedade moderna. Outro benefício da cultura musical irá surgir na maior referência para as pessoas que se iniciam no mundo da composição. É a falta de referências que ocasionam um cenário de empobrecimento musical. Quanto mais vasta a sua cultura nesse campo, mais rico e criativo o resultado das suas composições. Mas nada disso é mais importante do que o aspecto lúdico e educacional da música. (https://www.sabra.org.br/).

 

 

CAPIVARA: É uma espécie de mamífero roedor da família Caviidae e subfamília Hydrochoerinae. Alguns autores consideram que deva ser classificada em uma família própria. Está incluída no mesmo grupo de roedores ao qual se classificam as pacas, cutias, os preás e o porquinho-da-índia. Ocorre por toda a América do Sul ao leste dos Andes em habitats associados a rios, lagos e pântanos, do nível do mar até 1 300 m de altitude.

 

 

 

Olha que coisa mais linda
Mais cheia de graça
É ela menina
Que vem e que passa
Tom Jobim/Vinícius de Moraes

 

‘Desvairada Utopia’
Título do novo disco do cantador da Amazônia, Nonato Santos, ainda sem data para o lançamento. São 10 músicas de sua autoria, todas com linguagem e tempero regional amazônico.

 

‘Verdes Tons’
É o nome do novo álbum do cantor paraense, Lúcio Mouzinho, agendado para ser lançado em janeiro de 2022 (nas plataformas digitais), quando estará completando 60 anos de vida.

 

Doutor
O Conselho Universitário da Unifap concedeu, na sexta (9), o título de Doutor Honoris Causa (Post Mortem) ao mestre das ervas medicinais, Raimundo dos Santos Souza, popular Sacaca. Uma bela e justa homenagem. Parabéns.

 

Promessas
Já aguardando as manifestações dos futuros candidatos, para eleição de 2022, e ouvir as ‘belas’ propostas de contribuição aos segmentos artísticos e culturais do Amapá. Rum.

 

Carnaval
Tudo bem que a Liesap suspendeu as atividades do carnaval de 2022, mas tem outras ações (fora carnaval) que poderiam ser realizadas pela instituição, juntamente com as escolas de samba.
Uma Campanha de Vacinação contra a Covid-19 seria nota 10 no quesito Iniciativa, além de outras. #Dica.

 

‘Legal e Ilegal’
Título da música do cantor e compositor paraense, Felipe Cordeiro, que faz parte do repertório amazônico e, também, cita ‘a gengibirra do marabaixo’.

 

‘Água Doce’
Título da música do paraense Silvan Galvão, gravada com a participação da cantora amapaense, Patrícia Bastos.

 

Mangueira homenageia Cartola, Jamelão e Delegado

A Estação Primeira de Mangueira premiou o quarteto de compositores, Moacyr Luz, Pedro Terra, Bruno Souza e Leandro Almeida, como o campeão da disputa de samba-enredo para o Carnaval de 2022. A Verde e Rosa levará para a Avenida o enredo “Angenor, José e Laurindo” (Cartola, Jamelão, Delegado), de autoria do carnavalesco Leandro Vieira. A escola será a segunda a desfilar no domingo de carnaval.
“O motivo de participar, além da Mangueira, foi o enredo que emociona. Referências do samba. Cartola, eu tenho uma paixão enorme. Jamelão, um cantor maravilhoso. Delegado está na história do samba. Tudo isso contagiou para fazer um samba mais emocionado, mais lírico, para mexer com todos os corações. Gosto do samba todo, mas o refrão principal mexe comigo. A gente que é compositor sempre se emociona”, disse o compositor Moacyr Luz.
“A sensação é muito boa de voltar. Após quase dois anos sem poder cantar os sambas da Mangueira. Claro que queria estar na quadra, com o povo, mas brevemente isso será possível. Como sambista é uma coisa nova, sempre no primeiro momento a gente se assusta, mas acho uma ótima iniciativa. Já deveria ter acontecido antes, mas nunca é tarde. Perdemos a energia e o clamor do compositor na quadra, todo mundo nervoso, é diferente, mas é o novo normal. Espero que ano que vem as coisas voltem com o povo na quadra. Acredito e tenho que acreditar que teremos carnaval. Tenho fé em Deus e nos nossos orixás. Muita gente vai saber como nasce um samba campeão”. (www.carnavalesco.com.br).

 

 

 

CORRENTEZA: A correnteza de um curso de água é o trecho em que a sua corrente vai mais rápida (acima do fluxo médio), geralmente formando ondulações e pequenas ondas, e ocorre usualmente em um terreno raso e acidentado. Muitas vezes, consiste em um leito rochoso de cascalho e de seixos ou de outras pequenas pedras. Esta parte do curso de água é um importante hábitat para a pequena biota aquática, como pitus ou pequenos peixes.

 

 

 

Meu coração tropical
Amanheceu batucando por você
Eu não sou anormal
Aqui do outro lado do Brasil
Osmar Júnior

 

 

 

Novidade
Cantora amapaense, Ariel Moura anuncia para o início de 2022 o projeto de seu primeiro disco autoral. Já estamos aguardando.

 

Mudança
Cantor e compositor amapaense, Zé Miguel anuncia mudança na data de lançamento de seu novo disco, ‘Quilombola’.
Estava agendado para o dia 20 de dezembro, agora será no dia 22, em todas as plataformas digitais.

 

‘O Choro’
Grupo de samba amapaense, Gente de Casa está lançando as músicas de seu primeiro disco de composições autorais. ‘O Choro Pela Despedida’ foi lançado, nesta sexta (10), no programa O Canto da Amazônia (Diário FM 90,9).

 

‘Jardim Infame’
Título de uma bela música de Val Milhomem e Amadeu Cavalcante, gravada por Amadeu. “Um beija flor voou deixando eu meu jardim uma açucena chorosa, que era viçosa e hoje é fim…”.

 

‘Belém’
Título da nova música do cantor e compositor paraense, Edilson Moreno, já no repertório do próximo disco. O artista tem muitos clássicos gravados por outros cantores.

 

Poesia e música
Poeta amapaense, Pedro Stkls, tem um belo projeto que une poesia e música com muita qualidade.
O talentoso artista tem uma linguagem regional em suas obras com pitadas do tempero amazônico. Em breve o lançamento de seu primeiro livro.

 

Qualidade
Produtor musical amapaense, Alan Flexa, coordena o Studio de Produção Artística Zarolho Records, que oferece serviços de produção musical, gravação, edição e masterização. Confira em sua página, no Facebook.

 

Zé Miguel: um cantador do meio do mundo

Um cantador que traz no coração o amor de sua gente e de sua raiz com a alma cheia de gente da floresta, com o perfume das matas e dos vivos, que tem morada no meio do mundo, onde o seu endereço é bem fácil, na esquina do rio mais belo, o Amazonas, com a linha do equador, bem no meio do mundo.
Nascido em Macapá, o cantor, compositor e produtor, José Miguel de Souza Cyrillo, artisticamente, Zé Miguel, nasceu no dia 29 de setembro de 1962 e está entre os principais representantes da música da Amazônia, com valorização dos ritmos regionais, como o Marabaixo e o Batuque, elementos marcantes da cultura afro-amapaense.
Zé Miguel iniciou a carreira musical desde cedo, cantando em cultos dominicais da igreja evangélica onde frequentava. Depois passou a atuar como guitarrista em diversas bandas em bailes realizados na capital amapaense. Na década de 1980, começou a compor suas primeiras canções e a participar de festivais promovidos em Macapá. Em carreira solo lançou seu primeiro LP, Vida Boa, em 1991, trazendo seu primeiro sucesso, a canção homônima, e destacando Zé Miguel entre os principais artistas da música do estado, juntamente com Amadeu Cavalcante, Ronery e Osmar Júnior. Em 1996, com os músicos, Val Milhomem e Joãozinho Gomes, criaram o projeto Planeta Amapari, resultando no CD do mesmo título, lançado em 1996, esse alcançando em 2000 o mercado europeu.
Em 1998, lançou seu segundo disco solo, Lume. No ano seguinte, veio o CD Dança das Senzalas, outro projeto conjunto com o Quarteto Senzalas, grupo formado em parceria com Amadeu Cavalcante, Val Milhomem e Joãozinho Gomes. Em 2002, lançou o terceiro solo, o CD Acústico, do qual fizeram parte o sucesso Pérola Azulada e a regravação do sucesso Vida Boa, além de outros sucessos da carreira. Em 2004, foi a vez do CD ‘Quatropontozero’, após os 40 anos do músico. Após a morte trágica do filho Marco Kayke, vítima de acidente de trânsito, lançou neste mesmo ano o CD ‘Uma Balada para Kayke’. Em 2007 gravou o DVD ‘Meu Endereço’, nome de uma música em parceria com Fernando Canto. Seu último disco (CD)=’Amazônia na Veia’ foi gravado em 2016. Dia 20 de dezembro, Zé Miguel vai lançar, nas plataformas digitais, seu novo disco, ‘Quilombola’.

 

 

CARIMBÓ: É um gênero musical de origem indígena, miscigenou-se recebendo outras influências, principalmente negra. Seu nome, em língua tupi, refere-se ao tambor com o qual se marca o ritmo, o curimbó. Surgida em torno de Belém (PA) na zona do Salgado (Marapanim, Curuçá, Algodoal) e na Ilha de Marajó, passou de uma dança tradicional para um ritmo moderno, influenciando a lambada e o zouk.

 

O mundo tá perdido
Com o sumiço do cupido
Que eu flechei num tiro certo
Pro gelo derreter
Fernando Canto/Nivito Guedes

 

 

Cancelado
Por causa do aumento dos casos da Covid-19, a Liesap cancelou as atividades do calendário oficial do carnaval das escolas de samba de 2022. O lançamento dos sambas de enredo estava agendado para acontecer no sábado, 11.

 

Banzeiro
A coordenação do projeto Banzeiro do Brilho-de-Fogo cancelou o cortejo de aniversário agendado para acontecer este mês de dezembro. O motivo anunciado é o aumento nos casos da Covid-19.

 

Aniversário
Dia 19 de dezembro a Maracatu da Favela vai completar 69 anos de criação e preparou uma bela programação para comemorar a data. Será na Arena Maracatu da Favela, na av: Padre Júlio – Santa Rita, a partir das 16h.

 

Música
O compositor e multi-instrumentista pernambucano Zeca Cafofinho, reativa sua obra ‘Dança da Noite’. A primeira de uma trilogia com mais dois álbuns inéditos por vir. ; faixa-título foi criada em parceria com Arnaldo Antunes.
Tramas de amor e tramóias do cotidiano derramam-se sobre sonoridades dançantes, simultaneamente criativas e eruditas. Disponível nas plataformas digitais.

 

‘Festa Temporã’
Título do novo projeto do cantor e compositor amapaense, João Amorim, também nome da música que fez em parceria com Zé Miguel. Lançamento em breve.

 

‘Pensando o Tempo’
Título do livro do escritor amapaense, Jean Carmo. Uma coletânea dos poemas e canções do artista, que vem trabalhando há anos. Você pode adquirir na Baiúca do Chico Terra. (baiuca.chicoterra.com).

 

Falas
É preciso reconhecer quando as falas promessas de campanhas políticas se transformam em realidade com ações para o melhoramento em prol dos artistas. Quando isso não acontece, fica claro que são apenas falas em prol de si. Precisamos avançar.

 

Obra de Guimarães Rosa lançada em Audiolivro

As editoras Tocalivros e Global Editora lançam o Audiolivro de um dos clássicos da literatura nacional do maior escritor pós-modernista brasileiro: João Guimarães Rosa – ‘A Hora e Vez de Augusto Matraga’.
Mitológico, regionalista, singular e inovador, João Guimarães Rosa, dispensa apresentações. Sua obra e a sua reinvenção conseguiram ultrapassar as fronteiras das palavras que seguem vivas, mesmo depois de tanto tempo no imaginário da narrativa do povo brasileiro. Nas bibliotecas, nas escolas, entre os leitores e, agora, também em ondas sonoras. A iniciativa de transformar as conversas do sertão sem fim em áudios é da Tocalivros, empresa brasileira que faz a magia literária de converter bibliotecas inteiras em megabites.
O mais novo lançamento da Tocalivros, em parceria com a Global Editora, é A Hora e Vez de Augusto Matraga, conto que encerra a obra ‘Sagarana’, publicada em 1965 pelo mais importante escritor do pós-modernismo brasileiro. A obra destaca a perfeita síntese do mandonismo local entre o bem e o mal em um enredo surpreendente construído por Guimarães Rosa, que reflete sobre instintos, costumes e, claro, os dilemas da vida. Um dos maiores clássicos da literatura brasileira disponível onde e quando quiser na palma da mão e nos fones de ouvido.
O escritor e diplomata mineiro, Guimarães Rosa, morreu em novembro de 1967 (infarto) aos 59 anos de idade, no auge da fama. Acabara de entrar para a Academia Brasileira de Letras, depois de adiar a posse por quatro anos, justamente com medo de morrer.
O Audiolivro ‘A Hora e Vez de Augusto Matraga’, que também conta com a narração de Priscila Scholz, está disponível no aplicativo da Tocalivros, em iOS e Android na Apple Store e no Google Play, além do site www.tocalivros.com

 

 

CULTURA: É um conceito de várias acepções, sendo a mais corrente, especialmente na antropologia, a definição genérica formulada por Edward B. Tylor, segundo a qual, cultura é “todo aquele complexo que inclui o conhecimento, as crenças, a arte, a moral, a lei, os costumes e todos os outros hábitos e capacidades adquiridos pelo homem como membro de uma sociedade”.

 

 

Sou mãe preta e sonhei com Zumbi
Dizendo pra mim que meus ancestrais
Nasceram das caravelas
De remos que vinham para cá…

Mayara Braga/Zé Maria Cruz

 

 

Lançamento
O disco ‘Quilombola’, do cantor e compositor amapaense, Zé Miguel, está agendado para ser lançado no dia 20 de dezembro, em todas as plataformas digitais.

 

Humor e música
Nesta quarta (8) e quinta (9) tem o show de música e humor, ‘Quem Quer Rir Comigo?’, com o paraense, Adilson Alcântara, no Farofa Musical, rua São José – Centro, a partir das 20h.
A abertura será com o Pepe Sastre e presença vip de PJ Chavosinho. Informações: 98137-3130.

 

‘Corpo Fechado’
Título da nova música do cantador da Amazônia, Nonato Santos, que faz parte do repertório novo disco do artista.
“Eu não tenho medo do anhangá, nada que me assombra. Boto farinha no fogo e ele logo se afugenta, tenho um corpo fechado, ninguém pode me aquebrantar…”.

 

‘Mordaça’
Cantora e compositora, Samantha Mainine lançou seu novo single ‘Mordaça’, já nas plataformas digitais da artista e vídeo clipe, no YouTube.
A canção traz um lado mais denso da artista, uma letra que aborda as diversas amarras sociais e afetivas que uma pessoa carrega no seu íntimo. #ConfereLá.

 

‘Gatos Pingados’

Título do livro de minicontos da escritora Lulih Rojanski, com ilustração do artista plástico Afrane Távora.

Tem na Banca do Dorimar (esquina da Cândido Mendes com Presidente Vargas) – Centro. #CorreLá.

 

‘Minas Armadas’
Título da nova obra musical da cantora amapaense, Brenda Zeni, já tocando nas redes sociais da artista. Com pitadas do pop rock, bem seu estilo. Confere lá no Spotify.

 

Tom nas Escolas’

O Instituto Antonio Carlos Jobim, no Rio de Janeiro, disponibiliza o acervo do cantor e compositor com imagens, fotos e manuscritos. As obras do artista estão à disposição nas mídias digitais.