Heraldo Almeida

Mazagão Velho: berço da cultura amapaense

Mazagão Velho é um lugar cheio de encantos e rico em manifestações culturais, é lá que narramos o início da morada da história cultural amapaense, guardada há mais de dois séculos de vida no coração daquele povo.

O rio Mutuacá é o registro do início desse berço cultural, vindo de mar abaixo lá das bandas da mãe África, as danças das senzalas trouxeram em navios negreiros as maravilhas dos irmãos calejados da luta, grandes movimentos que expressam a arte e fincaram no Amapá a nossa maior manifestação cultura que é o Marabaixo, dança que perpetua nossa raiz folclórica. Essa expressão virou mania em todo o estado, mas foi no pátio da cidade de Mazagão Velho a criação dessa história.

Todo dia 23 de janeiro, Mazagão Velho festeja seu aniversário de cultura, recordando os momentos de conquistas trazidas dos Marrocos e que se instalaram aqui na nossa terra por volta de 1771, fincando o coração na vila que passou também a se denominar Mazagão, em homenagem à terra africana. Das várias contribuições marroquinas, existe a Festa de São Tiago, realizada todos os anos em Mazagão Velho.

Vários projetos e movimentos artístico-culturais defendem a sustentam a bandeira da tradição histórica do povo de Mazagão Velho como o marabaixo, grupos de dança, teatro, artesanato, artes plásticas, histórias, vídeos, ladainhas, festas religiosas, gravações de CD’s e outras manifestações de resistência cultural do povo da terra do padroeiro, São Tiago, filho daquele lugar que respira cultura.

 

 

TRADIÇÃO: É a continuidade ou permanência de uma doutrina, visão de mundo, costumes e valores de um grupo social ou escola de pensamento. Ao nível da etnografia, a tradição revela um conjunto de costumes, comportamentos, memórias, rumores, crenças, lendas, música, práticas, doutrinas e leis que são transmitidos para pessoas de uma comunidade, sendo que os elementos passam a fazer parte da cultura.

 

 

Enquanto os homens exercem seus podres poderes
Motos e fuscas avançam os sinais vermelhos
E perdem os verdes
Somos uns boçais

Caetano Veloso

 

Tradição
Domingo (8) o projeto Tradição vai apresentar o grupo Berço do Marabaixo, na Casa de Cultura Sankofa, a partir das 18h. Na rua Beira Rio (Santa Inês). Informações: 99101-2881.

 

‘Noites Quentes’
Nome do projeto musical realizado pelo cantor e compositor amapaense, João Amorim, com músicas autorais do artista e outras composições.

 

Festivais
Escolas de samba do Rio de Janeiro (grupo especial) estão realizando seus festivais de sambas-enredo para o carnaval de 2022.

 

Vendas
Liesa/RJ iniciou a venda de camarotes e ingressos para os dois dias de desfiles (27 e 28/02) na Sapucaí, em 2022. Confira no site www.liesa.com.br.

 

‘Beatos Cabanos’
Nome de um belo projeto dos artistas Osmar Júnior, Marven Junius e Bruno Muniz, que junta a música e a poesia. Uma valorização da arte como um todo.

 

‘Mordaça’
Cantora e compositora, Samantha Mainine lançou seu novo single ‘Mordaça’, já nas plataformas digitais da artista e vídeo clipe, no YouTube.
A canção traz um lado mais denso, uma letra que aborda as diversas amarras sociais e afetivas que uma pessoa carrega no seu íntimo. #ConfereLá.

 

‘Orgulho Meu’
Título de um dos sambas do cantor e compositor Carlos Pirú em homenagem ao Laguinho, bairro onde nasceu. “Orgulho meu que eu canto agora/onde eu nasci/ me criei/ Laguinho tem muita história…”.

 

Oneide Bastos: “Sou uma caboca da Amazônia”

Uma cantora de voz aveludada e timbre perfeito que mora bem no meio da floresta verde esperança. Com um jeito tucuju de gente da beira do rio, que tem um cantar que se confunde com o cantar dos pássaros cantadores que nos saúdam a cada amanhecer nos convidando para mais um dia de vida livre.
Oneide Bastos é amapaense da gema e faz questão de falar: “eu não tenho vergonha de dizer que sou amapaense e assumir minha identidade artística de caboca tucuju”.
Oneide mergulhou na vida musical desde criança, nos festivais e bailes infantis já cantarolava as canções de sucesso no movimento da MPB. Ela passou por vários grupos musicais, corais (Vozes do Amapá) e outros. De 1977 a 1982 emprestou sua voz ao grupo Seomo, mas nunca deixou de participar de outros momentos. Em 1989 realizou um vôo mais alto em uma turnê pela Guiana Francesa.
Em 1992, Oneide Bastos gravou seu primeiro ensaio musical com parceiros paraenses no disco, em LP, intitulado ‘Tempero Regional’. Em 1994, surge seu primeiro disco, “Mururé”, gravado inicialmente em LP e depois prensado numa edição em CD. O disco recebeu inúmeros prêmios e elogios do público e da crítica, tendo merecido até um poema do escritor e poeta Luiz Alberto Costa Guedes, da Academia Amapaense de Letras. Em 1996 participou do 1º Especial de Música Popular da Amazônia, produzido pela Amazon Sat e Amapá FM. Em 1997, teve participação especial no show ‘As Mulheres Cantam o Amapá’, idealizado pelo produtor Luciano Santos.
Oneide Bastos também foi intérprete dos grupos Trio da Terra, Sonora Brasil e do Projeto Água. Entre 1991 e 2002, foi uma das protagonistas do musical ‘Meu Último Tango’, onde contracenou com o bailarino de nível internacional, Agessandro Rego. Em 2001, com o espetáculo ‘O show’, resgata e valoriza a música brasileira produzida entre 1930 e 2000. O último disco lançado pela artista foi ‘Quando Bate o Tambor’, em homenagem aos sons e ritmos da Amazônia. Ela já está gravando um novo projeto.

 

 

CANÍCULA: Canícula é um termo que designa períodos de ondas de calor em geral associadas à presença circulações atmosféricas anticiclônicas quase estacionárias, encontradas durante eventos de bloqueio atmosférico.

 

 

Meu coração menino
Trás no peito um beija flor
A procura de ninho
Voando atrás do teu amor
Beto Oscar e Helder Brandão

 

 

Músicas classificadas
Fumcult divulgou a lista das 20 músicas classificadas para o 1º Festival da Canção Macapaense, que vai acontecer de 29 a 31 de agosto.
Músicas: Pororoca (Sabrina Zahara); Nega Jolie (Amadeu Cavalcante); Macunaíma (Nonato Soledade); Retrato de Abril (Helder Brandão); Canícula (Ronilson Mendes); No Pé do Tambor (Zaqueu Santos); Lanterna Chinesa (Nitai Santana); Nega do Curiaú (Lucélia Torres); Jardineiro Cantor (Harinama Sukhi); Avepoema (Aroldo Pedrosa); Uirapuru (Rafael Senra); Sina(l) dos Tempos (Carol); Amazônia Meu País (Cley Lunna); Corpo Fechado (Nonato Santos); Mobília (Banda Desiderare); Estradas Festivaleiras (Chermont Júnior); Meu Raio de Sol (Letícia Sfair); Cantoria da Chuva (Bruno Muniz); Oração (João Amorim); Um Açaí Para Arrematar (Lene balieiro). Mais informações no site www.fumcult.macapa.gov.br.

 

‘Mal de Amor’
Título da música de Val Milhomem e Joãozinho Gomes, gravada no ritmo do samba, pelo grupo amapaense, Gente de Casa.
O lançamento está agendado para a sexta (13) no programa O Canto da Amazônia (Diário FM 90,9), às 16h.

 

Luto
Faleceu na quarta (4), vítima de um mal súbito, o diretor de carnaval da Liesap, Alexandre Evangelista. Carnaval de luto.

 

Blocos
A Liga Independente dos Blocos Carnavalescos do Amapá – LIBA, definiu o dia que vai realizar a sua live, 11 de setembro.

 

‘Meio do Mundo’
Cantador da Amazônia, Nonato Santos lançando músicas de seu novo disco e nos enviou ‘Festa no Meio do Mundo’, bela música. “Tem festa no meio do mundo, é pra lá que eu vou, que eu vou me mandar…”.

 

Pesquisa
Produtora cultural e pesquisadora brasileira, Cris Rangel está realizando uma pesquisa de levantamento sobre programadores, radialistas, rádios educativas e rádios web que pautem a música independente produzida no Brasil.

o projeto é uma proposta da Feira Internacional da Música do Sul, com o objetivo de conhecer os espaços de radiodifusão que falam de música independente. Mais informação acesse https://www.fims.com.br/.

 

‘Eletrocarimbó’
Título do novo disco da cantora Lia Sophia, já disponível em todas as plataformas digitais. Um repertório refinado e uma rítmica que só a Amazônia sabe oferecer.

 

Eu sou da Amazônia

O poetinha amapaense, Osmar Júnior, conta como foi a inspiração para compor a música ‘Eu Sou da Amazônia’.
Uma história ocorreu comigo em uma viagem de barco.
O cidadão dizia ao telefone:
– Manda um beijo pro meu pai, mês que vem eu vou por aí.
– Com licença, eu disse. O senhor é caixeiro viajante? Perdão, não pude deixar de escutar o fim da sua conversa ao telefone. O senhor passa muito tempo longe de casa?
– Sim. Sou representante comercial de uma fábrica de alimentos; a minha área de trabalho são as localidades ribeirinhas; passo um bom tempo longe da família.
Estendemos o papo e assim a viagem foi agradável.
Olhei ao redor e vi rostos viajantes, viajantes de rio, viajantes da Amazônia. O barco motor do Norte chega aos festivais do interior, que são muitos, tocando alto um som de festa, um som que essa minha gente gosta.
Eu fiz ‘Os passa vida’ em parceria com o Rambôlde Campos, que foi um grande sucesso, gravada por Alcyr Guimarães, Lucinha Bastos e Sayonara, e também por Fafá de Belém.
‘Fiz coração tropical’, gravada por Amadeu Cavalcante.
Agora mando mais algumas dessas receitas de salão, através de Dani Li, uma cantora que vai dar o que falar. A voz poderosa, o ritmo, o carisma e uma mensagem vinda do fundo do coração de sua terra. A receita certa para fazer sucesso na região.
Às margens, o povo, a dança, esses caminhos de rio, essas cidadezinhas de interior, essas meninas da Amazônia me encantam, fazem compor. Quero ser nortista, quero ser habitante do coração dessa gente, dos capitães de barcos que são bons de alma. Eu sou da Amazônia. (Osmar Júnior).

 

 

CARAVANA: uma caravana é um comboio de mercadores, viajantes, peregrinos, torcedores ou qualquer tipo de pessoa, que agrupam-se para percorrer grandes distâncias, muitas vezes por motivo de segurança. Nos desertos, como o do Saara, são movidas por camelos ou dromedários.

 

Sim, eu tenho a cara do Saci
O sabor do tucumã
Tenho as asas do Curió
E namoro cunhantã
Nilson Chaves

 

 

Futevôlei
Dia 7 (sábado) tem Torneio de Futevôlei na arena atrás do Super Fácil do bairro Beirol, às 15h30. Informações: 13 98129-9735 e 96 98133-4621.

 

Homenagem
No sábado (7) tem homenagem especial antecipada ao Dia dos Pais. O cantor Dom Eládio e o violonista Beto 7 Cordas, às 17h, no Empório Café Postal (Rua Odilardo Silva, 2364 – Centro.

 

Rolê
Domingo (8) tem samba de qualidade no projeto Rolê Zim, às 18h, em frente à Cidade do Samba (Rua Ivaldo Veras).
Os sambistas Vitinho Oliveira, Catatau e Júnior Madureira são as atrações. Ingressos limitados. Informações: 99164-3920.

 

‘Lugar Sagrado’
Título da nova música do cantor e compositor amapaense, Roni Moraes, incluída no repertório do 2º disco do artista, ‘Amazônia Lugar Sagrado’.

 

Tempos Remotos’
Título da primeira parceria musical do poeta Joãozinho Gomes com o músico e cantor, Thiago K. A obra está disponível em todas as plataformas digitais.

 

‘Senhora Inspiração’
Título da nova música do cantor e compositor, Naldo Maranhão, já no repertório do novo disco.
“Te quero de manhã cheia de manha. Saindo à francesa ou chegando da Espanha…”.

 

Agrado
Um agrado merecido à professora e poeta, Maria Áurea, a ‘Negra Áurea’ como gosta de ser chamada.
Com sua voz forte e clara, declama seus belos poemas e ilustra com amor os temas sobre a negritude, os preferidos da artista. Bravo.

 

Nonato Santos: o cantador da Amazônia

Conheça um pouco da história artística do cantor e compositor amapaense, Nonato Santos, ‘o cantador da Amazônia’. Um músico que passou a infância e parte da adolescência nas Ilhas do Xingu e na cidade de Senador José Porfírio, no Pará, que teve o seu primeiro contato musical através das composições de Luis Gonzaga, Jacson do Pandeiro, Nelson Gonçalves e mais tarde com Waldick Soriano e a moçada da jovem guarda.

Nonato é fã do pernambucano, Paulo Diniz, compositor daquele que é considerado um hino de protesto que alcançou os primeiros lugares das paradas em todo o país, “Quero Voltar Pra Bahia”, em parceria com o amigo Odibar. Diniz é uma grande referência musical na carreira de Nonato Santos.

Nos anos 70, definitivamente de volta a Macapá, começou a compor músicas que traziam nas suas letras a inspiração na cultura da Amazônia. O artista queria, através da música, fazer com que as pessoas valorizassem mais o lugar onde vivem.
Já participou de muitos festivais universitários da música amapaense, hoje tem três cd’s gravados, o ‘Canto Tapuia’, cd lançado em 1998, trabalho que de cara lhe deu reconhecimento no meio artístico, ‘Quixote Caboco’, lançado em 2012 e ‘Nas Asas da Noite’. Nonato vem trabalhando seu novo projeto musical.

 

 

AUTOR: É aquele que cria, causa ou dá origem a alguma coisa, especialmente obra literária, artística ou científica. É diferente de narrador.Na narratologia, o autor é uma das três entidades da história, sendo as outras o narrador e o leitor/espectador. O leitor e o autor habitam o mundo real. É função do ‘E’ desafia a ideia de que um texto pode ser atribuído a um único autor.

 

 

A face do meu amor
Tem a cútis da leveza
É mais fina que o esplendor
Que o glamour da natureza
Rambolde Campos/Joãozinho Gomes

 

 

Valorização
Jovem e talentosa cantora da Armênia, Arpi Alto gravou um dos maiores clássicos da música brasileira e mundial, Garota de Ipanema (Tom Jobim e Vinícius de Moraes). Uma bela interpretação. Veja em seu canal no YouTube.

 

‘Valsa de Ciranda’
Título da música de Aroldo Pedrosa, Enrico Di Miceli, Helder Brandão, Joel Elias e Aldo Gatinho. Uma das primeiras músicas cantada por Patrícia Bastos, em festivais.

 

Festival de samba
Unidos do Viradouro (RJ) marcou para a quinta (5), o início do festival de sambas-enredo para o Carnaval 2022, em sua quadra. O enredo da escola é ‘Waranã – A Reexistência Vermelha’.

 

Economia criativa
Secretaria Nacional da Cultura lançou Edital para selecionar até 270 empreendedores culturais e criativos.
O objetivo é a participação nas rodadas de negócios e demais atividades do Mercado das Indústrias Criativas do Brasil. Na modalidade virtual, entre os dias 26 e 29 de outubro deste ano. (www.gov.br).

 

Cultura popular
Inscrições abertas para o Prêmio Silvio Romero de Monografias sobre Folclore e Cultura Popular. O concurso é voltado para trabalhos inéditos, de caráter monográfico, realizados individualmente ou em grupo, sobre cultura popular e folclore brasileiros.
Com premiações de R$ 25 mil e R$ 20 mil para o primeiro e o segundo lugares. As inscrições ficam abertas até o dia 12 de setembro de 2021. (www.iphan.gov.br).

 

‘Carimbó Caboclo’
Título da música que faz parte do novo projeto da cantora e compositora Lia Sophia. O EP ‘Eletrocarimbó’ está em todas as plataformas digitais. #TáShow.

 

‘Canto de Atravessar’
Música que está no repertório do disco ‘Raiz’ da cantora paraense, Leila Pinheiro. Uma louvação à Amazônia.
“O pescador quer beber, vai beber no Guajará. Vento no bote, força no remo, canto de atravessar…”.

 

Religiões afro-brasileiras e o sincretismo

Mediante o processo de colonização no Brasil, a Igreja Católica se colocava em um delicado dilema ao representar a religião oficial do espaço colonial. Em algumas situações, os clérigos tentavam reprimir as manifestações religiosas dos escravos e lhes impor o paradigma cristão. Em outras situações, preferiam fazer vista grossa aos cantos, batuques, danças e rezas ocorridas nas senzalas. Diversas vezes, os negros organizavam propositalmente suas manifestações em dias-santos ou durante outras festividades católicas.

Ao manterem suas tradições religiosas, muitas nações africanas alimentavam as antigas rivalidades contra outros grupos de negros atingidos pela escravidão. Aparentemente, a participação dos negros nas manifestações de origem católica poderia representar a conversão religiosa dessas populações e a perda de sua identidade. Contudo, muitos escravos, mesmo se reconhecendo como cristãos, não abandonaram a fé nos orixás, voduns e inquices oriundos de sua terra natal. Ao longo do tempo, a coexistência das crendices abriu campo para que novas experiências religiosas – dotadas de elementos africanos, cristãos e indígenas – fossem estruturadas no Brasil.
É a partir dessa situação que podemos compreender porque vários santos católicos equivalem a determinadas divindades de origem africana. Além disso, podemos compreender como vários dos deuses africanos percorrem religiões distintas. Na atualidade, não é muito difícil conhecer alguém que professe uma determinada religião, mas que se simpatize ou também frequente outras.

Dessa forma, observamos que o desenvolvimento da cultura religiosa brasileira foi evidentemente marcado por uma série de negociações, trocas e incorporações. Nesse sentido, ao mesmo tempo em que podemos ver a presença de equivalências e proximidades entre os cultos africanos e as outras religiões estabelecidas no Brasil, também temos uma série de particularidades que definem várias diferenças. Por fim, o sincretismo religioso acabou articulando uma experiência cultural própria. (Texto: Rainer Sousa)

 

 

CANDIRU: Também chamado de “canero” ou “peixe-vampiro”, é um peixe de água doce que pertence ao grupo comumente chamado de peixe-gato. Ele é encontrado no Rio Amazonas, no Rio Madeira e nos seus afluentes e tem uma reputação entre os nativos de ser o peixe mais temido naquelas águas, até mais que a piranha. A espécie cresce até dezoito centímetros e tem forma de enguia, tornando-o quase invisível na água.

 

 

Não, nunca mais
Eu vou querer uma paixão assim
A gente briga, a gente sofre, a gente cresce
Por amar, eu sei
Osmar Júnior

 

 

Fescam
Nesta terça (2) sai o resultado final da lista com os nomes das músicas classificadas para o 1º Festival da Canção Macapaense. Confira no site www.fumcult.macapa.ap.gov.br.

 

Campeã
Quadrilha junina Revelação é a campeã do 1º Festival Intermunicipal de Quadrilhas Juninas, realizado pela Liga Macapá, no domingo (31). Parabéns.

 

‘Setembro Samba’
Para comemorar os 30 anos do ‘Grupo Sambarte’, os sambistas e coordenadores, Carlos Pirú e Nonato Soledade, vão realizar no mês de setembro, o projeto ‘SS Setembro Samba’. Boa ideia.

 

Referência
A marabaixeira Del Marabaixo é uma grande referência na comunidade quilombola de Campina Grande, pelos belos projetos que realiza em prol da cultura tradicional do Amapá. Parabéns.

 

Pérola Negra
O concurso Pérola Negra está agendado para acontecer no dia 20 de novembro, com mais de 30 candidatas inscritas.
O coordenador e produtor, Ray Balieiro, reforça que o projeto tem o objetivo de valorizar a beleza negra amapaense.

 

Enredos
Liesap divulga os enredos das escolas de samba amapaense para o carnaval de 2022, com exceção da Unidos do Buritizal que não entregou na data prevista pela Liga (31/julho).
Emissários da Cegonha: O Novo Nascer a Cada Amanhecer, o Que Hoje é Impossível, Amanhã Poderá Não Ser; Maracatu da Favela: Resistência é Favelar; Império do Povo: A Vida é Um Moinho; Boêmios do Laguinho: Mestre Bené – O Rei da Boemia – O Bamba Fundador de Uma Nação; Piratas Estilizados: Estilizado de Alegria Te Convido a Festejar; Império da Zona Norte: Ilan Poeta, Ilan Menino, Ilan do Laguinho; Piratas da Batucada: Patrícia, Da Pátria Caboca; Embaixada de Samba: Heróis da Saúde; Império Solidariedade: Brasil, a Efígie da Omissão – Os Cinco Cavaleiros do Apocalípse.

 

‘Pretinha Criola’
Título de uma bela música de Finéias Nelluty, já tocando nas plataformas digitais e aprovada pelo público. Parabéns.

 

 

Costumes do povo tucuju

Folclore é o conjunto de tradições, lendas, crenças e costumes populares. Cada Região possui costumes próprios de seu povo, sejam na alimentação, nas danças ou nas crenças.
Na alimentação destacam-se: a maniçoba, o vatapá, o caruru, o pato no tucupi, a caldeirada de tucunaré, o camarão no bafo, a farofa de pirarucu, o pirarucu, etc. A Castanha-do-Brasil está presente nos doces, bolos, biscoitos, tortas, sorvetes, cremes, etc.
Dentre as bebidas podemos citar o açaí, bacaba, tacacá, refresco de cupuaçu, de graviola, de maracujá, de taperebá, etc.
A dança típica do povo amapaense é o Marabaixo, que é dançado durante a festa do divino espírito santo e Santíssima Trindade. Um mastro é levantado e as pessoas dançam em torno, ao som de caixas e tambores. Durante a festa são servidas certas iguarias típicas como: beijo-de-moça, quindim, rosquinha, beijus, mingau de banana e de farinha de tapioca, etc.
Na localidade de Igarapé do Lago, no município de Macapá, é dançado o batuque. Existem locais onde as comunidades conservam as tradições que são apresentadas nas festas religiosas.
Em Macapá a principal festa é a do padroeiro São José, seguindo-se o Círio de Nazaré. No Curiaú, comemoram a Festa do Divino e São Joaquim. No Igarapé do Lago, festejam o Divino e Nossa Senhora da Piedade. Em Mazagão Velho é comemorada a Festa de São Thiago. Na maioria das festividades dos santos padroeiros locais é dançado o Marabaixo, dança que caracteriza o povo amapaense.
Na quadra junina são apresentados os cordões de pássaros, do boi e quadrilhas juninas. São notáveis as participações das comunidades nesse entretenimento folclórico. Os cordões consistem em representações teatrais, na maneira típica do povo. Durante o desenvolvimento da história, as personagens dialogam e cantam no linguajar local.
No Amapá existem lendas interessantes como do Manganês, do João de Gatinha, da Pedra do Guindaste e uma enorme quantidade de fantasias, como a do Boto, importante peixe do Amazonas.

 

 

CORRENTEZA: A correnteza de um curso de água é o trecho em que a sua corrente vai mais rápida (acima do fluxo médio), geralmente formando ondulações e pequenas ondas, e ocorre usualmente em um terreno raso e acidentado. Muitas vezes, consiste em um leito rochoso de cascalho e de seixos ou de outras pequenas pedras. Esta parte do curso de água é um importante hábitat para a pequena biota aquática, como pitus ou pequenos peixes.

 

 

Meu coração tropical
Amanheceu batucando por você
Eu não sou anormal
Aqui do outro lado do Brasil
Osmar Júnior

 

 

É hoje
Festival Intermunicipal de Quadrilhas Juninas acontece, neste sábado (31), a partir das 19h, no Centro de Treinamento do Santos, na Rodovia Duca Serra.
São sete quadrilhas confirmadas: Coração Caipira; Renovação Junina; Cruzeiro do Sul; Simpatia da Juventude; Coração Mazaganense; Estrela Santanense e Relevação. A realização é da Liga Macapá. Informações: 99149-1672.

 

Enredo
Diretoria da Império do Povo divulgou, em sua página no Facebook, o novo enredo da escola para o carnaval 2022, ‘A Vida é Um Moinho’. O festival para a escolha do samba de enredo, também, vai acontecer.

 

‘Drão’
Título da música do consagrado cantor e compositor brasileiro, Gilberto Gil, uma canção clássica da boa música popular brasileira. “Drão, o amor da gente é como um grão, uma semente de ilusão, tem que morrer pra germinar…”.

 

Ensaios
No Rio de Janeiro as escolas de samba, do grupo especial, retornam com seus ensaios de bateria, em agosto. Essa preparação faz parte do projeto para o carnaval 2022.

 

‘Todas as Luas’
Nome de um dos discos (CD) do cantor e compositor amapaense Nivito Guedes, está sendo uma ótima pedida para você ouvir em casa. Boa pedida.

 

Negritude
Um agrado especial e merecido à professora e poeta Maria Áurea. A ‘Negra Áurea’ como gosta de ser chamada.
Com sua voz forte e poderosa ela declama seus belos poemas e ilustra com amor os temas sobre a negritude. Parabéns.

 

‘Orgulho Meu
Título de um dos belos sambas do cantor e compositor Carlos Pirú, em homenagem ao Laguinho, bairro onde nasceu.
“Orgulho meu que eu canto agora onde nasci, me criei, Laguinho tem muita história…”.

 

Museu Sacaca: cultura do povo da floresta

O Museu Sacaca é um lugar encantador, pela temática que oferece, a quem visita aquele lugar. É como se você estivesse morando no meio da floresta, na beira do lago, dos rios e convivendo com o povo ribeirinho que habita àquele lugar e navega num regatão, conhecendo a cultura Waiãpi. Uma verdadeira viagem pela Amazônia e seus costumes, sem sair de Macapá.

É oficialmente, o Centro de Pesquisas Musicológicas do Amapá, uma instituição cultural e científica localizada na cidade de Macapá (AP), subordinado ao Instituto de Pesquisas Científicas e Tecnológicas do Estado do Amapá (IEPA), órgão público responsável por fomentar e divulgar a produção científica e tecnológica local. Está sediado em uma extensa área de aproximadamente 12 mil metros quadrados, no bairro do Trem.

O Museu foi Inaugurado em 1997, com o objetivo de promover ações museológicas de pesquisa, preservação e comunicação, abrangendo o saber científico e o saber popular dos povos amazônicos, além de divulgar as pesquisas realizadas pelo Iepa, por meio de exposições e atividades didáticas. Tem como destaque maior o circuito expositivo a céu aberto, construído com a participação das comunidades indígenas, ribeirinhas, extrativistas e produtoras de farinha do estado.

Desde 1999 o museu recebeu o nome de “Museu Sacaca de Desenvolvimento Sustentável, em homenagem a Raimundo dos Santos Souza (1926-1999), o mestre “Sacaca”, curandeiro local de grande importância para a difusão da medicina natural junto à população amapaense. Em 2002, após a criação de um novo estatuto, o museu foi reinaugurado com o nome atual: Centro de Pesquisas Museológicas Museu Sacaca’.

 

 

COMPOSITOR: É um profissional que escreve música. Normalmente o termo se refere a alguém que utiliza um sistema de notação musical que permita a sua execução por outros músicos. Em culturas ou gêneros musicais que não utilizem um sistema de notação, o termo compositor pode-se referir ao criador original da música.

 

 

Quem avistar o Amazonas nesse momento
E souber transbordar de tanto amor
Este terá entendido
O jeito de ser do povo daqui
Val Milhomem/Joãozinho Gomes

 

 

‘Pretas Velhas’
Título da música que Carlos Pirú e Nonato Soledade feziram em homenagens às mulheres negras do Amapá.

 

Classificadas
A lista com os nomes das músicas classificadas para o 1º Festival da Canção Macapaense, está no site da Fumcult, www.fumcult.macapa.ap.gov.br.

 

Contribuição
Cantora amapaense, Mayara Braga está precisando de ajuda financeira para terminar de gravar o seu 1º disco, ‘Negra da Luz’. Seu contato é 99972-2177.

 

Valorização
Prefeitura de Macapá anuncia que vai ter projeto de valorização da história e cultura afro amapaense, nas escolas do município. Prefeito Furlan já reuniu com representantes de grupos de Marabaixo.

 

Belo cantar
A jovem cantora amapaense Deize Pinheiro, é dona de uma voz que faz bem aos ouvidos de quem ama a boa música popular brasileira. Ela tem um tom refinado no cantar, uma interpretação divinal e um repertório encantador.

 

‘Festejo’
Título de uma bela música composta por Rambolde Campos e Joel Elias, no ritmo do marabaixo, a cultura mãe do Amapá.
“Corre menina, chama o Munjuca, hoje é dia do senhor. É tanto devoto levando a bandeira que a Trindade abençoou…”.

 

Urubu

Poeta Joãozinho Gomes e o cantor e compositor Eudes Fraga, assinam a bela obra musical ‘Urubu Mestre do Voo’, gravada por vários artistas.

“Perdoa a mão que te apedreja, perdoa quem não te perdoa. Perdoa a pedra que te alveja, perdoa o preconceito e voa…”.

 

Nega Laura: “O Marabaixo faz parte da minha vida”

Uma cabocla pérola negra, amapaense da gema que defende a bandeira da cultura do Marabaixo como a sua própria família, afinal, ela veio desse meio. Nasceu, cresceu e se educou ouvindo os “velsos bandaiados” (ladrões), as chamadas músicas e canções desse segmento, que é a maior e mais autêntica manifestação folclórica do povo tucuju, o Marabaixo. Se esfregando aos foliões e tropeçando em caixas espalhadas por toda a casa onde se tocava e se dançava esse ritmo trazido da mãe África pelos negros escravos para a construção da Fortaleza de Macapá.
Estamos falando de “Laura do Marabaixo”, uma descendente da família “Julião”, neta de Tia Biló e bisneta do mestre do Marabaixo, Julião Ramos, sendo sua avó a única filha viva do mestre. Laura era uma das tantas artistas anônimas, repleta de talento, que precisava estar sempre presente nesse segmento que também é seu. Hoje a sociedade conhece mais uma estrela do Marabaixo do Amapá.
“Nega Laura”, como também é conhecida, é uma artista completa, pois, além de dançar, tocar e compor as músicas, ela é cantadeira dos “ladrões” de Marabaixo. Seu cantar é forte, firme que ecoa pelos ares e ouvidos dos foliões, com os homens marcando e arrastando os pés e as mulheres girando e rodando as saias pelo salão. Quando Laura entoa o seu canto com as perguntas dos versos, todos respondem num só momento, bem alto, pra marcar mais um momento especial da noite de cantorias do Marabaixo.
Além dessas virtudes, Laura é integrante do Grupo de Dança Baraká, tocadora de tambor de Batuque, é palestrante desse segmento, ensina as crianças a dançar e tocar a caixa de Marabaixo, é fundadora e coordenadora do bloco Ancestrais (que realiza eventos voltados à cultura amapaense), militante do carnaval e de outros movimentos.
“Tenho orgulho de ser negra e de poder contribuir com o desenvolvimento cultural do meu estado, pois, o Marabaixo está no meu sangue, na minha alma, no meu coração e na minha vida”, disse Laura.

 

 

CANDIRU: Também chamado de “canero” ou “peixe-vampiro”, é um peixe de água doce que pertence ao grupo comumente chamado de peixe-gato. Ele é encontrado no Rio Amazonas, no Rio Madeira e nos seus afluentes e tem uma reputação entre os nativos de ser o peixe mais temido naquelas águas, até mais que a piranha. A espécie cresce até dezoito centímetros e tem forma de enguia, tornando-o quase invisível na água.

 

Não, nunca mais
Eu vou querer uma paixão assim
A gente briga, a gente sofre, a gente cresce
Por amar, eu sei
Osmar Júnior

 

 

Música nova
Mais uma música do novo disco do cantor e compositor, Natal Villar, lançada, nesta quarta (28), no programa O Canto da Amazônia (Diário FM 90,9). ‘Quando Quiser Amor Me Chama’ está no repertório do CD ‘Além da Linha do Equador’.

 

Trapiche
Agora a administração do Trapiche Eliezer Levy, fechado há anos, é da Prefeitura de Macapá. Prefeito Furlan já anuncia revitalização, com recursos de emenda do senador Davi Alcolumbre.

 

Guitar Hero
Maestro Manoel Cordeiro tem o show ‘Guitar Hero Brasil’, marcado para o sábado (31), pelos canais do Sesc São Paulo, no Instagram e Youtube, às 19h. Participação especial de Felipe Cordeiro.

 

Referência
A marabaixeira Del Marabaixo é uma grande referência na comunidade quilombola de Campina Grande, pelos belos projetos que realiza em prol da cultura tradicional do Amapá. Parabéns.

 

Pérola Negra
O concurso Pérola Negra está agendado para acontecer no dia 20 de novembro, com mais de 30 candidatas inscritas.
O coordenador e produtor, Ray Balieiro, reforça que o projeto tem o objetivo de valorizar a beleza negra amapaense.

 

‘Festejo’
Título de uma bela música composta por Rambolde Campos e Joel Elias, no ritmo do marabaixo, a cultura mãe do Amapá.
“Corre menina, chama o Munjuca, hoje é dia do senhor. É tanto devoto levando a bandeira que a Trindade abençoou…”.

 

Tambor
Cantor e compositor amapaense, Zé Miguel nos deu de presente mais uma bela obra musical, ‘Tam Tam do Tambor’.
“O Tam Tam do Tambor que não se cala, é testemunho vivo da história…”.

 

O Canto da Amazônia ganha poesia

O jovem poeta amapaense, Pedro Stkls, presenteou o programa ‘O Canto da Amazônia’, da Diário FM 90,9, com uma bela poesia batizada com o mesmo nome do programa.
Uma das revelações regionais do Brasil, Pedro carrega em sua bagagem artística todo um sentimento de amor à região Amazônia, em especial às terras tucujus. Seus poemas são recheados com o bom tempero que delicia o sabor de seu povo.
Rebuscados da linguagem de sua gente, o poeta viaja em cada canto nosso e transforma em arte o que ver, o que sente e o que existe de belo entre nós. E foi assim que construiu essa bela obra, brincando com as letras até encontrar as palavras certas para compor, e isso ele faz como ninguém.
O poema ‘O Canto da Amazônia’ está no livro ‘A Cidade Submersa”, que Pedro Stkls vai lançar em breve. Eis a poesia:
O Canto da Amazônia
Aqui dou nomes ao meu canto meu caso de amor. Essa vontade louca, rítmica, mística, solar. Essa vontade de desaguar o rio que veio com tamanha devoção parar aqui dentro e bate vezenquando forte no casco da alma. É um regatão feito da palavra navegar. É por onde se diz uma reza, do encontro do corpo das folhas que seguem o caminho das águas barrentas. É a canção sobre as tardes do norte, é a chuva que se mistura com a maré, é um lampião no olho do sol só para fazer a água evaporar, é o que vem do verde. O sagrado instante quando o silêncio é abençoado pelas árvores tempestiando seus galhos e suas raízes. O silêncio é sobre o que guarda o canto que sonda a mãe do mundo e como quem debulha o vento. Sigo como quem carrega mil andorinhas nas costas e pousa no sopro no garrancho das açucenas encarnadas, de terreiro de rodado de beleza. É carregar no colo a casa onde mora o misticismo da poesia.

 

 

AUTOR: É aquele que cria, causa ou dá origem a alguma coisa, especialmente obra literária, artística ou científica. É diferente de narrador.Na narratologia, o autor é uma das três entidades da história, sendo as outras o narrador e o leitor/espectador. O leitor e o autor habitam o mundo real. É função do ‘E’ desafia a ideia de que um texto pode ser atribuído a um único autor.

 

 

A face do meu amor
Tem a cútis da leveza
É mais fina que o esplendor
Que o glamour da natureza
Rambolde Campos/Joãozinho Gomes

 

 

Confirmado
Festival Intermunicipal de Quadrilhas Juninas está marcado para acontecer, no dia 31 de julho, no Centro de Treinamento do Santos Futebol Clube (Rod. Duca Serra), a partir das 19h.
A Liga Macapá confirma sete grupos na disputa: Coração Caipira; Renovação Junina; Cruzeiro do Sul; Simpatia da Juventude; Coração Mazaganense; Estrela Santanense e Revelação. Informações: 99149-1672.

 

Abandono
Moradores do entorno da área do incêndio do bairro Perpétuo Socorro, ocorrido em 2013, estão pedindo providências da Prefeitura de Macapá.
Segundo informações o local encontra-se abandonado, tomado pelo mato, escuridão, lixo e servindo de esconderijo de delinqüentes. Moradores estão com medo de sair de casa depois das 18h.

 

Carnaval
Liesa informa que as vendas de ingressos e camarotes, para o carnaval de 2022 na Sapucaí (RJ), inicia em agosto, para os desfiles das escolas de samba do grupo especial.

 

‘Pensando o Tempo’
Título do livro do escritor amapaense, Jean Carmo. Uma coletânea dos poemas e canções do artista, que vem trabalhando há anos. Você pode adquirir na Baiúca do Chico Terra. (baiuca.chicoterra.com).

 

Apenas falas
É preciso reconhecer quando as ‘falas promessas’ de campanhas políticas se transformam em realidade com ações para o melhoramento dos artistas.
Quando isso não acontece, fica claro que são apenas falas e falas em prol de si. Precisamos avançar.

 

‘Passageiro’
Nome de uma bela música do cantor e compositor amapaense, Zé Miguel, que precisamos destacar.
“Eu não tenho nada a ver com essa estrada e desconheço o seu destino. Não tenho novidades, além da claridade do meu mundo de menino…”.

 

‘Batuqueiros’
Cantor e compositor amapaense, Paulinho Bastos está se preparando para o lançamento de seu 1º disco (CD), ‘Batuqueiros’, que será através de uma live. Já aguardando.

Eliakin Rufino: poeta e cantador amazônico

Nascido em Boa Vista, capital do Estado de Roraima, em 27 de maio de 1956. Faz shows de música e poesia falada, com banda ou no formato voz e violão. Muitas são as atividades que desenvolve, entre elas está a de escrever, que considera uma das preferidas. Escreve textos curtos, gosta de texto conciso, da audácia, da síntese, de dizer com o mínimo de meios.
Eliakin Rufino começou sua carreira artística nos anos de 1980 e tem seu primeiro livro publicado em 1984, Pássaros Ariscos. Nesse mesmo ano com forte influência do Modernismo e do Tropicalismo, junto com os amigos Zeca Preto e Neuber Uchoa, criou o Movimento Roraimeira, que por quase duas décadas referenciou e revelou artistas nas artes plásticas, culinária, literatura, dança, fotografia e na música, contribuindo para a construção da identidade cultural de vozes e feições para o povo de Roraima, calcado, sobretudo, nos elementos da cultura e da paisagem natural existente na região.
Tem vários livros publicados, entre eles: Pássaros Ariscos (1984), Poemas (1987), Escola de Poesia (1990), Brincadeira (1991), Poeta de água doce (1993), Versão Poética do Estatuto da Criança e do Adolescente (1995), Poesia para ler na cama (1997), Poeta de Água Doce (1999). Tem também poemas publicados em antologias e sites de poesia nacionais e internacionais. Além de escritor, ele é musico, cantor, compositor, filósofo, produtor cultural e jornalista.

 

 

CAPIVARA: É uma espécie de mamífero roedor da família Caviidae e subfamília Hydrochoerinae. Alguns autores consideram que deva ser classificada em uma família própria. Está incluída no mesmo grupo de roedores ao qual se classificam as pacas, cutias, os preás e o porquinho-da-índia. Ocorre por toda a América do Sul ao leste dos Andes em habitats associados a rios, lagos e pântanos, do nível do mar até 1 300 m de altitude.

 

 

Olha que coisa mais linda
Mais cheia de graça
É ela menina
Que vem e que passa
Tom Jobim/Vinícius de Moraes

 

Prazo encerrado
Tempo da prorrogação encerrado para inscrição do 1º Festival da Canção Macapaense, realizado pela Fumcult. 18 mil em premiação para os melhores. Informação no site www.fumcult.macapa.gov.br.

 

Talento
Jovem cantor amapaense, Elson Summer já demonstra um talento nato no segmento da música. Vem se destacando no estilo gospel e conquistando seu espaço. Parabéns.

 

Poesia e música
Poeta amapaense, Pedro Stkls, tem um belo projeto que junta poesia e música com muita qualidade.
O talentoso artista tem uma linguagem regional em suas obras com pitadas do tempero amazônico.

 

Reencontro
Talentoso maestro, Manoel Cordeiro, está convidando o povo de São Paulo para um show de reencontro, dia 31 de julho. Maiores informações em sua página, no Facebook.

 

Qualidade
Produtor musical amapaense, Alan Flexa, coordena o Studio de Produção Artística Zarolho Records, que oferece serviços de produção musical, gravação, edição e masterização. Confira em sua página, no Facebook.

 

Igarapé das Mulheres
Título da primeira música do poetinha Osmar Júnior, composta aos seus 14 anos de idade. “Na verdade eu demorei uns dois anos pra concluir a obra”, disse o poeta.
“E lavavam a minha esperança perdida/As mulheres do igarapé/As Joanas, Marias, Deusas, Margaridas/ Lavarão o que ainda vier…”.

 

Estúdio
O festivaleiro com alma de cantador, Chermont Júnior, abriu seu próprio estúdio de gravação em casa, o RCJ Produções (Raimundo Chermont Júnior).
“Agora posso produzir, sem custo, meus projetos musicais e isso vai ajudar muito na minha carreira”, disse o artista. Parabéns.