Heraldo Almeida

Nonato Santos: o cantador da Amazônia

Conheça um pouco da história artística do cantor e compositor amapaense, Nonato Santos, ‘o cantador da Amazônia’. Um músico que passou a infância e parte da adolescência nas Ilhas do Xingu e na cidade de Senador José Porfírio, no Pará, que teve o seu primeiro contato musical através das composições de Luis Gonzaga, Jacson do Pandeiro, Nelson Gonçalves e mais tarde com Waldick Soriano e a moçada da jovem guarda.

Nonato é fã do pernambucano, Paulo Diniz, compositor daquele que é considerado um hino de protesto que alcançou os primeiros lugares das paradas em todo o país, “Quero Voltar Pra Bahia”, em parceria com o amigo Odibar. Diniz é uma grande referência musical na carreira de Nonato Santos.

Nos anos 70, definitivamente de volta a Macapá, começou a compor músicas que traziam nas suas letras a inspiração na cultura da Amazônia. O artista queria, através da música, fazer com que as pessoas valorizassem mais o lugar onde vivem.
Já participou de muitos festivais universitários da música amapaense, hoje tem três cd’s gravados, o ‘Canto Tapuia’, cd lançado em 1998, trabalho que de cara lhe deu reconhecimento no meio artístico, ‘Quixote Caboco’, lançado em 2012 e ‘Nas Asas da Noite’. Nonato vem trabalhando seu novo projeto musical.

 

 

AUTOR: É aquele que cria, causa ou dá origem a alguma coisa, especialmente obra literária, artística ou científica. É diferente de narrador.Na narratologia, o autor é uma das três entidades da história, sendo as outras o narrador e o leitor/espectador. O leitor e o autor habitam o mundo real. É função do ‘E’ desafia a ideia de que um texto pode ser atribuído a um único autor.

 

 

A face do meu amor
Tem a cútis da leveza
É mais fina que o esplendor
Que o glamour da natureza
Rambolde Campos/Joãozinho Gomes

 

 

Valorização
Jovem e talentosa cantora da Armênia, Arpi Alto gravou um dos maiores clássicos da música brasileira e mundial, Garota de Ipanema (Tom Jobim e Vinícius de Moraes). Uma bela interpretação. Veja em seu canal no YouTube.

 

‘Valsa de Ciranda’
Título da música de Aroldo Pedrosa, Enrico Di Miceli, Helder Brandão, Joel Elias e Aldo Gatinho. Uma das primeiras músicas cantada por Patrícia Bastos, em festivais.

 

Festival de samba
Unidos do Viradouro (RJ) marcou para a quinta (5), o início do festival de sambas-enredo para o Carnaval 2022, em sua quadra. O enredo da escola é ‘Waranã – A Reexistência Vermelha’.

 

Economia criativa
Secretaria Nacional da Cultura lançou Edital para selecionar até 270 empreendedores culturais e criativos.
O objetivo é a participação nas rodadas de negócios e demais atividades do Mercado das Indústrias Criativas do Brasil. Na modalidade virtual, entre os dias 26 e 29 de outubro deste ano. (www.gov.br).

 

Cultura popular
Inscrições abertas para o Prêmio Silvio Romero de Monografias sobre Folclore e Cultura Popular. O concurso é voltado para trabalhos inéditos, de caráter monográfico, realizados individualmente ou em grupo, sobre cultura popular e folclore brasileiros.
Com premiações de R$ 25 mil e R$ 20 mil para o primeiro e o segundo lugares. As inscrições ficam abertas até o dia 12 de setembro de 2021. (www.iphan.gov.br).

 

‘Carimbó Caboclo’
Título da música que faz parte do novo projeto da cantora e compositora Lia Sophia. O EP ‘Eletrocarimbó’ está em todas as plataformas digitais. #TáShow.

 

‘Canto de Atravessar’
Música que está no repertório do disco ‘Raiz’ da cantora paraense, Leila Pinheiro. Uma louvação à Amazônia.
“O pescador quer beber, vai beber no Guajará. Vento no bote, força no remo, canto de atravessar…”.

 

Religiões afro-brasileiras e o sincretismo

Mediante o processo de colonização no Brasil, a Igreja Católica se colocava em um delicado dilema ao representar a religião oficial do espaço colonial. Em algumas situações, os clérigos tentavam reprimir as manifestações religiosas dos escravos e lhes impor o paradigma cristão. Em outras situações, preferiam fazer vista grossa aos cantos, batuques, danças e rezas ocorridas nas senzalas. Diversas vezes, os negros organizavam propositalmente suas manifestações em dias-santos ou durante outras festividades católicas.

Ao manterem suas tradições religiosas, muitas nações africanas alimentavam as antigas rivalidades contra outros grupos de negros atingidos pela escravidão. Aparentemente, a participação dos negros nas manifestações de origem católica poderia representar a conversão religiosa dessas populações e a perda de sua identidade. Contudo, muitos escravos, mesmo se reconhecendo como cristãos, não abandonaram a fé nos orixás, voduns e inquices oriundos de sua terra natal. Ao longo do tempo, a coexistência das crendices abriu campo para que novas experiências religiosas – dotadas de elementos africanos, cristãos e indígenas – fossem estruturadas no Brasil.
É a partir dessa situação que podemos compreender porque vários santos católicos equivalem a determinadas divindades de origem africana. Além disso, podemos compreender como vários dos deuses africanos percorrem religiões distintas. Na atualidade, não é muito difícil conhecer alguém que professe uma determinada religião, mas que se simpatize ou também frequente outras.

Dessa forma, observamos que o desenvolvimento da cultura religiosa brasileira foi evidentemente marcado por uma série de negociações, trocas e incorporações. Nesse sentido, ao mesmo tempo em que podemos ver a presença de equivalências e proximidades entre os cultos africanos e as outras religiões estabelecidas no Brasil, também temos uma série de particularidades que definem várias diferenças. Por fim, o sincretismo religioso acabou articulando uma experiência cultural própria. (Texto: Rainer Sousa)

 

 

CANDIRU: Também chamado de “canero” ou “peixe-vampiro”, é um peixe de água doce que pertence ao grupo comumente chamado de peixe-gato. Ele é encontrado no Rio Amazonas, no Rio Madeira e nos seus afluentes e tem uma reputação entre os nativos de ser o peixe mais temido naquelas águas, até mais que a piranha. A espécie cresce até dezoito centímetros e tem forma de enguia, tornando-o quase invisível na água.

 

 

Não, nunca mais
Eu vou querer uma paixão assim
A gente briga, a gente sofre, a gente cresce
Por amar, eu sei
Osmar Júnior

 

 

Fescam
Nesta terça (2) sai o resultado final da lista com os nomes das músicas classificadas para o 1º Festival da Canção Macapaense. Confira no site www.fumcult.macapa.ap.gov.br.

 

Campeã
Quadrilha junina Revelação é a campeã do 1º Festival Intermunicipal de Quadrilhas Juninas, realizado pela Liga Macapá, no domingo (31). Parabéns.

 

‘Setembro Samba’
Para comemorar os 30 anos do ‘Grupo Sambarte’, os sambistas e coordenadores, Carlos Pirú e Nonato Soledade, vão realizar no mês de setembro, o projeto ‘SS Setembro Samba’. Boa ideia.

 

Referência
A marabaixeira Del Marabaixo é uma grande referência na comunidade quilombola de Campina Grande, pelos belos projetos que realiza em prol da cultura tradicional do Amapá. Parabéns.

 

Pérola Negra
O concurso Pérola Negra está agendado para acontecer no dia 20 de novembro, com mais de 30 candidatas inscritas.
O coordenador e produtor, Ray Balieiro, reforça que o projeto tem o objetivo de valorizar a beleza negra amapaense.

 

Enredos
Liesap divulga os enredos das escolas de samba amapaense para o carnaval de 2022, com exceção da Unidos do Buritizal que não entregou na data prevista pela Liga (31/julho).
Emissários da Cegonha: O Novo Nascer a Cada Amanhecer, o Que Hoje é Impossível, Amanhã Poderá Não Ser; Maracatu da Favela: Resistência é Favelar; Império do Povo: A Vida é Um Moinho; Boêmios do Laguinho: Mestre Bené – O Rei da Boemia – O Bamba Fundador de Uma Nação; Piratas Estilizados: Estilizado de Alegria Te Convido a Festejar; Império da Zona Norte: Ilan Poeta, Ilan Menino, Ilan do Laguinho; Piratas da Batucada: Patrícia, Da Pátria Caboca; Embaixada de Samba: Heróis da Saúde; Império Solidariedade: Brasil, a Efígie da Omissão – Os Cinco Cavaleiros do Apocalípse.

 

‘Pretinha Criola’
Título de uma bela música de Finéias Nelluty, já tocando nas plataformas digitais e aprovada pelo público. Parabéns.

 

 

Costumes do povo tucuju

Folclore é o conjunto de tradições, lendas, crenças e costumes populares. Cada Região possui costumes próprios de seu povo, sejam na alimentação, nas danças ou nas crenças.
Na alimentação destacam-se: a maniçoba, o vatapá, o caruru, o pato no tucupi, a caldeirada de tucunaré, o camarão no bafo, a farofa de pirarucu, o pirarucu, etc. A Castanha-do-Brasil está presente nos doces, bolos, biscoitos, tortas, sorvetes, cremes, etc.
Dentre as bebidas podemos citar o açaí, bacaba, tacacá, refresco de cupuaçu, de graviola, de maracujá, de taperebá, etc.
A dança típica do povo amapaense é o Marabaixo, que é dançado durante a festa do divino espírito santo e Santíssima Trindade. Um mastro é levantado e as pessoas dançam em torno, ao som de caixas e tambores. Durante a festa são servidas certas iguarias típicas como: beijo-de-moça, quindim, rosquinha, beijus, mingau de banana e de farinha de tapioca, etc.
Na localidade de Igarapé do Lago, no município de Macapá, é dançado o batuque. Existem locais onde as comunidades conservam as tradições que são apresentadas nas festas religiosas.
Em Macapá a principal festa é a do padroeiro São José, seguindo-se o Círio de Nazaré. No Curiaú, comemoram a Festa do Divino e São Joaquim. No Igarapé do Lago, festejam o Divino e Nossa Senhora da Piedade. Em Mazagão Velho é comemorada a Festa de São Thiago. Na maioria das festividades dos santos padroeiros locais é dançado o Marabaixo, dança que caracteriza o povo amapaense.
Na quadra junina são apresentados os cordões de pássaros, do boi e quadrilhas juninas. São notáveis as participações das comunidades nesse entretenimento folclórico. Os cordões consistem em representações teatrais, na maneira típica do povo. Durante o desenvolvimento da história, as personagens dialogam e cantam no linguajar local.
No Amapá existem lendas interessantes como do Manganês, do João de Gatinha, da Pedra do Guindaste e uma enorme quantidade de fantasias, como a do Boto, importante peixe do Amazonas.

 

 

CORRENTEZA: A correnteza de um curso de água é o trecho em que a sua corrente vai mais rápida (acima do fluxo médio), geralmente formando ondulações e pequenas ondas, e ocorre usualmente em um terreno raso e acidentado. Muitas vezes, consiste em um leito rochoso de cascalho e de seixos ou de outras pequenas pedras. Esta parte do curso de água é um importante hábitat para a pequena biota aquática, como pitus ou pequenos peixes.

 

 

Meu coração tropical
Amanheceu batucando por você
Eu não sou anormal
Aqui do outro lado do Brasil
Osmar Júnior

 

 

É hoje
Festival Intermunicipal de Quadrilhas Juninas acontece, neste sábado (31), a partir das 19h, no Centro de Treinamento do Santos, na Rodovia Duca Serra.
São sete quadrilhas confirmadas: Coração Caipira; Renovação Junina; Cruzeiro do Sul; Simpatia da Juventude; Coração Mazaganense; Estrela Santanense e Relevação. A realização é da Liga Macapá. Informações: 99149-1672.

 

Enredo
Diretoria da Império do Povo divulgou, em sua página no Facebook, o novo enredo da escola para o carnaval 2022, ‘A Vida é Um Moinho’. O festival para a escolha do samba de enredo, também, vai acontecer.

 

‘Drão’
Título da música do consagrado cantor e compositor brasileiro, Gilberto Gil, uma canção clássica da boa música popular brasileira. “Drão, o amor da gente é como um grão, uma semente de ilusão, tem que morrer pra germinar…”.

 

Ensaios
No Rio de Janeiro as escolas de samba, do grupo especial, retornam com seus ensaios de bateria, em agosto. Essa preparação faz parte do projeto para o carnaval 2022.

 

‘Todas as Luas’
Nome de um dos discos (CD) do cantor e compositor amapaense Nivito Guedes, está sendo uma ótima pedida para você ouvir em casa. Boa pedida.

 

Negritude
Um agrado especial e merecido à professora e poeta Maria Áurea. A ‘Negra Áurea’ como gosta de ser chamada.
Com sua voz forte e poderosa ela declama seus belos poemas e ilustra com amor os temas sobre a negritude. Parabéns.

 

‘Orgulho Meu
Título de um dos belos sambas do cantor e compositor Carlos Pirú, em homenagem ao Laguinho, bairro onde nasceu.
“Orgulho meu que eu canto agora onde nasci, me criei, Laguinho tem muita história…”.

 

Museu Sacaca: cultura do povo da floresta

O Museu Sacaca é um lugar encantador, pela temática que oferece, a quem visita aquele lugar. É como se você estivesse morando no meio da floresta, na beira do lago, dos rios e convivendo com o povo ribeirinho que habita àquele lugar e navega num regatão, conhecendo a cultura Waiãpi. Uma verdadeira viagem pela Amazônia e seus costumes, sem sair de Macapá.

É oficialmente, o Centro de Pesquisas Musicológicas do Amapá, uma instituição cultural e científica localizada na cidade de Macapá (AP), subordinado ao Instituto de Pesquisas Científicas e Tecnológicas do Estado do Amapá (IEPA), órgão público responsável por fomentar e divulgar a produção científica e tecnológica local. Está sediado em uma extensa área de aproximadamente 12 mil metros quadrados, no bairro do Trem.

O Museu foi Inaugurado em 1997, com o objetivo de promover ações museológicas de pesquisa, preservação e comunicação, abrangendo o saber científico e o saber popular dos povos amazônicos, além de divulgar as pesquisas realizadas pelo Iepa, por meio de exposições e atividades didáticas. Tem como destaque maior o circuito expositivo a céu aberto, construído com a participação das comunidades indígenas, ribeirinhas, extrativistas e produtoras de farinha do estado.

Desde 1999 o museu recebeu o nome de “Museu Sacaca de Desenvolvimento Sustentável, em homenagem a Raimundo dos Santos Souza (1926-1999), o mestre “Sacaca”, curandeiro local de grande importância para a difusão da medicina natural junto à população amapaense. Em 2002, após a criação de um novo estatuto, o museu foi reinaugurado com o nome atual: Centro de Pesquisas Museológicas Museu Sacaca’.

 

 

COMPOSITOR: É um profissional que escreve música. Normalmente o termo se refere a alguém que utiliza um sistema de notação musical que permita a sua execução por outros músicos. Em culturas ou gêneros musicais que não utilizem um sistema de notação, o termo compositor pode-se referir ao criador original da música.

 

 

Quem avistar o Amazonas nesse momento
E souber transbordar de tanto amor
Este terá entendido
O jeito de ser do povo daqui
Val Milhomem/Joãozinho Gomes

 

 

‘Pretas Velhas’
Título da música que Carlos Pirú e Nonato Soledade feziram em homenagens às mulheres negras do Amapá.

 

Classificadas
A lista com os nomes das músicas classificadas para o 1º Festival da Canção Macapaense, está no site da Fumcult, www.fumcult.macapa.ap.gov.br.

 

Contribuição
Cantora amapaense, Mayara Braga está precisando de ajuda financeira para terminar de gravar o seu 1º disco, ‘Negra da Luz’. Seu contato é 99972-2177.

 

Valorização
Prefeitura de Macapá anuncia que vai ter projeto de valorização da história e cultura afro amapaense, nas escolas do município. Prefeito Furlan já reuniu com representantes de grupos de Marabaixo.

 

Belo cantar
A jovem cantora amapaense Deize Pinheiro, é dona de uma voz que faz bem aos ouvidos de quem ama a boa música popular brasileira. Ela tem um tom refinado no cantar, uma interpretação divinal e um repertório encantador.

 

‘Festejo’
Título de uma bela música composta por Rambolde Campos e Joel Elias, no ritmo do marabaixo, a cultura mãe do Amapá.
“Corre menina, chama o Munjuca, hoje é dia do senhor. É tanto devoto levando a bandeira que a Trindade abençoou…”.

 

Urubu

Poeta Joãozinho Gomes e o cantor e compositor Eudes Fraga, assinam a bela obra musical ‘Urubu Mestre do Voo’, gravada por vários artistas.

“Perdoa a mão que te apedreja, perdoa quem não te perdoa. Perdoa a pedra que te alveja, perdoa o preconceito e voa…”.

 

Nega Laura: “O Marabaixo faz parte da minha vida”

Uma cabocla pérola negra, amapaense da gema que defende a bandeira da cultura do Marabaixo como a sua própria família, afinal, ela veio desse meio. Nasceu, cresceu e se educou ouvindo os “velsos bandaiados” (ladrões), as chamadas músicas e canções desse segmento, que é a maior e mais autêntica manifestação folclórica do povo tucuju, o Marabaixo. Se esfregando aos foliões e tropeçando em caixas espalhadas por toda a casa onde se tocava e se dançava esse ritmo trazido da mãe África pelos negros escravos para a construção da Fortaleza de Macapá.
Estamos falando de “Laura do Marabaixo”, uma descendente da família “Julião”, neta de Tia Biló e bisneta do mestre do Marabaixo, Julião Ramos, sendo sua avó a única filha viva do mestre. Laura era uma das tantas artistas anônimas, repleta de talento, que precisava estar sempre presente nesse segmento que também é seu. Hoje a sociedade conhece mais uma estrela do Marabaixo do Amapá.
“Nega Laura”, como também é conhecida, é uma artista completa, pois, além de dançar, tocar e compor as músicas, ela é cantadeira dos “ladrões” de Marabaixo. Seu cantar é forte, firme que ecoa pelos ares e ouvidos dos foliões, com os homens marcando e arrastando os pés e as mulheres girando e rodando as saias pelo salão. Quando Laura entoa o seu canto com as perguntas dos versos, todos respondem num só momento, bem alto, pra marcar mais um momento especial da noite de cantorias do Marabaixo.
Além dessas virtudes, Laura é integrante do Grupo de Dança Baraká, tocadora de tambor de Batuque, é palestrante desse segmento, ensina as crianças a dançar e tocar a caixa de Marabaixo, é fundadora e coordenadora do bloco Ancestrais (que realiza eventos voltados à cultura amapaense), militante do carnaval e de outros movimentos.
“Tenho orgulho de ser negra e de poder contribuir com o desenvolvimento cultural do meu estado, pois, o Marabaixo está no meu sangue, na minha alma, no meu coração e na minha vida”, disse Laura.

 

 

CANDIRU: Também chamado de “canero” ou “peixe-vampiro”, é um peixe de água doce que pertence ao grupo comumente chamado de peixe-gato. Ele é encontrado no Rio Amazonas, no Rio Madeira e nos seus afluentes e tem uma reputação entre os nativos de ser o peixe mais temido naquelas águas, até mais que a piranha. A espécie cresce até dezoito centímetros e tem forma de enguia, tornando-o quase invisível na água.

 

Não, nunca mais
Eu vou querer uma paixão assim
A gente briga, a gente sofre, a gente cresce
Por amar, eu sei
Osmar Júnior

 

 

Música nova
Mais uma música do novo disco do cantor e compositor, Natal Villar, lançada, nesta quarta (28), no programa O Canto da Amazônia (Diário FM 90,9). ‘Quando Quiser Amor Me Chama’ está no repertório do CD ‘Além da Linha do Equador’.

 

Trapiche
Agora a administração do Trapiche Eliezer Levy, fechado há anos, é da Prefeitura de Macapá. Prefeito Furlan já anuncia revitalização, com recursos de emenda do senador Davi Alcolumbre.

 

Guitar Hero
Maestro Manoel Cordeiro tem o show ‘Guitar Hero Brasil’, marcado para o sábado (31), pelos canais do Sesc São Paulo, no Instagram e Youtube, às 19h. Participação especial de Felipe Cordeiro.

 

Referência
A marabaixeira Del Marabaixo é uma grande referência na comunidade quilombola de Campina Grande, pelos belos projetos que realiza em prol da cultura tradicional do Amapá. Parabéns.

 

Pérola Negra
O concurso Pérola Negra está agendado para acontecer no dia 20 de novembro, com mais de 30 candidatas inscritas.
O coordenador e produtor, Ray Balieiro, reforça que o projeto tem o objetivo de valorizar a beleza negra amapaense.

 

‘Festejo’
Título de uma bela música composta por Rambolde Campos e Joel Elias, no ritmo do marabaixo, a cultura mãe do Amapá.
“Corre menina, chama o Munjuca, hoje é dia do senhor. É tanto devoto levando a bandeira que a Trindade abençoou…”.

 

Tambor
Cantor e compositor amapaense, Zé Miguel nos deu de presente mais uma bela obra musical, ‘Tam Tam do Tambor’.
“O Tam Tam do Tambor que não se cala, é testemunho vivo da história…”.

 

O Canto da Amazônia ganha poesia

O jovem poeta amapaense, Pedro Stkls, presenteou o programa ‘O Canto da Amazônia’, da Diário FM 90,9, com uma bela poesia batizada com o mesmo nome do programa.
Uma das revelações regionais do Brasil, Pedro carrega em sua bagagem artística todo um sentimento de amor à região Amazônia, em especial às terras tucujus. Seus poemas são recheados com o bom tempero que delicia o sabor de seu povo.
Rebuscados da linguagem de sua gente, o poeta viaja em cada canto nosso e transforma em arte o que ver, o que sente e o que existe de belo entre nós. E foi assim que construiu essa bela obra, brincando com as letras até encontrar as palavras certas para compor, e isso ele faz como ninguém.
O poema ‘O Canto da Amazônia’ está no livro ‘A Cidade Submersa”, que Pedro Stkls vai lançar em breve. Eis a poesia:
O Canto da Amazônia
Aqui dou nomes ao meu canto meu caso de amor. Essa vontade louca, rítmica, mística, solar. Essa vontade de desaguar o rio que veio com tamanha devoção parar aqui dentro e bate vezenquando forte no casco da alma. É um regatão feito da palavra navegar. É por onde se diz uma reza, do encontro do corpo das folhas que seguem o caminho das águas barrentas. É a canção sobre as tardes do norte, é a chuva que se mistura com a maré, é um lampião no olho do sol só para fazer a água evaporar, é o que vem do verde. O sagrado instante quando o silêncio é abençoado pelas árvores tempestiando seus galhos e suas raízes. O silêncio é sobre o que guarda o canto que sonda a mãe do mundo e como quem debulha o vento. Sigo como quem carrega mil andorinhas nas costas e pousa no sopro no garrancho das açucenas encarnadas, de terreiro de rodado de beleza. É carregar no colo a casa onde mora o misticismo da poesia.

 

 

AUTOR: É aquele que cria, causa ou dá origem a alguma coisa, especialmente obra literária, artística ou científica. É diferente de narrador.Na narratologia, o autor é uma das três entidades da história, sendo as outras o narrador e o leitor/espectador. O leitor e o autor habitam o mundo real. É função do ‘E’ desafia a ideia de que um texto pode ser atribuído a um único autor.

 

 

A face do meu amor
Tem a cútis da leveza
É mais fina que o esplendor
Que o glamour da natureza
Rambolde Campos/Joãozinho Gomes

 

 

Confirmado
Festival Intermunicipal de Quadrilhas Juninas está marcado para acontecer, no dia 31 de julho, no Centro de Treinamento do Santos Futebol Clube (Rod. Duca Serra), a partir das 19h.
A Liga Macapá confirma sete grupos na disputa: Coração Caipira; Renovação Junina; Cruzeiro do Sul; Simpatia da Juventude; Coração Mazaganense; Estrela Santanense e Revelação. Informações: 99149-1672.

 

Abandono
Moradores do entorno da área do incêndio do bairro Perpétuo Socorro, ocorrido em 2013, estão pedindo providências da Prefeitura de Macapá.
Segundo informações o local encontra-se abandonado, tomado pelo mato, escuridão, lixo e servindo de esconderijo de delinqüentes. Moradores estão com medo de sair de casa depois das 18h.

 

Carnaval
Liesa informa que as vendas de ingressos e camarotes, para o carnaval de 2022 na Sapucaí (RJ), inicia em agosto, para os desfiles das escolas de samba do grupo especial.

 

‘Pensando o Tempo’
Título do livro do escritor amapaense, Jean Carmo. Uma coletânea dos poemas e canções do artista, que vem trabalhando há anos. Você pode adquirir na Baiúca do Chico Terra. (baiuca.chicoterra.com).

 

Apenas falas
É preciso reconhecer quando as ‘falas promessas’ de campanhas políticas se transformam em realidade com ações para o melhoramento dos artistas.
Quando isso não acontece, fica claro que são apenas falas e falas em prol de si. Precisamos avançar.

 

‘Passageiro’
Nome de uma bela música do cantor e compositor amapaense, Zé Miguel, que precisamos destacar.
“Eu não tenho nada a ver com essa estrada e desconheço o seu destino. Não tenho novidades, além da claridade do meu mundo de menino…”.

 

‘Batuqueiros’
Cantor e compositor amapaense, Paulinho Bastos está se preparando para o lançamento de seu 1º disco (CD), ‘Batuqueiros’, que será através de uma live. Já aguardando.

Eliakin Rufino: poeta e cantador amazônico

Nascido em Boa Vista, capital do Estado de Roraima, em 27 de maio de 1956. Faz shows de música e poesia falada, com banda ou no formato voz e violão. Muitas são as atividades que desenvolve, entre elas está a de escrever, que considera uma das preferidas. Escreve textos curtos, gosta de texto conciso, da audácia, da síntese, de dizer com o mínimo de meios.
Eliakin Rufino começou sua carreira artística nos anos de 1980 e tem seu primeiro livro publicado em 1984, Pássaros Ariscos. Nesse mesmo ano com forte influência do Modernismo e do Tropicalismo, junto com os amigos Zeca Preto e Neuber Uchoa, criou o Movimento Roraimeira, que por quase duas décadas referenciou e revelou artistas nas artes plásticas, culinária, literatura, dança, fotografia e na música, contribuindo para a construção da identidade cultural de vozes e feições para o povo de Roraima, calcado, sobretudo, nos elementos da cultura e da paisagem natural existente na região.
Tem vários livros publicados, entre eles: Pássaros Ariscos (1984), Poemas (1987), Escola de Poesia (1990), Brincadeira (1991), Poeta de água doce (1993), Versão Poética do Estatuto da Criança e do Adolescente (1995), Poesia para ler na cama (1997), Poeta de Água Doce (1999). Tem também poemas publicados em antologias e sites de poesia nacionais e internacionais. Além de escritor, ele é musico, cantor, compositor, filósofo, produtor cultural e jornalista.

 

 

CAPIVARA: É uma espécie de mamífero roedor da família Caviidae e subfamília Hydrochoerinae. Alguns autores consideram que deva ser classificada em uma família própria. Está incluída no mesmo grupo de roedores ao qual se classificam as pacas, cutias, os preás e o porquinho-da-índia. Ocorre por toda a América do Sul ao leste dos Andes em habitats associados a rios, lagos e pântanos, do nível do mar até 1 300 m de altitude.

 

 

Olha que coisa mais linda
Mais cheia de graça
É ela menina
Que vem e que passa
Tom Jobim/Vinícius de Moraes

 

Prazo encerrado
Tempo da prorrogação encerrado para inscrição do 1º Festival da Canção Macapaense, realizado pela Fumcult. 18 mil em premiação para os melhores. Informação no site www.fumcult.macapa.gov.br.

 

Talento
Jovem cantor amapaense, Elson Summer já demonstra um talento nato no segmento da música. Vem se destacando no estilo gospel e conquistando seu espaço. Parabéns.

 

Poesia e música
Poeta amapaense, Pedro Stkls, tem um belo projeto que junta poesia e música com muita qualidade.
O talentoso artista tem uma linguagem regional em suas obras com pitadas do tempero amazônico.

 

Reencontro
Talentoso maestro, Manoel Cordeiro, está convidando o povo de São Paulo para um show de reencontro, dia 31 de julho. Maiores informações em sua página, no Facebook.

 

Qualidade
Produtor musical amapaense, Alan Flexa, coordena o Studio de Produção Artística Zarolho Records, que oferece serviços de produção musical, gravação, edição e masterização. Confira em sua página, no Facebook.

 

Igarapé das Mulheres
Título da primeira música do poetinha Osmar Júnior, composta aos seus 14 anos de idade. “Na verdade eu demorei uns dois anos pra concluir a obra”, disse o poeta.
“E lavavam a minha esperança perdida/As mulheres do igarapé/As Joanas, Marias, Deusas, Margaridas/ Lavarão o que ainda vier…”.

 

Estúdio
O festivaleiro com alma de cantador, Chermont Júnior, abriu seu próprio estúdio de gravação em casa, o RCJ Produções (Raimundo Chermont Júnior).
“Agora posso produzir, sem custo, meus projetos musicais e isso vai ajudar muito na minha carreira”, disse o artista. Parabéns.

 

Nonato Santos: O cantador da Amazônia

Conheça um pouco da história artística do cantor e compositor amapaense, Nonato Santos, ‘o cantador da Amazônia’. Um músico que passou a infância e parte da adolescência nas Ilhas do Xingu e na cidade de Senador José Porfírio, no Pará, que teve o seu primeiro contato musical através das composições de Luis Gonzaga, Jacson do Pandeiro, Nelson Gonçalves e mais tarde com Waldick Soriano e a moçada da jovem guarda.
Nonato é fã do pernambucano, Paulo Diniz, compositor daquele que é considerado um hino de protesto que alcançou os primeiros lugares das paradas em todo o país, “Quero Voltar Pra Bahia”, em parceria com o amigo Odibar. Diniz é uma grande referência musical na carreira de Nonato Santos.
Nos anos 70, definitivamente de volta a Macapá, começou a compor músicas que traziam nas suas letras a inspiração na cultura da Amazônia. O artista queria, através da música, fazer com que as pessoas valorizassem mais o lugar onde vivem.
Já participou de muitos festivais universitários da música amapaense, hoje tem três cd’s gravados, o ‘Canto Tapuia’, cd lançado em 1998, trabalho que de cara lhe deu reconhecimento no meio artístico, ‘Quixote Caboco’, lançado em 2012 e ‘Nas Asas da Noite’. Nonato vem trabalhando seu novo projeto musical.

 

 

REPENTE: Repente, conhecido também como Cantoria, é uma arte brasileira baseada no improviso cantado, alternado por dois cantores, daí o nome repente. O Repente na Cantoria de viola é desenvolvido por dois cantores acompanhados por violas na afinação nordestina.

 

 

Olha meu bem
Os guarás que voltaram do sul
Esvoaçam e dançam alegres
Porque o céu do norte ainda é azul
Osmar Júnior

 

 

Bingão

Dia 1 de agosto (domingo) vai acontecer o 2º Bingão da Conexão W CAR, a partir das 11h, na Toca da Conexão, na avenida Gal. Osório (entre as ruas Gal. Rondon e Eliezer Levy – Laguinho).

Com a participação dos DJ’s Alan Brito, Delson Moreno, Ryan Macapá, Buzo Performace e Wanki Romero, além de vários prêmios surpresa. O show de samba com Zeca Mazagão e banda. Informações: 98105-8000.

 

Valorização

Secretaria Especial da Cultura (Governo Federal) vai lançar no dia 29 de junho, chamamento público para a seleção de até 270 empreendedores culturais e criativos. A realização será na modalidade virtual, de 26 e 29 de outubro deste ano. (cultura.gov.br).

 

Reconhecimento

A Feira de Caruaru (PE) foi revalidada como Patrimônio Cultural do Brasil. A renovação do título ocorreu na quinta (22) durante a 96ª Reunião do Iphan. (cultura.gov.br).

 

‘Carimbó Caboclo’

Título da música do novo projeto da cantora e compositora, Lia Sophia, que está no EP ‘Eletrocarimbó’. Confira em todas as plataformas digitais. #TáShow.

 

‘Canto de Atravessar’

Música que está no repertório do disco ‘Raiz’, da cantora paraense, Leila Pinheiro. Uma louvação à Amazônia.

“O pescador quer beber, vai beber no Guajará. Vento no bote, força no remo, canto de atravessar…”.

 

Costa Norte

Movimento Costa Norte é o nome do projeto musical que revolucionou, valorizou e firmou a identidade da música popular amapaense.
Criado na década de 1980, por Osmar Júnior, Zé Miguel, Amadeu Cavalcante e Val Milhomem.

 

Diferente

Produtores musicais já afirmam que a música produzida na Amazônia é diferente das de outras regiões do país. Ritmo, percussão, letra, temas, linguagem e o tempero da musicalidade. #Diferente.

 

 

A importância do livro

A grande importância do livro, desde os antigos papiros, tábuas de argilas e outros suportes se estende até os dias de hoje, quando novas mídias digitais colocam ao alcance de qualquer pessoa com acesso a dispositivos eletrônicos (smartphones, tablets, PCs) bibliotecas imensas.

Vivenciamos, hoje, uma verdadeira avalanche de publicações, tanto impressas como digitais, o que requer dos leitores, bibliotecários, professores e demais leitores critérios para selecionar e filtrar o que realmente vale a pena ser lido e até ser arquivado. Por incrível que pareça, apesar dos avanços tecnológicos, da expansão das editoras e bibliotecas (estas fazem poucas aquisições), muita gente está excluída desse universo das letras.

Quando no mundo inteiro se faz esta reflexão sobre a importância do livro, nós brasileiros deveremos também questionar as políticas públicas para o livro e a leitura, que ao menor sinal de crise são imediatamente penalizadas. Os municípios brasileiros dão pouca ou nenhuma atenção ao livro. As informações que temos é de que em todo o Brasil as bibliotecas públicas, que deveriam ser o centro irradiador de cultura e conhecimento, estão sempre relegadas, sem aquisição de novos livros e publicações informativas, sem equipamentos modernos de informática e internet, mobiliários e espaços de convivência adequados para que se adaptem ao imenso fluxo de cultura e arte que existe por todas as cidades brasileiras.

O livro, seja impresso ou digital, é possivelmente a invenção mais genial do homem. Fico com o grande escritor argentino Jorge Luis Borges: “O livro é a grande memória dos séculos. Se os livros desaparecessem, desapareceria a história e, seguramente, o homem”. E, como Borges, sempre digo: tenho mais orgulho dos livros que li dos que dos livros que escrevi! (Texto: Paulo Tarso Barros – escritor, professor e editor. Autor, dentre outros livros, de ‘Poemas de Aço’, ‘O Benzedor de Espingardas’, ‘História de um Sino’ e ‘Os Silêncios da Eternidade’). (www.opiniaoepalavras.com).

 

 

SAPATEADO: É um estilo de dança, originalmente irlandesa, na qual os dançarinos produzem sons sincopados, ritmados com os pés. Sem registros históricos que possam precisar datas e locais, sabe-se muito pouco a respeito das origens do sapateado: algumas das suas primeiras manifestações datam de meados do século V. Posteriormente, desenvolveu-se a partir do período da primeira Revolução Industrial.

 

Pra dançar Marabaixo
Não é preciso requebrar
Mas há de se ter cuidado
Pra sandália não engatar
Aldo Moreira/Joãozinho Gomes

 

 

Hoje tem
Nesta sexta (23) tem lançamento da música ‘Todas as flores’ gravada no ritmo do samba pelo Grupo Gente de Casa. No programa O Canto da Amazônia (Diário FM 90,9), às 16h. Sintonize.

 

Gravando
A cantora amapaense, Mayara Braga, está gravando o seu primeiro disco solo, batizado de Negra da Luz. Parabéns.

 

Eleito
Radialista Costa Filho é o novo presidente da Associação Solteiros e Casados do Bairro do Trem, eleito na semana passada. Parabéns.

 

Bom gosto
Muitos jovens artistas da música, estão escolhendo boas canções para tocar e cantar em suas rodas de amigos. Isso é fruto da boa educação musical que eles vem recebendo. Que bom.

 

Na TV
A cantora amapaense, Hanna Paulino, irá se apresentar no Programa do Ratinho (SBT), no dia 2 de agosto, às 21h15. Ela avisa: “Vai ter Rock no programa do Ratinho”.

 

Carnaval
Prefeitura do Rio e Liesa firmam contrato até o carnaval de 2025. Com esse acordo, os desfiles do grupo especial terão mais apoio.

 

Reforma
Liesap fará alterações em seu estatuto de acordo com a proposta apresentada pela escola de samba Piratas Estilizados. Na reunião do dia 27 (terça) algumas propostas deverão ser apresentadas.

 

Conheça o que é cultura

É comum dizermos que uma pessoa não possui cultura quando ela não tem contato com a leitura, artes, história, música, etc. Se compararmos um professor universitário com um indivíduo que não sabe ler nem escrever, a maior parte das pessoas chegaria à conclusão de que o professor é ‘cheio de cultura’ e o outro, desprovido dela. Mas, afinal, o que é cultura?

A cultura é do povo e vem do povo para o povo. Ela não tem nome dono e nem sobrenome, é popular e é uma manifestação de um todo reunido em prol de mantê-la sempre viva e presente entre todos. É uma manifestação voluntária sem regras de comportamento, livre e capaz de envolver o mundo.
Para o senso comum, cultura possui um sentido de erudição, uma instrução vasta e variada adquirida por meio de diversos mecanismos, principalmente o estudo. Quantas vezes já ouvimos os jargões “O povo não tem cultura”, “O povo não sabe o que é boa música”, “O povo não tem educação”, etc.? De fato, esta é uma concepção arbitrária e equivocada a respeito do que realmente significa o termo ‘cultura’. Não podemos dizer que um índio que não tem contato com livros, nem com música clássica, por exemplo, não possui cultura. Onde ficam seus costumes, tradições, sua língua?

O conceito de cultura é bastante complexo. Em uma visão antropológica, podemos o definir como a rede de significados que dão sentido ao mundo que cerca um indivíduo, ou seja, a sociedade. Essa rede engloba um conjunto de diversos aspectos, como crenças, valores, costumes, leis, moral, línguas, etc.

Nesse sentido, podemos chegar à conclusão de que é impossível que um indivíduo não tenha cultura, afinal, ninguém nasce e permanece fora de um contexto social, seja ele qual for. Também podemos dizer que considerar uma determinada cultura (a cultura ocidental, por exemplo) como um modelo a ser seguido por todos é uma visão extremamente etnocêntrica.

 

 

MANDACARÚ: É uma planta característica da caatinga. É um cacto de porte arbóreo (pode atingir até 3 metros de altura), de tronco muito grosso e ramificado que pode fornecer madeira de até 30 centímetros de largura. Suas ramificações são cobertas de espinhos de até 20 centímetros de comprimento. Tem folhas grandes, brancas, que se abrem à noite. O fruto é uma baga vermelha.

 

Bacabeira, bacabeira
O teu fruto no arguidá
Quando sangra é bacaba
E bacaba é Macapá
Enrico Di Miceli/Cléverson Baia/Joãozinho Gomes

 

 

Live Solidária
Dia 16 de agosto tem a live solidária do cantor gospel, Elson Summer e a Banda Renovação – A História de Um Milagre. Haverá arrecadação de alimentos não perecíveis e depoimentos. Com transmissão ao vivo nas redes sociais.

 

‘Tristeza de Chuva’
Título de uma bela música do poetinha, Osmar Júnior, gravada pela Banda Negro de Nós. “Até o fogo, a água, o sol e o vento. Toda aventura virá do firmamento…”.

 

Prorrogado
Inscrições do Edital 001/21 da Fumcult foram prorrogadas, mais uma vez, por mais 10 dias. O diretor-presidente da Fundação, Alan Christofer, informa que os artistas estão tendo dificuldades por causa de problemas com a internet.
Esse prêmio vai contemplar 122 artistas de Macapá que tiveram suas atividades paralisadas por causa da pandemia.

 

Vendas
Liesa/RJ está anunciando, para o início de agosto, a venda de ingressos e camarotes dos desfiles das escolas de samba, do grupo especial, do carnaval de 2022 na Sapucaí.

 

Na telinha
Liesa/RJ está divulgando que a TV Globo vai transmitir a final do Festival de Samba-Enredo para o carnaval 2022.
A emissora criará quatro programas, além de um especial, em que vão ser escolhidos os sambas. (liesa.com.br).

 

‘Poesia de Rio’
Título de um dos livros do poeta, escritor, compositor e cantor, Mauro Guilherme.
É um artista que deixou um belo legado e um reconhecimento pelas inúmeras obras literárias. Parabéns.

 

Cuidado
Embora os artistas estejam retornando com suas atividades para realizar seus trabalhos, mas o momento ainda requer cuidado e seguindo os protocolos de segurança e saúde.