Heraldo Almeida
Dia Internacional da Música
Se pararmos para perceber os sons que estão a nossa volta, concluiremos que a música é parte integrante da nossa vida, uma linguagem de comunicação universal capaz de mudar o estado de humor, de reconduzir o espírito aos sentimentos mais sublimes.
A música sempre existiu como produção cultural, desde que o ser humano começou a se organizar em tribos primitivas pela África, como parte integrante do cotidiano das pessoas.
No dia 01 de outubro celebra-se o Dia Internacional da Música, instituído, em 1975, pelo International Music Council, organização não governamental fundada com o apoio da UNESCO, com o objetivo de promover valores de paz e amizade por intermédio da música, levando-a a todos os setores da sociedade.
Atualmente, após décadas passadas, a data continua a ser celebrada em todo o planeta com diversas iniciativas que visam divulgar e homenagear essa arte que penetra o mais fundo da essência humana. (Jessyca Moreira Borba – graduada em Pedagogia pela Universidade Federal de Goiás).
“Curupira Club” reúne quatro artistas do meio do mundo
Enrico Di Miceli, Osmar Júnior, Val Milhomem e Zé Miguel, artistas apaixonados pela vida musical e pela causa do povo que habita as terras amapaenses. Sempre defenderam suas origens, através de cada canção que nasce de um simples gesto, de um olhar diferente, de amar o que existe dentro de cada cidadão comum no projeto de Deus.
Todos eles, com mais de 30 anos de carreira, escolheram o seu povo para defender em suas poesias musicais. Já são muitas andanças pelo Brasil e exterior, levando na bagagem a voz, ritmo, estilos e linguagens com temática amazônica.
Osmar Júnior, Val Milhomem e Zé Miguel são amapaenses com muitos projetos coletivos e solos, registrados em discos, e Enrico Di Miceli, paraense, reside em Macapá há mais de 30 anos, onde fincou o seu coração de compositor cantador, também com inúmeras composições em parceria e individual registradas em discos. Todos com um único objetivo, que é valorizar e expandir para o mundo o que existe de mais belo na Amazônia, através da música, aquilo o que nem todos conseguem enxergar. A riqueza artística cultural de um lugar e de um povo.
O espetáculo musical “Curupira Club” é um coletivo formado pelos quatro compositores amazônicos do estado do Amapá, com notório conhecimento no cenário musical amapaense, repertório totalmente autoral, e com gêneros musicais representativos do Amapá e de toda a região amazônica. Além dos cantadores Enrico Di Miceli, Val Milhomem, Zé Miguel e Osmar Júnior, compõem o projeto os músicos Alan Gomes (direção musical e baixo); Fabinho Costa (guitarra e violão); Jeffrei Redig (teclado) e Hian Moreira (percuteria).
Curupira é uma figura do folclore brasileiro, uma entidade das matas, o guardião da fauna e da flora. Inspirado nesse simbolismo, surgiu o espetáculo com essa denominação. Uma vez que os compositores enveredam suas obras por questões ambientais e proteção da cultura popular, proporcionando uma grande festa na floresta amazônica.
Projeto Botequim
O Sesc/AP anunciou que esse tradicional Projeto vai sofrer mudança. Passará a acontecer somente nas duas primeiras semanas de cada mês.
Trilogia
Dias 3 e 4/10, no Teatro Margarida Schivasappa, em Belém (PA). Esse é um projeto fantástico em defesa das coisas da Amazônia, através da música, principalmente do Pará.
40 anos
Com três discos gravados: Quando o Pau Quebrar; Na Maré dos Tempos e Trevelê, o grupo foi criado pelos irmãos Fernando Canto e Juvenal Canto e por Bi Trindade (falecido), hoje, também fazem parte da tribo Leonardo Trindade, Orivaldo Azevedo e Eduardo Canto. Parabéns.
Lançamento
Batizado de “Do Tamanho Certo Para o Meu Sorriso”, vai comemorar os 40 anos de carreira da artista. Tem música amapaense no projeto, “Os Passa Vida” (Osmar Júnior/Rambolde Campos).
Projeto Botequim
A cantora descobriu seus talentos com 8 anos de idade, aos 12 anos participou do Macapá Verão como convidada da Banda Placa e com 14 anos foi campeã do Festival de Novas Interpretações do Sesc. Já participou da Banda Negro de Nós e Suíte Popular, além do Festival do Meio do Mundo em 2006.
No mês de setembro o artista plástico Dekko, realizará durante o Projeto a exposição ‘Pintura Dinâmica’ que apresenta um trabalho de pintura acrílica em painel, que será produzido em tempo real, exclusivo para o público do Botequim. As obras confeccionadas ficarão em exposição até o dia 29 de setembro.
O Projeto Botequim vem apresentando um repertório variado da música amapaense. Tendo como objetivo oportunizar e divulgar o trabalho dos artistas locais. Há 20 anos, também apresenta o melhor da MPB, Pop Rock e instrumental. Ganhando notoriedade e credibilidade pela excelência com que apresenta os músicos amapaenses. (Maria Vaz).
Instrumental
É o maior Festival de música instrumental da Amazônia. Tem a assinatura do produtor Finéias Nelluty.
Literatura
Os editais, que somam um investimento total de R$ 3,6 milhões, foram publicados no Diário Oficial da União e podem ser consultados nos links ao lado (www.cultura.gov.br).