“Um mundo globalizado é inevitável, então a paz mundial também é inevitável”
O que era para ser apenas a história de mais um drama de refugiados de guerra, acabou se transformando numa história de empreendedorismo, um “case” como dizem os especialistas em mercado para definir casos de sucesso. Valendo-se do fato de haver estudado inglês na infância, a iraniana Shahla Lotfi decidiu sair pelo mundo, deixando para trás sua pátria em um conflito até hoje não resolvido, o que levou a uma dura separação de familiares e amigos. Rodou pela Austrália, Nova Zelândia até chegar à América do Sul, em missões voluntárias a partir da religião que professa, a “Fé Bahai”, que prega exatamente a tolerância e a diversidade. No Amapá desde 1991, ela vem formando jovens e adultos em suas escolas de idiomas, uma lição que repassa de geração em geração.