“Durante muito tempo os homens se comportaram como predadores sexuais”
Em pleno Carnaval, o Brasil tenta blindar as mulheres com várias iniciativas contra o assédio sexual. Na verdade o mundo discute o problema, desde o caso Harvey Weinstein, em Hollywood, e ainda os episódios de abuso no transporte público, no Brasil. Porém, a primeira semana de 2018 trouxe respostas inesperadas para o grito de basta das vítimas: Catherine Deneuve e mais 99 francesas assinaram uma espécie de manifesto a favor da “liberdade de incomodar” como algo “indispensável para a liberdade sexual”, enquanto por aqui, um texto de Danuza Leão, publicado pelo jornal “O Globo”, dizia que “toda mulher deveria ser assediada, pelo menos, três vezes por semana para ser feliz”. Heloísa Buarque, especialista da USP, tem sido a fonte da imprensa para analisar o problema, sob a ótica da ciência.