Wellington Silva
Nilson Montoril
O Professor Nilson Montoril de Araújo nasceu no dia 2 de maio de 1944, no município de Mazagão. É filho de Francisco Torquato de Araújo, pioneiro amapaense e emérito maçom da Grande Loja Maçônica do Amapá, e de Olga Montoril de Araújo. Viveu boa parte de sua infância em Mazagão e depois em comunidade localizada no rio Furo Seco, Ilha de Marajó. Sua infância foi envolta em um rico ambiente cultural de festividades culturais e religiosas, daí surgindo a sua paixão pelos costumes e tradições do povo amazônico.
Formado em administração, entre os anos 70, 80 e 90 exerceu com muito zelo e dedicação na Secretaria de Educação e Cultura – SEC a árdua tarefa de planejar e executar o processo de desenvolvimento da educação, da cultura e do desporto amapaense. Integrou por muito tempo a equipe de notáveis planejadores da SEC, quando tudo estava por fazer.
Nilson Montoril foi Presidente do Conselho de Educação e Presidente do Conselho de Cultura do Amapá, assim como da Academia Amapaense de Letras. Foi também conselheiro da nossa tradicional Banda, consagrado como o maior bloco carnavalesco da região Norte e um dos maiores e dos mais interessantes e irreverentes do Brasil, e também membro da Academia Amapaense Maçônica de Letras – AAML.
Se aposentou como servidor federal, lotado na Universidade Federal do Amapá – Unifap.
Atuou em diversos veículos de comunicação e sempre divulgou fatos, mitologia regional, nossas lendas e nossas tradições, contos e “causos”, bem como relatos diversos importantíssimos de nossa história, por muitos desconhecidos.
Suas amizades, extremamente duradouras, não são e nunca foram poucas!
Dentre elas destaco a com meu saudoso pai, João Lourenço da Silva, Carlos Nilson, Paulo Guerra, Professora Madalena, Professor Tostes, Maria Alves de Sá, Geraldo Leite e Geraldo Magela, por exemplo, um grupo de notáveis, como ele, que sonharam e souberam planejar a nossa educação.
Faleceu no dia 28 de março de 2023.
Obras publicadas:
2004: A Banda – O Arrastão do Povo
Mar acima, Marabaixo.
Antes de nos deixar foi merecidamente aclamado por unanimidade e homenageado como Presidente de Honra da Academia Amapaense de Letras, uma justíssima homenagem a este notável Mestre que com tanta dedicação e zelo sempre teve o cuidado de catalogar e guardar não só o arquivo da Academia como também da memória histórica do Amapá.
Ao Mestre, com carinho, nossa eterna reverência, e gratidão!