Diário Política

Jaime intensifica campanha em Santana e reclama da falta de um terminal de passageiros no porto

Candidato a governador realiza caminhadas e encontros com representações de diversos setores da sociedade santanense no final de semana.


Cleber Barbosa
Da Redação

 

O candidato ao governo do Amapá, Jaime Nunes (PSD), tem intensificado caminhadas, reuniões e visitas a comércios nos bairros do município de Santana. O Elesbão, Monte das Oliveiras e a Área Portuária foram alguns dos lugares que receberam a visita de Jaime e de sua militância no fim de semana. Jaime tem conversado com os moradores e ouvido muitas reclamações como a falta de um terminal de passageiros na área portuária do município.

 

Para Jaime, as caminhadas em Santana estão recebendo adesão popular muito significativas e refletem a vontade de mudança da população. “Por onde a gente passa, somos bem recebidos. Seja no comércio, nas residências, motoristas e motociclistas que param para conversar e declarar apoio à nossa candidatura. São pessoas que não aceitam mais o atraso, a falta de emprego, o continuísmo e o descaso com a saúde e a educação. Eles querem viver o novo”, disse.

 

O candidato atribuiu o apoio recebido pela sua campanha à insatisfação da população com o poder público. “Santana é um município importantíssimo para o nosso estado, mas que tem sido abandonada pelos governos que passaram. Mesmo sendo a porta de entrada do Amapá, não tem sequer um porto de passageiros e de carga. Temos uma rodovia como a Duca Serra, que há anos está para ser concluída, e não deve ser entregue nesse ano. Sem contar o hospital de Santana, que é muito aguardado pela população”, comentou Jaime.

 

Moradora do bairro do Elesbão, a professora Denise Carvalho disse que a saúde é uma das principais demandas do município. Há pouco mais de um ano o filho dela precisou fazer uma cirurgia, mas teve que aguardar por meses para ter o procedimento marcado. Na opinião dela, o estado precisa receber um choque de gestão para sanar esses problemas. “Eu e meu filho sentimos na pele o estado crítico que a saúde passa. Meu filho hoje está bem, mas sofreu bastante. E imagino quantas pessoas morrem aguardando atendimento nos hospitais”.

 

Já a comerciante Maria Santana, que trabalha em uma loja de roupas da área portuária de Santana há mais de dez anos, disse que o estado precisa proporcionar a geração de novos empregos. Ela comemorou o fato de estar empregada há um bom tempo, mas sabe que é uma exceção até mesmo dentro da família. “Todo mundo conhece alguém que está desempregado na própria família. Às vezes é até mais difícil encontrar quem está empregado. É preciso que novas empresas venham pra Santana para mudarmos essa realidade”, indicou.


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