Douglas Lima

A vontade de Deus

O homem é mau por natureza. E bom, também por natureza.


Cada pessoa é diferente da outra, na índole. Em traços físicos, nem tanto. Aquele ensinamento religioso de que todos nascemos com pecado, em virtude da desobediência de Adão e Eva, no Paraíso, sem dúvida é verdade. O homem é mau por natureza. E bom, também por natureza. É o ambiente dele que dita que caminho ele segue – o do bem ou o do mal. Mas Deus escolhe pessoas. Veja que de todas as mulheres do mundo Ele escolheu uma simples menina da simples região da Galileia, na também simples Palestina, para ser a Mãe de Jesus. Essas escolhas de Deus, que somente Ele mesmo compreende, salvam o mundo. Pessoas como Maria, Abraão, José do Egito, Madre Teresa de Calcutá, Santo Agostinho e uma variedade de anônimos são exemplos de como se deve proceder para o bem da Humanidade, da vida e da paz. Porém, aí mais uma vez uma coisa que só Deus compreende, os escolhidos geralmente têm uma existência difícil, é o caso, por exemplo, dos discípulos de Jesus. Todos eles, com exceção de João, foram martirizados, ou seja, mortos pelo homem porque eram arautos do bem. Para concluir, como só Deus compreende, resta-nos a fé para aceitar e admitir que o que Ele faz é para o bem de todos nós. Afinal, isto também é verdade: o bem sempre vence; o mal só ganha batalhas, não a guerra.

 

Só a oração salva
A crença no homem brasileiro no geral, nas autoridades, em particular, acabou. Infelizmente! Estamos sem esperança numa reviravolta, sem aquele otimismo característico dos nacionais verde-amarelos de que somos capazes de converter situações escabrosas num mar de rosas. O país não pode avançar, a Nação está cabisbaixa. As autoridades principais tiveram as máscaras retiradas pelo Ministério Público, Polícia Federal e segmentos da Justiça. Todas estão podres; túmulos caiados! Como o Presidente da República, senadores, deputados e grandes empresários podem fazer o Brasil andar, se todos estão preocupados em salvar a própria pele? Não há tempo para pelo menos pensar na salvação do bem geral, muito menos agir. Mas se morreu a crença ou esperança no homem brasileiro, firme está a fé em Deus. Somos o espaço geográfico com a maior população católica do mundo, e o segundo em seguidores de Cristo. Isso mostra que se as autoridades brasileiras nos decepcionam, Deus está sempre ao nosso lado, pairando sobre tudo. Então, amigos, vamos fazer uma corrente de orações, em defesa do nosso Brasil.

 

Um líder servo
Nas sociedades tradicionais africanas, a sucessão da liderança é uma decisão séria. Após o falecimento de um rei, toma-se grande cuidado ao selecionar o próximo governante. Além de vir de uma família real, o sucessor precisa ser forte, destemido e sensato. Os candidatos são questionados para se determinar se eles servirão ao povo ou se regerão com mão pesada. O sucessor do rei precisa ser alguém que lidere, mas também sirva.

Embora tenha feito suas próprias más escolhas, Salomão se preocupou com o seu sucessor. “E quem pode dizer se será sábio ou estulto? Contudo, ele terá domínio sobre todo o ganho das minhas fadigas e sabedoria…” (Eclesiastes 2:19). Seu filho Roboão foi esse sucessor. Ele demonstrou sua falta de bom senso e acabou concretizando o pior medo de seu pai.

Quando o povo pediu condições de trabalho mais humanas, Roboão teve a oportunidade de demonstrar uma liderança serva. “…Se, hoje, te tornares servo deste povo, e o servires…”, aconselharam os anciãos, “…eles se farão teus servos para sempre” (1 Reis 12:7). Mas ele rejeitou o conselho deles. Roboão não buscou a Deus. Sua dura resposta ao povo dividiu o reino e acelerou o declínio espiritual do povo de Deus (12:14-19).

Na família, no trabalho, na Igreja ou em nosso bairro — necessitamos da Sua sabedoria para termos a humildade de servir em vez de ser servidos. Um bom líder é um bom servo.


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