Busca de milagre
Os militares no poder administrativo do país demonstraram que com austeridade e honestidade se pode satisfazer uma grande Nação. FHC, no exercício da Presidência da República, teve altos e baixos.
Volta dos militares, retorno de Fernando Henrique Cardoso, ressurgimento de Nelson Jobim. Ultimamente, essas vertentes são comentadas como possíveis para ajeitar o Brasil. Os militares no poder administrativo do país demonstraram que com austeridade e honestidade se pode satisfazer uma grande Nação. FHC, no exercício da Presidência da República, teve altos e baixos. Contra ele, entre alguns outros senões, tenho o encolhimento territorial, natural e biológico do Amapá, porque criou o Parque Montanhas Tumucumaque, para se ver bonitinho perante o concerto internacional, sem nenhuma compensação pra nós. Nelson Jobim, que já foi deputado federal e ministro do STF, não fez grande coisa quando ministro da justiça e ministro da defesa. Que pena! O Brasil carente de liderança busca o ‘milagre da ressurreição!’. Mas não pode continuar como está, com um presidente fraco e enrolado sob suspeitas que depõem contra o cargo que exerce.
Óbitos
Ultimamente, é moda em Macapá, às vezes em Santana, mortes de bandidos alvejados por balas de policiais militares, quase que diariamente.
A imprensa divulga que o indivíduo recebeu os homens fardados à bala. “Reagindo à injusta agressão”, os policiais revidaram, alvejando o meliante que chega a ser socorrido pela própria PM, mas morre antes de chegar ao hospital.
É verdade! O noticiário sobre mortes com essas características é tão rotineiro, que dá pra decorá-lo.
Ainda bem que os bandidos daqui são péssimos atiradores. Até agora, na história da Polícia Militar, nenhum policial morreu no exercício da função.
É preciso que seja feito, incessantemente, reconhecimento aos ministérios públicos do país, pela descoberta desta mais descarada roubalheira que ocorre de norte a sul, de leste a oeste destes nossos 8.515.767,049 km² de superfície territorial.
Qual o amapaense mais honesto possível desconfiaria que os seus representantes na Assembleia Legislativa eram capazes de fazer tamanha sangria no dinheiro do povo?
É histórica e cultural a parcimônia com que se tratam, mutuamente, o Poder Legislativo local e o Tribunal de Contas.
Não fosse o Ministério Público, com a coragem, competência e inteligência da então procuradora geral de justiça, Ivana Cei, encetar a bendita Operação Eclésia, o amapaense jamais saberia que na Assembleia Legislativa se encontrava um famigerado escoadouro de desvios de recursos públicos.
E agora, quando se pensava que a descoberta das falcatruas, processos, julgamentos e condenações tinham sido exemplares, eis que surge a Operação Acrópole, eclodindo mais um escândalo nesse Poder que já de tão podre ameaça despencar, de vez, a qualquer momento.
Luz para toda a zona rural
O juiz federal João Bosco Soares, que muito tem contribuído no resgate de recursos para obras importantes no Amapá, pela sua perspicácia diferenciada de magistrado e amor pelas causas sociais, acaba de provocar as maiores autoridades do setor energético do país e do estado, conseguindo a retomada do programa Luz para Todos. Bosco conseguiu, em audiência pública que levou para Brasília, o compromisso do Ministério de Minas e Energia de liberar os recursos que forem necessários para que toda a zona rural do estado seja coberta com energia elétrica. Ontem, festejando o feito, o juiz federal disse: “O programa Luz para Todos será universalizado no Amapá”.
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