Casos de felicidade e corrupção
No caso do Brasil e do Amapá, por extensão, é a imprensa um dos protagonistas principais da descoberta deste lamaçal de corrupção que faz a classe política sujar o nome da Pátria Amada. Agora, com a repatriação de recursos nossos levados ilegalmente para o exterior, cabe bem dizer, parodiando o dito que abriu esta crônica: ‘Como éramos roubados e não sabíamos’.
“Como éramos felizes e não sabíamos”. Isso se ouve quase diariamente de pessoas que lembram fatos de suas vidas no passado, comparando-os com os do presente. Tese psicológica ensina que os momentos mais felizes do ser humano é quando criança. Nesse período, a pessoa é feliz porque não busca a felicidade. Já o adulto, busca a felicidade, tem desejos e aspirações com esse foco, e por isso sofre, não é feliz. Falo isso porque o amapaense, hoje, diz que era feliz e não sabia. Isso até há bem pouco tempo. No particular da imprensa, ela também era feliz e não sabia. Cumpria com as suas obrigações e era reconhecida. Hoje, continua cumprindo com as suas obrigações, mas não é reconhecida. É acusada de só divulgar coisas ruins. Ora, se os protagonistas da sociedade fazem coisas ruins, vamos divulgar coisas boas, maquiar a realidade, aplicar eufemismos? Agora, um deputado quer sacrificar ainda mais a imprensa. Diminuir, praticamente cortar o destinado à divulgação na Lei Orçamentária Anual do estado com o discurso de que setores estratégicos como saúde, educação e segurança devem ser melhor contemplados. Ora, esse parlamentar, ainda novel nas lides políticas de mandato, parece alheio à importância da comunicação nesta nossa sociedade que há muito deixou de ser dispersa para se transformar numa aldeia global. Tudo, absolutamente tudo no mundo funciona incentivado, divulgado pela imprensa. É a imprensa que faz pulsar o mundo. No caso do Brasil e do Amapá, por extensão, é a imprensa um dos protagonistas principais da descoberta deste lamaçal de corrupção que faz a classe política sujar o nome da Pátria Amada. Agora, com a repatriação de recursos nossos levados ilegalmente para o exterior, cabe bem dizer, parodiando o dito que abriu esta crônica: ‘Como éramos roubados e não sabíamos’.
Voz e Cordas
A atração da noite desta sexta-feira, 23, no Vitruviano, é Lia Sophia com o show Voz e Cordas, a partir das 22h.
O espetáculo é acústico, com a artista usando a voz, guitarra e violão para surpreender a plateia que há mais de um ano não a prestigia em Macapá.
Lia Sophia é uma mistura de raízes e paixão que a transformaram em uma artista de estilos variados.
Ela canta os ritmos que a acompanharam em suas andanças, da Amazônia ao Caribe, com um ímpar toque e charme pessoal.
Do local de nascimento, Guiana Francesa, traz a influência do zouk, do Amapá, onde cresceu e passou a infância e parte da adolescência, canta o regional tucuju e os bregas escutados com a família; do Pará, onde começou a carreira musical, o carimbó, as batidas eletrônicas das aparelhagens, guitarrada e o legítimo brega paraense em releituras impactantes de clássicos, como no CD ‘Amor, Amor’.
Estranheza
A portaria MEC 1134/2016, de outubro, trata da oferta de disciplinas a distância, no teto de 20% da carga horária em cursos de graduação. Antes, a regulação sobre o tema, a portaria MEC 4059, de 2004, restringia a oferta a cursos credenciados para a modalidade. Com a nova portaria, basta a instituição possuir um único curso credenciado para EaD que poderá ofertar todos os seus demais da mesma forma. Assim, formaliza-se proposta de cursos de graduação semipresenciais sem a necessidade de que a instituição de ensino superior tenha credenciamento para o EaD ou mesmo todos os seus cursos reconhecidos. De maneira estranha, pela primeira vez o MEC não trata os cursos de pós graduação lato sensu, como ensino superior. Nesta portaria, fica claro que a flexibilidade dos 20% EaD atende apenas cursos de graduação e não de especialização, ou seja, pós-graduações.
Por um triz
O Ministério da Saúde e o Instituto Butantan lançaram nessa quarta-feira, 21, em São Sebastião, Distrito Federal, a terceira fase dos testes em humanos da vacina contra dengue. O Ministério da Saúde investiu R$ 100 milhões para a produção da vacina, que está na terceira e última fase de desenvolvimento pelo laboratório público. A imunização tem potencial para proteger a população contra os quatro vírus da dengue, com única dose. Mil e duzentos moradores de São Sebastião, com idades entre 2 e 59 anos, participaram dos testes. A imunização precisa, ainda, passar pela aprovação da Anvisa, para que possa ser produzida em larga escala pelo laboratório e disponibilizada para campanhas de imunização no Sistema Único de saúde (SUS), em todo o país.
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