Divagação
Isso mesmo, porque só o Divino explica, e Ele, com o seu silêncio, não explica nada, deixa que o homem se descubra ou redescubra, seguindo-o ou preferindo outros caminhos, aqueles que não levam ao Céu.
Discutir o Plano de Deus para a Humanidade é terrível! Deus é muito perfeito, perfeitíssimo. Costumo dizer que Ele é o maior enxadrista de todos os tempos. Eu ainda não consigo entender, plenamente, porque para seguir o Criador o cristão tem que sofrer. A hagiografia católica é prenhe de pessoas que por optarem em levar a vida de acordo com os ensinamentos divinos, tiveram mortes horríveis. Todos os discípulos de Jesus Cristo, com exceção de João, foram martirizados. Por quê? Ah, só mesmo Deus em sua Santíssima Sapiência é capaz de explicar. Racionalmente, o certo seria esses homens serem arrebatados, levados para o Céu. Mas não, como o próprio Cristo, alguns foram crucificados, outros queimados, apedrejados. Quer dizer, tiveram morte feia! Mas quem é o homem com a sua racionalidade para explicar as coisas, os desígnios de Deus? Aqui, vem a calhar aquela máxima ‘nem mesmo Freud explica’. Isso mesmo, porque só o Divino explica, e Ele, com o seu silêncio, não explica nada, deixa que o homem se descubra ou redescubra, seguindo-o ou preferindo outros caminhos, aqueles que não levam ao Céu.
Umas e outras
Tratar da cidade é uma finalidade básica da prefeitura de um município. Macapá tem tido altos e baixos nesse quesito. O prefeito Clécio tem se empenhado para fazer uma boa administração. Claro, num trabalho, nada é perfeito, muito menos quem o executa, preso à imperfeição humana e a todas as suas vicissitudes. É o que acontece, por exemplo, na rua Leopoldo Machado, no calçadão pegado ao muro do estádio ‘Glicério Marques’. Lá, desmontaram uma parada de ônibus, mas deixaram um pedaço de ferro em pé, feito um toco (foto). Ora, a calçada é um passeio público e, como o nome já diz, tem que ser livre aos transeuntes. Mas aquilo é um atentado oficial contra a integridade física de quem passa. Ah, o trânsito na avenida Tancredo Neves com a rua Antônio Asmar, no Jardim I, aquela rua ao lado do Supermercado Santa Lúcia, está uma bagunça, por falta de um semáforo. Então, CTMac, mãos à obra. Já na avenida Feliciano Coelho, entre as ruas Eliezer Levi e Odilardo Silva, o dono de um estabelecimento comercial fez da calçada um estacionamento de veículos. E o povo que passa por ali, que exploda, tendo que pegar o leito da rua pra seguir caminho.
Lentes quebradas
Comecei a usar óculos aos dez anos. Eles ainda continuam a ser uma necessidade, porque meus olhos de 60 e poucos anos estão perdendo a batalha contra o tempo. Quando jovem, eu achava chato ter de usá-los — especialmente quando praticava esportes. Certa vez, as lentes de meus óculos quebraram enquanto eu jogava futebol. Demorou algumas semanas até eu receber outras. Durante aquele período, eu enxergava tudo de forma embaçada e distorcida.
Na vida, a dor muitas vezes funciona como lentes quebradas. Ela cria em nós um conflito entre o que vivenciamos e o que cremos. A dor pode nos dar uma perspectiva distorcida da vida — e de Deus. Nesses períodos, precisamos que o nosso Deus nos dê lentes novas para ajudar-nos a ver as coisas de forma clara novamente. Essa lucidez de visão geralmente começa quando nos voltamos ao Senhor. O salmista nos encorajou a fazer isso: “Pois em ti, Senhor Deus, estão fitos os meus olhos: em ti confio; não desampares a minha alma” (141:8). Ver Deus de forma clara pode nos ajudar a ver as experiências da vida de forma mais nítida.
Ao voltarmo-nos ao Senhor em tempos de dor e de lutas, experimentamos diariamente o Seu conforto e esperança. Ele nos ajuda novamente a enxergarmos tudo de forma clara. Olhar constantemente para Cristo coloca tudo na perspectiva correta.— Bill Crowder
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