Douglas Lima

Eu, hein!

Há políticos que mudam de partido como se muda de roupa no dia a dia. Exemplos disso são muitos, aqui no Amapá e alhures. Há aqueles, também políticos, que têm apelidos e incluem e oficializam essas alcunhas ao seu respectivo nome batismal. Os exemplos também são muitos, um deles, o brasileiro mais honesto condenado a […]


Há políticos que mudam de partido como se muda de roupa no dia a dia. Exemplos disso são muitos, aqui no Amapá e alhures. Há aqueles, também políticos, que têm apelidos e incluem e oficializam essas alcunhas ao seu respectivo nome batismal. Os exemplos também são muitos, um deles, o brasileiro mais honesto condenado a mais de nove anos de cadeia por corrupção. Há os políticos que apesar de serem políticos, dizem que não são, camuflam-se, dizendo serem empresários, professores, homens da lei, religiosos que concorreram ou concorrem a cargos públicos porque amam os seus estados, adoram o país onde nasceram. Esses, não são políticos só na fala, porque na prática agem como as antigas ratazanas, as chamadas raposas, coronéis da política. Ainda há os políticos que não sabem como se apresentar perante o público eleitor. Uns pegam a profissão que exercem e tacam isso no nome oficial de candidatos. E assim se apresentam como Professor tal, advogado assim, doutor assado, e por aí vai. Tudo isso não acontece com Oliveira Santos, batizado Carlos Antônio Oliveira Santos, atual deputado estadual do Amapá, mas só um pouco mais: ele foi vereador apresentando-se como Pastor Oliveira, galgou a Assembleia Legislativa, ainda como Pastor Oliveira, depois tornou-se Bispo Oliveira, agora é somente Oliveira Santos.

 

Sonhos

O sonho é inerente ao ser humano. Há quem diga que os animais chamados irracionais também sonham. O ser humano é racional, quer dizer, possui a razão, mas também é animal. Por isso, tem os seus momentos de irracionalidade. Já o bicho, o animal pra valer, age pelo instinto, o homem também tem o seu instinto. O instinto de fidelidade do cachorro é impressionante. Não diria o mesmo do instinto do homem. O gato é de uma gratidão maravilhosa. A quem lhe dá comida, ele sempre acompanha com carinho de dar inveja a qualquer ser humano. Mas o sonho é um fenômeno do homem e da mulher. Tem o sonho físico, que afeta a mente com imagens, pensamentos e fantasias. Especialistas dizem que o sonho tem a ver com o dia a dia das pessoas, mas também podem ser premonições. São famosos os sonhos interpretados por José do Egito e o profeta Daniel (foto). E há o sonho da aspiração, da realização pessoal ou coletiva. Ah, esse tipo de sonho mexe com todos. Todos sonham conseguir alguma coisa. Abraham Lincoln, depois de muitos reveses, conseguiu ser Presidente dos Estados Unidos; Ghandi sonhou ser livre sem violência, e a Índia dele conseguiu se livrar da Inglaterra sem dar sequer um tiro; Martin Luther King Jr. sonhou dias melhores para o homem negro da América do Norte, conseguiu. Esses três grandes homens foram assassinados. Sim, mas não mataram os sonhos deles. Como também a grande maioria dos atuais políticos brasileiros não matará os sonhos do nosso povo de um dia virmos a ser uma Nação próspera, ordeira e feliz, independente deles.

 

Mudando a História
Hoje podemos telefonar e enviar emails para qualquer lugar do mundo e baixar imagens através do espaço em nossos computadores. Por isso, é difícil imaginar a importância de um pequeno satélite.

Com o lançamento do Sputnik I — o primeiro satélite artificial do mundo, pela União Soviética, em 1957, iniciou-se a Era Espacial Moderna e o curso da História mudou. Acelerou-se o desenvolvimento tecnológico, e o medo e a esperança se alternaram com relação ao significado daquilo.

Mas há eventos que alteram o presente e o futuro e que ocorrem, às vezes, no anonimato. Foi isso o que aconteceu com o Nascimento de Jesus — um bebê, nascido de um casal comum, numa pequena cidade. Esse Nascimento, porém, mudou o curso da História. As palavras de um anjo ditas aos pastores começaram a se espalhar: “…é que hoje vos nasceu, na Cidade de Davi, o Salvador, que é Cristo, o Senhor” (Lucas 2:11). E dezenove séculos mais tarde, Phillips Brooks escreveu a respeito de Belém: “As esperanças e os temores de todos os anos [séculos] se encontram em ti [Belém], nesta noite”.

Quando abrimos nossas vidas para Cristo, o Senhor, e o reconhecemos como nosso Salvador, o curso da História de nosso futuro muda para sempre. Essas “boas-novas de grande alegria” (v.10) são para todos, em qualquer lugar. Na porta do estábulo de Belém encontramos a dobradiça da História. — David C. McCasland

 

 


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