Douglas Lima

Índios

‘Educação indígena: concepções e práticas’ foi o tema de debate da mesa redonda que reuniu, ontem, o professor da Escola Indígena Aramirã, em Pedra Branca do Amapari, Evilázio Pereira; a professora Ivone Nunes Guidão (da Secretaria de Estado da Educação – Seed) e o professor doutor e presidente do Sindicato Municipal de Educação, Waldiney Lopes, […]


‘Educação indígena: concepções e práticas’ foi o tema de debate da mesa redonda que reuniu, ontem, o professor da Escola Indígena Aramirã, em Pedra Branca do Amapari, Evilázio Pereira; a professora Ivone Nunes Guidão (da Secretaria de Estado da Educação – Seed) e o professor doutor e presidente do Sindicato Municipal de Educação, Waldiney Lopes, na I Jornada Pedagógica Internacional. Eles fizeram uma reflexão sobre a situação atual dos povos indígenas do Amapá e enfocaram a aplicabilidade da Lei 11.645, que determina que no currículo de educação básica de todo o Brasil deve ser veiculado o conhecimento sobre a história e a cultura afro brasileira e indígena.
Evilázio foi o primeiro a falar e compartilhou suas experiências como professor na Escola Indígena Aramirã. Ele é indígena e sabe bem as necessidades de seu povo. “Professores têm momentos de muita dificuldade, mas também de muitos valores aprendidos, e este momento hoje é ímpar. Além do meu trabalho na minha comunidade, os professores índios temos a missão de ajudar nossa população a divulgar o trabalho deles para que seja reconhecido. E falar para um público de professores é muito satisfatório, porque sei que se conseguirmos tocar o coração de alguns, já faz a diferença”, disse o índio.


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