Lá e cá
Assisti, há alguns dias, a um vídeo sobre o Pará. Fiquei impressionado com o desenvolvimento desse estado, no qual nasci, hoje tendo o coração entregue ao Amapá. Sobre a vizinha unidade federativa, o vídeo mostra a pujança da mineração, do agronegócio, do aproveitamento dos recursos naturais pela indústria, o incremento do turismo. Lá, no Pará, […]
Assisti, há alguns dias, a um vídeo sobre o Pará. Fiquei impressionado com o desenvolvimento desse estado, no qual nasci, hoje tendo o coração entregue ao Amapá.
Sobre a vizinha unidade federativa, o vídeo mostra a pujança da mineração, do agronegócio, do aproveitamento dos recursos naturais pela indústria, o incremento do turismo.
Lá, no Pará, tudo flui a contento. Os paraenses se dão ao luxo de avionar para a Guiana Francesa. Nós, aqui na fronteira com o departamento franco, não podemos fazer isso.
Tirando o vídeo, vi noticiário da Sudam informando que a autarquia liberou cem milhões de reais para a Amazônia. Dessa importância, apenas R$ 1,2 milhão para o Amapá.
Que a crise existe, isso é fato, mas o marasmo em que vivemos também é fato, sabe por quê? Por falta de liderança política.
De repente chego a pensar que o Amapá precisa, mesmo, é de uma liderança de choque, para sair da falta de oportunidade de emprego, renda, riqueza e melhores condições de vida.
Confissão
Vou falar de confissão. Para mim, a confissão, na essência do termo, é a que mais se aproxima da verdade. Nela, na confissão pura, a pessoa extravasa as suas culpas, portanto, fala a verdade, e a verdade, por sua vez, muda de significado de acordo com a civilização, a cultura e a sociedade. Mas na confissão ela é manifestada mais propriamente, porque se torna a busca de um alívio para o ego, independente de onde a pessoa se encontra. Existem várias formas de confissão. Há a confissão feita na justiça dos homens; a professada entre pessoas que se ferem física ou moralmente; há até a confissão meio que inocente de errinhos banais, mas que mexem com os mais sensíveis. Para a maioria do mundo, no entanto, a confissão na essência da palavra é aquela feita ao sacerdote, na busca de consolo espiritual. Busquemos essa confissão. Ela é importante na caminhada da vida, principalmente para aqueles que não esperam a morte, mas a Vida Eterna, a Vida no Reino de Deus. Entre as confissões, também há aquela travestida em delação, hoje muito em voga no Brasil, no curso da Operação Lava Jato. A pessoa confessa o crime que cometeu, porém cita todos os que com ele transgrediram. Quer dizer, é um alcaguete, bandido que quer livrar a própria cara, não se garante, e põe os outros na mesma barca da corrupção.
Do pranto à alegria
“Estamos cortando a sua função”. Uma década atrás, essas palavras me fizeram cambalear quando a empresa onde eu trabalhava me demitiu. Na época, me senti arruinada, em parte porque a minha identidade estava entrelaçada ao meu papel como editora. Senti, recentemente, uma tristeza parecida ao saber que meu trabalho temporário tinha terminado. Mas desta vez não me senti abalada, pois com os anos, vi a fidelidade de Deus e como Ele pode transformar meu pranto em alegria.
Apesar de vivermos num mundo decaído onde enfrentamos dor e decepções, Deus pode nos levar do desespero ao louvor, como vemos na profecia de Isaías sobre a vinda de Jesus (Isaías 61:1-3). Ele nos dá esperança quando não a temos; nos ajuda a perdoar quando pensamos não poder; ensina que nossa identidade está nele e não no que fazemos. Ele nos dá coragem para enfrentar o futuro incerto. Ao vestirmos os trapos de “cinzas”, nos dá vestes de louvor.
Ao enfrentarmos perdas, não devemos fugir da tristeza, mas também não queremos nos tornar amargos ou inflexíveis. Ao pensarmos sobre a fidelidade de Deus, sabemos que Ele está disposto e pode transformar o luto em alegria novamente — nos dar graça suficiente nesta vida e plena alegria no céu. Deus pode trazer crescimento a partir dos nossos momentos de sofrimento.— Amy Boucher Pye
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