Mal ou bem coletivo
Quanto mais se fala e se faz campanha contra as drogas, mais o uso de drogas se dissemina. E assim vai. Então vamos falar de amor, misericórdia e perdão, porque se isso fizermos, mais e mais pessoas terão essas virtudes.
Carl Gustav Young, o criador da psicologia analítica, revela que quanto mais se fala de algo, esse algo impregna na consciência coletiva, e como que sem perceber todos estão praticando aquele algo. É o que ocorre no Brasil. Falo do Brasil, só pra localizar meu comentário, mas acontece no mundo inteiro. Nunca a mulher brasileira apanhou tanto como agora na era da Lei Maria da Penha. Nunca tivemos tanto menores de idade marginais como desde quando vigora o Estatuto da Criança e do Adolescente. Quanto mais se fala e se faz campanha contra as drogas, mais o uso de drogas se dissemina. E assim vai. Então vamos falar de amor, misericórdia e perdão, porque se isso fizermos, mais e mais pessoas terão essas virtudes.
Criminalidade
Saí de casa pouco depois das 6h. Na esquina peguei a companhia de uma vizinha na direção da parada de ônibus, três quarteirões adiante. Logo a vizinha falou que no bairro Ipê tinham liquidado um rapaz de forma cruel, com várias terçadadas, porque ele se negara a dar dinheiro pra beber aos quais imediatamente o mataram. Já na parada de ônibus ouvi uma mulher comentar que no início da noite anterior, próximo de sua casa, marginais, em arrastão, assaltaram várias pessoas. Subi no coletivo e uma mulher comentava pra outra que há instantes um homem lhe tomara o celular, na frente de muitas pessoas. Costumo ler, quando ando de ônibus. Ontem, lia ‘O que a Bíblia realmente ensina?’, das Testemunhas de Jeová. Justamente quando ouvi o relato do assalto por um telefone celular, lia este trecho: “A cada ano que passa, o mundo fica mais perigoso. Ele está cheio de exércitos agressivos, políticos desonestos, líderes religiosos hipócritas e criminosos endurecidos”. Depois vinha a justificativa de que tudo isso é porque o mundo está dominado pelo opositor de Deus, o Satanás. É verdade, a Bíblia diz isso, como também é verdade que nosso setor de segurança pública está muito melhor preparado em oratória que de aparelhamento para o combate à criminalidade.
O espírito prometido
Eliseu era tenaz e audacioso. Tendo passado tempos com Elias, ele testemunhou o Senhor operar por meio do profeta realizando milagres e falando a verdade em um tempo de mentiras. Em 2 Reis 2:1 nos diz que Elias está prestes a ser tomado “…ao céu…” e Eliseu não quer sua partida.
Chegou o momento da temida separação; Eliseu sabia que precisava do que Elias tinha para continuar o ministério com sucesso. Então, fez uma exigência ousada: “…Peço-te que me toque por herança porção dobrada do teu espírito” (2 Reis 2:9). Seu pedido foi uma referência à dupla porção dada ao primogênito ou herdeiro pela lei (Deuteronômio 21:17). Eliseu queria ser reconhecido como herdeiro de Elias. E Deus disse sim.
Recentemente, uma de minhas mentoras, faleceu. Ela difundia as Boas Novas do Senhor Jesus. Após lutar com má saúde durante anos, ela estava pronta para desfrutar de sua festa eterna com o Senhor. Os que a amavam ficaram gratos ao pensar em sua recém descoberta libertação da dor e por ela poder desfrutar da Presença de Deus, mas entristecidos pela perda de seu amor e exemplo. Apesar de sua partida, não estamos sós. Nós também temos a contínua presença de Deus.
Eliseu ganhou uma dupla porção do ministério de Elias — um tremendo privilégio e bênção. Nós, que vivemos após a Vida, Morte e Ressurreição de Jesus, já recebemos o Espírito Santo prometido. O Deus triúno faz Sua morada em nós! — Amy Boucher Pye
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