Douglas Lima

Manutenção de poder

Por exemplo, vale para os atuais políticos brasileiros, o grosso deles, porque ainda se conta nos dedos bons sujeitos nessa atividade.


Certas vezes, chego a imaginar que aquele dito ‘pau que nasce torto, não tem jeito, morre torto’ vale mesmo para o ser humano, certos seres humanos, aliás. Por exemplo, vale para os atuais políticos brasileiros, o grosso deles, porque ainda se conta nos dedos bons sujeitos nessa atividade. Pois bem, os políticos brasileiros, mesmo que todo dia estejam envolvidos ou tenham conhecimento de escândalos por corrupção, continuam praticando-a. E avidamente querem continuar assim. Não falo em vão, não. Eles não estão aí para defender os interesses da Nação, para salvaguardar a respeitabilidade do país. Querem continuar mamando, fazendo massa de manobra da população. Lá atrás, no governo militar, tínhamos nas escolas as disciplinas Moral e Cívica, para ensinar a juventude a ser cidadã e amar o solo pátrio. Tínhamos OSPB, Organização Social e Política do Brasil, para incutir no alunado a importância de saber do mecanismo de funcionamento da sociedade. Agora, pasmem, o plenário da Câmara dos Deputados rejeitou medida que previa o ensino de educação política e dos direitos do cidadão na educação básica, abrangendo noções de cidadania e direitos básicos. Trocando em miúdos, essas disciplinas não aceitas equivaleriam à Moral e Cívica e OSPB de ontem. Quer dizer, esses caras querem o povo sempre burro, carregando os ônus da Nação, enquanto eles usufruem dos bônus.

 

Atenção.  A sociedade vem enfrentando graves problemas e distorção de valores. Se você ligar a TV vai se deparar com notícias negativas como aumento da violência, da intolerância, do preconceito, da corrupção, mas o que tudo isso quer dizer? Ações e valores distorcidos nada mais são do que reflexos de uma educação falha e precária.
Esses exemplos são reflexos de um país que não dá amparo suficiente à sua população, principalmente na educação. Por isso, o papel que os professores exercem é ainda mais importante. É fundamental que voltem a sua atenção para os conteúdos desenvolvidos tanto dentro, quanto fora do ambiente escolar, esse é o papel do educador. (Contribuição: Ana Regina Caminha Braga)

 

Cantar diminui nível de estresse. O ditado que afirma que quem canta seus males espanta não faz mais parte apenas da sabedoria popular. Ao longo dos anos, diversos estudos científicos foram realizados, comprovando que cantar traz inúmeros benefícios, tanto para a saúde física quanto emocional. Um estudo na Alemanha, em 2004, constatou que cantar em grupo afeta positivamente a produção de cortisol, um hormônio que está diretamente ligado ao controle do stress, presença de açúcar no sangue e imunidade. Alguns anos depois, em 2012, o Departamento de Psicologia Experimental da Universidade de Oxford concluiu que, assim como a dança, o canto também proporciona a produção de endorfina, que está ligada à sensação de prazer e à imunidade à dor. Em ambos os estudos, vale ressaltar que as mesmas respostas não foram encontradas nas pessoas que apenas escutavam música. Esse fato foi comprovado também por dois pesquisadores turcos, que analisaram grupos que participam de uma aula de canto e prática de coral. Segundo os cientistas, o ato de cantar afetou diretamente os níveis de ansiedade dos participantes. E, para completar, uma outra equipe formada por estudiosos da Universidade de Cardiff, do País de Gales, disse que pacientes com câncer em grupos de aula de canto em coral apresentaram melhorias relacionadas à qualidade de vida e depressão.

 

Contradição. O Poder Judiciário do Amapá realiza Audiência Pública, hoje, às 17h, no próprio Tjap, para dar conhecimento de sua gestão financeira e atividades jurisdicionais, bem como ouvir opiniões, denúncias, sugestões, dúvidas e anseios da comunidade. Recebi convite para participar do evento. A distinção veio da parte da desembargadora Sueli Pini, presidente do Tribunal de Justiça, e de Carmo Antônio de Souza, o desembargador corregedor geral da Casa. Muito melhor seria também estar na pauta da Audiência Pública explicações sobre o fato do Tjap ser um arauto da conciliação e não conciliar com os seus servidores há mais de 30 dias em greve por perdas inflacionárias.


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