O quê fazer?
Já colocaram um monte de figurões na cadeia, a Dilma provavelmente será defenestrada do Poder da República. Agora estão querendo dar um basta no Eduardo Cunha. Aqui pelo Amapá uma batalha é deflagrada por causa de uma alteração na data do pagamento dos servidores estaduais. A Justiça e o Ministério Público, não sei se acertada […]
Já colocaram um monte de figurões na cadeia, a Dilma provavelmente será defenestrada do Poder da República. Agora estão querendo dar um basta no Eduardo Cunha. Aqui pelo Amapá uma batalha é deflagrada por causa de uma alteração na data do pagamento dos servidores estaduais. A Justiça e o Ministério Público, não sei se acertada ou erradamente, resolveram não entrar no barco. No âmbito do município de Macapá, a notícia boa de definitivamente dar um chão a colonos que há décadas jorram o suor do rosto numa terra que oficialmente não lhes pertencia. Essa, numa rápida síntese, é a ciranda, a roda viva, a prova de fogo de um país originalmente ocupado por degredados e que 516 anos depois ainda carrega consigo o espírito da pirataria, negociata e corrupção. Mas não tem nada, não, como dizia Vinícius, tem o meu violão. O poetinha tinha o violão. E nós, o restante dos brasileiros, o quê temos? Esperança? Desesperança? Ou só mesmo a resiliência tão característica do nosso espírito?
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