Precisamos saber
Uma das marcas dos grandes homens é voltar atrás, quer dizer, reconhecer o erro, e recomeçar. Mais: fazer do erro uma lição de vida. Outra marca dos grandes homens é provar os seus atos. Esclarecê-los. Torná-los límpidos. É o que está fazendo o deputado Cabuçu, a respeito do voto que deu sobre a admissibilidade do […]
Uma das marcas dos grandes homens é voltar atrás, quer dizer, reconhecer o erro, e recomeçar. Mais: fazer do erro uma lição de vida. Outra marca dos grandes homens é provar os seus atos. Esclarecê-los. Torná-los límpidos. É o que está fazendo o deputado Cabuçu, a respeito do voto que deu sobre a admissibilidade do impeachment de Dilma. O próprio Deus voltou atrás por diversas vezes. Por exemplo, ia dizimar o povo hebreu que passara a adorar o boizinho de ouro, mas a pedido de Moisés não consumou a intenção. Voltou atrás, também, sobre a morte do rei Ezequias. Herodes Antipas foi implacável: decapitou, mesmo, João, o Batizador, por causa de uma dançarina, sua enteada. Dos deputados federais amapaenses, exige-se mais explicações de André Abdon. Para ser pró Dilma, ele teria sido comprado por dois milhões de reais e conseguiu uma vaga pra irmã, na Sudam. Mas votou pelo impeachment, proclamando amor pelo Amapá. Os outros parlamentares, representantes do povo amapaense, têm a obrigação de esclarecer as suas posições. Tirando Cabuçu, Abdon e Reátegui, votaram a favor da presidente Dilma Rousseff, dizem que comprados. Cadê a fidelidade de Jozi Araújo e Vinícius Gurgel ao enrolado Eduardo Cunha? Eles trouxeram o presidente da Câmara aqui em Macapá, jurando a ele mil lealdades. Mas na hora do Sim ou Não foram: Jozi Não; Vinícius, abstenção. O povo precisa saber claramente o por quê de tudo isso. Afinal, fomos nós que colocamos os deputados em Brasília, a peso de suor e muitas dificuldades.
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