Precisava?
Na política é assim: há sempre algo nebuloso, principalmente na política brasileira. Vejamos: domingo houve a votação sobre o processo de impeachment da presidente Dilma. O ideal, o certo, o verdadeiro, seria cada deputado votar de acordo com a sua consciência, ideologia, para o bem do país; no caso do Amapá, para o bem do […]
Na política é assim: há sempre algo nebuloso, principalmente na política brasileira. Vejamos: domingo houve a votação sobre o processo de impeachment da presidente Dilma. O ideal, o certo, o verdadeiro, seria cada deputado votar de acordo com a sua consciência, ideologia, para o bem do país; no caso do Amapá, para o bem do estado. Ora, mas veio a lume uma tal negociação, barganha, negociata ou algo parecido. No meio disso, a formalização da transferência das terras da União no Amapá, para o Amapá.
Tudo bem, mas por que não negociaram, por exemplo, uma Zona Franca Verde sem dependência da Suframa? Implemento do Porto de Santana com condições capazes de servir de entreposto para a exportação dos grãos do Centro-Oeste? Liberação de recursos para a CEA renovar os seus equipamentos e assim distribuir uma energia elétrica de qualidade?
Por que não negociar coisas que realmente precisamos? Das terras precisamos, sim, mas elas já são nossas, desde 2010. Então, como diz o analista Jurandil Juarez, o decreto viria de qualquer maneira, natural e legalmente.
Eh, Dilma soube seduzir os amapaenses, fazendo uma obrigação, para ter votos favoráveis a ela na decisão sobre a admissibilidade ou não do processo de impeachment. E os nossos representantes não souberam negociar, melhor dizendo, barganhar.
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