Douglas Lima

Terra que não evolui

O Amapá era pra ser um estado modelo do Brasil, quiçá da América Latina ou mesmo do mundo. Mas não é. Macapá, a capital, era para verdadeiramente ostentar o título de ‘Joia da Amazônia’, mas isso passa longe, pelo menos por enquanto. Sabe por que falo isso? Porque desde que cheguei aqui, no início dos […]


O Amapá era pra ser um estado modelo do Brasil, quiçá da América Latina ou mesmo do mundo. Mas não é. Macapá, a capital, era para verdadeiramente ostentar o título de ‘Joia da Amazônia’, mas isso passa longe, pelo menos por enquanto. Sabe por que falo isso? Porque desde que cheguei aqui, no início dos anos 1990, ouço e divulgo como jornalista as carradas de dinheiro que chegam aqui. É grana proveniente de emendas parlamentares, recursos federais, empréstimos bancários para as mais mirabolantes obras, receitas próprias do estado e do município. Dinheiro pra cá, dinheiro pra lá. Em suma, uma grana grossa. Mas nada ou quase nada é feito. Aí começo a dar razão ao que diz o amigo Cosme Menezes, aquele do ‘Ninguém atinge as alturas sem antes conquistar as baixadas’. Pois bem, o Cosme também diz: ‘No Amapá, as ideias surgem ao amanhecer, amadurecem ao meio dia e são enterradas ao entardecer para logo ser jogadas no jazigo do esquecimento’.  


Deixe seu comentário


Publicidade