Governo debate sobre mudanças climáticas no 1º Congresso de Defesa Civil do Amapá
Evento segue até esta terça-feira, 13, com representantes de mais de 20 estados
Com o tema “Mudanças Climáticas e Eventos Extremos”, o Governo do Estado deu início nesta segunda-feira, 12, ao 1º Congresso de Defesa Civil do Amapá, na auditório da Justiça Federal, na Zona Norte de Macapá. O evento busca contribuir com os debates que serão realizados na 30ª Conferência da Organização das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP30), que em 2025 acontece em Belém (PA).
Durante o congresso, estão sendo realizados debates sobre variados assuntos, como petróleo na margem equatorial, salinização e regiões costeiras. Representantes de mais de 20 estados estão participando das discussões, que seguem até esta terça-feira, 13, com painéis sobre as mudanças climáticas.
“Estamos passando por um momento em que precisamos unir forças para seguir enfrentando os desafios climáticos e fenômenos naturais. Os debates durante o Congresso são muito importantes para contribuir com o diálogo que antecede a COP30, e o Amapá é referência em práticas ambientais responsáveis e inovadoras”, destacou o coordenador estadual de Proteção e Defesa Civil do Amapá, coronel Alexandre Veríssimo.
O superintendente de Proteção e Defesa Civil da Bahia, Osny Bomfim, destacou que a união de esforços é importante para a troca de experiências e criação de planos que poderão ser executados em situações de crise.
“A ideia é que estados, municípios, sociedade civil e academia debatam juntos para encontrar soluções efetivas para mitigar os danos causados pelas mudanças climáticas. Neste encontro que acontece no Amapá, tenho certeza que vamos progredir com esse trabalho e colher bons frutos”, pontuou Bomfim.
Com frequentes registros de enchentes e incêndios florestais, o subsecretário de Defesa Civil do Distrito Federal, Evandro Tomaz, ressaltou que encontrar soluções para enfrentar eventos climáticos extremos é uma necessidade urgente, e que não deve ser debatido só pelo Brasil, mas por todo o mundo.
“Infelizmente, está aumentando muito a frequência de fenômenos naturais extremos no país e no resto do mundo. A chuva está caindo em volumes muito grandes e o calor cada vez mais escaldante. Com isso, temos que agir para não sermos pegos de surpresa, minimizando os prejuízos de uma eventual catástrofe provocada pela mudança do clima”, frisou Tomaz.
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