Cidades

Governo reforça implementação da tafenoquina para tratamento de malária vivax

Oiapoque é o segundo município a implementar o novo remédio, em dose única. Calçoene utiliza o método desde agosto


 

O Governo do Amapá reforça a implementação do uso da tafenoquina para o tratamento de malária vivax em todos os municípios. A Superintendência de Vigilância em Saúde (SVS), incorporou o medicamento no tratamento em Oiapoque. Em Calçoene, a implementação ocorreu em agosto. Os dois municípios são os primeiros a utilizarem a medicação no Amapá.

 

O cuidado tradicional do paciente com a doença dura de 7 a 14 dias. Já o novo medicamento, administrado com apenas uma dose, aumenta a eficácia do tratamento, podendo diminuir consideravelmente a propagação da doença. O novo medicamento atua diretamente na forma hepática da malária vivax, evitando as chamadas recaídas, que é o retorno da doença por infecção na corrente sanguínea.

 

 

“A implementação da tafenoquina e do teste de diagnóstico G6PD e sua integração ao protocolo de tratamento do paciente podem levar a uma vida mais saudável. Isso mostra o esforço do Governo do Amapá para melhorar o controle da malária e oferecer opções eficazes para o tratamento da doença”, destaca o superintendente da SVS, Cassio Peterka.

 

O teste de G6PD informa o nível de atividade da enzima Glicose-6- fosfato desidrogenase do paciente, para orientar o uso da primaquina ou tafenoquina, e detecta pessoas que podem apresentar efeitos adversos ao utilizar esses medicamentos. Um efeito adverso comum é a anemia grave.

 

 

“Existem pessoas que possuem intolerância a tafenoquina, em uma única dose, e podem ser hospitalizadas. Por isso, o teste de G6PD deve ser utilizado para indicar o tratamento mais adequado para malária vivax ou mista”, explica o gerente da Rede de Laboratórios do Lacen, Gilberto Brito.

 

Malária

A malária é uma doença infecciosa causada pelo parasita Plasmodium vivax e transmitida pela picada da fêmea infectada do mosquito Anopheles. Sua gravidade varia conforme a espécie do parasita, tem cura e pode ser tratada, desde que aconteça de forma adequada.

 

 

Entre os sintomas estão a febre alta, calafrios, tremores, sudorese e dor de cabeça, que podem ocorrer de forma cíclica. O diagnóstico e tratamento da malária são ofertados gratuitamente pelo SUS.

 


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